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Não gostei do jogo de Alvalade.
Mais do que o empate com sabor a derrota, a exibição foi descolorida, faltou atitude guerreira e competitiva, espírito vencedor, enfim, faltou ser mais Porto.
Fiquei com a nítida sensação de que, mesmo não entrando muito forte no jogo, a facilidade com que nos apoderamos da bola, o controlo do jogo que pareceu dado, as aparentes carências do adversário, e a inexistência de incursões ofensivas do mesmo, transmitiu uma sensação de facilitismo aos nossos jogadores o que os fez baixar lentamente a intensidade de jogo.
Mesmo não tendo oportunidades de “baliza aberta”, fomos somando lances de perigo, possibilidades de desfazer a igualdade, pese embora não termos um jogo totalmente fluído e com a assertividade desejada.
Os lagartos insistiam em nada querer com o jogo. Foram das piores equipas que defrontamos este ano. Sem procura da vitória, sem ambição, lutando para o “pontinho”, para o minúsculo empate, bem ao nível das suas actuais ambições. Mostraram a mesma ambição da Olhanense, do Moreirense ou do Beira-Mar. Este sábado, definitivamente o Sporting despediu-se do estatuto de “Grande”, pois mais do que a falta de ambição da equipa, a aceitação com que os seus adeptos assistiram ao jogo, as comemorações com o mísero empate, demonstraram claramente que a mole humana que os suporta resignou há muito do estatuto que outrora tiveram.
Vítor Pereira, o sempre criticado nas derrotas mas quase nunca reconhecido nas vitórias, fez o que tinha a fazer nas substituições. Trocou Izmailov por James quando o jogo pedia maior rapidez, verticalidade e agressividade nos últimos 30m. Mas James não trouxe nada disso. Entrou complicativo, desconcentrado, preso e fora de forma. Não acrescentou a qualidade de passe que precisávamos e ainda por cima afunilou ainda mais o jogo. Percebendo isso, o Mister volta a mexer bem, tentando dar maior agressividade ás alas, trocando Varela por Atsu. Muito se critica a opção Varela, mas a verdade é que não há alternativas credíveis. Faltam soluções. Por fim, a jogar contra 10, meteu mais um homem na área (Liedson), tal como lhe competia.
O problema é que o jogo pelos flancos nunca resultou, os laterais não deram a profundidade pretendida (Danilo insiste em jogar de forma sofrível e Alex Sandro não esteve ao seu melhor nível), o meio campo mostrou pouca frescura e atitude guerreira (excepção feita a Fernando), e Jackson para ter bola teve que sair da área, pois tanto ele como Liedson nunca foram devidamente servidos.
Em resumo, contra um adversário fraquinho, fraquinho, fraquinho, pedia-se mais!
No entanto, é preciso que se diga que nunca pode ser por empatar em Alvalade que um campeonato pode ficar em causa. Foi mau, mas não pode comprometer aspirações.
Mais do que aspirações, não pode comprometer a confiança na equipa que há 3 semanas era a melhor do Mundo e hoje parece não ter hipóteses. Nos jogadores que podem ter picos de forma e que de facto (alguns deles) não estão no seu melhor.
Portistas de vitórias fazem tanta falta nesta altura como um elefante numa loja de cristais.
Precisamos de calma, estabilidade e confiança!
Da mesma forma, precisamos de exigir aos nossos atletas mais garra, mais determinação e espírito vencedor.
Não contém comigo para nesta altura “malhar” em tudo!
Gosto demais do meu Porto para me vangloriar com algumas realidades negativas que lamentavelmente antevi.
Espero é que todos deixem o sofá e o computador, deixem a língua afiada e os dedos soltos, e apoiem a equipa e o seu treinador.
Não sei o que vai acontecer...mas sei que os dados estão lançados, e não é esta a altura para crises de confiança, venham elas de onde vierem.
A quem faltar este espírito, passem pela curva sul do Dragão que a malta dá uma ajuda para que o entendam, pois também estarão sempre prontos para exigir mais e melhor se as coisas não correrem de acordo com os pergaminhos de um Clube que Vence Desde 1893!
Até sexta...
Mais do que o empate com sabor a derrota, a exibição foi descolorida, faltou atitude guerreira e competitiva, espírito vencedor, enfim, faltou ser mais Porto.
Fiquei com a nítida sensação de que, mesmo não entrando muito forte no jogo, a facilidade com que nos apoderamos da bola, o controlo do jogo que pareceu dado, as aparentes carências do adversário, e a inexistência de incursões ofensivas do mesmo, transmitiu uma sensação de facilitismo aos nossos jogadores o que os fez baixar lentamente a intensidade de jogo.
Mesmo não tendo oportunidades de “baliza aberta”, fomos somando lances de perigo, possibilidades de desfazer a igualdade, pese embora não termos um jogo totalmente fluído e com a assertividade desejada.
Os lagartos insistiam em nada querer com o jogo. Foram das piores equipas que defrontamos este ano. Sem procura da vitória, sem ambição, lutando para o “pontinho”, para o minúsculo empate, bem ao nível das suas actuais ambições. Mostraram a mesma ambição da Olhanense, do Moreirense ou do Beira-Mar. Este sábado, definitivamente o Sporting despediu-se do estatuto de “Grande”, pois mais do que a falta de ambição da equipa, a aceitação com que os seus adeptos assistiram ao jogo, as comemorações com o mísero empate, demonstraram claramente que a mole humana que os suporta resignou há muito do estatuto que outrora tiveram.
Vítor Pereira, o sempre criticado nas derrotas mas quase nunca reconhecido nas vitórias, fez o que tinha a fazer nas substituições. Trocou Izmailov por James quando o jogo pedia maior rapidez, verticalidade e agressividade nos últimos 30m. Mas James não trouxe nada disso. Entrou complicativo, desconcentrado, preso e fora de forma. Não acrescentou a qualidade de passe que precisávamos e ainda por cima afunilou ainda mais o jogo. Percebendo isso, o Mister volta a mexer bem, tentando dar maior agressividade ás alas, trocando Varela por Atsu. Muito se critica a opção Varela, mas a verdade é que não há alternativas credíveis. Faltam soluções. Por fim, a jogar contra 10, meteu mais um homem na área (Liedson), tal como lhe competia.
O problema é que o jogo pelos flancos nunca resultou, os laterais não deram a profundidade pretendida (Danilo insiste em jogar de forma sofrível e Alex Sandro não esteve ao seu melhor nível), o meio campo mostrou pouca frescura e atitude guerreira (excepção feita a Fernando), e Jackson para ter bola teve que sair da área, pois tanto ele como Liedson nunca foram devidamente servidos.
Em resumo, contra um adversário fraquinho, fraquinho, fraquinho, pedia-se mais!
No entanto, é preciso que se diga que nunca pode ser por empatar em Alvalade que um campeonato pode ficar em causa. Foi mau, mas não pode comprometer aspirações.
Mais do que aspirações, não pode comprometer a confiança na equipa que há 3 semanas era a melhor do Mundo e hoje parece não ter hipóteses. Nos jogadores que podem ter picos de forma e que de facto (alguns deles) não estão no seu melhor.
Portistas de vitórias fazem tanta falta nesta altura como um elefante numa loja de cristais.
Precisamos de calma, estabilidade e confiança!
Da mesma forma, precisamos de exigir aos nossos atletas mais garra, mais determinação e espírito vencedor.
Não contém comigo para nesta altura “malhar” em tudo!
Gosto demais do meu Porto para me vangloriar com algumas realidades negativas que lamentavelmente antevi.
Espero é que todos deixem o sofá e o computador, deixem a língua afiada e os dedos soltos, e apoiem a equipa e o seu treinador.
Não sei o que vai acontecer...mas sei que os dados estão lançados, e não é esta a altura para crises de confiança, venham elas de onde vierem.
A quem faltar este espírito, passem pela curva sul do Dragão que a malta dá uma ajuda para que o entendam, pois também estarão sempre prontos para exigir mais e melhor se as coisas não correrem de acordo com os pergaminhos de um Clube que Vence Desde 1893!
Até sexta...
Mto bom. Até sexta
ResponderEliminarÉ esse o espírito. Só espero que no futuro, se deixarmos de ganhar, ninguém ganha sempre, essa exigência não se transforme em deserção.
ResponderEliminarAbraço
ora nem mais Norte, a hora é de agrupar, reunir forças e dar um passo em frente firme e com convicção... a hora é de mostrar quem é quem, quem está e quem não está... e EU ESTOU, sempre!!!
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