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FC Porto 3-1 Gil Vicente FC
Liga 2011/12, 2.ª jornada
19 de Agosto de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 43.912 espectadores
Árbitro: Rui Silva (Vila Real).
Assistentes: José Lima e Álvaro Mesquita.
Quarto árbitro: Rui Costa.
FC PORTO: Helton «cap.»; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Fucile; Souza, João Moutinho e Guarín; Hulk, Kleber e Varela.
Substituições: Guarín por Belluschi (72m), Varela por Djalma (72m) e Kleber por Walter (80m).
Não utilizados: Bracali, Maicon, Alvaro Pereira e Fernando.
Treinador: Vítor Pereira.
GIL VICENTE: Adriano; Eder, Sandro «cap.», Cláudio e Júnior Caiçara; João Vilela, Luís Manuel e André Cunha; Luís Carlos, Hugo Vieira e Laionel.
Substituições: Luís Manuel por Richard (52m), Luís Carlos por Pedro Moreira (66m) e João Vilela por Tó Barbosa (81m).
Não utilizados: Jorge Baptista, Daniel, Paulão e Mauro.
Treinador: Paulo Alves.
Ao intervalo: 2-1.
Marcadores: João Vilela (3m, g.p.), Hulk (10m, g.p., e 50m) e Sapunaru (16m).
Disciplina: cartão amarelo para Otamendi (2m), Eder (44m), Júnior Caiçara (45m+1) e Sandro (48m).
No primeiro jogo no Dragão a contar para o campeonato, o FC Porto defrontou o Gil Vicente. Com as duas equipas a apresentarem os mesmos onzes da primeira jornada, foi sem surpresa que se assistiu à repetição de alguns defeitos e virtudes. Com efeito, os dragões entraram algo nervosos, especialmente na circulação de bola entre defesas e Souza: Foi precisamente num desses momentos, logo aos 2 minutos, que o Gil Vicente pressionou um mau domínio de Sapunaru, conquistando um penalty, cometido por um Otamendi já em desespero de causa.
Se os azuis e brancos já estavam nervosos, o golo adversário não ajudou em nada. Souza continua a demonstrar algumas dificuldades na construção (é raro o passe ao primeiro ou segundo toque) e os de Barcelos traziam a lição bem estudada, jogando em bloco baixo e apostando não só nas transições rápidas, mas também na pressão bem exercida aos alvos azuis identificados como menos fortes em posse de bola.
Ainda assim, o querer atirou o FC Porto para a frente e foi graças a um penalty sobre Hulk - convertido sobre o mesmo - que chegou à igualdade, ao minuto 10. Com a igualdade, os dragões foram-se assenhorando do jogo, afastando os nervos, e foi no seguimento de um desses lances que chegaram ao segundo golo, por intermédio de Sapunaru (num canto bem batido por Hulk), que assim se redimia do lance menos feliz do golo dos gilistas.
Os campeões nacionais pareciam querer acalmar o jogo e exercer finalmente o seu domínio, mas a equipa de Barcelos não se mostrou interessada e continuou a mostrar que vinha para jogar, ainda que com as suas armas. Assim, tiveram uma oportunidade de golo clamorosa, aos 23', que João Vilela falhou perante Helton.
A segunda parte trouxe um FC Porto mais afoito tanto a defender como a atacar e, com isso, conseguiu aumentar a vantagem para dois golos logo ao terceiro minuto, numa verdadeira bomba de Hulk. 3 minutos depois, Kléber e Hulk construíram uma bela jogada para a nova referência de área azul e branca cabecear ao lado do poste esquerdo.
As substituições serviram para atiçar um pouco um dragão mais interessado em controlar o jogo, após a vantagem. Belluschi e Djalma entraram para os lugares de Guarín e Varela, respectivamente, e essas alterações trouxeram uma maior mobilidade, em particular a de Belluschi, sempre predisposto a fazer passes de ruptura e explorar os espaços.
Até final, assistimos a uma tentativa de reacção da turma de Barcelos, potenciada pela continuação de alguma falta de agressividade defensiva por parte do FC Porto. Apesar de tudo, não houve grandes sustos, mas fica a nota para o próximo jogo, contra um adversário incomparavelmente mais difícil.
Positivo:
- Resultado. Tal como aconteceu em Guimarães, o querer foi aqui mais importante do que o jogar bem. A equipa mostrou que quer começar bem o campeonato desde já, ainda que os processos estejam longe de consolidados.
- 2ª parte. A palestra de Vítor Pereira terá tido impacto nos jogadores, uma vez que a equipa apareceu mais dinâmica e mais subida em todas as linhas.
Negativo:
- Souza. Não obstante melhorias óbvias a todos os níveis na segunda parte, o médio brasileiro continua com inúmeras dificuldades ofensivas, emperrando muitas vezes a primeira zona de construção da equipa.
- Momento defensivo. A equipa parece estar ainda algo confusa sobre quando deve ou não fazer pressão. Como tal, criam-se involuntariamente autênticos buracos, partindo a equipa e expondo-a às transições.
DECLARAÇÕES
Vítor Pereira: "Valeu pelos três pontos"
Vítor Pereira não contornou a questão. Assumiu, abertamente, que o resultado foi melhor do que a exibição, lembrando, no entanto, que o FC Porto foi capaz de recuperar e reverter de um resultado desfavorável. Mantém plena confiança na equipa e garante que o próximo jogo revelará progressos.
Questão de fluidez
“O jogo valeu pelos três pontos. O adversário colocou-nos problemas e a fluidez de jogo não saiu com a qualidade que nós pretendemos. A confiança vem com resultados e, ganhando, podemos evoluir para um jogo de maior qualidade.”
Penalty intranquilizou
“O penalty, por ter sido prematura, intranquilizou um pouco a equipa, que demorou um pouco a encontrar-se, mas eu tenho total confiança nesta defesa.”
Confiança total
“Os jogadores saem e entram e o clube continua a ganhar. Isso é que é fundamental para nós. Num clube que vem de tantas conquistas, a saída de jogadores acaba por ser natural. Os que cá estão dão confiança total. Corrigiremos o que temos de corrigir e no próximo jogo daremos outro tipo de resposta.”
Kleber será referência
“Recordo-me que, na época passada, o Falcao esteve mais de um mês sem fazer um golo. O Kleber trabalha bem, vai evoluir e vai tornar-se, seguramente, um ponta-de-lança de referência.”
Jorge Jesus só olha para o seu umbigo
“Tenho a sensação - e já não é de agora - que o Jorge Jesus reclama o mérito sempre para ele, quase nunca é dos jogadores. Vem da personalidade egocentrista dele. Olha para o seu umbigo e quando assim é, torna-se difícil atribuir mérito aos jogadores e olhar com distanciamento para a arbitragem. Talvez por isso não tenha visto que o golo do Nolito é em fora de jogo.”
RESUMO DO JOGO
Liga 2011/12, 2.ª jornada
19 de Agosto de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 43.912 espectadores
Árbitro: Rui Silva (Vila Real).
Assistentes: José Lima e Álvaro Mesquita.
Quarto árbitro: Rui Costa.
FC PORTO: Helton «cap.»; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Fucile; Souza, João Moutinho e Guarín; Hulk, Kleber e Varela.
Substituições: Guarín por Belluschi (72m), Varela por Djalma (72m) e Kleber por Walter (80m).
Não utilizados: Bracali, Maicon, Alvaro Pereira e Fernando.
Treinador: Vítor Pereira.
GIL VICENTE: Adriano; Eder, Sandro «cap.», Cláudio e Júnior Caiçara; João Vilela, Luís Manuel e André Cunha; Luís Carlos, Hugo Vieira e Laionel.
Substituições: Luís Manuel por Richard (52m), Luís Carlos por Pedro Moreira (66m) e João Vilela por Tó Barbosa (81m).
Não utilizados: Jorge Baptista, Daniel, Paulão e Mauro.
Treinador: Paulo Alves.
Ao intervalo: 2-1.
Marcadores: João Vilela (3m, g.p.), Hulk (10m, g.p., e 50m) e Sapunaru (16m).
Disciplina: cartão amarelo para Otamendi (2m), Eder (44m), Júnior Caiçara (45m+1) e Sandro (48m).
No primeiro jogo no Dragão a contar para o campeonato, o FC Porto defrontou o Gil Vicente. Com as duas equipas a apresentarem os mesmos onzes da primeira jornada, foi sem surpresa que se assistiu à repetição de alguns defeitos e virtudes. Com efeito, os dragões entraram algo nervosos, especialmente na circulação de bola entre defesas e Souza: Foi precisamente num desses momentos, logo aos 2 minutos, que o Gil Vicente pressionou um mau domínio de Sapunaru, conquistando um penalty, cometido por um Otamendi já em desespero de causa.
Se os azuis e brancos já estavam nervosos, o golo adversário não ajudou em nada. Souza continua a demonstrar algumas dificuldades na construção (é raro o passe ao primeiro ou segundo toque) e os de Barcelos traziam a lição bem estudada, jogando em bloco baixo e apostando não só nas transições rápidas, mas também na pressão bem exercida aos alvos azuis identificados como menos fortes em posse de bola.
Ainda assim, o querer atirou o FC Porto para a frente e foi graças a um penalty sobre Hulk - convertido sobre o mesmo - que chegou à igualdade, ao minuto 10. Com a igualdade, os dragões foram-se assenhorando do jogo, afastando os nervos, e foi no seguimento de um desses lances que chegaram ao segundo golo, por intermédio de Sapunaru (num canto bem batido por Hulk), que assim se redimia do lance menos feliz do golo dos gilistas.
Os campeões nacionais pareciam querer acalmar o jogo e exercer finalmente o seu domínio, mas a equipa de Barcelos não se mostrou interessada e continuou a mostrar que vinha para jogar, ainda que com as suas armas. Assim, tiveram uma oportunidade de golo clamorosa, aos 23', que João Vilela falhou perante Helton.
A segunda parte trouxe um FC Porto mais afoito tanto a defender como a atacar e, com isso, conseguiu aumentar a vantagem para dois golos logo ao terceiro minuto, numa verdadeira bomba de Hulk. 3 minutos depois, Kléber e Hulk construíram uma bela jogada para a nova referência de área azul e branca cabecear ao lado do poste esquerdo.
As substituições serviram para atiçar um pouco um dragão mais interessado em controlar o jogo, após a vantagem. Belluschi e Djalma entraram para os lugares de Guarín e Varela, respectivamente, e essas alterações trouxeram uma maior mobilidade, em particular a de Belluschi, sempre predisposto a fazer passes de ruptura e explorar os espaços.
Até final, assistimos a uma tentativa de reacção da turma de Barcelos, potenciada pela continuação de alguma falta de agressividade defensiva por parte do FC Porto. Apesar de tudo, não houve grandes sustos, mas fica a nota para o próximo jogo, contra um adversário incomparavelmente mais difícil.
Positivo:
- Resultado. Tal como aconteceu em Guimarães, o querer foi aqui mais importante do que o jogar bem. A equipa mostrou que quer começar bem o campeonato desde já, ainda que os processos estejam longe de consolidados.
- 2ª parte. A palestra de Vítor Pereira terá tido impacto nos jogadores, uma vez que a equipa apareceu mais dinâmica e mais subida em todas as linhas.
Negativo:
- Souza. Não obstante melhorias óbvias a todos os níveis na segunda parte, o médio brasileiro continua com inúmeras dificuldades ofensivas, emperrando muitas vezes a primeira zona de construção da equipa.
- Momento defensivo. A equipa parece estar ainda algo confusa sobre quando deve ou não fazer pressão. Como tal, criam-se involuntariamente autênticos buracos, partindo a equipa e expondo-a às transições.
DECLARAÇÕES
Vítor Pereira: "Valeu pelos três pontos"
Vítor Pereira não contornou a questão. Assumiu, abertamente, que o resultado foi melhor do que a exibição, lembrando, no entanto, que o FC Porto foi capaz de recuperar e reverter de um resultado desfavorável. Mantém plena confiança na equipa e garante que o próximo jogo revelará progressos.
Questão de fluidez
“O jogo valeu pelos três pontos. O adversário colocou-nos problemas e a fluidez de jogo não saiu com a qualidade que nós pretendemos. A confiança vem com resultados e, ganhando, podemos evoluir para um jogo de maior qualidade.”
Penalty intranquilizou
“O penalty, por ter sido prematura, intranquilizou um pouco a equipa, que demorou um pouco a encontrar-se, mas eu tenho total confiança nesta defesa.”
Confiança total
“Os jogadores saem e entram e o clube continua a ganhar. Isso é que é fundamental para nós. Num clube que vem de tantas conquistas, a saída de jogadores acaba por ser natural. Os que cá estão dão confiança total. Corrigiremos o que temos de corrigir e no próximo jogo daremos outro tipo de resposta.”
Kleber será referência
“Recordo-me que, na época passada, o Falcao esteve mais de um mês sem fazer um golo. O Kleber trabalha bem, vai evoluir e vai tornar-se, seguramente, um ponta-de-lança de referência.”
Jorge Jesus só olha para o seu umbigo
“Tenho a sensação - e já não é de agora - que o Jorge Jesus reclama o mérito sempre para ele, quase nunca é dos jogadores. Vem da personalidade egocentrista dele. Olha para o seu umbigo e quando assim é, torna-se difícil atribuir mérito aos jogadores e olhar com distanciamento para a arbitragem. Talvez por isso não tenha visto que o golo do Nolito é em fora de jogo.”
RESUMO DO JOGO
Lá vamos andar mais uma semana a ter de levar com os mouros por causa do penalti!
ResponderEliminarwww.diariodeumgajodivorciado.blogspot.com
O jogo d'hoje, transmitiu-me grande apreensão! Se uma simples equipa como o Gil nos causa tamanhas dificuldades, que dizer de quando defrontarmos o Barça! Uma equipa que joga em velocidade, que troca a bola com uma eficiência fantástica, e que quando resolve atacar, fá-lo com um grau de eficácia tremendo! Estou deveras preocupado. A equipa do FC Porto a jogar assim: lenta, com trocas de bola muito denunciadas e imprecisas, corre o risco de ser esmagada pela equipa blaugrana. Para já a previsão é negra, mas, oxalá me engane.
ResponderEliminaré um consolo certas apreciações. Até parece que ficam desiludidos quando as coisas correm bem...
ResponderEliminarO que não se escreveria se fossemos mouros, há mais de 30 anos a dar na parede!
Nem mais, caro Oculto, que aproveito para dar as boas vindas!
ResponderEliminarConcordo com tudo o que foi dito, no essencial penso que defensivamente estamos muito à quem do que já fomos..parece que à meninos pressionados com esta palahaçada de clausulas e transferencias loucas..é incrivel que se deixem afectar e nao tenham psicológico para aguentar..Rolando está uma sombra do que foi..Otamendi do quarteto defensivo é de longe o que mais falta faz, neste momento, decisivo em certos cortes.
Souza, mostra jogo após jogo, que para já não é alternativa viável a Fernando, e devia estar a acontecer o contrário..joga muito à frente da defesa, erra nos passes e quando quer recuperar já nao consegue, deixando os centrais em brasas, obrigado-os a errar.
Penso que Kléber, ainda não é Falcao, nem pode ser..é preciso dar-lhe tempo, mas fica patente que o "imóvel" walter não é também, grande, alternativa face ao nosso estilo de jogo. Precisamos urgentemente de nos reforçar neste sector. Espero enganar-me, mas kléber parece-me ser outro Postiga/Nuno Gomes..precisa de muitas oportunidades para marcar uma..ha jogos em que so vamos ter 4 ou 5 ocasioes e temos de marcar!
o Resto é trabalhar..para já vai dando e estamos na frente..mas so a 6 de setembro, devido a um mau calendário...podemos estar muito pressionados a ter de ganhar, sem necessidade, por alguém, como diz o nosso Presidente, "não ter feito o trabalho de casa!"
Abraço
1ª parte fraca e um inicio de jogo deveras comprometedor, grande fragilidade defensiva perante os momentos ofensivos em transiçao do trio de barcelos que o porto obstou mal causando sempre calafrios a helton e aos adeptos. 2ª parte mais conseguida por força do avolumar do resultado cedo, contudo parece-me que para alem de adeptos atentos há mais gente apreensiva face a este menor fulgor dos azuis e brancos!!!
ResponderEliminarVP no press release deixou-me ainda mais desconfiado acerca do momento futebolsitico e nao falo por o BARÇA ser o sr. que se segue, algo vai mal no reino do DRAGÃO e nao sei se será so por culpa do mercado.Guarin esta mal, belluschi esteve mto bem nos minutos em que foi lançado. Varela mal, Djalma merecia talvez mais minutos. Alvaro Pereira num encadeamento de ganhar algum fulgor nao teve direito a ganhar ritmo competitivo , ainda que Fucile esteja abnegado e cumpridor. Sapunaru, ganhamos umjogador a PORTO, que sente a mistica a raça daquela camisola, comete erros , mas nem parece akele jogador que chegou ao FCP a uns anos!!!
foi-o dito na crónica, e concordo em absoluto com ela... esta, tal como já na semana passada, foi mais uma Bitória do querer do que propriamente do jogar bem.
ResponderEliminarentramos mal com aquele erro de Sapunaru, que trouxe apenas como consequência, o entrar no jogo desde logo a perder por uma bola... mas que poderia ter sido bem pior, se o árbitro, tem expulso Otamendi (que o deveria ter feito!).
sempre aos bochechos, com mais querer do que bom futebol, lá fomos ganhando terreno à defensiva adversária... até ao empate (grande penalidade, para mim, de nulas dúvidas!) e passado pouco tempo, com a reviravolta consumada no marcador... com tempo ainda na 2ª parte para um balázio de Hulk que aumentou o score a nosso favor.
no entanto, nesta fase, para além das vitórias, pouco mais temos com que não nos preocupar, porque as abébias na linha defensiva (não só os de trás, mas tb muito principalmente os da linha de meio campo) são mais que muitas e à excepção de Hulk, não se vê muito mais com «qualidade» (no momento!) para atacar a baliza adversária.
saúdam-se os 6 pontos em 2 jornadas, que na verdade, é mesmo o mais importante por ora... tempo teremos para coisa melhor, com toda a certeza, até porque os tempos no Dragão, continuam ainda a ser de saídas e entradas, prevendo-se até já mais 2 na calha para a porta de saída (João Moutinho e Álvaro Pereira... se não tb mesmo o Fernando, que continua estranhamente de fora da equipa, ainda que desta vez, tenha entrado na convocatória).
por ora, ganhar, ganhar, ganhar para moralizar... e mto principalmente, consolidar processos de jogo que nos irão levar a outros patamares exibicionais, então sim, mais condizentes com a nossa «qualidade»!
no entanto, e ate lá, cabe a todos nós adeptos, uma única coisa: APOIAR INEQUIVOCAMENTE!!!
As equipas crescem a ganhar
ResponderEliminarMesmo quando, como foi o caso de hoje, a exibição ficou muito abaixo dos mínimos que se exigem e se esperam, de uma equipa com as responsabilidades da equipa portista.
Entrando trapalhão, complicativo, errando e perdendo a bola em fase de transição, o que que deixava a equipa desequilibrada e à mercê dos contra-ataques de um Gil Vicente atrevido e a jogar bem, o F.C.Porto onde à gente que parece jogar com o telemóvel no bolso, ficou cedo a perder e mesmo depois de dar a volta, Hulk de penalty e Sapunaru em canto de Hulk, nunca foi mandão, nunca controlou e se foi para o intervalo a ganhar, foi porque a equipa de Barcelos desperdiçou, pelo menos um golo feito.
Na etapa complementar a equipa de Vítor Pereira melhorou, mas não muito.
Apesar de ter conseguido o 3-1 cedo e com essa vantagem, poder gerir de outra forma o jogo, voltamos a não encontrar as melhores soluções, a perder bolas fáceis, a ser poucos esclarecidos e discernidos na construção e se de vez em quando colocavamos o Gil em situações de perigo, era sempre através de Hulk, que mesmo não estando ainda na melhor condição física, é o único capaz de dar safanões no jogo e deixar as defesas em pânico.
Ganhamos e como disse no título do post, as equipas crescem a ganhar e nesta altura, em que as indefinições ainda são muitas, ainda não há conjunto, boa ocupação dos espaços, preenchimentos correctos entre linhas e boa condição física, conquistar os três pontos é fundamental. Permite encarar o futuro com alguma tranquilidade, até porque o próximo jogo para o campeonato, não me canso de dizer, o principal objectivo da época, já é em Setembro e aí quem cá fica, de boa ou má cara, já sabe que tem de dar o litro e ter a "tola" no lugar, caso contrário tem dois prejuízos: não joga, se não joga não brilha e sem brilho, nem ao F.C.Porto interessa.
O melhor e decisivo, foi Hulk. Dois golos e uma assistência, numa exibição boa, apesar e como referi, o Incrível ainda não estar na planitude da sua condição física.
Os mais fraquinhos, foram Sapunaru, apesar do golo e porque cometeu vários erros primários e Varela, que teve variadíssimas situações de um para um, nunca desequilibrou e nas poucas vezes que o conseguiu, o cruzamento saiu quase sempre mal.
Que se passa com o Drogba da Caparica?
Notas finais:
Cerca de 44 mil espectadores, uma excelente moldura humana e que nunca regateou apoio.
Ao ouvir o treinador do Gil Vicente, depois do que ouvi de Manuel Machado e do bronco que treina o Benfica - tem direito a um capítulo à parte -, fiquei com uma certeza: é permitido derrubar jogadores dentro da área... Até ao dia que um árbitro não marcar um lance desses a favor dos citados, aí o discurso vai mudar, ai se não vai!
Disseram a um bronco para falar do penalty marcado a favor do F.C.Porto no domingo passado. O bronco falou, mas como bronco é bronco ou entra mosca ou sai asneira. Saiu asneira e o bronco, ao querer tocar no mérito da vitória portista, teve a resposta, forte, contundente, onde mais lhe toca, no ego. Vítor Pereira lembrou ao bronco que o F.C.Porto ganhou com um penalty que só ele e o amigo Machado não viram, mas em contrapartida o clube que o bronco treina, empatou um jogo que devia ter perdido se João Ferreira e o Ferrari tivessem, como deviam, ter invalidado o primeiro golo do clube do regime, obtido em fora-de-jogo. Mais, ao dizer que o bronco quando ganha o mérito é dele, mas quando perde as derrotas são dos jogadores, o treinador do Campeão passou a mensagem que é clara, conhecida de todos e a razão pela qual o clube da freguesia de Benfica teve de fazer uma limpeza no balneário: a grande maioria dos jogadores já não podiam olhar para a cara do mister chiclete.
Abraço
Bom dia,
ResponderEliminarEstávamos avisados para a qualidade do onze de Barcelos, nomeadamente Hugo Vieira, mas Sapuranu completamente a "dormir", com um perda de bola infantil permite que o gilista se isole, obrigando Otamendi a cometer falta para grande penalidade, que lhe poderia também ter custado a expulsão. O Gil Vicente chegou assim à vantagem logo aos 3 minutos.
Os cerca de 44 mil no Dragão, após a conversão da grande penalidade, em constante apoio, empurraram uma equipa nervosa, trapalhona, e incapaz de criar oportunidades de golo, para a reviravolta no marcador ainda na primeira parte.
Primeiro de penálti, a punir uma falta sobre Hulk e depois de canto, com o incrível a colocar com conta peso e medida a bola na cabeça de Sapunaru que não perdoou.
Após a reviravolta no marcador, pensei que o FC Porto fosse acordar para o jogo, mas não, continuavam os disparates, o nervosismo, e o Gil Vicente criou pelo menos duas oportunidades para levar o jogo empatado para o intervalo.
Na segunda parte, foi mais do mesmo, e só Hulk tranquilizou as bancadas ao fuzilar de livre a baliza gilista.
Até ao apito final, foi um jogo entediante, que só Djalma e Belluschi sacudiram.
Quanto à performance dos jogadores, os mais lúcidos foram claramente Helton, que tentava motivar os 4 da sua frente, e Hulk o melhor em campo. Nota de realce também para Otamendi.
Resumindo, após a semana conturbada com as saídas de Falcao e Ruben, e do alegado interesse em Moutinho e Alvaro, a equipa ressentiu-se, entrando nervosa e trapalhona.
Valeu Hulk que em plena época de caça "matou" o galo com aquele balázio de livre que tranquilizou as bancadas e companheiros de equipa.
Nota de realce para o muito público que marcou presença no Dragão, e que após o penalti foi importante no empurrar da equipa para a reviravolta, embora fossem escusados os assobios a Varela.
Temos de melhorar em termos mentais, e para tal é necessário que o mais rapidamente possível esteja definido o plantel 2011/2012.
Na próxima sexta-feira diante do Barcelona, não podemos ter a atitude de ontem sob pena de sermos cilindrados
Boa semana
Paulo
pronunciadodragao.blogspot.com
A seguir a uma época em que o FC Porto ganhou tudo o que havia para ganhar, esmagando cada um dos seus adversários e impressionando toda a Europa do futebol, com brilhantes participações nos mais variados estádios europeus (e alguns deles nada fáceis), as expectativas dos adeptos portistas só poderiam estar elevadíssimas…
ResponderEliminarTambém eu fiquei triste pelo FC Porto não ter feito uma exibição brilhante frente ao Gil Vicente, uma equipa que só não ganhou na 1ª jornada por um golo ilegal que lhe foi marcado…
Também eu fiquei triste por não termos marcado 7 golos sem sofrer nenhum… pelo Kleber não ter feito um hat-trick, nem pelo Djalma ter feito uma jogada desde o meio-campo a passar por todos os jogadores adversários e marcar golo…
É assim a vida de um portista… No fundo como a vida daqueles multimilionários que se habituam a comer lagosta todos os dias e que ficam altamente chateados e tristes quando lhes apresentam bife…
Mas não, eu não sou daqueles que vê tudo negro, tudo uma m**** e tudo mau… Eu acho que a equipa ontem teve querer e garra, que virou um resultado negativo frente a uma equipa difícil e bem organizada…
Acho que apenas má-fé, ordinarice barata ou desespero (talvez ainda provocado por varias idas à farmácia no ano passado para aliviar as dores) não permite ver que o jogador gilista empurrou Hulk e que aquilo é um penaltie claro e que Varela só faltou que lhe tirassem um olho para ser assinalado penaltie…
A este propósito das arbitragens, é com enorme sentido de humor que vejo o analfabeto lá de baixo a balbuciar umas asneiras através daquela sua “retrete nojenta” (como aliás a maioria das bocas que se abrem daquele clube) acerca do penaltie “muito duvidoso” da 1ª jornada em Guimarães… Em matéria de penalties, apenas remeto para um fantástico trabalho feito pelo blog “Portistas de bancada” em que se fazem estatísticas de penalties dos últimos 15 anos e os resultados dizem que o FC Porto é o clube dos 3 grandes (na realidade quando me refiro a isso, digo que os outros 2 são uma grande m**** e o FC Porto sim é um grande CLUBE) que menos penalties assinalados tem a seu favor…
As “retretes nojentas” podem continuar a abrir-se odiosa e falsamente contra o FC Porto. Podem continuar a tentar denegrir através da calúnia, da falsidade ou da ordinarice o bom nome do FC Porto e o mérito das suas vitórias, mas eu pela minha parte continuarei a ter pena dessa gentalha… Pena e indiferença os únicos sentimentos possíveis de ter quando se enfrentam “badamecos de meia-tigela” como aquela besta de cabelo branco/louro/cor de m****… Neste aspecto, não poderei deixar de elogiar as palavras duras e exactas de VP no final do jogo! Dou-lhe os meus parabéns!
Mais um bom resultado, apenas isso. Não comento o jogo porque não o vi, mas fico algo apreensivo quando já marcamos 4 golos mas todos de jogadas de "bola parada", pouca produção para uma equipa que é muito similar à do ano passado.
ResponderEliminarEspero que essas "catrafadas" de jogadores estrangeiros que o FCP já comprou sejam realmente da qualidade proporcional ao custo.
Já agora espero também que o PdC não tenho colocado um "taxista" ao volante dum "Ferrari"