assistência: 37.602 espectadores.
árbitros: Kyros Vassaras (Grécia), Dimitris Bozatzidis e Cristos Gennaios; Michail Koukoulakis.
FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Pedro Emanuel «cap»; Lucho, Fernando e Raul Meireles; Lisandro, Hulk e Rodríguez.
Substituições: Lucho por Tomás Costa (78m), Rodríguez por Mariano (78m) e Hulk por Guarin (87m).
Não utilizados: Nuno, Stepanov, Lino e Sektioui.
Treinador: Jesualdo Ferreira.
ARSENAL: Almunia «cap»; Eboué, Gallas, Djourou e Silvestre; Ramsey, Denilson, Song e Diaby; Vela e Bendtner.
Substituições: Ramsey por Wilshere (59m), Diaby por Gibbs (59m) e Song por Randall (78m).
Não utilizados: Fabianski, Hoyte, Mérida e Simpson.
Treinador: Arsène Wenger.
disciplina: cartão amarelo a Lucho (50m) e Eboué (51m).
golos: Bruno Alves (39m) e Lisandro (54m).
A feijões. Este Porto-Arsenal, pelo apuramento atempado de ambas as equipas, não tinha nenhuma carga emotiva associada. Sim, os mais puristas dir-me-ão que haveria. A vingança. Impressa a fogo, na mente de todos os apaniguados portistas, ainda e sempre aquela tenebrosa noite em Londres. Um Arsenal galáctico, humilhando a seu bel-prazer uns rapazes vestidos com as cores portistas.
Se há algo que aprendi há muito, é que não existe vingança no futebol. Os factos são imutáveis. Perdemos 4-0 na capital inglesa. Ponto. Uma vitória, hoje, no Dragão, nunca mudaria isso.
Não estava nada então em jogo, nesta Liga dos Campeões que ainda não entrou na sua fase decisiva? Estava. Dinheiro. Muito. Prestígio. Algum. E o 1º lugar do grupo.
O Arsenal, mais preocupado com outras lutas, deu descanso a alguns titulares. Importantes. Fabregas, o miúdo-maravilha de Espanha. Adebayor, o orgulho do Togo, avançado mortífero como poucos. Van Persie, cuja juventude esconde a perigosidade do seu futebol rectilíneo. Walcott, a nossa besta negra, a contas com uma lesão.
Nunca escondi que sou um fã da Premiere League. Pela competitividade. Pelo sentido notável de espectáculo. Pelo entusiasmo contagiante de um público que nunca regateia apoio às suas cores. E, desde há muito tempo, os gunners de Londres, sob a batuta de Arsene Wenger, assumiram no seu código genético algo mais do que o desiderato da conquista dos 3 pontos. Jogar bem. Um sentido de diversão, aliado a uma mecanização que os torna uma equipa excitante, na forma como deambulam pelo relvado.
Foi pois, sem surpresas, que o Dragão assistiu a um Arsenal descomplexado, com personalidade própria, capaz de manter a bitola exibicional elevada, criando uma teia que tolhia os movimentos do meio-campo azul e branco.
Os pupilos de Jesualdo, com três retoques na equipa principal, relativamente ao jogo de Setúbal [entrada de Pedro Emanuel para o lado esquerdo da defesa, e de Lucho e Meireles no regresso às posições no centro], sentiram enormes dificuldades, nos minutos iniciais, para se libertarem do espartilho táctico tecido laboriosamente por Wenger.
Com Silvestre adaptado ao lado esquerdo da defesa, mas apoiando de forma regular os movimentos ofensivos da equipa inglesa, os gunners beneficiavam da enorme mobilidade de Ramsey [atenção a este miúdo, contratado esta temporada por uma verba quase obscena, atendendo à idade do petiz], de Vela e de Bendtner para jogarem paulatinamente no último terço do terreno.
O Porto, sem posse de bola, não se desconjuntou. Apercebeu-se que, com os seus tradicionais homens da frente, poderia aproveitar a aparente arrogância britânica. Começou a incomodar, através das diagonais habituais de Lisandro e Hulk, mas dando sempre a ideia de que privilegiava a solidez defensiva, defendendo bem próximo da sua área, incapaz de efectuar uma pressão que lhe permitisse fazer aquilo que mais gosta: roubar bolas e lançar contra-ataques velozes e letais.
E assim, o público presente na gélida noite da Invicta foi assistindo a um jogo interessante, mas sem ocasiões de golo. O Arsenal, tendo a bola, não as criava. O Porto, sem ela, vivia apenas dos comuns raides de Hulk, esticando o jogo até à área de Almunia. Com Lucho, Meireles e Fernando afadigados no acompanhamento dos movimentos de Denilson [produto Made in Brasil, na mesma Selecção de Sub-17 onde Anderson brilhou], de Song e Eboué, os dois sistemas de jogo, antagónicos nas concepções, encaixavam como um puzzle bem montado.
Quando assim é, convencionou-se afirmar que apenas um facto aleatório pode modificar a face do jogo. Ele aconteceu, aos 39 minutos. Canto, do lado direito, cobrado exemplarmente por Raul Meireles. E, como acontece ciclicamente, Bruno Alves a aparecer, de forma imperial, cabeceando com mestria. Estava inaugurado o marcador. Um golo destinado a alterar radicalmente o tabuleiro do jogo. Como comprovou a segunda metade.
Aparentemente, no regresso das cabines, tudo estava idêntico. Aparentemente. O Arsenal, com a falsa sensação de ser o dono e senhor da partida, goleando na posse de bola. E o Porto defendendo com afinco. Mas algo tinha sido modificado. A agressividade. A pressão. A velocidade na transição defesa/ataque.
Três mudanças. Suficientes para dinamitarem totalmente a dinâmica da partida. O Porto foi quase perfeito na adopção da táctica. Lisandro, um predador à solta, neste tipo de futebol, mostrou qual era o caminho. O da violação das redes adversárias. Um soberbo passe de Fernando, isolando o argentino na direita e este, com uma frieza glacial, a fuzilar Almunia. Estava feito o segundo, com Jesualdo a sorrir, ao de leve, no banco.
O Porto tinha, aos 55 minutos, o jogo ganho, o grupo vencido e o adversário aos seus pés. E é aqui que entra o quase perfeito. O Arsenal ficou à mercê. Inteiramente. Preso naquele limbo que o obrigava a atacar, minimizando os estragos, sabendo de antemão que abriria espaços convidativos junto da sua área. Mas na matriz de jogo dos ingleses apenas a palavra ataque aparece sublinhada. O Porto foi então coleccionando oportunidades soberanas de golo. Uma. Duas. Três. Quatro. Adiando o KO. Desperdiçando a oportunidade de humilhação.
Rodriguez, por duas vezes, pareceu um demónio à solta. Uma verdadeira seta apontada à baliza, fazendo alarde de uma velocidade supersónica, pecando no capítulo final: o da finalização. Desenhos geométricos de enorme beleza, estilhaçados no último remate.
Foi pena. Apenas por isso. Um resultado mais volumoso seria, indubitavelmente, mais prestigiante por essa Europa fora. Mas foi o suficiente para terminar a prova com um saldo francamente positivo. 12 pontos. 4 vitórias. 1º lugar no grupo. Chega, não vos parece?
Sem embandeirar em arco, com nova vitória, existe a sensação de dever cumprido. Não com brilhantismo, mas com pragmatismo. Continua actual a máxima de Jesualdo. “Não somos os melhores do Mundo. Mas também não somos os piores”. Podemos [e devemos] fazer mossa, nos oitavos. Sem medos. Sem tolhimentos morais. Sem reservas mentais.
Melhor do Porto: Difícil escolha. Hulk esteve mais complicativo na resolução dos lances, primando por alguma ingenuidade na definição das jogadas. Rodriguez compilou no mesmo manual as suas duas faces. Inconformado, agressivo, dinamitou os flancos, cumprindo na perfeição o papel que Jesualdo lhe destinou. Mas falhou. Redondamente. Duas oportunidades supremas, desperdiçadas ingloriamente. Lucho, melhor fisicamente, aparecei amiúde na zona de finalização, tendo nos pés um ensejo flagrante. Recuperado animicamente, foi um apoio importante na luta no meio-campo. Lisandro, como peixe na água, mostrou que mantém intactas as suas qualidades, apesar da novela da renovação do contrato. Franco-atirador, deixado para trás nas linhas inimigas, semeou o pânico por variadas vezes. Foi feliz numa. De forma merecida. Perfeito na leitura do jogo, merece o título de MVP da partida.
Arbitragem: Sem mácula. Nunca quis ser protagonista, deixando o jogo fluir, intervindo apenas quando necessário.
***
Arsene Wenger tem um aspecto sisudo. Alto, magro, de carnes secas, ostenta um ar sempre fleumático, confundível com um nativo das Ilhas Britânicas. Profissional, destila futebol por todos os poros. Não recebe, de ninguém, lições sobre a arte de bem jogar. Mas, mesmo assim, vive amargo. Falta-lhe algo. Que lhe foge, ano após ano. A Champions, tão brilhante, tão bela, tão sedutora. Já se imaginou, inúmeras vezes, a erguê-la. A sentir o seu peso. A ver a sua imagem reflectida no metal. Por vezes fecha os olhos, sonhando com o dia em que a terá na sua posse. E ri, incapaz de discernir a ténue linha que separa a fantasia da realidade. Hoje, no Dragão, despertou desse “sono da ilusão”. Bateu estrepitosamente com os pés na terra. Acorda, Arsene, nunca a terás nas tuas mãos. E os “olés” de hoje funcionaram, mais do que tudo, como aguilhões cruéis nessa tua bonomia francesa.
Possiveis adversários para o sorteio dos oitavos-de-final no dia 19Dez08:
Inter de Milão, Lyon, Chelsea, Villareal, Real Madrid ou Atlético de Madrid.
Um já está!
ResponderEliminarGrande Bruno Alves!
Ri-te agora, ó Venger!
golo?!
ResponderEliminarfantastico :)
Segundo golo!
ResponderEliminarPareceu-me ver o Venger a rir-se à gargalhada. O Fernando Rocha deve ter lhe contado alguma piada boa.
Só faltam mais dois!
Um miúdo de 16 anos entrou para substituir outro de 17?
ResponderEliminarAgora reparo, o Porto está a jogar contra a equipa de juniores do Arsenal.
Este Venger, ou é um génio, ou é um irresponsável.
Mas isto é a Liga dos Campeões ou alguma Taça Coca-Cola?
Ouvir o relato é na TSF o relatador até canta o hino!!!!!!
ResponderEliminarO Venger vai pro........
Abraço
Jogo quase perfeito em termos tácticos. O Prof está de parabéns!
ResponderEliminarLampião,
ResponderEliminarLiga dos Campeões. Onde nem todos, por muito que tentem, têm lugar. Mesmo que procurem, com afinco, os caminhos mais tortuosos.
E não, não era a equipa de juniores do Arsenal. Estavam lá algumas pelas nucleares. Almunia. Denilson. Song. Diaby. Gallas.
Vela e Bendtner, utilizados de forma regular. E, depois disso, o que conta é mesmo a tabela de classificação.
Sem alardes, nem foguetório, 12 pontos e 1º lugar do grupo. Sem histerismos. Sabendo o que valemos. Que, como todo o Portugal sabe, mesmo que de forma não assumida, é MUITO.
VIVO PORTO!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarPara quem já nos tinha enterrado!!!!!
1º do grupo!!!!!!!!
Da CHAMPIONS!!!!!!!!!!!!!
e não último da taça "uefinha"
(desculpa lá qualquer coisinha Ó...Platini!!!)
VIVO PORTO!!!!!!!!!!!!!!!!
O Platini, para já não comenta.
ResponderEliminarAinda acredita que os encarnados marquem 8 ao Metalist:)
Acabado de chegar do Dragão, só tenho, para já, uma coisa a dizer:
ResponderEliminarRI-TE AGORA, Ó ARSÉNIO!!
Foi uma vitória que pecou por escassa...
ResponderEliminarForam 2...mas perderam-se inúmeras oportunidades para marcar mais golos. Podiam ter sido 4...
Agora, o leque de adversários é o seguinte:Chelsea, Inter, Atletico Madrid, Lyon, Vilarreal e Real Madrid...
Permitam-me a opinião:
A evitar - Chelsea, Inter e Real Madrid;
Adversários Mais Simpáticos: Vilarreal, Lyon e Atletico Madrid...
PS: Este 1º lugar é dedicado, por inteiro, ao idiota do Sr. Platini!
grande grande porto
ResponderEliminarjogou ao mais alto nivel
concordo com o jesualdo em que cresceu muito com o jogo de hoje a equipa
esperamos para mais ja na proxima quarta
ANDEBOL
ResponderEliminarPORTO-35
A.SANTAS-32
É SEMPRE A ABRIR:)
Tirado mesmo agora do As:
ResponderEliminar"El dominio del Arsenal era evidente, pero estéril, ya que no llegaba con claridad a las inmediaciones del cancerbero Helton, bien resguardado por la defensa y el medio del campo blanquiazul. Los chicos de Arséne Wenger echaron el peso del partido a un chaval de 17 años, el galés Aaron Ramsey, un jugador de técnica fina y rapidez endiablada.
Pero no fue suficiente para causar males mayores al campeón luso, que a medida que el primer tiempo avanzaba, encontró la tecla para penetrar en el sistema defensivo del Arsenal. Y esa tecla se llamó Hulk, la nueva sensación de la Liga portuguesa, que empezó a embestir a la defensa inglesa con prodigiosas cabalgadas, que si bien no se tradujeron en clarísimas ocasiones, dieron un serio aviso a Gallas y compañía."
Uma parte do texto, onde já se fala da nova sensação da Liga portuguesa. Suazo? Nah! É mesmo o Hulk:)
Acho que os 5,5 M ainda vão ter um belo retorno, um dia destes!
Ora... ora... eu só cheguei a casa agora mas feliz da vida :) barriguinha cheia e 2 golos que podiam ter sido 4 e teriamos então como diz o nosso Presidente - a cerejinha encima do bolo ou seria a vingança servida fria?! :D
ResponderEliminarMas pronto, valeu o 1º lugar do grupo para calar os invejosos que achavam que não deviamos estar lá :P...espero que te consiga passar na garganta Platini!
Estilhaço... frio?! qual frio carago? a noite hoje foi bem quente com aqueles olés todos e mais a "banda" do meu lado direito a perder o pio ao 2º golo ;)
Lucho... então? foi o frio?? dei pela tua falta :P :D
e para terminar, agradeço ao Dragão66, que me ensinou mais umas técnicas "in loco" dos nossos guerreiros que por vezes me passam ao lado :D ... foi o prazer conhecê-lo.
Beijinhos azuis e brancos.
Grande jogo do nosso Grande Porto!
ResponderEliminarAtitude, garra, e sobretudo cabeça no sítio em todos os momentos do jogo. E isso sim, é o mais importante. O crescer em maturidade a cada jogo que passa.
Rodríguez a melhorar a olhos vistos;
Hulk sempre explosivo e a melhorar o jogo de equipa (embora aqui e ali com umas indecisões e maus controlos de bola a rever);
Raul Meireles imperial, incansável e sempre bem posicionado (o meu jogador preferido neste momento pelo que joga e faz jogar , sempre na "sombra";
Lisandro, bem...aquela raça, a fazer pressing onde nos habituamos a ver o Porto fazer, bem la na frente.
Penso que com um defesa esquerdo a sério (atenção que P.Emanuel até esteve muito bem, quando ajudado, claro está) poderemos fazer até uma surpresa na Champions... Eu gostava.... ehehe
um abraço
ps:Blue boy, obrigado pelas palavras há uns dias, espero que o resultado tenha superado as tuas expextativas para o blog. Foi um prazer e espero trocar mais impressões um dia com tempo.
não pude foi responder antes por ter estado no estrangeiro uns dias. de qualquer forma aqui fica a "nota de culpa". :)
Caro amigo já lhe enviei um mail, mas como não obtive resposta deixo este comentário e espero que possa lê-lo. Sou um habitual visitante do seu blog, que considero uma pedrada no charco no que os blogs clubisticos diz respeito.
ResponderEliminarSou também eu «proprietário» de um blog, http://chutodeletra.blogspot.com/, que foi contemplado pelos nossos amigos do Futebolartte com o selo «Um Blog do Camandro».
A distinção visa "reconhecer o empenho, a astúcia e a audácia dos bloggers da rede por onde navegamos diariamente". "O «Futebolartte» quer também contribuir para o convívio entre bloggers, reconhecendo o trabalho e o mérito de quem passa horas agarrada a um teclado dando sempre o seu melhor. Mais ainda. Consideramos um blog do camandro, aquele blog que acima de tudo escreve tudo aquilo que pensa! Quem receber o selo “Um Blog do Camandro” deverá, para além de exibir a imagem no seu blog, linkar o blog pelo qual recebeu o prémio, distinguir também ele mais 3 outros blogs a quem vai entregar o mesmo prémio e enviar um email para futebolartte@hotmail.com para irmos actualizando a lista. A mesma lista será actualizada aqui mensalmente e esperamos, no decorrer do próximo ano, realizar o primeiro convívio «Um Blog do Camandro»!"
Uma vez que entendo que o seu blog cumpre todos estes requesitos, é com muito prazer que vos atribuo o selo «Um Blog do Camandro», esperando que possa também dar continuidade a esta iniciativa, associando-lhe mais três blogs da sua preferência.
Pode encontrar mais informações sobre o selo em http://chutodeletra.blogspot.com/ ou http://futebolartte.blogspot.com/ .
Bom jogo, bom resultado, PORTO em frente na Champions e na frente do seu grupo.. Para akeles jornas enterras ke vão para a g.p.k.o.p.... Saudações Des PORTISTAS
ResponderEliminarBelíssimo jogo :)
ResponderEliminarDesta vez nada a apontar.
O sorriso desapareceu do rosto daquele pateta.
Perceberam o desabafo do Jesualdo aquando do golo do Bruno Alves ?
:)
Portista sorridente vale por dois!
Primeiros do grupo quando já nos tinham posto de parte...
Saudações da adepta mais sorridente de Braga ;)
Vitória justa, indiscutível, que podia ter sido por números superiores.
ResponderEliminarFoi um bonito espectáculo com duas formas e dois modelos de jogo, completamente distintos.
Na primeira-parte, o modelo do Arsenal, baseado na posse de bola, na recepção em movimento, na qualidade do passe e que está tão sistematizado, que independentemente dos jogadores, funciona sempre, levou vantagem e o resultado - 1-0 para o F.C.Porto - era injusto para os ingleses.
Na segunda-parte, impôs-se o modelo do F.C.Porto, baseado nas transições rápidas -contra-ataque.
Foi melhor o Tricampeão português, na segunda-metade, que o Arsenal na primeira e com melhor finalização, mais tranquilidade e melhor qualidade, no último passe
- como me lembrei do passe precise do Robson - podia perfeitamente, ter vingado o resultado do Emirates Stadium.
Para a melhoria significativa do F.C.Porto, contribuiu e muito, a extraordinária partida de Fernando no segundo-tempo. O jovem trinco brasileiro - bem a desarmar, mas muito mal a passar, nos primeiros 45 minutos -, que tinha sido um dos elos mais fracos e contribuído mais, para o frouxo primeiro tempo, como que sofreu uma metamorfose - isso demonstra caracter, raça, de quem não se deixa abater - embalou para uma exibição notável, carregou a equipa às costas, melhorou a qualidade do passe e foi para mim, o grande responsável pelo magnífico segundo-tempo portista.
Agora no sorteio de 19, espero que não nos saia o Chelsea, R.Madrid ou Inter. Os outros é 50/50.
Um abraço
A melhor exibição da época.
ResponderEliminarParabéns aos jogadores e a Jesualdo Ferreira.
Sim, tb sei reconhecer. Hoje merece as felicitações.
Força porto somos dragões, somos CAMPEÕES....
ResponderEliminarurge um defesa esquerdo,ou então um direito porque para mim o fucile joga melhor a defesa esquerdo que a direito...
porque não por o mariano gonz. a defesa direito? foi a unica vez que eu vi a jogar bem pelo porto...
grande Hulk, Grande Lisandro e grande Fernando..
PARABÉNS PORTO...
Foi um bom jogo, ganhamos o grupo, o platinado deve estar desmoralizado e o Wenger que por certo se queria rir ainda mais saiu com um sorriso, mas amarelo.
ResponderEliminarDe qualquer forma tem ali um belo naipe de jovens.
Do FCP, boa 2ª parte mas uma enorma falta da qualidade de passe, às vezes irritante. Isto, mais alguma clarividência do Cebola e do Hulk, tinhamos ganho por mais.
Já agora uma questão ... Onde anda Tarik???????????
Uma (B)itória e um 1º lugar dedicado a todos aqueles que sempre acreditaram neste FC Porto que é feito de homens de muito sangue, súor e (b)itórias... mesmo nas alturas aparentemente mais complicadas e dificeis.
ResponderEliminarMas tb a todos aqueles que momentaneamente, se deixaram levar pelo sono da ilusão... e deixaram de acreditar nos nossos homens!
Um prémio tb para Jesualdo Ferreira, um tal de odiado por muitos, que não eu próprio... estou perfeitamente à vontade para voltar a dizer o que já disse repetidas vezes: não sou o seu fã nr. 1, até tenho por norma muito e muito que dizer das suas opções, o que equivale a dizer que não é definitivamente um dos meus treinadores de eleição... mas que não deixo de sentir uma ponta de orgulho «camuflado» pela felicidade dele neste momento... tendo que lutar contra muitos daqueles que deveriam ser sempre os primeiros a apoiar.
Uma primeira parte melancólica pouco agradável para o fresquinho da noite no Dragão, que só o golo de Bruno Alves fez aquecer as bancadas... e uma segunda parte imperial de Fernando que estava em tudo quanto era lado, jogando, fazendo jogar, destruindo, desmarcando, fintando, simulando, etc etc (onde estava este nos primeiros 45 minutos completamente miseráveis?), mais um golo que contar e uma goleada servida em forma de vingança que esteve ali à mão de semear e ninguém foi capaz de dar a estocada final num adversário que se fez passear de fato de gala, qual Rei que vai nú.
Faltou apenas um final de noite abrilhantado ao som do "deixa-me rir" do Jorge Palma... seria ouro sobre azul!
Agora, de que te ris óh Vengoso? e tu, óh Platinado? Tomem, embrulhem e levem para mais tarde recordar! Que rico par de jarras que estes são!!!
ps - cuidado, eles "andem" aí...
Zé o Miguel:
ResponderEliminarDeduzo seres quem estou a pensar que sim... se sim, pois, o objectivo foi digamos que meio cumprido porque o frio era tanto e tanto, aliado à chegada em cima da hora de tantos e tantos Amigos de outras lutas, que ficou para 2ªs núpcias a restante empreitada... tb para em zona de modalidades.
Um abraço para ti e vê lá se para a tua próxima vinda ao Dragão, dás uma ligadela e apareces defronte da Porta 29 (ainda que o café/bar esteja fechado), local habitual de convivio dos mitras cá do blog antes do inicio dos jogos.
Dragão66:
ResponderEliminarFoi com mto prazer que tive ontem oportunidade de ainda antes do jogo se iniciar, poder finalmente conhecer d'um modo mais pessoal alguém que até ali, era meramente virtual.
Para a próxima, querendo, podendo e o desejando, já sabe qual o nosso local de poiso habitual antes do inicio dos jogos... junto à Porta 29, ainda que ontem tenham faltado alguns dos habitués.
Por fim, agradecer a sua disponibilidade e espirito de (verdadeiro) Dragão para ajudar a que um Amigo d'uma Amiga Jr do blog, pudesse tb ontem ter estado presente nas bancadas do Dragão. Obrigado!
aKeLe aBrAçO,
Viva !
ResponderEliminarMais duas vitórias ( com o andebol ) mais duas alegrias ( com o andebol ).
Vi bem a primeira parte. Depois só por espaços a segunda, por razões laborais.
Grande treinador tem o Porto ! Se já estava na história do clube, ainda mais ficou.
Agora é só tentar fazer uma gracinha nos oitavos.
Bela crónica de que gostei. Um só reparo Paulo Pereira, quanto a mim : Onde é que o Campeonato Inglês é competitivo ? Mediatizado em demasia isso sim.
E continuo a não entender tudo em Castelhano. Se calhar sou alérgico :-) !
Efectivamente : Wenger nunca ganhou nada. Mas acho que o seu sonho é mesmo ser comentador tv-vídeo. Assim, pode dizer tudo e o seu contrário em 24 horas. Aliás, nunca entendi como consegue,simultaneamente, treinar o Arsenal, ser consultante e comentador vídeo nos canais Franceses.
Talvez haja uma explicação histórica. Mas esta fica para mais tarde.
A imprensa Francesa, comprei os dois diários desportivos, l'Equipe e o "le 10 sport.com" .Não referem em especial o jogo do Porto.
O destaque continua a ser dado ao Lyon-Bayern e,também, à libertação do ultra do Marselha, Dos Santos, preso em Madrid, aquando das violências do jogo (ida) dos ultras de Marselha.
Nada melhor para promover o futebol, não é ?
A edição papel do "L'Equipe" de hoje tem um artigo interessante. O presidente da liga profissional quer testar a arbitragem a cinco, aquando da final da taça da liga. Está à espera das decisões das instâncias internacionais. Não deixa de ter graça o seguinte : A final da liga Francesa está programada para 25 de Abril. Seria uma pequena Revolução !
E Viva o Porto !
Caro Blue Boy...
ResponderEliminarNão te vi ao intervalo....
:)
Pedro Porto:
ResponderEliminarPois, desta vez não me desloquei ao encontro do Estilhaço tal como no anterior jogo, porque já tinhamos colocado a conversa em dia momentos antes do inicio do jogo junto à entrada do Porta 29 e porque fui fazer uma coisa que ninguém podia fazer por mim :)... vê lá se para a próxima combinas com o Lucho, já que vcs devem ter o contacto e apareces por lá para te apresentares e receberes pessoalmente o "meu muito obrigado" pela preciosa ajuda que nos tens dado com as tuas crónicas das camadas jovens do futebol.
Na pior das hipóteses, até porque agora antes do dia 21Dez não voltam a ver-se caneladas pelo relvado do Dragão, sempre podes aparecer no dia 20Dez pró basquetebol em Matosinhos com prolongamento agendado p'Ádega RIBATEJO :)
aKeLe aBrAçO,
Uma boa vitória apesar de uma primeira parte fraquinha com o Porto a ver o Arsenal a trocar a bola e apenas a não deixar que o Aresenal pusesse em perigo a baliza de Helton. O Arsenal só teve uma oportunidade na 1ª parte (aliás no jogo todo) muito bem defendida pelo Helton depois de uma bola perdida num dos muitos passes falhados a meio campo. Na 1ª parte o Porto tentou jogar com a velocidade de Hulk mas este perdeu-se muitas vezes ou por maus passes ou por falta de controlo de bola. Valeu um grande cabeceamento (mais um) de Bruno Alves a marcar um belo golo.
ResponderEliminarNa 2ª parte foi tudo bem diferente. O Arsenal a procurar trocar a bola mas, agora o Porto com as linhas mais subidas e mais intensidade de jogo provocou muitos erros e, não fosse alguns maus remates e falhanços no último passe, teríamos goleado.
Apesar de uma equipa jovem, o Arsenal trazia a defesa quase completa e no ataque 2 unidades muito utilizadas como Bendtner e Vela a juntar a um meio campo jovem mas de grande futuro e de muito valor. Por isso, quem quiser desvalorizar esta vitória é melhor primeiro ganhar a gregos e turcos e só depois falar.
A juntar a esta bela vitória, tive o prazer de conhecer vários elementos masculinos e femininos do blog (Blue, Estilhaço, Vila Pouca, Lady in Blue e mais alguns de quem eu não me lembro) e ainda a óptima companhia da Lady in Blue durante o jogo.
Blue: sempre que alguma das pessoas que vão comigo não puder ir eu terei sempre o prazer de disponibilizar o lugar. Ainda por cima, ontem, em vez de ver o jogo sozinho, pude fazê-lo na companhia da Lady in Blue.
Esqueci de referir um detalhe para mim de extrema importância e que desde há uns jogos para cá, me têm saltado à vista... não sei se mais de vós se tem apercebido do mesmo ou se é meramente uma impressão minha a que estou a dar demasiada importância, quando ela não a terá assim tanto.
ResponderEliminarIsto é, a determinada altura, lançou-se no ar uma suspeição de que no balneário do FC Porto haveriam supostamente algumas cenas de ciúmes entre um trio de quatro, ou seja, Lucho e Lisandro de um lado... do outro, Hulk e CR10. Ciúmes, refiro-me a questões salariais que vieram descritas na imprensa.
Estranhamente ou nem tanto, o que é certo, é que essa poeira lançada terá criado uma maior união colectiva entre todo o grupo, assistindo-se de há uns tempos para cá, a uma maior solidariedade colectiva do plantel, seja nos festejos, seja nas substituições ou noutras situações de jogo que não eram tão assumidamente declaradas.
O que é certo, é que por estes dias, sempre que um destes marca um qualquer golo, é comum ver todas as outras peças a aproximar-se rapidamente e «mimar» o colega dum modo mais entusiástico.
Coincidências ou não, é o que tenho visto... e ainda bem que assim é, digo eu!!!
Fico duplamente satisfeito... ora porque quem sai a ganhar com esta atitude é o clube, a equipa... não sem antes esquecer a azia que provoca nos «agoirentos da desgraça» que mais uma vez, falharam estrondamente o alvo.
Belo jogo! O resultado só peca por defeito, fruto de tanta ocasião de golo despediçada!
ResponderEliminarBlue Boy:
ResponderEliminarJá tinhamos falado sobre isso e tal como tu penso exactamente o mesmo. Há um grande espírito de grupo no nosso plantel. Pelo menos nos últimos tempos tenho notado isso, claramente.
Todo o grupo caminha para aquela imagem de marca de LISANDRO, garra, luta, raça, querer, classe, mística, PORTO.
Ó Blue, meu caro, o defeito tem de ser de algum lado: ou é o P.Costa que já não manda. Ou são os benfiquistas da Sad - aqui tenho de dizer que se eu soubesse não me calava e eu quando desato a falar como sabes, nunca mais me calo... -ou é o Caldeira - que Diabo o homem não pára de ganhar as questões no Tas. Agora foi o CO Adriaanse a ter de pagar... - Ou é o Lucho que ganha muito. Ou é o Lisandro que não fala com o Hulk - até tenho fotos deles, quando um marcam um golo, a abraçarem-se-
ResponderEliminarEnfim, é por tudo e mais alguma coisa.
Mas os tempos estão complicados para dizer mal e agora é um silêncio...
Um abraço
Pois é meus amigos agora dizem que o F C PORTO ganhou porque o Arsenal jogou com as reservas.! Será que aqueles jogadores não estão encritos na liga dos campeões .... Á um provérbio que diz dor de cotovelo é fod.................
ResponderEliminarLucho
Li no jogo que ontem só estavam 117 pessoas no Pavilhão da Povoa a ver o andebol ???
Parece que foi um jogo muito disputado mas deu para ganhar , é o que interessa .
Abraço
aos invejosos vermelhudos:
ResponderEliminareu gritei olés aos Gunners!!!!
Olé!!
117 pessoas, sim, e eu era uma delas...
ResponderEliminarMeus caros,
ResponderEliminarA crítica nunca fez mal a ninguém e muito mal anda quem não fôr capaz de encaixar uma crítica.
É óbvio que há críticas e críticas. Eu não gosto do Jesualdo e a não ser que ele mude muito, dificilmente gostarei dele como treinador. E se vocês me disserem 1 jogo, este ano, em que o Porto tenha jogado muito bem ou até mesmo bem durante todo o tempo eu já poderei aceitar alguns desabafos. A verdade é que tem sido um ano com oscilações tremendas em termos exibicionais isto para não falarmos de resultados.
Quanto aos problemas entre jogadores, é verdade que pareceu haver especialmente em relação a Rodriguez (Lisandro não lhe passava a bola) mas também é verdade que a partir de Kiev não nais se notou e até pelo contrário, tem-se notado uma grande união dentro do grupo. O caso do Hulk parece-me bem diferente porque os colegas, às vezes, não lhe passam a bola porque acham que ele a vai perder. E quando a tem raramente a passa. Ainda no último jogo, por várias vezes vi os colegas a protestar com ele por não passar e, numa das vezes, Lucho não gostou mesmo nada.
Quanto à SAD, já aqui disse e volto a dizer: estamos em tempos de vacas magras e ou se gere bem ou então vamos ter muitos problemas daqui para a frente. As contratações feitas nos 2 últimos anos são estranhas, dispendiosas e a maior parte delas, mal feitas.
A juntar a isso temos o desperdício de uma quantidade de atletas com contrato mas que são emprestados e alguns dos emprestados até renovam para serem outra vez emprestados (Leandro e Ibson). Porque é que Mariano tem sempre oportunidade de jogar (e normalmente entre mau e péssimo) e Candeias teve direito a alguns minutos em 2 ou 3 jogos? Porque é que temos um jogador (Diogo Viana) que sendo júnior tem feito belos jogos na intercalar e nem um chamadazinha tem direito? E porque é que Pelé foi contratado por 5 milhões e nem no banco? Porque é que se contratam laterais esquerdos sem categoria e não se aproveita ninguém das camadas jovens?
Desculpem-me se critico muito mas a verdade é que vejo o clube a perder muitas qualidades na formação e na gestão dos activos. Nesta sociedade em que vivemos é necessário maximizar quer os investimentos quer a prata da casa e isso não está a ser feito.
Se juntarmos a isso a questão dos prémios a administradores, ordenados chorudos, comissões milionárias e outras alcavalas pouco conhecidas, temos um potencial futuro problema.
As vitórias são fundamentais para o clube mas não podem servir de venda a todos problemas que se notam e pressentem.
PORTO SEMPRE!