http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
É impossível nos dias que vivemos conseguir fugir ao momento atual que atravessamos no futebol, pois não estamos habituados, e felizmente (digo eu) não nos queremos habituar.
E porquê? Porque estamos mal habituados? Não... porque foi assim que o nosso mestre Jorge Nuno Pinto da Costa nos ensinou a ser. Sempre insatisfeitos, nunca resignados, nunca nos rendendo ao fatalismo de não se poder ganhar sempre (onde é que está escrito que não se pode ganhar sempre?).
Precisamente por isto que acabei de escrever, é que me parece que alguns portistas, principalmente aqueles que facilmente se deixam moldar pela comunicação social, andam algo confusos em relação ao problema que estamos a atravessar, querendo (como sempre) crucificar o treinador como se a culpa fosse apenas dele, chama-se ele como se chamar.
O nosso problema é um problema de liderança, ponto!
Não vou escrever aqui tudo o que me vai na alma e na cabeça sobre este tema, mas direi aquilo que acho que posso e devo dizer.
No dia em que Jorge Nuno Pinto da Costa escolher um urso, um galo ou um cão para treinador do FC Porto, terá o meu apoio. Ou seja, qualquer escolha que o presidente faça, terá o meu apoio. E como “largos dias tem 100 anos” e eu já cá ando há alguns, sei que apenas numa situação de absoluto limite é que o presidente substitui o técnico. Acrescento eu que o faz muito bem, conforme o decorrer dos anos o tem comprovado.
No entanto, fruto de uma personalidade porventura mais flexível do que anteriormente ou até em função de alguma menor presença física tendo em conta os problemas que tem superado, o presidente vai dando (e muito bem) margem a quem trabalha de o poder fazer da forma que muito bem entende. Se foi ou foram escolhidos por ele, então é deixá-los “andar à vontade”. Pois é presidente... só que aquilo que o senhor sabe com os dois olhos fechados, há quem não saiba com eles bem abertos!
O que estamos a precisar (para além do reforço óbvio para as alas, nas quais o cigano deve vir para encher chouriços à imagem de Liedson, e Deus queira que eu esteja errado) é que cada um assuma as suas responsabilidades, saiba utiliza-las até ao seu limite, não chocando com ninguém, mas também não tendo medo da confrontação. Cada macaco tem que estar no seu galho, e nenhum macaco tem que se sentir ofuscado ou menorizado por tal.
Em linguagem mais objectiva, precisamos que o treinador seja líder em campo e no balneário, dando as ordens que tiverem que ser dadas, a quem tiverem que ser dadas, sem receios de afrontar ou confrontar seja quem for, desde que estejam dentro daquilo que são as suas funções. Não podem ser os jogadores a decidir quem marca um penalti... é o treinador! Este não pode ser mais um do grupo dos jogadores... deve gerar proximidade e relação, mas sempre com o seu estatuto hierárquico bem definido.
Os capitães não podem servir apenas para assinar a ficha de jogo ou ir escolher o lado do campo.
Têm que assumir as suas responsabilidades junto do grupo, o seu estatuto de liderança e o elo de ligação entre treinador e eventuais elementos “desviantes”.
A direcção, e todos aqueles que estão próximos do grupo de trabalho, têm que claramente definir quem manda e como manda. Se sentem que a pirâmide não está a ser totalmente respeitada na relação treinador vs jogador, têm que dar um murro em cima da mesa, e relembrar aos mais esquecidos que estão no Futebol Clube do Porto, e que isto não é um sítio igual aos outros. Há regras de comportamento e conduta que têm que ser respeitadas, há uma pirâmide hierárquica que em momento algum pode ser confundida, e tem que haver um respeito pela instituição e pelos adeptos, pois são estes a mole que o torna maior.
Ninguém falha passes, remates, cruzamentos ou penaltis de propósito.
Ninguém faz assistências para golo de propósito.
Ninguém quer queimar treinadores de propósito, pois se o clube não tiver sucesso eles também não se projetam e não dão o tão desejado salto.
Agora, quando as coisas não estão totalmente bem fora de campo, isso depois reflete-se lá dentro, pois aumenta a propensão para o erro e para a falha.
Não podemos pensar que as coisas acontecem por acaso, e que a falha de Mangala em Belém, Otamendi com o Nacional, Danilo com o Austria e Fernando em Coimbra são tudo obras do acaso. Não... são consequência de menor concentração, e predisposição para o jogo.
Antes de terminar, e também sem dizer muito sobre o que se passou na chegada da equipa ao Dragão pois poderiam-me chamar maluco, apenas digo que fiquei muito satisfeito que as coisas tivessem acontecido daquela forma... e não fui o único! Se houve excessos? De excessos de faltas de respeito estamos nós fartos!
Fiquei satisfeito porque felizmente as pessoas não estão tão acomodadas como às vezes parecem. O Porto é um clube diferente, também por isto! A cultura de exigência, passa também por aqui.
Em resumo, a questão não passa por mudar pessoas, mas sim atitudes!
Liderança pede-se e exige-se com urgência (temos tido bons sinais nesse sentido)!
Aos adeptos pede-se apoio incondicional e discernimento a analisar o que se passa!
Sábado vamos e temos que ganhar!
Até sábado... sempre no sítio do costume!
E porquê? Porque estamos mal habituados? Não... porque foi assim que o nosso mestre Jorge Nuno Pinto da Costa nos ensinou a ser. Sempre insatisfeitos, nunca resignados, nunca nos rendendo ao fatalismo de não se poder ganhar sempre (onde é que está escrito que não se pode ganhar sempre?).
Precisamente por isto que acabei de escrever, é que me parece que alguns portistas, principalmente aqueles que facilmente se deixam moldar pela comunicação social, andam algo confusos em relação ao problema que estamos a atravessar, querendo (como sempre) crucificar o treinador como se a culpa fosse apenas dele, chama-se ele como se chamar.
O nosso problema é um problema de liderança, ponto!
Não vou escrever aqui tudo o que me vai na alma e na cabeça sobre este tema, mas direi aquilo que acho que posso e devo dizer.
No dia em que Jorge Nuno Pinto da Costa escolher um urso, um galo ou um cão para treinador do FC Porto, terá o meu apoio. Ou seja, qualquer escolha que o presidente faça, terá o meu apoio. E como “largos dias tem 100 anos” e eu já cá ando há alguns, sei que apenas numa situação de absoluto limite é que o presidente substitui o técnico. Acrescento eu que o faz muito bem, conforme o decorrer dos anos o tem comprovado.
No entanto, fruto de uma personalidade porventura mais flexível do que anteriormente ou até em função de alguma menor presença física tendo em conta os problemas que tem superado, o presidente vai dando (e muito bem) margem a quem trabalha de o poder fazer da forma que muito bem entende. Se foi ou foram escolhidos por ele, então é deixá-los “andar à vontade”. Pois é presidente... só que aquilo que o senhor sabe com os dois olhos fechados, há quem não saiba com eles bem abertos!
O que estamos a precisar (para além do reforço óbvio para as alas, nas quais o cigano deve vir para encher chouriços à imagem de Liedson, e Deus queira que eu esteja errado) é que cada um assuma as suas responsabilidades, saiba utiliza-las até ao seu limite, não chocando com ninguém, mas também não tendo medo da confrontação. Cada macaco tem que estar no seu galho, e nenhum macaco tem que se sentir ofuscado ou menorizado por tal.
Em linguagem mais objectiva, precisamos que o treinador seja líder em campo e no balneário, dando as ordens que tiverem que ser dadas, a quem tiverem que ser dadas, sem receios de afrontar ou confrontar seja quem for, desde que estejam dentro daquilo que são as suas funções. Não podem ser os jogadores a decidir quem marca um penalti... é o treinador! Este não pode ser mais um do grupo dos jogadores... deve gerar proximidade e relação, mas sempre com o seu estatuto hierárquico bem definido.
Os capitães não podem servir apenas para assinar a ficha de jogo ou ir escolher o lado do campo.
Têm que assumir as suas responsabilidades junto do grupo, o seu estatuto de liderança e o elo de ligação entre treinador e eventuais elementos “desviantes”.
A direcção, e todos aqueles que estão próximos do grupo de trabalho, têm que claramente definir quem manda e como manda. Se sentem que a pirâmide não está a ser totalmente respeitada na relação treinador vs jogador, têm que dar um murro em cima da mesa, e relembrar aos mais esquecidos que estão no Futebol Clube do Porto, e que isto não é um sítio igual aos outros. Há regras de comportamento e conduta que têm que ser respeitadas, há uma pirâmide hierárquica que em momento algum pode ser confundida, e tem que haver um respeito pela instituição e pelos adeptos, pois são estes a mole que o torna maior.
Ninguém falha passes, remates, cruzamentos ou penaltis de propósito.
Ninguém faz assistências para golo de propósito.
Ninguém quer queimar treinadores de propósito, pois se o clube não tiver sucesso eles também não se projetam e não dão o tão desejado salto.
Agora, quando as coisas não estão totalmente bem fora de campo, isso depois reflete-se lá dentro, pois aumenta a propensão para o erro e para a falha.
Não podemos pensar que as coisas acontecem por acaso, e que a falha de Mangala em Belém, Otamendi com o Nacional, Danilo com o Austria e Fernando em Coimbra são tudo obras do acaso. Não... são consequência de menor concentração, e predisposição para o jogo.
Antes de terminar, e também sem dizer muito sobre o que se passou na chegada da equipa ao Dragão pois poderiam-me chamar maluco, apenas digo que fiquei muito satisfeito que as coisas tivessem acontecido daquela forma... e não fui o único! Se houve excessos? De excessos de faltas de respeito estamos nós fartos!
Fiquei satisfeito porque felizmente as pessoas não estão tão acomodadas como às vezes parecem. O Porto é um clube diferente, também por isto! A cultura de exigência, passa também por aqui.
Em resumo, a questão não passa por mudar pessoas, mas sim atitudes!
Liderança pede-se e exige-se com urgência (temos tido bons sinais nesse sentido)!
Aos adeptos pede-se apoio incondicional e discernimento a analisar o que se passa!
Sábado vamos e temos que ganhar!
Até sábado... sempre no sítio do costume!
Simplesmente Brilhante!
ResponderEliminarAbraço
Eduardo
Rio Tinto
Que camisola bonita!!! No tempo dessa camisola é que era...
ResponderEliminarSábado lá estaremos para mostrarmos de que somos feito!
Sempre FC Porto!
Boa noite e saudações portistas a todos.
ResponderEliminarConcordo que existe um problema de liderança no nosso FCP. Pinto da Costa tem estado demasiado ausente das decisões e do grupo da equipa de futebol. Esta semana, por exemplo, esteve 2 dias seguidos no treino. Antes do jogo contra os lagartos, almoçou com a equipa e, esta, reagiu. Espero sinceramente que a equipa se una em volta do presidente. Do nosso grande presidente Jorge Nuno Pinto da Costa. E não do Sr. Antero Henrique. Lembrem-se de Rolando, Iturbe, Atsu, os mais recentes, entre muitos outros jogadores que foram afastados por o Sr. Antero. Que falta faz o Tio Reinaldo para apaziguar, unir e juntar o grupo. Não é o homem das negociatas, dos compadrios, das cunhas, das comissões que vai fazer o nosso clube continuar a sua história de vitórias!
Somos Porto! Mas somos inteligentes em perceber quem é o nosso Presidente e quem é o "Ralações" Publicas.
Nado, nascido e criado Portista, folgo em saber que não sou o unico a pensar o que o amigo escreveu, subscrevo a 1000%.No entanto acredito e muito, e pelo que já se viu esta semana, é bom sinal , que o nosso Presidente vai assumir as rédias, e colocar de novo o barco em bom o caminho,o caminhos tantas percorrido pela Nau Somos Porto, o caminho das vitórias e dos titulos!!
ResponderEliminarAbraço,
Eduardo
Rio Tinto