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Não vale a pena tentar mascarar a realidade… Ela aí está, crua e dura, consubstanciada em resultados nada habituais no FC Porto.
Claro que não iremos ganhar sempre e obviamente que nem sempre teremos um FC Porto capaz de surpreender a Europa, todos sabemos isso… Mas ver uma equipa sem chama, a definhar de semana para semana, vergada ao peso de uma época que tem sido muito difícil e incapaz de cerrar os dentes e dar à volta, exibindo uma tristeza e resignação nada habituais no FC Porto é bastante desapontante e até surpreendente.
Neste meu texto não vou entrar novamente pela dissecação dos porquês ou das dúvidas, da análise sobre as responsabilidades da SAD, treinador ou jogadores. Esse exercício tem sido feito por diversas vezes nas últimas semanas e considero que está quase tudo dito, cabendo aos diferentes protagonistas assumirem as suas responsabilidades e trabalharem arduamente para darem outro tipo de respostas, bem mais consentâneas com os pergaminhos do FC Porto.
O que me interessa realmente neste momento é pensar no que temos pela frente depois da péssima participação na Champions e focar num campeonato que, mais do que nunca, temos a OBRIGAÇÃO de conquistar.
Ponto prévio, eu não sou daqueles que acha que o FC Porto joga sozinho, que os títulos devem ser nossos simplesmente porque assim tem acontecido na grande maioria dos últimos (largos) anos. A minha análise é simplesmente racional, se há ano em que temos grande responsabilidade de conquistar o campeonato é este, agora ainda mais depois desta pálida imagem europeia e após desperdiçar um avanço de 5 pontos.
Vamos recuar ao início da época… Tricampeões, capazes de vencer o último campeonato de forma épica e certamente inesquecível, iniciamos a temporada com um plantel aparentemente com mais soluções do que o anterior, que era manifestamente curto. As vendas habituais foram feitas muito a tempo, contrariamente ao que aconteceu nas últimas temporadas, sendo que as perdas de Moutinho e James não são nada de inédito para um Clube que todos os anos perde estrelas. Trocar de treinador traz sempre alguma incerteza, mas para grande parte do universo Portista essa troca até foi recebida com expectativas positivas, dai que não houvesse qualquer ruido negativo em torno da equipa quando esta iniciou a época.
Olhando para os adversários o que tínhamos e temos? Um Benfica traumatizado, vergado ao peso de 3 épocas de desastres contínuos e que culminaram num descalabro colossal no final da última temporada, instável e praticamente ferido de morte. A opção por manter o treinador e a maior parte dos jogadores, uma política de contratações estranhas e sem critério e uma cultura de derrota que lhes pesa (e de que maneira!) nos ombros faz com que este seja o Benfica mais frágil desde 2010, como a época tem vindo a demonstrar. Por outro lado temos o Sporting pós 7º lugar, uma equipa de “tostões” sem argumentos teóricos para se poder afirmar como candidato a lutar com o FC Porto e Benfica, algo que apenas tem acontecido pelas “baldas” dos rivais e pela capacidade de superação que tem evidenciado, mesmo com um plantel claramente inferior. Dos restantes adversários pouco a dizer, o Braga tem-se esvaziado e mesmo a “classe média” é cada vez mais pobrezinha. Onde antigamente havia bons jogadores portugueses, brasileiros e inclusive alguns bons valores sobretudo do leste europeu, vemos equipas de baixo nível, com problemas financeiros graves que as deixam incapazes de atrair jogadores com o nível que em tempos possuíam.
Por isso há que assumir sem medo ou timidez que se há ano em que ao FC Porto é exigido o campeonato é mesmo este. Por isso é imperativo romper com esta depressão e voltar a entrar no trilho da regularidade e das vitórias, já que apesar de termos desperdiçado 5 pontos de avanço ainda há mais do que tempo para recuperar o nosso lugar e NENHUM dos adversários está melhor ou é mais capaz do que este FC Porto, mesmo que não estejamos na presença de um Porto Vintage.
Temos 27 campeonatos e o recordista nacional tem 32, temos todas as condições para os alcançar a médio prazo e não podemos perder de vista este objectivo. Para tal acontecer não podemos vacilar em campeonatos como este, por isso está na hora de arrepiar caminho. Na memória de todos está um campeonato “dado” em 2004/05 e isso não pode voltar a suceder!
Nem sempre ganhamos títulos e mesmo quando o fazemos nem sempre tal acontece com o brilhantismo com que gostaríamos de ver acontecer. A história faz-se de momentos ímpares como Viena, Gelsenkirchen ou os 5-0 e o "apagão" mas também de números e um Clube como o FC Porto não pode parar mesmo nos anos menos exuberantes e tem de almejar a enriquecer cada vez mais o seu palmarés. E se quiserem um exemplo disto, agora à distância de 15 anos, alguém se interessa em saber quão cinzenta foi a época do nosso primeiro tetra?
Por tudo isto está na hora de cerrar fileiras, quem de direito que faça os ajustes e opções que acha que tem de fazer e vamos em definitivo partir à conquista de novo Tetra! Está na hora, não podemos desperdiçar mais tempo!
Continuação de boa semana e venha Vila do Conde!
Claro que não iremos ganhar sempre e obviamente que nem sempre teremos um FC Porto capaz de surpreender a Europa, todos sabemos isso… Mas ver uma equipa sem chama, a definhar de semana para semana, vergada ao peso de uma época que tem sido muito difícil e incapaz de cerrar os dentes e dar à volta, exibindo uma tristeza e resignação nada habituais no FC Porto é bastante desapontante e até surpreendente.
Neste meu texto não vou entrar novamente pela dissecação dos porquês ou das dúvidas, da análise sobre as responsabilidades da SAD, treinador ou jogadores. Esse exercício tem sido feito por diversas vezes nas últimas semanas e considero que está quase tudo dito, cabendo aos diferentes protagonistas assumirem as suas responsabilidades e trabalharem arduamente para darem outro tipo de respostas, bem mais consentâneas com os pergaminhos do FC Porto.
O que me interessa realmente neste momento é pensar no que temos pela frente depois da péssima participação na Champions e focar num campeonato que, mais do que nunca, temos a OBRIGAÇÃO de conquistar.
Ponto prévio, eu não sou daqueles que acha que o FC Porto joga sozinho, que os títulos devem ser nossos simplesmente porque assim tem acontecido na grande maioria dos últimos (largos) anos. A minha análise é simplesmente racional, se há ano em que temos grande responsabilidade de conquistar o campeonato é este, agora ainda mais depois desta pálida imagem europeia e após desperdiçar um avanço de 5 pontos.
Vamos recuar ao início da época… Tricampeões, capazes de vencer o último campeonato de forma épica e certamente inesquecível, iniciamos a temporada com um plantel aparentemente com mais soluções do que o anterior, que era manifestamente curto. As vendas habituais foram feitas muito a tempo, contrariamente ao que aconteceu nas últimas temporadas, sendo que as perdas de Moutinho e James não são nada de inédito para um Clube que todos os anos perde estrelas. Trocar de treinador traz sempre alguma incerteza, mas para grande parte do universo Portista essa troca até foi recebida com expectativas positivas, dai que não houvesse qualquer ruido negativo em torno da equipa quando esta iniciou a época.
Olhando para os adversários o que tínhamos e temos? Um Benfica traumatizado, vergado ao peso de 3 épocas de desastres contínuos e que culminaram num descalabro colossal no final da última temporada, instável e praticamente ferido de morte. A opção por manter o treinador e a maior parte dos jogadores, uma política de contratações estranhas e sem critério e uma cultura de derrota que lhes pesa (e de que maneira!) nos ombros faz com que este seja o Benfica mais frágil desde 2010, como a época tem vindo a demonstrar. Por outro lado temos o Sporting pós 7º lugar, uma equipa de “tostões” sem argumentos teóricos para se poder afirmar como candidato a lutar com o FC Porto e Benfica, algo que apenas tem acontecido pelas “baldas” dos rivais e pela capacidade de superação que tem evidenciado, mesmo com um plantel claramente inferior. Dos restantes adversários pouco a dizer, o Braga tem-se esvaziado e mesmo a “classe média” é cada vez mais pobrezinha. Onde antigamente havia bons jogadores portugueses, brasileiros e inclusive alguns bons valores sobretudo do leste europeu, vemos equipas de baixo nível, com problemas financeiros graves que as deixam incapazes de atrair jogadores com o nível que em tempos possuíam.
Por isso há que assumir sem medo ou timidez que se há ano em que ao FC Porto é exigido o campeonato é mesmo este. Por isso é imperativo romper com esta depressão e voltar a entrar no trilho da regularidade e das vitórias, já que apesar de termos desperdiçado 5 pontos de avanço ainda há mais do que tempo para recuperar o nosso lugar e NENHUM dos adversários está melhor ou é mais capaz do que este FC Porto, mesmo que não estejamos na presença de um Porto Vintage.
Temos 27 campeonatos e o recordista nacional tem 32, temos todas as condições para os alcançar a médio prazo e não podemos perder de vista este objectivo. Para tal acontecer não podemos vacilar em campeonatos como este, por isso está na hora de arrepiar caminho. Na memória de todos está um campeonato “dado” em 2004/05 e isso não pode voltar a suceder!
Nem sempre ganhamos títulos e mesmo quando o fazemos nem sempre tal acontece com o brilhantismo com que gostaríamos de ver acontecer. A história faz-se de momentos ímpares como Viena, Gelsenkirchen ou os 5-0 e o "apagão" mas também de números e um Clube como o FC Porto não pode parar mesmo nos anos menos exuberantes e tem de almejar a enriquecer cada vez mais o seu palmarés. E se quiserem um exemplo disto, agora à distância de 15 anos, alguém se interessa em saber quão cinzenta foi a época do nosso primeiro tetra?
Por tudo isto está na hora de cerrar fileiras, quem de direito que faça os ajustes e opções que acha que tem de fazer e vamos em definitivo partir à conquista de novo Tetra! Está na hora, não podemos desperdiçar mais tempo!
Continuação de boa semana e venha Vila do Conde!
Abraço MM.
ResponderEliminarVAMOS lá ver se essa obrigação acaba por ter sucesso este domingo.
Jogo mt importante, lá estarei.
Nada está perdido, bem pelo contrário. Falta é aquilo que é essencial: esperança e alegria. E no FC Porto de hoje, em campo, dificilmente vemos isso.
ResponderEliminarMas estamos a tempo de mudar de rumo. Assim Fonseca deixe de ser teimoso e casmurro e mude o que tem que ser mudado.
Abraços,