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maritimo-FC PORTO, 1-0
Primeira Liga, 18ª jornada
Domingo, 25 Janeiro 2015 - 18:00
Estádio: Estádio do Marítimo, Madeira
Assistência: -
Árbitro: João Capela (Lisboa)
Assistentes: Ricardo Jorge Santos e Tiago Rocha
4º Árbitro: Ricardo Baixinho
MARITIMO: Salin, João Diogo, Raúl Silva, Bauer, Rúben Ferreira, Fernando Ferreira, Danilo Pereira, Bruno Gallo, Edgar Costa, António Xavier, Maazou.
Suplentes: José Sá, Briguel (90+5' Bruno Gallo), Alex Soares (85' Maazou), Theo Weeks, Fransérgio (66' António Xavier), Micolta, Ebinho.
Treinador: Leonel Pontes.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro, Casemiro, Herrera, Óliver Torres, Quaresma, Jackson Martínez, Quintero.
Suplentes: Helton, José Ángel, Ricardo, Marcano, Rúben Neves (63' Martins Indi), Tello (46' Quintero), Gonçalo Paciência (59' Herrera).
Treinador: Julen Lopetegui.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Bruno Gallo (32').
Disciplina: cartão amarelo a Raúl Silva (35'), Martins Indi (36'), Edgar Costa (75'), Danilo Pereira (77'), Danilo (83').Segundo amarelo e vermelho a Raúl Silva (77').
A derrota, esta noite no Funchal, foi clara o que torna a pergunta inevitável. E agora? O FC Porto não podia ter começado de pior forma a 2ª volta do campeonato, perdendo um jogo absolutamente determinante que obriga a ter cabeça fria num momento quente. Aliás, o desacerto e a atitude da equipa chegaram a ser confrangedores esta noite no Funchal.
Julen Lopetegui de pé, de um lado para o outro, a gesticular, gritando instruções para dentro de campo, e nada. Nem um clique. Se estivesse sentado e mudo, desconfia-se que o efeito produzido teria sido exactamente o mesmo. Que diferença de atitude de Braga para o Funchal. Se Lopetegui preparou a equipa para esta dura batalha, os jogadores não corresponderam minimamente.
O golo do Marítimo surgiu aos 32 minutos por Gallo. E que Galo!!! Na única vez que foi à baliza portista num lance fortuito e num remate atabalhoado, o FC Porto via-se em desvantagem. Surpreendeu este golo pela forma como o jogo decorria e como foi obtido mas também foi uma bofetada de que o FC Porto precisava para acordar. A seguir esperava-se uma reacção portista mas até ao intervalo apenas se viu um remate de Quaresma dentro da área que Salin defendeu. Pediu-se aos jogadores que, simplesmente, jogassem à bola...
De facto, eles não estavam a jogar nada. Pelo menos para chegar ao golo. Repare-se nisto: se não é inédito, e é muito provável que seja, terá acontecido poucas vezes - o FC Porto terminou a primeira parte quase sem incomodar a baliza adversária.
Julen Lopetegui apostou num onze habitual, apenas com Quintero no lugar de Tello e deu-se mal. O cafetero foi uma nulidade em campo. Do outro lado, a pressão feita a meio, com unidades de combate, serviu para que o Marítimo se apresentasse completamente diferente do jogo com o benfica e com um guarda-redes decente na baliza. Esta postura fez com que Leonel Pontes chegasse ao intervalo com metade do trabalho feito: o adversário estava bloqueado num labirinto e não havia maneira de encontrar saída. Portanto, era só preciso fazer a metade que faltava.
Mais espevitado no início da segunda parte, o FC Porto parecia, finalmente, querer discutir o jogo. Tello entrou para o lugar de Quintero e realmente a equipa portista dominou a 2ª parte. O Marítimo não foi à baliza portista. Nem precisava. Jogou com o relógio, abusou das perdas de tempo e do anti-jogo. O FC Porto teve oportunidades. Mas isso não chega! É preciso concretizá-las.
Casemiro e Indi, após pontapé de canto, remataram contra Salin na pequena área; Tello, desmarcado por Jackson, atirou ao poste e Danilo na recarga rematou para defesa de Salin; e, por fim, Rúben Neves atirou para a baliza com um defesa insular a cortar em cima da linha para canto. O Marítimo foi eficaz a estancar investidas portistas, beneficiando da sorte mas também de marcações acertadas em zonas nucleares.
Volta-se ao princípio: e agora? Agora é jogar as 16 jornadas que faltam com brio, com dignidade e profissionalismo, procurando fazer o melhor e aguardar que o tempo faça o resto. O facto é que não há tempo a perder com lamentações. A época ainda está a meio. A taça de Portugal foi-se, o campeonato está completamente comprometido, a Taça da Liga é, lamentavelmente, o único troféu possível de ser conquistado e a Champions League é melhor estar calado.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Fizemos o suficiente para ganhar”
O histórico de confrontos entre FC Porto e Marítimo, na Madeira, fazia prever dificuldades para os Dragões. É verdade que as estatísticas não entram em campo, mas a eficácia e a pontaria são de ouro e esses predicados faltaram, como sublinhou Julen Lopetegui, no final do jogo da 18.ª jornada da Liga portuguesa, em que os portistas somaram – injustamente, nas palavras do treinador – a segunda derrota na competição (1-0).
“Fizemos 24 remates à baliza, mas falhámos oportunidades claríssimas e inacreditáveis. O Marítimo marcou no único remate que fez à baliza em todo o jogo e, no futebol, é premiado quem marca. É evidente que nos faltou eficácia, mas também foi notório que fizemos o suficiente para ganhar o jogo. Tivemos uma bola no poste e o guarda-redes adversário vez várias defesas de excelente nível”, afirmou o técnico espanhol, em declarações no final do encontro disputado este domingo, no Estádio do Marítimo.
Lopetegui considerou que o resultado foi injusto pela forma como os Dragões jogaram e por aquilo que o Marítimo fez (três remates e apenas um à baliza), mas admitiu que o golo maritimista, marcado contra a corrente do jogo, “criou dificuldades à equipa e ao seu próprio jogo”. Na segunda parte, a partida voltou a ser de sentido único, na direcção da baliza de Salin, algo que se tornou mais evidente com as entradas de Gonçalo Paciência e de Rúben Neves, mas os últimos dez minutos não foram do agrado do técnico. “Houve falta de tranquilidade, que acabou por nos prejudicar. Teria sido diferente se a tivéssemos tido e se o árbitro tivesse visto um penálti sobre o Gonçalo”.
O FC Porto pode terminar a primeira jornada da segunda volta do campeonato a nove pontos do líder. A distância, na opinião do técnico basco, ainda é recuperável: “Era uma das saídas mais complicadas que tínhamos, estávamos alertados para isso e para o facto de que termos um campo muito mais difícil do que aquele que o Benfica teve aqui na jornada passada. Estamos tristes, sim, mas ainda é muito cedo para atirar a toalha ao chão. Não vamos desistir, vamos continuar a lutar para poder ganhar os 16 jogos que temos pela frente”, concluiu o treinador portista.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Primeira Liga, 18ª jornada
Domingo, 25 Janeiro 2015 - 18:00
Estádio: Estádio do Marítimo, Madeira
Assistência: -
Árbitro: João Capela (Lisboa)
Assistentes: Ricardo Jorge Santos e Tiago Rocha
4º Árbitro: Ricardo Baixinho
MARITIMO: Salin, João Diogo, Raúl Silva, Bauer, Rúben Ferreira, Fernando Ferreira, Danilo Pereira, Bruno Gallo, Edgar Costa, António Xavier, Maazou.
Suplentes: José Sá, Briguel (90+5' Bruno Gallo), Alex Soares (85' Maazou), Theo Weeks, Fransérgio (66' António Xavier), Micolta, Ebinho.
Treinador: Leonel Pontes.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro, Casemiro, Herrera, Óliver Torres, Quaresma, Jackson Martínez, Quintero.
Suplentes: Helton, José Ángel, Ricardo, Marcano, Rúben Neves (63' Martins Indi), Tello (46' Quintero), Gonçalo Paciência (59' Herrera).
Treinador: Julen Lopetegui.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Bruno Gallo (32').
Disciplina: cartão amarelo a Raúl Silva (35'), Martins Indi (36'), Edgar Costa (75'), Danilo Pereira (77'), Danilo (83').Segundo amarelo e vermelho a Raúl Silva (77').
A derrota, esta noite no Funchal, foi clara o que torna a pergunta inevitável. E agora? O FC Porto não podia ter começado de pior forma a 2ª volta do campeonato, perdendo um jogo absolutamente determinante que obriga a ter cabeça fria num momento quente. Aliás, o desacerto e a atitude da equipa chegaram a ser confrangedores esta noite no Funchal.
Julen Lopetegui de pé, de um lado para o outro, a gesticular, gritando instruções para dentro de campo, e nada. Nem um clique. Se estivesse sentado e mudo, desconfia-se que o efeito produzido teria sido exactamente o mesmo. Que diferença de atitude de Braga para o Funchal. Se Lopetegui preparou a equipa para esta dura batalha, os jogadores não corresponderam minimamente.
O golo do Marítimo surgiu aos 32 minutos por Gallo. E que Galo!!! Na única vez que foi à baliza portista num lance fortuito e num remate atabalhoado, o FC Porto via-se em desvantagem. Surpreendeu este golo pela forma como o jogo decorria e como foi obtido mas também foi uma bofetada de que o FC Porto precisava para acordar. A seguir esperava-se uma reacção portista mas até ao intervalo apenas se viu um remate de Quaresma dentro da área que Salin defendeu. Pediu-se aos jogadores que, simplesmente, jogassem à bola...
De facto, eles não estavam a jogar nada. Pelo menos para chegar ao golo. Repare-se nisto: se não é inédito, e é muito provável que seja, terá acontecido poucas vezes - o FC Porto terminou a primeira parte quase sem incomodar a baliza adversária.
Julen Lopetegui apostou num onze habitual, apenas com Quintero no lugar de Tello e deu-se mal. O cafetero foi uma nulidade em campo. Do outro lado, a pressão feita a meio, com unidades de combate, serviu para que o Marítimo se apresentasse completamente diferente do jogo com o benfica e com um guarda-redes decente na baliza. Esta postura fez com que Leonel Pontes chegasse ao intervalo com metade do trabalho feito: o adversário estava bloqueado num labirinto e não havia maneira de encontrar saída. Portanto, era só preciso fazer a metade que faltava.
Mais espevitado no início da segunda parte, o FC Porto parecia, finalmente, querer discutir o jogo. Tello entrou para o lugar de Quintero e realmente a equipa portista dominou a 2ª parte. O Marítimo não foi à baliza portista. Nem precisava. Jogou com o relógio, abusou das perdas de tempo e do anti-jogo. O FC Porto teve oportunidades. Mas isso não chega! É preciso concretizá-las.
Casemiro e Indi, após pontapé de canto, remataram contra Salin na pequena área; Tello, desmarcado por Jackson, atirou ao poste e Danilo na recarga rematou para defesa de Salin; e, por fim, Rúben Neves atirou para a baliza com um defesa insular a cortar em cima da linha para canto. O Marítimo foi eficaz a estancar investidas portistas, beneficiando da sorte mas também de marcações acertadas em zonas nucleares.
Volta-se ao princípio: e agora? Agora é jogar as 16 jornadas que faltam com brio, com dignidade e profissionalismo, procurando fazer o melhor e aguardar que o tempo faça o resto. O facto é que não há tempo a perder com lamentações. A época ainda está a meio. A taça de Portugal foi-se, o campeonato está completamente comprometido, a Taça da Liga é, lamentavelmente, o único troféu possível de ser conquistado e a Champions League é melhor estar calado.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Fizemos o suficiente para ganhar”
O histórico de confrontos entre FC Porto e Marítimo, na Madeira, fazia prever dificuldades para os Dragões. É verdade que as estatísticas não entram em campo, mas a eficácia e a pontaria são de ouro e esses predicados faltaram, como sublinhou Julen Lopetegui, no final do jogo da 18.ª jornada da Liga portuguesa, em que os portistas somaram – injustamente, nas palavras do treinador – a segunda derrota na competição (1-0).
“Fizemos 24 remates à baliza, mas falhámos oportunidades claríssimas e inacreditáveis. O Marítimo marcou no único remate que fez à baliza em todo o jogo e, no futebol, é premiado quem marca. É evidente que nos faltou eficácia, mas também foi notório que fizemos o suficiente para ganhar o jogo. Tivemos uma bola no poste e o guarda-redes adversário vez várias defesas de excelente nível”, afirmou o técnico espanhol, em declarações no final do encontro disputado este domingo, no Estádio do Marítimo.
Lopetegui considerou que o resultado foi injusto pela forma como os Dragões jogaram e por aquilo que o Marítimo fez (três remates e apenas um à baliza), mas admitiu que o golo maritimista, marcado contra a corrente do jogo, “criou dificuldades à equipa e ao seu próprio jogo”. Na segunda parte, a partida voltou a ser de sentido único, na direcção da baliza de Salin, algo que se tornou mais evidente com as entradas de Gonçalo Paciência e de Rúben Neves, mas os últimos dez minutos não foram do agrado do técnico. “Houve falta de tranquilidade, que acabou por nos prejudicar. Teria sido diferente se a tivéssemos tido e se o árbitro tivesse visto um penálti sobre o Gonçalo”.
O FC Porto pode terminar a primeira jornada da segunda volta do campeonato a nove pontos do líder. A distância, na opinião do técnico basco, ainda é recuperável: “Era uma das saídas mais complicadas que tínhamos, estávamos alertados para isso e para o facto de que termos um campo muito mais difícil do que aquele que o Benfica teve aqui na jornada passada. Estamos tristes, sim, mas ainda é muito cedo para atirar a toalha ao chão. Não vamos desistir, vamos continuar a lutar para poder ganhar os 16 jogos que temos pela frente”, concluiu o treinador portista.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Até quando teremos que levar com danilos , herreras , alexs sandros, quaresma....não acredito que alguma vez consigamos ganhar alguma coisa com eles......
ResponderEliminarHoje não sei o que se passou com a equipa.
ResponderEliminarDepois de 2 jogos em que demonstramos que "tínhamos" o que é ser Porto hoje tudo isso desapareceu, a jogar contra 10, uma equipa adversaria que nos deu tanto espaço para fazermos pelo menos 3 golos e não se aproveitou NADA.
Começamos a meter a mente onde ela deve estar, porque 9 pontos agora vão se tornar um trabalho ainda mais exigente.
PS: Tello e Casemiro não estão mesmo com a cabeça no sitio acho que devemos buscar soluções |talvez na formação| rápidas e mandar estes dois para os seus clubes.
..."num lance fortuito e num remate atabalhoado"...
ResponderEliminare , no qual ,
o Maicon fica mal na fotografia pois teve medo e virou as costas ao remate .
Grande galo !
Enfim.. Vamos lutar este ano pela taça da liga.. mesma história de Paulo Fonseca mas neste caso é com um Espanhol e com rios de dinheiro gastos. O meu e o nosso verdadeiro PORTO, ia para este jogo e comia a p*** da relva toda até sangrarem pelos olhos. Vi uma equipa apática, sem chama, depois da roubalheira que foi em Braga. Onde estás Porto?não estou em mim, ver a equipa do regime a festejar um bi campeonato após 30 anos.
ResponderEliminarTenho pena que o futebol se tenha tornado nisto, apesar de o Porto já ter ficado 2 anos sem ganhar um campeonato.. não ficou com o regime a ganhar 2 anos seguidos. Será que há alguém naquele clube, jogadores, dirigentes que se sintam como eu e nós portistas nos sentimos?o que eu dava para vestir aquela camisola, aquele manto sagrado..
RAÇA PROCURA-SE!!! O Porto nos momentos certos, sempre lutou.. agora é o que está á vista.. Depois das roubalheiras que temos visto fazem este jogo.. Quando deviam unir-se e ATÉ COME-LOS!
Até os comemos!! ou será, já os comemos, no passado..
AMO-TE PORTO
CONTIGO ATÉ AO FIM!!!!
Pois caro João FCP.
ResponderEliminarÉ mesmo coisa do passado isso.
Só mesmo nós adeptos é que sabemos o que isso é.
Se algum dia isso voltasse....
Estou farto de ver jogadores como o alex sandro ou danilo que parecem jogar a 20% das suas capcidades?!Chegaram à seleçao brasileira? Estou a me cag.. POR ISSO! o herrera parece que vai desmaiar em campo, tanto sofrimento na cara dele. Casemiro com a cabeça no real. Igual para o tello que so espera regressar no Barça.
ResponderEliminarUnico que vou defender até o fim apesar de nao ser tao decisivo que no passado, o QUARESMA.Fod.. O GAJO AMA O CLUBE! nota-se na sua atitude!a raça! Falta de personalidade para os restantes jogadores excepto o Jackson! Triste equipa de "bons" rapazes..
Ao contrario do titulo da peça acho que há muito dizer.
ResponderEliminarDeixo para reflexão a politica de contratações desde o inicio de época,e não só, e as apostas nos sucessivos Treinadores desde Vítor Pereira.
ao jogo, como treinador de bancada, nunca substituía o Quintero ao intervalo mas sim o Herrera, e passava o Colombiano a jogar mais junto a Martinez e recuava o Oliver.
As criticas a este treinador são muitas, e sublinho a troca de Indi por Ruben, para quê???