http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
Rui Gil Soares Barros nasceu em Lordelo em 24 de Novembro de 1965. Começou a jogar precisamente no clube da sua terra – Aliados de Lordelo – tendo passado ainda pelo Rebordosa e Paços de Ferreira (localidades vizinhas onde o mobiliário é a principal indústria e onde Rui Barros, juntamente com pai e irmão, começou muito cedo a trabalhar). Chega para os Juniores do Porto onde é campeão e no ano de estreia como sénior, em que esteve para ser dispensado não fora a intervenção de António Feliciano, já com Artur Jorge como treinador do Porto, é cedido ao Sporting da Covilhã (1984/85). Apesar da desconfiança inicial dos adeptos perante a sua baixa estatura (quando se apresentou no Covilhã depois de uma longa viagem de camioneta, os dirigentes riram-se e alguns começaram mesmo a dizer que o Porto os tinha enganado e mandado um juvenil), é fundamental para a promoção dos serranos à 1ª divisão. Passa as duas temporadas seguintes novamente emprestado, agora ao Varzim, onde volta a ser decisivo para a promoção dos poveiros.
Na época de 1987/88, na ressaca da vitória na Taça dos Campeões, e depois da saída de Artur Jorge para treinar o Matra Racing, chega Tomislav Ivic que vê em Rui Barros o jogador ideal para o seu tipo de jogo preferido: o contra-ataque. Adepto de um futebol de contenção, Ivic descobre em Rui Barros um jogador rápido, imprevisível, de bom recorte técnico e que , ideal para uma equipa que se resguardava na defesa e partia com velocidade para o ataque. E foi precisamente, no dia em que fazia 22 anos (24 de Novembro de 1987) que se deu a conhecer ao mundo do futebol internacional. Em Amesterdão, o Porto jogava a 1ª mão da Supertaça Europeia, em casa do Ajax de Cruyff e Ivic deixou no banco o consagrado Jaime Pacheco para apostar no jovem Rui Barros como médio de ataque, a sua posição preferida. E logo aos 5 minutos o pequenino Rui Barros marca aquele que seria o único golo do encontro. O jogo seria um festival de desmarcações e oportunidades criadas pelo Porto com Rui Barros como principal protagonista. Para além da Conquista da Supertaça Europeia, Rui Barros esteve presente na conquista da Supertaça Intercontinental (contra o Peñarol, em jogo disputado sob um forte nevão) tendo sido substituído a meio da 2ª parte, e foi muito importante na conquista do Campeonato e da Taça de Portugal contra o Guimarães.
No começo da época seguinte (1988/89) a Juventus apresenta nas Antas uma proposta de 1 milhão de contos (foi, na altura, a maior transferência de sempre do futebol português) e um contrato de 2 anos. O mundo futebolístico português ficou de boca aberta (incluindo Rui Barros) mas seguiu no próprio dia em avião particular para Turim onde foi apresentado. Mais uma vez foi criticado e gozado devido à sua baixa estatura (o próprio presidente da Juventus, Giovanni Agnelli, jurava que não o via do alto das bancadas do Estádio Comunale, em Turim). Faz uma primeira época fantástica e a imprensa rende-se tratando-o por "piccolo Barros". Arrigo Sachi, conceituado treinador italiano dizia que era "extraordinário e o mais valente de todos". No seu primeiro estágio ao serviço da Juve, na Suíça, recebe todos dias a visita de emigrantes que fazem muitas vezes centenas de quilómetros para o ver identificando-se rapidamente com este jogador de origens modestas, filho de um marceneiro.
Depois de uma segunda temporada menos conseguida na Juventus onde vence, mesmo assim, a Taça UEFA, assina pelo Mónaco e permanece durante 3 épocas no Principado ganhando muito dinheiro e conquistando uma Taça de França para além da Presença numa final da Taça das Taças que perde para o Werder Bremen em pleno Estádio da Luz. No fim da época 92/93 está perto de regressar ao futebol português mas o valor do seu passe e o elevado salário que aufere faz com que nem Porto nem Sporting se resolvam. Por isso, muda-se para Marselha onde terá a companhia de Futre. Entretanto, nessa temporada, rebenta o escândalo Tapie e o Marselha é relegado para a 2ª divisão. O Sporting tenta contratá-lo (Sousa Cintra chega mesmo a ser fotografado ao seu lado) mas é para o Porto que o seu coração o empurra e é assim que regressa ao Porto.
Durante mais 6 temporadas representa o Porto com a dedicação e o empenho de sempre tornando-se um dos poucos pentacampeões da história do futebol português e conquistando, para além dos 5 campeonatos, mais 4 Supertaças e 2 Taça de Portugal antes de pendurar as chuteiras no fim da época 1999/2000. Rui Barros representou a Selecção Nacional por 36 vezes tendo apontado 4 golos.
Depois de terminada a sua carreira futebolística, manteve-se ligado ao clube, primeiro como olheiro tendo depois sido convidado para tradutor de Del Neri aquando da efémera passagem deste pelo Porto. Em 2005, é convidado para adjunto de Co Adriaanse e com a saída deste no princípio da época 2005/2006, ocupa interinamente o cargo de treinador. Rui Barros consegue um registo 100% vitorioso como treinador principal do Porto pois vence 2 jogos de preparação em Inglaterra e a Supertaça contra o Vitória de Setúbal (3-0) já com Jesualdo Ferreira a observar na bancada. Hoje é um dos adjuntos de Jesualdo Ferreira e, quem sabe, não daria um bom treinador para a actual equipa do Porto. Tem raça, determinação e conhece esta casa muito bem. É um verdadeiro Dragão.
Na época de 1987/88, na ressaca da vitória na Taça dos Campeões, e depois da saída de Artur Jorge para treinar o Matra Racing, chega Tomislav Ivic que vê em Rui Barros o jogador ideal para o seu tipo de jogo preferido: o contra-ataque. Adepto de um futebol de contenção, Ivic descobre em Rui Barros um jogador rápido, imprevisível, de bom recorte técnico e que , ideal para uma equipa que se resguardava na defesa e partia com velocidade para o ataque. E foi precisamente, no dia em que fazia 22 anos (24 de Novembro de 1987) que se deu a conhecer ao mundo do futebol internacional. Em Amesterdão, o Porto jogava a 1ª mão da Supertaça Europeia, em casa do Ajax de Cruyff e Ivic deixou no banco o consagrado Jaime Pacheco para apostar no jovem Rui Barros como médio de ataque, a sua posição preferida. E logo aos 5 minutos o pequenino Rui Barros marca aquele que seria o único golo do encontro. O jogo seria um festival de desmarcações e oportunidades criadas pelo Porto com Rui Barros como principal protagonista. Para além da Conquista da Supertaça Europeia, Rui Barros esteve presente na conquista da Supertaça Intercontinental (contra o Peñarol, em jogo disputado sob um forte nevão) tendo sido substituído a meio da 2ª parte, e foi muito importante na conquista do Campeonato e da Taça de Portugal contra o Guimarães.
No começo da época seguinte (1988/89) a Juventus apresenta nas Antas uma proposta de 1 milhão de contos (foi, na altura, a maior transferência de sempre do futebol português) e um contrato de 2 anos. O mundo futebolístico português ficou de boca aberta (incluindo Rui Barros) mas seguiu no próprio dia em avião particular para Turim onde foi apresentado. Mais uma vez foi criticado e gozado devido à sua baixa estatura (o próprio presidente da Juventus, Giovanni Agnelli, jurava que não o via do alto das bancadas do Estádio Comunale, em Turim). Faz uma primeira época fantástica e a imprensa rende-se tratando-o por "piccolo Barros". Arrigo Sachi, conceituado treinador italiano dizia que era "extraordinário e o mais valente de todos". No seu primeiro estágio ao serviço da Juve, na Suíça, recebe todos dias a visita de emigrantes que fazem muitas vezes centenas de quilómetros para o ver identificando-se rapidamente com este jogador de origens modestas, filho de um marceneiro.
Depois de uma segunda temporada menos conseguida na Juventus onde vence, mesmo assim, a Taça UEFA, assina pelo Mónaco e permanece durante 3 épocas no Principado ganhando muito dinheiro e conquistando uma Taça de França para além da Presença numa final da Taça das Taças que perde para o Werder Bremen em pleno Estádio da Luz. No fim da época 92/93 está perto de regressar ao futebol português mas o valor do seu passe e o elevado salário que aufere faz com que nem Porto nem Sporting se resolvam. Por isso, muda-se para Marselha onde terá a companhia de Futre. Entretanto, nessa temporada, rebenta o escândalo Tapie e o Marselha é relegado para a 2ª divisão. O Sporting tenta contratá-lo (Sousa Cintra chega mesmo a ser fotografado ao seu lado) mas é para o Porto que o seu coração o empurra e é assim que regressa ao Porto.
Durante mais 6 temporadas representa o Porto com a dedicação e o empenho de sempre tornando-se um dos poucos pentacampeões da história do futebol português e conquistando, para além dos 5 campeonatos, mais 4 Supertaças e 2 Taça de Portugal antes de pendurar as chuteiras no fim da época 1999/2000. Rui Barros representou a Selecção Nacional por 36 vezes tendo apontado 4 golos.
Depois de terminada a sua carreira futebolística, manteve-se ligado ao clube, primeiro como olheiro tendo depois sido convidado para tradutor de Del Neri aquando da efémera passagem deste pelo Porto. Em 2005, é convidado para adjunto de Co Adriaanse e com a saída deste no princípio da época 2005/2006, ocupa interinamente o cargo de treinador. Rui Barros consegue um registo 100% vitorioso como treinador principal do Porto pois vence 2 jogos de preparação em Inglaterra e a Supertaça contra o Vitória de Setúbal (3-0) já com Jesualdo Ferreira a observar na bancada. Hoje é um dos adjuntos de Jesualdo Ferreira e, quem sabe, não daria um bom treinador para a actual equipa do Porto. Tem raça, determinação e conhece esta casa muito bem. É um verdadeiro Dragão.
RUI BARROS foi um grande jogador do FC Porto. Relembro a época 87/88 com IVic e os jogos q fui ver às Antas. O Rato atómico era qq coisa de fenomenal. Era o motor de um Porto q ganhou o campeonato com 15 pts de avanço qd a vitória só valia 2.
ResponderEliminarDepois voltou e continuou a ganhar. Ele e o Porto, um casamento perfeito.
No dia 30 de Janeiro, sábado o palhaço do António Pedro Vasconcelos vai estar no Parque Nascente pelas 21h00, para sessão de autógrafos.
ResponderEliminarToca a ir lá e mostrar o nosso carinho por esse senhor, levar uns ovos e mandar lhe à mona.
Apesar da baixa estatura, um GIGANTE!!! Daqueles jogadores que pela qualidade, atitude e carácter são inesquecíveis!
ResponderEliminarEsse piccolo GRANDE jogador!
ResponderEliminarUm histórico dos meus tempos de adolescência!
Allez Rui Barros allez!!
O mais perfeito exemplo de um pequeno GRANDE jogador... um exemplo para todos, ontem, hoje e acredito que sempre.
ResponderEliminarRui Barros, o nosso super-metroequinze!!
Dragão66 agora deixou-me sem palavras, um jogador fabuloso e uma um homem com H grande.
ResponderEliminarTem um curriculum invejável, poucos terão um curriculum assim, este é uma prova que tamanho não é documento.
Rui Barros será sempre lembrado como jogador incansável e muito trabalhador o verdadeiro rato atómico como diz o meu amigo lucho.
Que grande jogador, e como ele lutava quando estava em campo, que saudades eu tenho de o ver jogar!
ResponderEliminarBIBÓ PORTO