14 fevereiro, 2013

Contigo até ao fim...

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Empate no estádio do Dragão para o campeonato, quase um ano depois do último, frente à Briosa, na temporada passada. O Olhanense conseguiu levar um ponto para casa, sem saber ler nem escrever, marcando um golo em contra-ataque, logo após uma perda de bola de Alex Sandro. Depois disso o caudal ofensivo do FC Porto, particularmente no segundo tempo, justificava a vitória, mas a bola teimava em não entrar.

Deixo para os treinadores de bancada a opinião relativamente ao que se passou dentro das quatro linhas. No estádio do Dragão, Domingo à noite, estiveram quase 27 mil espectadores, mas o ambiente foi bem melhor do que nos últimos jogos. Vi os adeptos a apoiar a equipa, destacando as nossas claques.

Embora não tenham apresentado os seus sectores lotados, fizeram-se ouvir durante todo o jogo, principalmente quando a equipa mais precisava, como nos minutos logo após o golo do Targino. Gostei bastante da prestação dos nossos ultras durante a partida, que sempre acreditaram que era possível dar a volta. Melhor exemplo disso foi reacção ao golo do Targino! A quem apenas estava a ouvir o som da TV, até pode ter dado a sensação de ter sido golo do Porto, pois no exacto momento em que a bola entra na baliza do Hélton, os SD (refiro-me aos SD por estarem logo atrás dessa baliza) começaram a cantar ainda mais alto, contagiando ainda quem estava calado! Não houve, de todo, nenhum balde de água fria. E é também para isso que as claques servem.

Foi uma boa resposta também para aquelas pessoas que criticam e acham que só se canta quando a equipa está a ganhar. Domingo viu-se o contrário. Excelente desempenho, tanto dos Super Dragões como do Colectivo! Mesmo em desvantagem nunca se cansaram de apoiar a equipa. A meio da primeira parte uma chuva torrencial, a que se juntou o granizo, fez interromper o jogo durante poucos minutos.

Para alguns foi como se o jogo não tivesse parado. Durante esses minutos, os cânticos continuaram a ser bem audíveis e o FC Porto era constantemente encorajado a ir em busca da reviravolta. Estivemos mais uma vez ao lado da equipa, quando a equipa mais precisou. Como pontos negativos, aponto a constante alternancia de cânticos na superior sul, assim como a velocidade excessiva com que se entoam muitos deles.

No relvado, à excepção do Lucho e do Dr. Nélson Puga, que se destacam largamente dos outros dedicando alguns segundos a agradecer ao público presente, seja em casa ou seja fora, e mais dois ou três, exporadicamente, o grosso do plantel mal termina o jogo, dão dois ou três apertos de mão ao árbitro e aos adversários e fogem para o túnel de acesso aos balneários. Aprendam a agradecer, principalmente quando fazemos imensos quilómetros para vos apoiar, acreditem que não vem mal ao mundo se baterem meia dúzia de palmas na nossa direcção.

Sexta-feira lá estaremos como sempre, Aveiro é o destino deste fim-de-semana. Embora seja num dia de semana, o que poderá eventualmente condicionar a ida de alguns adeptos, espero uma grande presença dos adeptos/sócios/ultras do FC Porto. Temos de regressar às vitórias antes da recepção ao Málaga para a Liga dos Campeões! Vamos lá apoiar o FC Porto! Todos ao Municipal de Aveiro!!

Depois do futebol na sexta, Sábado temos hóquei, andebol e basquetebol no Dragão Caixa e Domingo a equipa B em Pedroso.

Nunca estarás só,
Estamos sempre aqui,
Pr’a te ver vencer,
E torcer por ti!

Todos a cantar,
Todos a apoiar,
Todos a vibrar,
Pr’a te ver ganhar...

Um abraço ultra.

2 comentários:

  1. Caro Tripeiro,

    para mim nos jogos em casa esta época foi o melhor em apoio vocal.

    Assim dá gosto.

    Abraço e ate amanha no Municipal de Aveiro.

    PM

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  2. bancada ultra semi-despida foi a nota de destaque pela negativa... mas onde o apoio vocal esteve em mto bom nível.

    lá diz o ditado que, por vezes, valem mais os poucos que estão do que os muitos que fazem só mesmo número e pouco mais.

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