22 abril, 2011

Capítulo 4: 1931 a 1940 – À conquista do futuro; Bicampeão! (Parte IX)

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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto


Capítulo 4: 1931 a 1940 – À conquista do futuro; Bicampeão! (Parte IX)

6 Out.1935 – Carlos Alves, avô de João Alves (o “luvas pretas”), surgiu como novo reforço do FC Porto. Estreou-se a 6 de Outubro, nas Salésias, Lisboa, contra o Belenenses, em partida a contar para o Campeonato da 1.ª Liga. E com uma derrota, no mínimo, insólita! À entrada nos últimos cinco minutos do jogo, o FC Porto ganhava por 1-0. Quando o público já começava a debandar, os portistas, confiados na vitória, desleixaram-se e, com os avançados do Belenenses a entrar à vontade na sua área, sofreram dois golos... Desperdiçou-se o ensejo para mais uma vitória na capital.

1 Nov.1935 – FC Porto e Benfica reataram as relações desportivas, após três épocas de divergências. António Figueiredo e Melo foi o pioneiro dessa reconciliação, mas os seus principais obreiros foram Dumont Villares, por parte do FC Porto, e Vasco Ribeiro, pelo Benfica.

A segunda "chicotada psicológica" da história do FC Porto, Magyar novo treinador, Sporting derrotado por 10-1!
A demissão de Joseph Szabo aconteceu, sem grande surpresa, a 9 de Fevereiro de 1936, ficando Mihaly Siska como treinador interino. Um mês depois, quando Szabo treinava já o Braga, o também húngaro Magyar chegou ao Porto para orientar o FC Porto. A 22 de Março, vitória sobre o Sporting, por... 10-1!

9 Fev. a 9 Mar.1936: Treinador interino - Mihaly Siska, ex-guarda-redes, grande nome do FC Porto, substituiu interinamente Joseph Szabo no comando técnico da equipa. Fê-lo apenas durante um mês, o tempo para que chegasse mais um treinador da escola húngara, de seu nome Magyar.








9 Mar.1936: Treinador – Magyar, sucedeu ao seu compatriota Szabo, e a escola do futebol húngaro parecia ir continuar a fazer furor na Constituição. Contudo, apesar de algumas vitórias retumbantes, falhou a conquista para o FC Porto dos títulos de Campeão Nacional (Liga) e de Campeão de Portugal. Regressaria à Hungria em 27 de Julho.

22 Mar.1936 – "Leões" batidos por 10-1 e Carlos Nunes a celebrar um "poker"!
Jogava-se a 1.ª jornada da 2.ª volta. O FC Porto recebia o Sporting, no Campo do Amial, no Porto. A vitória dos portistas por 10-1 trouxe consigo a proeza de, pela primeira vez num clássico, um jogador conseguir marcar quatro golos ao rival, um "poker"!
O autor da façanha foi Carlos Nunes. Um feito que só 35 anos depois, em Janeiro de 1971, outro jogador do FC Porto conseguiria igualar: Lemos, que os marcou ao Benfica.

História do jogo:
O Sporting (comandante da prova) vencera na 1.ª jornada, no Campo Grande, os portistas por magros 3-2. Agora visitava o detentor do título, o FC Porto, e vinha para se vingar de cinco jogos sem vencer os azuis-e-brancos no seu reduto (3 derrotas e 2 empates). Os intentos foram por “água abaixo”, e os “leões” regressaram à capital vergados ao peso de uma memorável goleada! Nada mais, nada menos do que 10-1!
À passagem da meia hora de jogo o Sporting – já a perder por 1-2 – ficou sem o seu guarda-redes Dyson. Um pontapé fulminante de António Santos levou a bola a acertar em cheio na cabeça do “keeper” leonino, deixando Dyson por terra. Sem sentidos, não mais se recomporia, recolhendo aos balneários. Nos nove minutos seguintes, Lopes Carneiro, Waldemar Mota, António Santos e Carlos Pereira fizeram quatro golos e, com 6-1, chegou o intervalo.
A segunda parte renderia menos dois golos, mas traria para a história do FC Porto um feito que permanecerá “ad-eternum” no “livro de recordes” do futebol português: pela 1.ª vez, num clássico, um atleta conseguia colocar a sua assinatura no que em gíria futebolística se chama um “poker” (quatro golos).
E quem o assinou? Um atleta nascido nos infantis e diplomado na “universidade” da Constituição, de seu nome Carlos Nunes (Carlos Ferreira da Silva Nunes).
Com Pinga a abrir e a fechar a contagem, Carlos Nunes faria o 2-0 (17m), o 7-1 (65m), 8-1 (70m) e 9-1 (85m) – 4 golos!

Curiosidades dum jogo histórico:
• Na defesa portista alinhava, como já sabemos, Carlos Alves, o verdadeiro homem das “luvas pretas”, avô de João Alves. Nessa época de 1935-36, já com 33 anos e vítima de doença pulmonar grave, daria por encerrada a sua carreira. Uma época apenas, mas, de qualquer modo, tempo suficiente para o seu nome ficar associado a um feito relevante da história Portista.
• Na outra defesa, a do Sporting, jogava Vianinha, atleta que na época seguinte se transferiria para o FC Porto, por 21 contos. Se, pelo Sporting, tinha “encaixado” dez golos contra o FC Porto, pela sua nova equipa, um ano depois (04-04-1937), “encaixaria” mais nove…
• Esta envolve os treinadores. O FC Porto, que no mês anterior dispensara Joseph Szabo, viu o novo treinador, Magyar, também ele húngaro, protagonizar uma entrada de Dragão no seu primeiro clássico. O treinador do Sporting, esse, era o mesmíssimo Joseph Szabo que o FC Porto havia despedido…!

FICHA DO JOGO
Campo do Amial, Porto, 22 de Março de 1936
Árbitro: Henrique Rosa, de Setúbal.
FC PORTO: Soares dos Reis; Carlos Alves, Avelino Martins; João Nova, Carlos Pereira; Manuel dos Anjos “Pocas”, Lopes Carneiro, Waldemar Mota, António Santos, Pinga e Carlos Nunes.
Treinador: Magyar (húngaro).
Sporting: Dyson; Vianinha e Jurado; Abelhinha, Rui Araújo e Galvão; Carneiro, Pireza, Wilhelm Possak, Francisco Lopes e Mourão.
Treinador-jogador: Wilhelm Possak (romeno).
GOLOS: Pinga (1-0), 17' Carlos Nunes (2-0), Possak (2-1), Lopes Carneiro (3-1), Waldemar Mota (4-1), António Santos (5-1), Carlos Pereira (6-1), 65’ Carlos Nunes (7-1), 70’ Carlos Nunes (8-1), 85’ Carlos Nunes (9-1) e Pinga (10-1).

[Constituição das equipas e trechos do texto, In “Revista dos Dragões” (Julho de 2007) e Wiki Fórum SCP]

19 Abr.1936 – 9-1 ao Belenenses, no Amial! Deste jogo rezava assim a crónica de Rodrigues Teles: “Derrota pesadíssima para o Belenenses e sem que possa alegar atenuantes. Perdeu o mais regularmente possível um desafio em que o adversário o manobrou a seu bel-prazer. Os de Belém não corresponderam à expectativa criada à volta do encontro com o FC Porto...”

• A 1 ponto do título
O FC Porto terminou o Campeonato 1935-36, em 2.º lugar, a um ponto do Benfica. Em 14 Jogos, 9V-2E-3D (golos: 50-18); 14 jogos consecutivos a marcar golos, 7 jogos seguidos sem perder, perdeu apenas 1 dos últimos 12 jogos, venceu 6 dos últimos 7 Jogos, média de golos marcados – 3,57/jogo. Melhor ataque, melhor defesa e mais vitórias no Campeonato.
• Melhor marcador
Pinga foi o melhor marcador do Campeonato da 1.ª Liga, com 21 golos em apenas 14 jogos!

Carlos Nunes – Carlos Ferreira da Silva Nunes (n. 20 Dez.1914 – m. ??), foi um jogador fundamental na equipa do FC Porto onde fez toda a carreira de futebolista.
• Atleta formado nos infantis do FC Porto, deu os primeiros pontapés na bola no Campo da Constituição. Era um fantástico extremo-esquerdo (um clássico n.º 11) e, para além de ser exímio no último passe, marcava muitos golos. A sua influência ficou bem vincada no primeiro Campeonato Nacional (1.ª Liga) conquistado pelo FC Porto, em 1934-35.
• Carlos Nunes também viu o seu nome ficar na história devido a um feito que permanecerá no “livro” de recordes do futebol português: foi o primeiro jogador a celebrar um "poker" (4 golos) num clássico (FC Porto 10 – Sporting 1) em 1935-36. Um feito que só Lemos, também jogador do FC Porto, igualaria 35 anos depois, em Janeiro de 1971, num jogo contra o Benfica, nas Antas.
• Parece que tinha um jeito peculiar para fazer “poker” pois noutros jogos (que não “clássicos”) marcou, por várias vezes, 4 golos.
• Participou na conquista do 1.º Bicampeonato do FC Porto (1938-39 e 1939-40) sob o comando de Mihaly Siska. Na primeira daquelas épocas apontou 15 golos, ficando atrás do colega Costuras (18 golos).
• Foi internacional, tendo jogado 3 vezes pela Selecção Nacional. A estreia aconteceu num Portugal-Espanha (3-3), em 5 de Maio de 1935, encontro disputado em Lisboa. Depois, num Portugal-Áustria (3-3), em 26-1-1936, no Porto, marcou um dos dois golos da Selecção Portuguesa. Na sua terceira participação defrontou a Alemanha, em 27 de Fevereiro de 1936, também em Lisboa, naquele que foi o primeiro jogo de Portugal com os alemães. Estes venceram por 3-1.
• No início do ano de 1940, protagonizou um castigo disciplinar, imposto pelo clube, até aí pouco comum no futebol português. Envolvendo-se em desordem com o guarda-redes Soares dos Reis, durante um treino, no campo da Constituição, viu-lhe aplicada a mão pesada da Direcção que o suspendeu de toda a actividade e o multou em 750 escudos. Sublinhe-se que, na altura, era o ”capitão” de equipa.
• Depois de terminada a carreira de jogador, Carlos Nunes ainda se manteve no FC Porto, durante mais algum tempo, como Director.
• Carlos Nunes, um excelente futebolista nascido na “cantera” da Constituição, uma glória do FC Porto!
Carreira no FC Porto (Sénior)
1932-33 a 1942-43
Palmarés
3 Campeonatos Nacionais (1934-35, 1938-39, 1939-40)
1 Campeonato de Portugal (1936-37)
9 Campeonatos do Porto

Carlos Alves (n. Albergaria-a-Velha, 10 Out.1903 – m. ??) e a história das luvas pretas. Excelente defesa-direito, foi jogador do Carcavelinhos onde, na época de 1927-28, se sagrou Campeão de Portugal. Em 1931 trocou o cube de Carcavelos pelo Académico do Porto.
• Na época de 1935-36 representou o FC Porto e, como tal, é também património da nossa história. Estreou-se a 6 de Outubro de 1935 nas Salésias, Lisboa, frente ao Belenenses. Não figura no rol dos campeões (nessa época Joseph Szabo, Miguel Siska e Magyar deixaram a equipa a um ponto do bicampeonato), mas defendeu o clube com galhardia e honra.
• No fim da época, vitimado por doença pulmonar grave, deu por encerrada a carreira de futebolista, quando tinha 32 anos de idade. Uma época apenas, mas, de qualquer modo, tempo suficiente para o seu nome ficar associado a um feito relevante da história Portista: os 10-1 ao Sporting, num jogo em que o colega Carlos Nunes marcou 4 golos!
• Titular nos 14 jogos do Campeonato da 1.ª Liga e em 1 jogo no Campeonato de Portugal, Carlos Alves foi o primeiro “homem das luvas pretas” do futebol português. Muitos anos depois, em homenagem ao avô, João Alves que jogou ao mais alto nível, passou também a usar luvas pretas.
• As luvas de Carlos Alves foram, durante anos, um dos maiores enigmas do futebol português. Alguns diziam que era o hábito, que como trabalhava com produtos químicos as utilizava para evitar mazelas e não era capaz de retirá-las em jogo. Outros que era para se precaver de unhas estragadas, porque era tocador de guitarra. Por fim ele explicou tudo. Era superstição, fora uma admiradora que lhas dera insinuando-lhe que se as utilizasse seria um dia campeão de Portugal. E foi! Pelo Carcavelinhos, seu clube de origem, em 1928.
• Recuperado da doença que o obrigou a deixar de jogar, tornou-se treinador do Farense, criando uma famosa equipa a que se chamou “8.º exército” fruto da invencibilidade em todo o Algarve. De feitio difícil, viu fecharem-se-lhe algumas portas na carreira de treinador. Refugiou-se, então, em Albergaria-a-Velha, sua terra natal, onde permaneceria até morrer, orientando o Alba.
• Foi internacional com 18 presenças na “equipa das quinas”: 13 foram ao serviço do Carcavelinhos e 5 pelo Académico do Porto. Estreou-se (8 de Janeiro de 1928) frente à Espanha no Lumiar (2-2) e frente à Espanha (2 de Abril de 1933), em Vigo, efectuou o seu último jogo (0-3). Participou, como titular da Selecção Olímpica, no ano de 1928, em Amesterdão.
Carreira no FC Porto
1935-36
Palmarés:
1 Campeonato do Porto.
  • No próximo post.: Capítulo 4, 1931 a 1940 – À conquista do futuro; Bicampeão! (Parte X) – Campeonato de Portugal 1935-36; início da actividade do Hóquei-em-Campo; época 1936-37; János Biri, mais um treinador húngaro; Dr. Carlos Teixeira Costa Júnior, novo presidente; Campeonato Nacional/Liga 1936-37; Vianinha, o primeiro jogador brasileiro da história do FC Porto; François Gutskas, austríaco, contratado para treinador.

12 comentários:

  1. Mais um bom leque de histórias da História do F. C. Porto, com expressão da grandiosidade deste clube que desde os remotos tempos se distinguiu e salienta com ênfase.
    É como tenho dito, lê-se, relê-se e apetece sempre mais!

    Um abraço e Feliz Páscoa, amigo Fernando.

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  2. Congratulo-me que todas estas magníficas pérolas da nossa riquíssima história, já estejam disponíveis para a qualquer momento serem consultadas.
    Parabéns ao Fernando Moreira e ao BiBó-PoRtO, por esse excelente serviço público portista.

    Um abraço

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  3. Vai ganhando vida, cada vez mais completa, esta "fiel" história do Futebol Clube do Porto. Felizes de nós que podemos ver retratada enfim a História do nosso Grandioso clube da maneira mais detalhada possível e praticamente escrita ao "pormenor".
    parabéns caro Fernando, é uma obra de grandeza inimaginável, mais grande até do que os sucessivos golpes que temos aplicados com todo o mérito ao clube do milhafre.
    Parabéns. Cumprimentos

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  4. Amigo, creio que haverá algum erro em relação à estreia de Carlos Alves. Por um lado, pelos meus registos, o Belenenses 2 Porto 1 do Campeonato da Liga foi na 4ª jornada a 9/2/1936, e não a 6/10/1935, tal como refere. Em Outubro o Campeonato ainda não tinha começado, pois só em Janeiro teve o seu início. Por outro lado, penso que Carlos Alves fez os 14 jogos desse Campeonato. Sendo assim, a sua estreia no Campeonato da Liga terá sido na 1ª jornada no Sporting 3 Porto 2. De qualquer forma, provavelmente terá sido ainda antes, no Campeonato Regional do Porto. Para o Campeonato de Portugal também não foi pois os jogos com o Belenenses foram em Junho de 1936. Resta a possibilidade que esse Belenenses 2 Porto 1, a que se refere, possa ter sido algum jogo amigável...

    Outra nota: Mihaly Siska foi interino entre Fevereiro e Março de 1936, substituindo Szabó (e não Teszler). Sendo depois substituído por Maggyar.

    Abraço amigo

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  5. Caro Rogério Almeida:
    Obrigado pelas suas indicações.

    A) Claro que Siska substituiu interinamente Joseph Szabo e não Tezler. Este tinha saído antes de Szabo. O erro deve-se a eu ter copiado o texto que eu tinha escrito sobre a permuta (também interina) de Tezler por Alexandre Cal. Não alterei o nome daquele pelo de Szabo. Já está corrigido.
    B) Como é dito na biografia de Carlos Alves, ele participou. de facto, nos 14 jogos do Campeonato da Liga. Se houve, em Outubro de 1935, outro jogo com o Belenenses, o resultado é coincidente com o verificado no Campeonato (2-1 a favor de Belenenses). É provável que a data que refere seja a correcta. Vou verificar e depois corrigirei.

    Muito obrigado pela sua intervenção. Assim se faz história…

    Um abraço muito amigo e muito azul forte.

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  6. Que “ganda” cabazada aos calimeros. Fantástico “poker”! Nem o Rui Patrício lhes valia…
    Bela história do nosso querido FC Porto, belo post do meu querido Pai.
    Obrigada “ganda” portista.

    Bjos.

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  7. 10-1 ao sporting?

    ;) Humilhação assim só mesmo esta época aos encornados;) e por 4 vezes:)

    abraço e continue a presentear-nos com a nossa nobre história...

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  8. É um trabalho notável este de dar a conhecer a história riquíssima do nosso FC Porto. Temos uma história gloriosa, embora muitos tentem vender a ideia de que esta se limita apenas aos últimos 30 anos.

    A diferença de nós para eles é que não vivemos agarrados ao passado, um passado em que nos batíamos com armas desiguais, mas que nem por isso deixávamos de vencer.

    Abraço

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  9. Trabalhos excelentes. E por isso não ficava nada mal mencionar a origem de algumas fotos

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  10. é caso para se dizer que entre muitas outras, uma há que já não passamos semanalmente... ler estes rewinds memoriais da grandiosa história do nosso fcPORTO.

    para além de por aqui já se verem leitores muito assíduos e até participativos, que ajudam e muito no crivo da melhoria das informações a passar... com uma nota de muito destaque para o Rogério Paulo Almeida e o Voz, que gratuitamente, ajudam a bom ajudar nesta divulgação de qualidade 7 estrelas.

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  11. Caro MEMÓRIA AZUL:

    Li o comentário que agradeço e que me mereceu a melhor atenção.

    O critério que defini para publicação de fotografias obtidas na Internet é este:

    A) Quando uma foto está profusamente espalhada na Internet (publicada em vários sítios ou blogues) não se justifica fazer a identificação da sua proveniência a menos que ela transporte uma “marca d’água”;
    B) Sempre que obtenho uma foto num determinado sítio ou blogue e não a encontre em mais nenhum lugar, faço menção à sua proveniência, isto é, identifico a origem.

    Pode constatar o referido em B) em muitos dos post já publicados. Fotografias de Armando Pinto e de “Memória Azul”, por exemplo, estão devidamente identificadas.

    Se for ao índice de links “FC Porto – Dragões de Azul Forte”, poderá encontrar fotos de “Memória Azul” nestes post (Capítulo 4):
    05 – Épocas 1932-33 e 33-34 First Viena e os “Três diabos do meio-dia” (foto com a marca “memóriaazul”);
    07 – Épocas 1934-35 1.º Campeão Nacional; recepção triunfal; J. Nova (2 fotos com a menção “Com uma vénia a Memória Azul”.

    Aproveito para lhe endereçar não só os parabéns pelo magnífico blogue “Memória Azul”, mas também o profundo reconhecimento pelo brilhante e excepcional trabalho em prol da história do nosso Clube.

    Um grande abraço e BIbÓ PORTO!

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  12. Dragão Azul Forte, mais um obrigado por mais um pedaço da nossa bela história!;)


    BIBÓ PORTO

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