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É sobre um inóspito cenário, erigido por pasquins e parangonas diárias, que o Dragão dobra o calendário, procurando “Paços” certos para encurtar distâncias, suprindo a diferença pontual com garra, talento e qualidade, mesmo por entre escabrosos túneis que minam o percurso futebolístico Azul.
No anfiteatro azul o último triunfo foi “dramático” e Hitchcockiano, o resultado entrou directamente para o baú dos jogos cardiologicamente dispensáveis. De certa forma tal adágio de sofrimento apenas acresce ao já habitual formigueiro que me percorre quando instado a antever e prognosticar os jogos está época.
A tabela mostra uma contenda de pólos opostos, nos Dragões há muito que o ganhar é doutrina única, contudo nem a comunhão desses predicados, com a minha paixão clubista me leva a sobrepor tais desígnios de vitória, ao racional das dinâmicas de processos físicos, técnico/tácticos de 90 minutos de futebol.
Os “castores” são um opositor clássico, associados de longa data a uma imagem de equipa aguerrida, pressionante, onde a organização é conceito de unidade em que cada mecanismo prima sobretudo na prioridade por equilíbrios defensivos.
Ulisses Morais, substituiu o agora técnico Vimaranense, (Paulo Sérgio), reflexo da dança de treinadores a equipa da capital do móvel carece ainda de uma total assimilação de ideias e processos de jogo, fiel ao desenho geométrico 4x3x3, menos incisiva no domínio do factor agressividade, mostra contudo a mesma identidade estrutural de épocas vindouras, as faixas ofensivas do ataque denotam a mesma apetência pelos movimentos em velocidade, conferindo largura de jogo e capacidade de chegar a área adversária.
Na intermediária mesmo com o passar dos anos e apesar da diferença em alguns nomes, é norma deste sector exibir grande capacidade de pressão, dotando a equipa de coesão e musculo, ainda que o conjunto fique uns metros mais atrás no terreno do que era o seu posicionamento usual.
Hoje sem Cristiano os Pacenses denotam incapacidade para ligar as linhas, faltando-lhes uma unidade de envolvimento entre sectores que vindo de trás dê critério no sair e no transportar de bola, obrigando com isso William a uma missão de maior solidão na frente do seu ataque.
Com uma linha defensiva sólida e capaz de meter os laterais em dinâmicas de apoio ao ataque, o Paços de Ulisses promete elevar as suas competências para níveis de sagacidade e Do lado Azul e branco e mormente a estranheza do 3º lugar, a verdade é que o Dragão está longe de apresentar um futebol sedutor, é certo que Jesualdo e a sua personalidade de sobrolho carregado tem reinventado época após época uma equipa sem trair as suas ideias, quer se goste muito ou pouco do estilo.
O casulo táctico idiossincrásico do decano treinador portista desafia em cada partida o mais optimista dos adeptos, e este Sábado poderá ser diferente!!?!?.
Sem Fernando, pedra de toque de todo e qualquer desenho táctico do Professor, deixará o Dragão para trás a imagem de passividade pela luta e recuperação da bola??? Haverá um Meireles mais cinético, furtando-se ao papel discreto de inicio de temporada por troca com uma imagem táctica impulsionadora de um futebol de passe curto e a rasgar, com protagonismo nos espaços de finalização mais próximos do golo???
Aparecerá finalmente Belluschi com expressão de interior direito, não tão funcional como “el comandante”, mas capaz de se manter ligado ao jogo por maiores períodos, conseguindo ser o click das transições, mesclando a criatividade quando empenha a batuta da construção, sem virar a cara a luta no momento em que tem de reagir a perda da bola???
Desvanecer-se-á o estigma psicológico rotineiro dos golos sofridos em casa, sintomatologia apanágio de equipas que concedem ao adversário capacidade para ter bola e saber o que fazer com a mesma???
Impressionará ver Bruno Alves, senhor dos ares, afirmar-se em cada lance que corta e sai a jogar, continuará intrigante pensar em Fucile e Álvaro Pereira como alas puros, quando acrescentam profundidade nos momentos ofensivos e depois não ver a simbiose individual com o futebol pouco colectivo e contra natura apresentado???
Ou serão Varela e Falcao os baluartes máximos da mascara que vai disfarçando males maiores, quer seja através dos movimentos interiores e verticais do primeiro ou pelas inteligíveis movimentações do segundo que se obriga a vir tabelar fora do seu habitat natural e dar soluções ao défice de construção ofensivo.
Uma volta cumprida, 15 jornadas para o fim!!!... Olhar o futuro é com certeza acreditar, que associado ao retomar de querelas, quezílias e mestria na arte de conflituar, está ainda por florescer, um FC Porto, consentâneo em futebol, com a maquina azul e branca, que emane brilho, resplandeça em ideias que lhe outorgam dimensão Nacional, bem como além fronteiras, resgatando o orgulho ferido do Dragão.
LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Beto.
Defesas: Fucile, Miguel Lopes, Álvaro Pereira, Bruno Alves, Nuno André Coelho e Rolando.
Médios: Raúl Meireles, Guarín, Tomás Costa, Valeri e Bellushi.
Avançados: Mariano González, Rodríguez, Varela, Farías e Falcão.
No anfiteatro azul o último triunfo foi “dramático” e Hitchcockiano, o resultado entrou directamente para o baú dos jogos cardiologicamente dispensáveis. De certa forma tal adágio de sofrimento apenas acresce ao já habitual formigueiro que me percorre quando instado a antever e prognosticar os jogos está época.
A tabela mostra uma contenda de pólos opostos, nos Dragões há muito que o ganhar é doutrina única, contudo nem a comunhão desses predicados, com a minha paixão clubista me leva a sobrepor tais desígnios de vitória, ao racional das dinâmicas de processos físicos, técnico/tácticos de 90 minutos de futebol.
Os “castores” são um opositor clássico, associados de longa data a uma imagem de equipa aguerrida, pressionante, onde a organização é conceito de unidade em que cada mecanismo prima sobretudo na prioridade por equilíbrios defensivos.
Ulisses Morais, substituiu o agora técnico Vimaranense, (Paulo Sérgio), reflexo da dança de treinadores a equipa da capital do móvel carece ainda de uma total assimilação de ideias e processos de jogo, fiel ao desenho geométrico 4x3x3, menos incisiva no domínio do factor agressividade, mostra contudo a mesma identidade estrutural de épocas vindouras, as faixas ofensivas do ataque denotam a mesma apetência pelos movimentos em velocidade, conferindo largura de jogo e capacidade de chegar a área adversária.
Na intermediária mesmo com o passar dos anos e apesar da diferença em alguns nomes, é norma deste sector exibir grande capacidade de pressão, dotando a equipa de coesão e musculo, ainda que o conjunto fique uns metros mais atrás no terreno do que era o seu posicionamento usual.
Hoje sem Cristiano os Pacenses denotam incapacidade para ligar as linhas, faltando-lhes uma unidade de envolvimento entre sectores que vindo de trás dê critério no sair e no transportar de bola, obrigando com isso William a uma missão de maior solidão na frente do seu ataque.
Com uma linha defensiva sólida e capaz de meter os laterais em dinâmicas de apoio ao ataque, o Paços de Ulisses promete elevar as suas competências para níveis de sagacidade e Do lado Azul e branco e mormente a estranheza do 3º lugar, a verdade é que o Dragão está longe de apresentar um futebol sedutor, é certo que Jesualdo e a sua personalidade de sobrolho carregado tem reinventado época após época uma equipa sem trair as suas ideias, quer se goste muito ou pouco do estilo.
O casulo táctico idiossincrásico do decano treinador portista desafia em cada partida o mais optimista dos adeptos, e este Sábado poderá ser diferente!!?!?.
Sem Fernando, pedra de toque de todo e qualquer desenho táctico do Professor, deixará o Dragão para trás a imagem de passividade pela luta e recuperação da bola??? Haverá um Meireles mais cinético, furtando-se ao papel discreto de inicio de temporada por troca com uma imagem táctica impulsionadora de um futebol de passe curto e a rasgar, com protagonismo nos espaços de finalização mais próximos do golo???
Aparecerá finalmente Belluschi com expressão de interior direito, não tão funcional como “el comandante”, mas capaz de se manter ligado ao jogo por maiores períodos, conseguindo ser o click das transições, mesclando a criatividade quando empenha a batuta da construção, sem virar a cara a luta no momento em que tem de reagir a perda da bola???
Desvanecer-se-á o estigma psicológico rotineiro dos golos sofridos em casa, sintomatologia apanágio de equipas que concedem ao adversário capacidade para ter bola e saber o que fazer com a mesma???
Impressionará ver Bruno Alves, senhor dos ares, afirmar-se em cada lance que corta e sai a jogar, continuará intrigante pensar em Fucile e Álvaro Pereira como alas puros, quando acrescentam profundidade nos momentos ofensivos e depois não ver a simbiose individual com o futebol pouco colectivo e contra natura apresentado???
Ou serão Varela e Falcao os baluartes máximos da mascara que vai disfarçando males maiores, quer seja através dos movimentos interiores e verticais do primeiro ou pelas inteligíveis movimentações do segundo que se obriga a vir tabelar fora do seu habitat natural e dar soluções ao défice de construção ofensivo.
Uma volta cumprida, 15 jornadas para o fim!!!... Olhar o futuro é com certeza acreditar, que associado ao retomar de querelas, quezílias e mestria na arte de conflituar, está ainda por florescer, um FC Porto, consentâneo em futebol, com a maquina azul e branca, que emane brilho, resplandeça em ideias que lhe outorgam dimensão Nacional, bem como além fronteiras, resgatando o orgulho ferido do Dragão.
LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Beto.
Defesas: Fucile, Miguel Lopes, Álvaro Pereira, Bruno Alves, Nuno André Coelho e Rolando.
Médios: Raúl Meireles, Guarín, Tomás Costa, Valeri e Bellushi.
Avançados: Mariano González, Rodríguez, Varela, Farías e Falcão.
Não há muito a dizer: ou se tem estofo ou não se tem. Se se tem é ganhar e mais nada. Conjugar o verbo ganhar tem de ser o lema até chegar ao nosso habitat natural.
ResponderEliminarLogo lá estaremos: primeiro a moquinha e depois o futebol.
Ah, se alguém conhecer o S.Pedro que meta uma cunha...nem que seja só para a tarde. É que não pára de chover.
Um abraço
Grande Bruno Rocha, digo-te uma coisa, a tua prosa é digna de outros voos, de outras ambições... concisa e embelezada nos momentos certos! Um mimo! Qual Freitas Lobo qual quê?? Ponham aqui os olhinhos no nosso Bruno Rocha! Parabéns!
ResponderEliminarQuanto ao conteúdo, bom, sem Cristiano aquela equipa perde muita dinâmica é verdade, mas como dizes continua com aquele espírito guerreiro a que nos habituou. É preciso atenção, muita atenção!
O meio-campo penso que continua órfão de Lucho. Não percebo como não se vai buscar um Rubén Michael. Enfim, mas isso são outros quinhentos.
Espero ir para a "molha" do Dragão para assistir à fibra de campeão! Aposto em Falcao a facturar novamente, a ver vamos. E que ao Tommy não lhe dê a tremideira.
Psd - sabes me dizer por onde anda o Cristiano?
Dragon Soul, se nao me engano o Cristiano foi a primeira contratacao de Sergio Conceicao, para o Paok, depois de alguns problemas disciplinares no Paços!!
ResponderEliminarAbraço e espero que a chuva dê treguas e o FCP faça um jogo em crescendo sendo mais forte no final dos 90m, de forma a revitalizar o psicologico e partir para outros voos!!!
Ora nem mais Bruno, agora na viragem para a 2ª volta, tá mais que na hora de cerrar dentesm agrupar fileiras... e atacar as próximas 15 jornadas com alma, paixão, garra, atitude e mistica qb do que é ser Portista... o tempo das vacas magras já lá vai, assim espero...
ResponderEliminarEsta equipa do Paços de Ferreira, não sendo nenhum monstro, nada disso, costuma ser sempre daquelas chatas, irritantes, que obriga a concentração máxima e atitude profissional.
Portanto, daqui a nada, mais não espero do que 3 pontos na algibeira para atacar em definitivo este PENTA que nos espera já desde o inicio do campeonato.
Bamos a eles e mai'nada... antes aindar, dar aquele apoio indefectivel aos Octocampeões no Dragãozinho que bem merecem, nesta jornada europeia crucial para as nossas aspirações no ataque ao ceptro europeu.
Vamos a eles, a 2º volta vai ser sempre a abrir!;)
ResponderEliminarBIBÓ PORTO
Com o Blue, a Mafaldinha vem sempre atrás.
ResponderEliminarAté já...
Só a vitória interessa e logo lá estarei no Dragão mesmo se chover forte. No metro não chove e nas bancadas também não. Mas também não é uma chuvinha que me tira o prazer e alegria de ver o meu Porto. Nas Antas foram muitas molhas até aos ossos e em 35 anos de sócio contam-se pelos dedos os jogos que falhei quer à chuva quer ao Sol.
ResponderEliminarE só há um resultado possível: GANHAR!
Ora bem.
ResponderEliminarO padroeiro cá da terra é o São Pedro, com direito a festa, foguetes, e três dias de cantoria “pimba” com altifalantes aos berros. Fui até a igreja meter a cunha para parar com a chuva, mas já lá estavam dois “papoilas” a pedir o campeonato ao Jesus, e mesmo depois de lhes explicar que aquele não era o Jesus deles, não houve maneira de os fazer parar de resmungar os pedidos de chuva no Porto e sol na Madeira portanto como chegaram lá primeiro, está bom de ver que teremos de ganhar é com chuva mesmo.