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O momento do FC Porto suscita preocupações. Não deve haver por esta altura um único portista optimista e confiante no futuro. De facto, há poucas razões para sorrir. O céu pode mostrar algum azul, mas a percentagem de nuvens é suficientemente grande para nos encobrir e enevoar o espírito.
Analisemos, então, o momento do clube sob uma perspectiva ampla e sem tabus. É notório que o clube vive um momento de transição/interrogação. A liderança do Presidente permanece incontestada, mas são cada vez mais as vozes que questionam nomes da SAD como Antero Henrique, Adelino Caldeira, o recém chegado Fernando Gomes (ex-autarca) e o recém-perdoado Alexandre Pinto da Costa, que parece estar de volta ao clube. Mais a mais, as saídas de Fernando Gomes para a FPF e o recente abandono de Angelino Ferreira consubstanciam um cenário algo atribulado e de pouca estabilidade, que não deixa de se reflectir no nervosismo e apatia mostrados nas quatro linhas. Quando o topo da pirâmide treme, é normal que a base se vá desfazendo.
Curioso será verificar que o nome do Presidente permanece intocável e quase sempre isento de críticas, contrariamente aos restantes elementos da SAD, unanimemente odiados e mal quistos no universo azul e branco.
O modelo de futebol adoptado pelo FC Porto tem-se baseado numa mescla de símbolos portadores da mística portista com jovens talentos recrutados um pouco por todo o mundo. Os ciclos correspondem normalmente a três anos, quer a nível de treinadores, quer a nível de jogadores. O jovem argentino, brasileiro ou colombiano costuma ficar um ano na sombra a ganhar experiência, surge como grande revelação no segundo ano, brilha intensamente na Europa no terceiro ano, sendo finalmente vendido por uma soma astronómica. Tem sido essa, salvo raras excepções, a política do clube, que costuma ainda estar atento ao mercado interno contratando quer na casa dos rivais quer nos chamados “pequenos”. Esta estratégia fez do FC Porto o terceiro clube que mais lucrou com transferências desde 2008, atrás de Tottenham e Real Madrid.
Nos últimos anos, porém, temos assistido a um aumento do custo destas operações de recrutamento (vide caso de Danilo, Alex e Reyes), fruto de um natural desenvolvimento desses próprios mercados e de um incremento do custo com agentes comissionistas. Primeira consequência numa Europa em contracção económica: um esfumar da margem aquando da venda. Somando a isso alguma incapacidade ocasional de capitalizar o valor desses atletas (Otamendi ou Iturbe, por exemplo) e temos a receita ideal para se questionar a política vigente.
Além disso, talvez mais importante, a mística dos anos 80 e 90 é cada vez mais uma miragem. Atletas que “comiam a relva” como Fernando Gomes, João Pinto, Jaime Magalhães, André, Rui Barros, Paulinho Santos, Domingos, Fernando Couto, Rui Filipe ou Sérgio Conceição são cada vez menos vistos no Dragao. O insaciável apetite por atletas estrangeiros tem impedido a “prata da casa” de se afirmar, sendo o plantel há vários anos constituído maioritariamente por não nacionais. Talvez esteja aí a causa, digo eu, do esfriar de relações entre a equipa e os seus adeptos, tendo como resultado um ambiente caseiro cada vez mais morno e incaracterístico, bem distante dos saudosos tempos das Antas. A falta de identificação entre adeptos e jogadores é neste momento um fosso difícil de transpor, sendo exemplo disso a incapacidade frequente dos atletas agradecerem devidamente o apoio das claques nos jogos fora de casa.
Depois das saídas dos “últimos moicanos” Baía e Jorge Costa, foram Pedro Emanuel, Bruno Alves, Raúl Meireles, Lucho e Helton a assegurar a transição. Mas a verdade é que, com a saída de El Comandante e com a terrível lesão de Helton, afigura-se um vazio e uma quebra na corrente que transmitia a mística de geração em geração. Uma tão clara ausência de referências é coisa que nunca vimos no reino do Dragão. Mas desta vez é indisfarçável: para além de Helton não há ninguém que carregue o espírito Porto e saiba transmitir aos mais novos o que é vestir aquela camisola.
E isto não é conversa fiada e tem consequências práticas que estão aos olhos de todos. Basta olhar para a intranquilidade demonstrada por jogadores como Josué, Licá, Défour, Kelvin, Herrera, Carlos Eduardo, entre outros. A qualidade até pode estar lá (em alguns casos, admito, é discutível), mas dilui-se perante a ausência de referências e de jogadores inspiradores. O abandono de Lucho, como seria fácil de prever, fez ruir o pouco que restava da estrutura anímica e organizacional da equipa.
O rival mais directo, assumamos, tem-se vindo a fortalecer económica e futebolisticamente. Não discutiremos aqui essas razões, mas apenas os factos. Ora imitando o nosso modelo de contratações de jovens talentos (muitas vezes em parceria com grandes clubes europeus), ora contratando jogadores experientes ou excedentários desses mesmos clubes, o que é certo é que vão na sua terceira semi-final europeia, algo impensável há até poucos anos atrás. A qualidade do seu recrutamento tem vindo a subir, dispondo de várias opções capazes para cada posição, pelo que os últimos campeonatos vêm sendo disputados taco a taco. O momento Kelvin terá – sou levado a crer – distraído a Administração portista que assumiu que, acontecesse o que acontecesse, independentemente da qualidade do seu treinador e do seu plantel, o FC Porto se havia de sagrar campeão nacional, nem que fosse por mero capricho das estrelas. Só que, como está à vista, impossíveis ainda se fazem, milagres é que não.
Este ano outro rival voltou a entrar na corrida, fruto de uma retórica de guerrilha e do trabalho de um grande treinador de futebol, Leonardo Jardim, que (diz-se...) esteve com pé e meio no Dragão. Se conseguir finalmente casar as pérolas da Academia com um ou outro talento contratado fora de portas, podemos ter aqui um despertar de um rival adormecido. Este ano, aliás, é bem provável que fique à frente do FC Porto a nível classificativo, o que diz bem do crescimento dos homens de Alvalade e da péssima prestação do meu clube.
A saída aos trambolhões de Vítor Pereira (hoje parece claro que foi empurrado para as Arábias) e a entrada de Paulo Fonseca mostram já algum desnorte e facilitismo. Se é verdade que VP nunca foi unânime para os adeptos portistas (e aqui há que partilhar culpas), foi campeão com plantéis claramente inferiores ao rival, conseguindo vitórias épicas nos confrontos directos. Sempre fui apreciador das suas qualidades, disse-o aqui neste mesmo espaço em diversas ocasiões, e julgo ainda hoje que o seu ciclo não estava esgotado. Pelo contrário, a manutenção de VP teria sido um rude golpe no rival directo, que nunca conseguiu lidar com o seu estilo de jogo, tendo terminado a época transacta em claro estado vegetativo-depressivo.
Paulo Fonseca difere de todas as apostas anteriores do Presidente. Um homem sem escola de FC Porto, sem aprendizagem junto de grandes mestres, com bons resultados num clube menor, é certo, mas muito distante dos anos de experiência de 1ª Divisão por exemplo de um Fernando Santos. A aposta, admito, poderia fazer sentido, numa lógica de incutir sangue novo e romper com um determinado estilo de futebol de posse, rendilhado, algo previsível e rotineiro. Mas Fonseca pagou a sua inexperiência e incapacidade de lidar com um balneário minado de sindicatos. Luís Castro, como solução provisória, apaga os fogos e faz o que pode. Não lhe peçam é para ele curar o doente terminal que recebeu em mãos.
Aqui chegados, é difícil descortinar o rumo a seguir. A entrevista do nosso antigo capitão, Lucho, é particularmente importante e sintomática, se quisermos ler o que não é dito e ficou nas entrelinhas e nas meias-palavras. Faltam referências e experiência dentro de campo. Além do mais, o desinvestimento que tem sido feito no plantel nos últimos anos tem causado mossa (ausência de laterais substitutos, incapacidade de contratar um trinco que faça sombra a Fernando, falta de opções nas alas, banco pobre em soluções). A falta de qualidade parece evidente e em alguns casos há que assumir erros de casting. Se é verdade que é preciso contratar cá dentro e evitar gastar rios de dinheiro lá fora, também não é menos verdade que as opções caseiras, à excepção de Ghilas, como Ricardo, Tiago Rodrigues, Josué, Carlos Eduardo e Licá não provaram ser alternativas válidas e muito menos para pegar de estaca. O tempo é de mudança. Mangala, Fernando e Jackson estarão de saída. Varela, Maicon e Défour parecem estar estagnados. Ano de Mundial ajudará a complicar o que já de si é complicado. A juventude no plantel não traz segurança e a crise financeira e o endividamento do clube não fazem prever um grande contentor de craques no Sá Carneiro em Julho próximo.
Foi Daniel Alves (Barcelona) que o disse, mas podia ter sido um de nós: “quando ganhamos é dos árbitros, quando perdemos é o fim de ciclo”. Já sabemos como estas coisas são. Muito se vai dizer e escrever até ao fim da temporada. Vamos ser calcados, espezinhados, mal ditos. Há que ser forte e enfrentar as críticas de frente, fazendo a necessária introspecção. Mas exige-se uma vassourada, seja lá o que isso significar. Em cima e em baixo. Compete-nos a nós todos e ao Presidente contrariar as aves de mau agoiro. O destino, desde 1893, é feito por nós: Vencer.
Rodrigo de Almada Martins
Analisemos, então, o momento do clube sob uma perspectiva ampla e sem tabus. É notório que o clube vive um momento de transição/interrogação. A liderança do Presidente permanece incontestada, mas são cada vez mais as vozes que questionam nomes da SAD como Antero Henrique, Adelino Caldeira, o recém chegado Fernando Gomes (ex-autarca) e o recém-perdoado Alexandre Pinto da Costa, que parece estar de volta ao clube. Mais a mais, as saídas de Fernando Gomes para a FPF e o recente abandono de Angelino Ferreira consubstanciam um cenário algo atribulado e de pouca estabilidade, que não deixa de se reflectir no nervosismo e apatia mostrados nas quatro linhas. Quando o topo da pirâmide treme, é normal que a base se vá desfazendo.
Curioso será verificar que o nome do Presidente permanece intocável e quase sempre isento de críticas, contrariamente aos restantes elementos da SAD, unanimemente odiados e mal quistos no universo azul e branco.
O modelo de futebol adoptado pelo FC Porto tem-se baseado numa mescla de símbolos portadores da mística portista com jovens talentos recrutados um pouco por todo o mundo. Os ciclos correspondem normalmente a três anos, quer a nível de treinadores, quer a nível de jogadores. O jovem argentino, brasileiro ou colombiano costuma ficar um ano na sombra a ganhar experiência, surge como grande revelação no segundo ano, brilha intensamente na Europa no terceiro ano, sendo finalmente vendido por uma soma astronómica. Tem sido essa, salvo raras excepções, a política do clube, que costuma ainda estar atento ao mercado interno contratando quer na casa dos rivais quer nos chamados “pequenos”. Esta estratégia fez do FC Porto o terceiro clube que mais lucrou com transferências desde 2008, atrás de Tottenham e Real Madrid.
Nos últimos anos, porém, temos assistido a um aumento do custo destas operações de recrutamento (vide caso de Danilo, Alex e Reyes), fruto de um natural desenvolvimento desses próprios mercados e de um incremento do custo com agentes comissionistas. Primeira consequência numa Europa em contracção económica: um esfumar da margem aquando da venda. Somando a isso alguma incapacidade ocasional de capitalizar o valor desses atletas (Otamendi ou Iturbe, por exemplo) e temos a receita ideal para se questionar a política vigente.
Além disso, talvez mais importante, a mística dos anos 80 e 90 é cada vez mais uma miragem. Atletas que “comiam a relva” como Fernando Gomes, João Pinto, Jaime Magalhães, André, Rui Barros, Paulinho Santos, Domingos, Fernando Couto, Rui Filipe ou Sérgio Conceição são cada vez menos vistos no Dragao. O insaciável apetite por atletas estrangeiros tem impedido a “prata da casa” de se afirmar, sendo o plantel há vários anos constituído maioritariamente por não nacionais. Talvez esteja aí a causa, digo eu, do esfriar de relações entre a equipa e os seus adeptos, tendo como resultado um ambiente caseiro cada vez mais morno e incaracterístico, bem distante dos saudosos tempos das Antas. A falta de identificação entre adeptos e jogadores é neste momento um fosso difícil de transpor, sendo exemplo disso a incapacidade frequente dos atletas agradecerem devidamente o apoio das claques nos jogos fora de casa.
Depois das saídas dos “últimos moicanos” Baía e Jorge Costa, foram Pedro Emanuel, Bruno Alves, Raúl Meireles, Lucho e Helton a assegurar a transição. Mas a verdade é que, com a saída de El Comandante e com a terrível lesão de Helton, afigura-se um vazio e uma quebra na corrente que transmitia a mística de geração em geração. Uma tão clara ausência de referências é coisa que nunca vimos no reino do Dragão. Mas desta vez é indisfarçável: para além de Helton não há ninguém que carregue o espírito Porto e saiba transmitir aos mais novos o que é vestir aquela camisola.
E isto não é conversa fiada e tem consequências práticas que estão aos olhos de todos. Basta olhar para a intranquilidade demonstrada por jogadores como Josué, Licá, Défour, Kelvin, Herrera, Carlos Eduardo, entre outros. A qualidade até pode estar lá (em alguns casos, admito, é discutível), mas dilui-se perante a ausência de referências e de jogadores inspiradores. O abandono de Lucho, como seria fácil de prever, fez ruir o pouco que restava da estrutura anímica e organizacional da equipa.
O rival mais directo, assumamos, tem-se vindo a fortalecer económica e futebolisticamente. Não discutiremos aqui essas razões, mas apenas os factos. Ora imitando o nosso modelo de contratações de jovens talentos (muitas vezes em parceria com grandes clubes europeus), ora contratando jogadores experientes ou excedentários desses mesmos clubes, o que é certo é que vão na sua terceira semi-final europeia, algo impensável há até poucos anos atrás. A qualidade do seu recrutamento tem vindo a subir, dispondo de várias opções capazes para cada posição, pelo que os últimos campeonatos vêm sendo disputados taco a taco. O momento Kelvin terá – sou levado a crer – distraído a Administração portista que assumiu que, acontecesse o que acontecesse, independentemente da qualidade do seu treinador e do seu plantel, o FC Porto se havia de sagrar campeão nacional, nem que fosse por mero capricho das estrelas. Só que, como está à vista, impossíveis ainda se fazem, milagres é que não.
Este ano outro rival voltou a entrar na corrida, fruto de uma retórica de guerrilha e do trabalho de um grande treinador de futebol, Leonardo Jardim, que (diz-se...) esteve com pé e meio no Dragão. Se conseguir finalmente casar as pérolas da Academia com um ou outro talento contratado fora de portas, podemos ter aqui um despertar de um rival adormecido. Este ano, aliás, é bem provável que fique à frente do FC Porto a nível classificativo, o que diz bem do crescimento dos homens de Alvalade e da péssima prestação do meu clube.
A saída aos trambolhões de Vítor Pereira (hoje parece claro que foi empurrado para as Arábias) e a entrada de Paulo Fonseca mostram já algum desnorte e facilitismo. Se é verdade que VP nunca foi unânime para os adeptos portistas (e aqui há que partilhar culpas), foi campeão com plantéis claramente inferiores ao rival, conseguindo vitórias épicas nos confrontos directos. Sempre fui apreciador das suas qualidades, disse-o aqui neste mesmo espaço em diversas ocasiões, e julgo ainda hoje que o seu ciclo não estava esgotado. Pelo contrário, a manutenção de VP teria sido um rude golpe no rival directo, que nunca conseguiu lidar com o seu estilo de jogo, tendo terminado a época transacta em claro estado vegetativo-depressivo.
Paulo Fonseca difere de todas as apostas anteriores do Presidente. Um homem sem escola de FC Porto, sem aprendizagem junto de grandes mestres, com bons resultados num clube menor, é certo, mas muito distante dos anos de experiência de 1ª Divisão por exemplo de um Fernando Santos. A aposta, admito, poderia fazer sentido, numa lógica de incutir sangue novo e romper com um determinado estilo de futebol de posse, rendilhado, algo previsível e rotineiro. Mas Fonseca pagou a sua inexperiência e incapacidade de lidar com um balneário minado de sindicatos. Luís Castro, como solução provisória, apaga os fogos e faz o que pode. Não lhe peçam é para ele curar o doente terminal que recebeu em mãos.
Aqui chegados, é difícil descortinar o rumo a seguir. A entrevista do nosso antigo capitão, Lucho, é particularmente importante e sintomática, se quisermos ler o que não é dito e ficou nas entrelinhas e nas meias-palavras. Faltam referências e experiência dentro de campo. Além do mais, o desinvestimento que tem sido feito no plantel nos últimos anos tem causado mossa (ausência de laterais substitutos, incapacidade de contratar um trinco que faça sombra a Fernando, falta de opções nas alas, banco pobre em soluções). A falta de qualidade parece evidente e em alguns casos há que assumir erros de casting. Se é verdade que é preciso contratar cá dentro e evitar gastar rios de dinheiro lá fora, também não é menos verdade que as opções caseiras, à excepção de Ghilas, como Ricardo, Tiago Rodrigues, Josué, Carlos Eduardo e Licá não provaram ser alternativas válidas e muito menos para pegar de estaca. O tempo é de mudança. Mangala, Fernando e Jackson estarão de saída. Varela, Maicon e Défour parecem estar estagnados. Ano de Mundial ajudará a complicar o que já de si é complicado. A juventude no plantel não traz segurança e a crise financeira e o endividamento do clube não fazem prever um grande contentor de craques no Sá Carneiro em Julho próximo.
Foi Daniel Alves (Barcelona) que o disse, mas podia ter sido um de nós: “quando ganhamos é dos árbitros, quando perdemos é o fim de ciclo”. Já sabemos como estas coisas são. Muito se vai dizer e escrever até ao fim da temporada. Vamos ser calcados, espezinhados, mal ditos. Há que ser forte e enfrentar as críticas de frente, fazendo a necessária introspecção. Mas exige-se uma vassourada, seja lá o que isso significar. Em cima e em baixo. Compete-nos a nós todos e ao Presidente contrariar as aves de mau agoiro. O destino, desde 1893, é feito por nós: Vencer.
Rodrigo de Almada Martins
Boa Noite
ResponderEliminarNão conheço o RAM, mas queria sauda-lo e dizer que dos inumeros cenários e retraos que tenho visto descrito em jornais, blog, e outros espaços de opiniao, este é sem duvida o melhor artigo e o retrato fiel, do presente e passado proximo do nosso clube, arrisco me a dizer que é o melhor e mais lucido artigo que li no blog.
O diagnostico está aqui na totalidade, de um modo claro.
Não existe mais nada a acrescentar, a não ser que temos de ser NÓS massa adepta, a fazer com que a vassoura funcione, porque temo, que muitos com uma eventual vitoria numa das taças, queiram dizer que esta tudo bem e que foi apenas uma epoca atipica...NÃO É ESSE O CASO, O AMIGO RAM, DESCREVEU NA PERFEIÇAO O CENARIO, ESTÁ A VISTA DE TODOS.
MUITO OBRIGADO MAIS UMA VEZ RAM.
Eduardo
Rio Tinto
Boa Noite
ResponderEliminarCom a nossa equipa intranquila,é normal que jovens jogadores acabados de chegar não tenham as melhores condições para evoluir, mas teremos que estar atentos ao mercado nacional e tentar contratar os craques emergentes, para que de entre tantos possamos pelo menos aproveitar alguns. No meu entender cometemos alguns erros. Como foi possível não contratar-mos Lima. Como deixamos fugir Neto quando estava no Nacional e já prometia ser um grande central. Contratações a não perder: Rafa, Ricardo Horta, Paulo Gonçalves e promoção para a primeira equipa do Gonçalo Paciência.
SOMOS PORTO
Excelente! Tudo dito. Obrigado Rodrigo.
ResponderEliminarAbraço. BIBÓ PORTO!
Um excelente artigo mais uma vez... Corre por aí o boato que o Engenheiro do Penta vai ser o próximo treinador a ver vamos.. Estou bastante preocupado com a próxima época porque Jackson Mangala Fernando deverão com toda a certeza sair e será muito difícil substitui los principalmente o Polvo.. A juntar a isso as más contratações que a Sad tem vindo a fazer e do lado contrario temos o nosso rival com planteis cada vez mais forte, mas acredito no Presidente para dar a volta a esta situação! Hoje temos um jogo para ganhar em marrocos e na quarta uma eliminatória muito importante para ultrapassar! VAMOS PORTO !
ResponderEliminarRAM fantástico, nada a acrescentar, a ver vamos o que o nosso Clube irá fazer para a próxima época ser aquilo a que estamos habituados...
ResponderEliminarBibó Porto
Excelente crónica.Muitos parabéns RAM.Tudo descrito ao pormenor.Arrisco me a pedir que publiquem esta crónica.Voce devia saltar para a ribalta.Grato .
ResponderEliminarSó para dizer que concordo com tudo... Só para dizer que não entendo como Leonardo Jardim esteve com um pé e meio no FCP e acabou por ir para o sbortem... Gostava de poder dizer que os erros são normais, que não se pode ganhar sempre, que é preciso incrementar alguma cultura de vitória nos rivais para não ficarmos a jogar sozinhos. Mas não é isso que eu sinto: eu quero um Porto que ganhe sempre, que ganhe bem e que ganhe em tudo... Lamento, foi a isso que me habituaram e é isso que eu desejo! Vassourada, limpeza, chamem-lhe o que quiserem, mas façam alguma coisa e tem que dar resultado. Já!
ResponderEliminarEVM
Fantástica crónica RAM.
ResponderEliminarNão é preciso dizer mais. A caracterização está perfeita. É certo que os homens que dominam os bastidores podem ter outra leitura e opinião sobre a situação do clube. Mas a que está expressa nesta crónica é, de facto, a opinião dos adeptos, diria mesmo de cada vez mais adeptos. Perante isto, e em total contradição, o silêncio que reina no Dragão, da parte dos dirigente, é cada vez mais audível. É bom que cantem vitória quando ganhamos mas espero que não emudeçam quando perdemos, especialmente quando perdemos sem dó nem piedade.
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