11 março, 2013

A dimensão europeia do FC Porto

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Confesso que me dá imensa satisfação ouvir elogios ao nosso clube vindos do estrangeiro, fora desse “rectângulo à beira-mar plantado”, onde a mediocridade faz escola, onde o mérito é mal visto pelos invejosos medíocres e onde qualquer “marreta faccioso” chega a importantes lugares de governação, não sendo de admirar que depois nos encontremos na cauda da Europa em quase todos os índices de desenvolvimento.

Ao ouvir as recentes declarações de Messi acerca do FC Porto, veio-me à cabeça a célebre expressão de que “vozes de burro não chegam ao céu”. De forma até algo imprevista, em plena conferência de imprensa de antevisão do jogo do seu Barcelona deste fim-de-semana, o astro argentino considerou que o “FC Porto tem hipóteses de ganhar a Champions League”. Não há dúvidas de que apesar de todo o ódio que é destilado por adversários ordinários e facciosos em relação ao FC Porto nos mais variados meios de comunicação social neste país, o FC Porto mantém uma imagem europeia verdadeiramente impressionante, de clube vencedor e temido pela sua organização e qualidade, até pelo melhor jogador da actualidade. E confesso que isto me dá muito gozo, ainda para mais sabendo que causa azia a tantos “marretas parvalhões”.

Paralelamente, também um jogador da Juventus, o campeão italiano, abordou numa entrevista a possibilidade de defrontar o FC Porto na próxima fase da Champions. Chielini, que também é internacional italiano, foi claro ao afirmar que pretende evitar o FC Porto caso este passe para os quartos, considerando o FC Porto “uma equipa formada por bons jogadores e capaz de tudo”.

Mais do que qualquer espécie de vaidade por estas declarações, que vistas de forma isolada não passam disso mesmo, ou seja declarações que exprimem a opinião dos seus intervenientes, não deixa de ser sintomático que o FC Porto, de há muitos anos a esta parte, atingiu um patamar europeu que não lhe permite, como outros, apenas concentrar-se no quintal português do campeonato e da taçita da liga ou de Portugal. O FC Porto tem acrescidas responsabilidades de lutar até ao fim por cada vitória seja na Champions, seja na Liga Europa, muito mais agora do que há 25 anos atrás. Uma equipa que venceu brilhantemente a Champions em 2004, e que entretanto também venceu 2 Ligas Europa (2003 e 2011), tem obrigação de assumir-se perante o Málaga, mesmo no seu estádio, como um clube candidato a tudo o que seja possível nesta edição da Champions.

O FC Porto tem todas as condições para vencer em Málaga, carimbar de forma clara a passagem porque tem melhor equipa que os espanhóis, porque tem mais experiência na Champions e porque claramente o objectivo Champions deve ser levado o mais longe possível esta época. Não estou nada de acordo com alguns “catedráticos mestres da táctica” que uma saída prematura das competições europeias pode aumentar as hipóteses de sucesso interno. O FC Porto tem mais que exemplos suficientes que é perfeitamente possível aliar sucesso interno com europeu (2003, 2004 e 2011). A gestão deve ser feita em competições menores como a taça de Portugal ou da liga, nunca em competições europeias, que ajudam a projectar ainda mais o nome do clube.

Por tudo isso, e também pelos muitos milhões de € em jogo, agora nada mais nos resta do que ir em força para Málaga, sem medos, sem receios, enfrentando de frente os espanhóis e espetar-lhes “a faca nas costas” quando eles menos esperarem. O Málaga, ao contrário de 95% das equipas que o FC Porto encontra a nível interno, vai ter de jogar para ganhar, e com isso abrir mais espaços para o futebol azul e branco. Não sei porquê mas estou muito confiante para Málaga, ainda para mais depois de ter visto 75 minutos de descanso no jogo de 6ª feira frente ao Estoril. Ou seja, tivemos um descanso superior em 75 minutos ao que estava previsto. Agora, é carregar todas as baterias para Málaga. Não me deixes ficar mal, GRANDE FC PORTO!

1 comentário:

  1. E não é que o GR do Guimarães foi expulso esta noite em Setúbal?

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