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FC Porto-Sevilha, 1-0
Liga Europa 2013/14, quartos, 1.ª mão
03 de Abril de 2014
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 31.122
Árbitro: Wolfgang Stark (Alemanha).
Assistentes: Jan-Hendrik Salver e Mike Pickel; Marco Fritz e Robert Hartmann.
4º Árbitro: Christoph Bornhorst.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Reyes, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Defour, Carlos Eduardo, Varela, Jackson Martínez, Quaresma.
Substituições: Quintero por Carlos Eduardo (57m), Herrera por Defour (70m), Ghilas por Varela (76m).
Não utilizados: Kadú, Licá, Ricardo, Mikel.
Treinador: Luis Castro.
SEVILHA: Beto, Coke, Pareja, Fernando Navarro, Moreno, Iborra, Carriço, Rakitić, Marin, Bacca, José Antonio Reyes.
Substituições: Diogo Figueiras por Iborra (63m), Kevin Gameiro por Marin (63m), Vitolo por José Antonio Reyes (74m).
Não utilizados: Varas, Trochowski, Samperio, Luismi.
Treinador: Unai Emery.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Mangala (31m).
Cartões amarelos: Moreno (15m), Jackson Martínez (42m), Reyes (69m), José Antonio Reyes (69m), Fernando (86m+86m), Mangala (87m).
Cartões vermelhos: Fernando (86m+86m).
De volta às competições europeias, o FC Porto defrontou, esta noite, o Sevilha no jogo da 1ª mão dos quartos-de-final da Liga Europa. O resultado é escasso para aquilo que o FC Porto produziu ao longo de todo o jogo. Os Dragões podem queixar-se da falta de sorte e vão à Andaluzia com um golo de vantagem que, no entanto, dá algumas garantias para a 2ª mão. O Sevilha bem pode respirar de alívio pois a esta hora poderia estar a eliminatória decidida a favor dos Dragões.
Além disso, vão receber o FC Porto desfalcado de duas pedras importantes no seu onze. Jackson Martínez viu o cartão amarelo num lance com Vicente Iborra. O colombiano falha o jogo da segunda mão. Como uma contrariedade nunca vem só, Fernando fez uma falta na direita do meio campo portista, o árbitro deixou seguir e Fernando fez mais uma na sequência da mesma jogada.
Insólito no mínimo, o árbitro Wolfgang Stark deu a lei da vantagem mas guardou o cartão e mostrou dois de seguida ao jogador do FC Porto na mesma jogada pelas duas faltas.
Mangala fez o resultado num lance rápido pelo lado esquerdo após cobrança de um livre. Quaresma recebeu a bola, fez um cruzamento de trivela e Mangala entrou fulminante para bater o guarda-redes Beto.
O Sevilha só deu um ar da sua graça na parte final do jogo e regista-se uma única oportunidade de golo. No entanto, esse registo da parte final do jogo do Sevilha pode ser um tónico para o que vai ser o jogo da 2ª mão. O FC Porto tem que fazer o seu jogo, à semelhança do que fez em Nápoles.
O Sevilha apresentou onze jogadores atrás da linha de bola, com linhas bastante recuadas e curtas. A estratégia de Unai Emery passava por transições rápidas, tendo como referências Rakitic, a estrela da companhia, e Bacca, ponta de lança colombiano. Mas este Sevilha não mostrou nada de nada, excepto nos últimos 15/20 minutos do jogo. Durante grande parte do jogo remeteu-se atrás e a praticar o pontapé para a frente.
O FC Porto entrou muito bem no jogo, à semelhança do que tinha feito com o Nápoles e mais recentemente com o Benfica, principalmente nos primeiros 20 minutos de jogo.
Ao minuto 31, Alex Sandro sofreu uma falta. Fernando cobrou rapidamente, apanhando o adversário desprevenido. Quaresma recebeu na esquerda e ensaiou a trivela, colocando a bola no coração da área onde surgiu Mangala a cabecear sem hipóteses para Beto.
O FC Porto não desarmou e continuou à procura do 2º golo, o golo da tranquilidade. Mangala esteve perto do bis e logo a seguir Jackson fez um passe rasgado para um pontapé de primeira de Quaresma. Beto fez a defesa da noite. Em cima do intervalo, o poste evitou o segundo golo do FC Porto, na sequência de um remate fortíssimo de Defour. O intervalo sabia a pouco. O 2-0 seria o resultado mais acertado.
Na segunda parte, os dragões continuaram a assumir as despesas do jogo, procurando a baliza de Beto. Mas a bola nunca quis entrar. Jackson teve uma boa oportunidade num remate que saiu por cima da baliza e ao cair do pano, Ricardo Quaresma rematou ao poste da baliza sevilhana, após recarga a um livre cobrado por si. Os postes impediram o passaporte imediato para as meias-finais da prova mas o FC Porto vai até à Andaluzia fazer tudo para carimbar esse passaporte para depois discutir o acesso à Final de Turim.
No Domingo, o FC Porto recebe a Académica de Coimbra para a Liga Portuguesa.
DECLARAÇÕES
LUIS CASTRO
O treinador do FC Porto mostrou-se satisfeito com o desfecho da primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa, mas considera que o 1-0 deixa tudo em aberto para o reencontro em Sevilha. Mesmo privado de Fernando e Jackson Martínez, o técnico portista garante que, jogue quem jogar, “o FC Porto vai a Sevilha para ultrapassar a eliminatória”.
“O resultado é desconfortável para ambos os treinadores e não nos deixa descansados para o jogo da segunda mão. Como prevíamos, será uma eliminatória muito disputada entre duas grandes equipas”, começou por dizer Luís Castro na conferência de imprensa que se seguiu ao triunfo sobre os andaluzes.
O técnico dos azuis e brancos elogiou os primeiros 45 minutos do FC Porto e sublinhou a justiça do resultado, ainda que este pudesse ter sido mais dilatado. “Dominámos na primeira parte e estivemos muito equilibrados defensivamente, jogando a maior parte do tempo no meio-campo adversário. Houve mais equilíbrio na segunda parte, mas creio que fomos justos vencedores. A justiça do futebol está sempre no resultado e aceito-o, apesar de considerar que poderíamos ter feito mais golos”.
Considerando “exagerado” o cartão amarelo exibido Jackson Martínez, Luís Castro confessou ainda não entender o que motivou a expulsão de Fernando e deixou uma promessa: “Jogue quem jogar, o FC Porto vai a Sevilha para ultrapassar a eliminatória”.
VÁRIOS JOGADORES
Foram vários os jogadores do FC Porto que passaram pela zona mista do Estádio do Dragão, após a vitória contra o Sevilha (1-0), e havia um denominador comum no seu discurso: era importante vencer a partida contra o conjunto espanhol e também não sofrer golos, de forma a passar à próxima eliminatória.
Feliz pela exibição e por “poder ajudar a equipa”, o defesa Danilo foi o primeiro a falar aos microfones dos meios de comunicação social, dizendo que, “por tudo o que a equipa fez”, o resultado podia ter sido mais amplo, além de realçar o trabalho dos seus companheiros de sector mais recuado: “Era importante não sofrer golos e a nossa defesa, uma das mais jovens da Europa, mostrou-se compacta e fez um bom trabalho. Agora vamos descansar para podermos continuar a fazer o nosso melhor”. O jogo em Sevilha vai ser, segundo Danilo, complicado: “É difícil jogar lá e eles já demonstraram isso nesta temporada. É uma equipa perigosa, mas nós temos um plantel forte, com muita qualidade, com jogadores que podem suprir qualquer necessidade que tenhamos”.
O guarda-redes Fabiano espelhou, na zona mista, a tranquilidade que tem demonstrado no campo e foi sucinto nas declarações: “O resultado não me surpreendeu. Foi um jogo difícil, como resultado do grande trabalho que fizemos e temos feito durante a semana. A determinação que mostrámos durante o jogo fez-nos vencer. Merecíamos uma vantagem maior, pois tivemos mais oportunidades, mas o importante é sair daqui com uma vitória. Agora é ir a Sevilha e alcançar a qualificação”. A ausência de Jackson e Fernando foi falada por todos os atletas do FC Porto e Fabiano não foi excepção: “São grandes jogadores e acho que ajudam muito a equipa. Creio que o nosso plantel tem muitos jogadores de qualidade e quem entrar vai fazer um bom trabalho e ajudar a equipa”.
O avançado Quaresma, autor do cruzamento para o golo de Mangala, não esteve com meias-medidas na abordagem à vitória contra o Sevilha e, apesar de dizer que “está tudo em aberto” na eliminatória, desejava mais: “Penso que podíamos ter acabado o jogo com dois ou com três golos marcados. Há que continuar a trabalhar, com a mesma vontade, para irmos a Sevilha ganhar e passar a eliminatória”. Confiante de que quem ocupar o lugar de Jackson e Fernando vai cumprir a missão, Quaresma agradeceu a confiança do plantel e da estrutura do FC Porto: “O plantel sempre me ajudou, confiou em mim, sempre me ajudou a passar todas estas fases. É um orgulho ouvir as palavras do presidente, que confia e acredita em mim. O que dizem os outros não interessam. Parece que o Mundo acaba com tudo o que digo ou faço, mas eu tenho as costas largas e lido bem com isso”.
Por seu lado, Jackson Martínez confessou que “era importante manter a outra equipa a zero e marcar” e que foi “duro levar amarelo naquela jogada”, algo que o tira do jogo da segunda mão, mas está pronto para apoiar a equipa: “Vai haver muita tensão em campo e vou estar a apoiar os meus companheiros. Tenho a certeza de que quem me substituir vai fazer um belo trabalho. Ghilas fez um excelente trabalho contra o Nápoles e sei que vai dar o seu melhor pelo FC Porto”.
O mexicano Diego Reyes, titular novamente na formação de Luís Castro, estava satisfeito no final do jogo: “A equipa jogou bem e tivemos muitas oportunidades, pelo que acho que podíamos ter feito mais um golo. Os nossos adversários quase não remataram à nossa baliza e fizemos bem as coisas. O resultado é favorável e temos uma pequena vantagem, mas não podemos relaxar: temos de ter a mesma atitude, determinação e continuar a trabalhar para conseguir um bom resultado em Sevilha”. Em termos individuais, Reyes não conseguiu disfarçar a felicidade pelo momento que atravessa: “Estou tranquilo, contente, a aprender muito e feliz por ajudar a equipa no muito ou pouco que seja”.
RESUMO DO JOGO
Liga Europa 2013/14, quartos, 1.ª mão
03 de Abril de 2014
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 31.122
Árbitro: Wolfgang Stark (Alemanha).
Assistentes: Jan-Hendrik Salver e Mike Pickel; Marco Fritz e Robert Hartmann.
4º Árbitro: Christoph Bornhorst.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Reyes, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Defour, Carlos Eduardo, Varela, Jackson Martínez, Quaresma.
Substituições: Quintero por Carlos Eduardo (57m), Herrera por Defour (70m), Ghilas por Varela (76m).
Não utilizados: Kadú, Licá, Ricardo, Mikel.
Treinador: Luis Castro.
SEVILHA: Beto, Coke, Pareja, Fernando Navarro, Moreno, Iborra, Carriço, Rakitić, Marin, Bacca, José Antonio Reyes.
Substituições: Diogo Figueiras por Iborra (63m), Kevin Gameiro por Marin (63m), Vitolo por José Antonio Reyes (74m).
Não utilizados: Varas, Trochowski, Samperio, Luismi.
Treinador: Unai Emery.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Mangala (31m).
Cartões amarelos: Moreno (15m), Jackson Martínez (42m), Reyes (69m), José Antonio Reyes (69m), Fernando (86m+86m), Mangala (87m).
Cartões vermelhos: Fernando (86m+86m).
De volta às competições europeias, o FC Porto defrontou, esta noite, o Sevilha no jogo da 1ª mão dos quartos-de-final da Liga Europa. O resultado é escasso para aquilo que o FC Porto produziu ao longo de todo o jogo. Os Dragões podem queixar-se da falta de sorte e vão à Andaluzia com um golo de vantagem que, no entanto, dá algumas garantias para a 2ª mão. O Sevilha bem pode respirar de alívio pois a esta hora poderia estar a eliminatória decidida a favor dos Dragões.
Além disso, vão receber o FC Porto desfalcado de duas pedras importantes no seu onze. Jackson Martínez viu o cartão amarelo num lance com Vicente Iborra. O colombiano falha o jogo da segunda mão. Como uma contrariedade nunca vem só, Fernando fez uma falta na direita do meio campo portista, o árbitro deixou seguir e Fernando fez mais uma na sequência da mesma jogada.
Insólito no mínimo, o árbitro Wolfgang Stark deu a lei da vantagem mas guardou o cartão e mostrou dois de seguida ao jogador do FC Porto na mesma jogada pelas duas faltas.
Mangala fez o resultado num lance rápido pelo lado esquerdo após cobrança de um livre. Quaresma recebeu a bola, fez um cruzamento de trivela e Mangala entrou fulminante para bater o guarda-redes Beto.
O Sevilha só deu um ar da sua graça na parte final do jogo e regista-se uma única oportunidade de golo. No entanto, esse registo da parte final do jogo do Sevilha pode ser um tónico para o que vai ser o jogo da 2ª mão. O FC Porto tem que fazer o seu jogo, à semelhança do que fez em Nápoles.
O Sevilha apresentou onze jogadores atrás da linha de bola, com linhas bastante recuadas e curtas. A estratégia de Unai Emery passava por transições rápidas, tendo como referências Rakitic, a estrela da companhia, e Bacca, ponta de lança colombiano. Mas este Sevilha não mostrou nada de nada, excepto nos últimos 15/20 minutos do jogo. Durante grande parte do jogo remeteu-se atrás e a praticar o pontapé para a frente.
O FC Porto entrou muito bem no jogo, à semelhança do que tinha feito com o Nápoles e mais recentemente com o Benfica, principalmente nos primeiros 20 minutos de jogo.
Ao minuto 31, Alex Sandro sofreu uma falta. Fernando cobrou rapidamente, apanhando o adversário desprevenido. Quaresma recebeu na esquerda e ensaiou a trivela, colocando a bola no coração da área onde surgiu Mangala a cabecear sem hipóteses para Beto.
O FC Porto não desarmou e continuou à procura do 2º golo, o golo da tranquilidade. Mangala esteve perto do bis e logo a seguir Jackson fez um passe rasgado para um pontapé de primeira de Quaresma. Beto fez a defesa da noite. Em cima do intervalo, o poste evitou o segundo golo do FC Porto, na sequência de um remate fortíssimo de Defour. O intervalo sabia a pouco. O 2-0 seria o resultado mais acertado.
Na segunda parte, os dragões continuaram a assumir as despesas do jogo, procurando a baliza de Beto. Mas a bola nunca quis entrar. Jackson teve uma boa oportunidade num remate que saiu por cima da baliza e ao cair do pano, Ricardo Quaresma rematou ao poste da baliza sevilhana, após recarga a um livre cobrado por si. Os postes impediram o passaporte imediato para as meias-finais da prova mas o FC Porto vai até à Andaluzia fazer tudo para carimbar esse passaporte para depois discutir o acesso à Final de Turim.
No Domingo, o FC Porto recebe a Académica de Coimbra para a Liga Portuguesa.
DECLARAÇÕES
LUIS CASTRO
O treinador do FC Porto mostrou-se satisfeito com o desfecho da primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa, mas considera que o 1-0 deixa tudo em aberto para o reencontro em Sevilha. Mesmo privado de Fernando e Jackson Martínez, o técnico portista garante que, jogue quem jogar, “o FC Porto vai a Sevilha para ultrapassar a eliminatória”.
“O resultado é desconfortável para ambos os treinadores e não nos deixa descansados para o jogo da segunda mão. Como prevíamos, será uma eliminatória muito disputada entre duas grandes equipas”, começou por dizer Luís Castro na conferência de imprensa que se seguiu ao triunfo sobre os andaluzes.
O técnico dos azuis e brancos elogiou os primeiros 45 minutos do FC Porto e sublinhou a justiça do resultado, ainda que este pudesse ter sido mais dilatado. “Dominámos na primeira parte e estivemos muito equilibrados defensivamente, jogando a maior parte do tempo no meio-campo adversário. Houve mais equilíbrio na segunda parte, mas creio que fomos justos vencedores. A justiça do futebol está sempre no resultado e aceito-o, apesar de considerar que poderíamos ter feito mais golos”.
Considerando “exagerado” o cartão amarelo exibido Jackson Martínez, Luís Castro confessou ainda não entender o que motivou a expulsão de Fernando e deixou uma promessa: “Jogue quem jogar, o FC Porto vai a Sevilha para ultrapassar a eliminatória”.
VÁRIOS JOGADORES
Foram vários os jogadores do FC Porto que passaram pela zona mista do Estádio do Dragão, após a vitória contra o Sevilha (1-0), e havia um denominador comum no seu discurso: era importante vencer a partida contra o conjunto espanhol e também não sofrer golos, de forma a passar à próxima eliminatória.
Feliz pela exibição e por “poder ajudar a equipa”, o defesa Danilo foi o primeiro a falar aos microfones dos meios de comunicação social, dizendo que, “por tudo o que a equipa fez”, o resultado podia ter sido mais amplo, além de realçar o trabalho dos seus companheiros de sector mais recuado: “Era importante não sofrer golos e a nossa defesa, uma das mais jovens da Europa, mostrou-se compacta e fez um bom trabalho. Agora vamos descansar para podermos continuar a fazer o nosso melhor”. O jogo em Sevilha vai ser, segundo Danilo, complicado: “É difícil jogar lá e eles já demonstraram isso nesta temporada. É uma equipa perigosa, mas nós temos um plantel forte, com muita qualidade, com jogadores que podem suprir qualquer necessidade que tenhamos”.
O guarda-redes Fabiano espelhou, na zona mista, a tranquilidade que tem demonstrado no campo e foi sucinto nas declarações: “O resultado não me surpreendeu. Foi um jogo difícil, como resultado do grande trabalho que fizemos e temos feito durante a semana. A determinação que mostrámos durante o jogo fez-nos vencer. Merecíamos uma vantagem maior, pois tivemos mais oportunidades, mas o importante é sair daqui com uma vitória. Agora é ir a Sevilha e alcançar a qualificação”. A ausência de Jackson e Fernando foi falada por todos os atletas do FC Porto e Fabiano não foi excepção: “São grandes jogadores e acho que ajudam muito a equipa. Creio que o nosso plantel tem muitos jogadores de qualidade e quem entrar vai fazer um bom trabalho e ajudar a equipa”.
O avançado Quaresma, autor do cruzamento para o golo de Mangala, não esteve com meias-medidas na abordagem à vitória contra o Sevilha e, apesar de dizer que “está tudo em aberto” na eliminatória, desejava mais: “Penso que podíamos ter acabado o jogo com dois ou com três golos marcados. Há que continuar a trabalhar, com a mesma vontade, para irmos a Sevilha ganhar e passar a eliminatória”. Confiante de que quem ocupar o lugar de Jackson e Fernando vai cumprir a missão, Quaresma agradeceu a confiança do plantel e da estrutura do FC Porto: “O plantel sempre me ajudou, confiou em mim, sempre me ajudou a passar todas estas fases. É um orgulho ouvir as palavras do presidente, que confia e acredita em mim. O que dizem os outros não interessam. Parece que o Mundo acaba com tudo o que digo ou faço, mas eu tenho as costas largas e lido bem com isso”.
Por seu lado, Jackson Martínez confessou que “era importante manter a outra equipa a zero e marcar” e que foi “duro levar amarelo naquela jogada”, algo que o tira do jogo da segunda mão, mas está pronto para apoiar a equipa: “Vai haver muita tensão em campo e vou estar a apoiar os meus companheiros. Tenho a certeza de que quem me substituir vai fazer um belo trabalho. Ghilas fez um excelente trabalho contra o Nápoles e sei que vai dar o seu melhor pelo FC Porto”.
O mexicano Diego Reyes, titular novamente na formação de Luís Castro, estava satisfeito no final do jogo: “A equipa jogou bem e tivemos muitas oportunidades, pelo que acho que podíamos ter feito mais um golo. Os nossos adversários quase não remataram à nossa baliza e fizemos bem as coisas. O resultado é favorável e temos uma pequena vantagem, mas não podemos relaxar: temos de ter a mesma atitude, determinação e continuar a trabalhar para conseguir um bom resultado em Sevilha”. Em termos individuais, Reyes não conseguiu disfarçar a felicidade pelo momento que atravessa: “Estou tranquilo, contente, a aprender muito e feliz por ajudar a equipa no muito ou pouco que seja”.
RESUMO DO JOGO
Mais uma vez bolas à barra… Desta vez por duas vezes, uma delas com magnífica defesa de Beto…
ResponderEliminarMais uma vez uma boa exibição do FC Porto na Europa justificando um resultado mais gordo…
Mais uma vez um jogo em que o FC Porto dominou por completo, quer a nível de posse, quer a nível de oportunidades de golo… Muito mais Porto, um jogo com cabeça, tronco e membros… Jogadas com princípio meio e fim, remates à baliza, oportunidades de golo… Muito longe do desespero que vivíamos há umas semanas atrás… Confesso que para mim era um suplício ver o FC Porto de Fonseca… A época pode acabar à mesma mal, mas pelo menos a minha agonia a ver jogos do FC Porto terminou… Vê-se algum futebol pelo menos…
Mais uma vez uma jogada brilhante de Quaresma que assistiu para Mangala…
Mais uma vez uma grande exibição de Reyes, talvez a calar alguns “Portistas com muito orgulho” que de seriedade intelectual têm ZERO nas análises que fazem ao FC Porto…
Mais uma vez LC bem na forma como mexeu e na forma como o FC Porto abordou o jogo…
Mais uma vez um arbitro a prejudicar gravemente o FC Porto… O amarelo dado pelo porquinho alemão a Jackson, depois de 15 faltas dos centrocampistas do Sevilha, sem qualquer cartão amarelo mostrado aos espanhois, foi um erro grave que retira mal Jackson do jogo da decisão… Depois do golo muito mal anulado a Carlos Eduardo com o Nápoles que nos dava o 2/0, agora esta decisão ridícula em relação ao amarelo a Jackson… É caso para dizer aos senhores de preto, quer europeus, quer portugueses: “ E se fossem roubar a meretriz da vossa mãe?!?!”
É que o FC Porto estes últimos tempos tem sido roubado à tripa forra… É tudo à grande… Para além de todos os problemas internos que temos tido, essencialmente depois de LC ter entrado, o FC Porto tem sido roubado de uma forma escandalosa… E não, não são teorias minhas, basta ver a pouca vergonha que tem acontecido quer na Europa quer em Portugal… Já começa a ser demais…
No restante não há muito mais a dizer… Temos uma tarefa em Sevilha de nível de dificuldade semelhante à de Nápoles… Não há Fernando, nem Jackson… Com a nossa sorte ainda perderemos mais um ou outro jogador titular até lá, e seja o que Deus que quiser… Mas uma coisa é certa: sem jogar com AZs ou PAOKs, o FC Porto tem enfrentando fortes adversários nesta LE que aumentam o mérito do que a equipa tem feito nesta competição… Direi que há uma espécie de esquizofrenia entre o FC Porto do campeonato e o FC Porto das taças e LE… A ver vamos… Que Deus esteja connosco.
PS: Quaresma é um jogador genial… Por isso é odiado pelos encornados gilbertos desta vida… Mas a forma genial como cruzou para o golo de Mangala, o remate à barra e os pormenores deliciosos fazem as minhas delicias…. Porque Quaresma foge daquele jogador certinho dos passes para trás e para o lado, arrisca, remata, finta e muitas vezes (quantas já foram este ano!) resolve… Erro grave o da SAD em não ir buscar um extremo de qualidade após a contratação falhada de Bernard… E também provavelmente aquele “espantalho” que tínhamos sentado do banco devia dizer que sim a tudo e é provável que não tenha achado grave ficar apenas com os Licás desta vida…
O dia não foi nada bom para mim, mas acabou bem, com uma VITÓRIA do meu FC PORTO!
ResponderEliminarO triunfo pecou por escasso; mais uma vez (!) duas bolas no poste (esquerdo!); Beto continua um grande guarda-redes; para mim, o defesa portista Reyes foi o melhor em campo. Importante não termos sofrido golos. Tudo em aberto para o jogo da 2.ª mão, em Sevilha, onde jogaremos sem Fernando e Jackson. Nota final: quem viu e quem vê esta equipa do FC Porto! Já me cansei de dizer: tanto tempo perdido! BIBÓ PORTO!
Desculpem: PORRA! Quando o PORTO ganha só há 2 comentários? ? ?
ResponderEliminar? ? ? ? ? ? ? ?
BIBÓ PORTO , CARAGO!!!!
Meus caros este ano é para ir á bruxa! Incrivel a quantidade de bolas nos postes que o Porto envia este ano! Bom jogo em que dominamos o adversário por completo, um Porto cerebral e inteligente a saber o que fazer em todos os momentos do jogo mas faltou a sorte que nos tem faltado ao longo desta época !
ResponderEliminarDestaque pela positiva: Diego Reyes, a mostrar que o investimento feito nele não foi á toa, imaginem este menino com mais 5 kilos de massa muscular e com a sua classe ta ali um central muito promissor!
Pela negativa: Varela e Carlos Eduardo
Temos um calendário muito difícil pelo que seria bom o Luis Castro poupar alguns jogadores no próximo domingo já que o campeonato não interessa para nada e fazer alguma gestão! Força Porto !
ResponderEliminarCaro RCBC nem mais, extremos precisam se na próxima época! O Luís Castro quer mexer nesse sector e quem tem para meter? O banal Licá ou o miúdo Ricardo? Tem de meter o Ghillas que é um avançado! Imagine ainda ontem que tínhamos o Atsu e o Iturbe no banco? Traziam logo mais criatividade e mais explosão ao ataque do Porto Mas pronto são estes que temos esta época e são com estes que vamos á luta ate ao fim !
ResponderEliminar
ResponderEliminar@ dragão azul forte
é mais fácil criticar do que apoiar. é um dado cientificamente comprovado, assim como é bem mais fácil destruir do que construir.
é que "diz que dá trabalho" fazer algo produtivo :D
@ RCBC
subscrevo o teu apontamento, excepto neste ponto: Licá não é um extremo, no Estoril - e ressalvo-o a negrito - jogava no apoio ao ponta-de-lança, é um bom complemento para um lateral ofensivo porque ajuda na defesa.
abr@ços a «ambos os dois» :D
Miguel | Tomo II
Já cá faltava os defensores da pátria do Licá !
ResponderEliminarO Licá jogou vários jogos a extremo no Estoril sim ! Mas no Estoril tinha o espaço que no Porto não tem para poder sair em contra ataques, o Porto joga contra equipas muitos fechadas e ai se ve a (não) qualidade do Licá em que não consegue ganhar 1 lance a um qualquer lateral ! Porque será que o Luis Castro opta pelo Ghillas em vez do Licá sendo que o Ghillas nem extremo é?