FEIRENSE-FC PORTO, 1-2
A prática de roubo é punível por Lei. Mas há quem entenda que não e passe impune. Esta noite, vários jogos do outrora, passaram-me pela cabeça. Jogos arbitrados por Lucílios, Calabotes, Paixões, Trigos, “chineses”, etc, etc. E porquê?
Porque esta noite assistiu-se a uma tentativa de golpe descarado do padre de serviço, um daqueles padres que saiu da academia do Seixal com a 4ª classe mal feita mas promovido a árbitro internacional em tempo record.
Expulsões perdoadas a jogadores do Feirense, pacto com anti-jogo, sonegação de grandes penalidades ao FC Porto e invenção de uma falta, a favor do Feirense, no último minuto de jogo, perto da grande área dos Dragões que ninguém percebeu.
A Missa foi cumprida à risca mas o FC Porto com dentes cerrados, união, força, querer e sacrifício averbou a 13ª vitória em 16 jogos na Liga NOS. Foi arrancada a ferros, contra tudo e contra todos e por isso os jogadores sabem que terão que entrar em todos os jogos de igual modo, caso contrário o padreco decidirá o jogo em dois tempos.
Vergonha! Ordinarice! Vigarice! Desfaçatez! Que mais poderemos dizer sobre este meia-leca?
Jogo muito complicado num campo difícil e com um relvado fraco e inapropriado para a prática do futebol. Assim teve o FC Porto que encarar o cenário para levar de vencida a equipa do Feirense. Uma equipa que disputou cada lance como se fosse o último e cada corte, cada defesa e cada intervenção eram festejadas pelos seus jogadores como se de uma final da Champions League se tratasse.
Os Dragões saberiam que este jogo era para ganhar. Custe o que custasse! Saberia que vencendo, iriam ganhar pontos pelo menos a um dos adversários directos. E acabaram por ganhar dois pontos a cada um.
Os Dragões entraram muito fortes no jogo. Procuravam chegar à baliza contrária com grande intensidade para alcançar o golo cedo. Nos primeiros 20 minutos, vimos um FC Porto disposto no relvado em 4x4x2 com Brahimi e Corona a assessorar Danilo e A. André no meio-campo e a apoiar Aboubakar e Marega na frente. Felipe na defesa foi a única novidade no onze portista.
Brahimi começou a desequilibrar o jogo com boas incursões à área contrária. Foi derrubado por uma entrada violenta de um jogador contrário que merecia expulsão, serviu Aboubakar na área por duas vezes, bem como Marega e fez a assistência para o golo do camaronês à passagem dos 22 minutos de jogo. Teve ainda uma oportunidade soberana para bater o guarda-redes contrário mas este fez-lhe a mancha, impedindo que a bola entrasse na baliza.
O Feirense empatou minutos depois por Luís Rocha que aproveitou uma má abordagem da defensiva portista, na conversão de um livre a meio do meio-campo portista. Felipe ficou mal na fotografia, deixando-se ultrapassar infantilmente pelo jogador da equipa da casa.
Depois do empate, gradualmente, começou tudo o que não deve fazer parte de um jogo de futebol: as perdas de tempo da equipa da casa, a simulação de lesões, o retardar lento do jogo e o padre a mostrar toda a sua conivência com este tipo de situações.
Na etapa complementar, o FC Porto regressou com o mesmo onze mas por poucos minutos. No entanto, aos 52 minutos, Marcano antecipa-se na área contrária a um adversário e é pontapeado no calcanhar. Penalidade máxima negada pelo artista.
Óliver entrou para o lugar de A. André, aos 55 minutos e o jogo portista passou a ter mais circulação. O FC Porto expôs-se ao risco e tinha que o fazer. Era preciso marcar um golo. Por isso, Sérgio Conceição retirou Corona aos 67 minutos, algo desgastado, e colocou Soares.
O assalto á baliza contrária foi mais consistente. O Feirense era uma equipa tão curta que nem sequer passava do meio-campo. Até que aos 76 minutos de jogo, Alex Telles cobrou mais um dos muitos cantos da partida e Felipe de cabeça fez o resultado final, emendando o erro cometido na primeira parte.
Depois do golo, o padre proveta mudou o rumo natural dos acontecimentos. Aos 78 minutos, Soares é calcado na perna e no peito do pé e o árbitro exibe o cartão amarelo ao avançado portista por simulação de falta (?!?!?!). A cinco minutos do fim, Felipe corta uma bola elevando o pé à altura da cabeça do adversário mas não toca no jogador. Segundo amarelo e expulsão do central portista (?!?!?!).
O FC Porto e os seus jogadores, indignados com o artista, insurgem-se energicamente e arregaçam as mangas. O Feirense procurou, então, o jogo direto, mas nunca incomodou verdadeiramente José Sá.
Aos 90 minutos, sobe a placa do período de descontos. Seis minutos que foram oito. Layún tinha entrado para o lugar do fatigado Aboubakar e é no final deste período de descontos que surge o escândalo da noite.
O padreco não assinala uma cotovelada de um avançado da equipa da casa sobre Marcano num lance aéreo. O jogo prossegue e a defensiva do FC Porto alivia a bola para fora de campo. Marcano insurge-se, revoltado, contra o artista e é admoestado com cartolina amarela. De seguida, o palhaço em vez de ordenar o lançamento lateral, assinala, inacreditavelmente, livre à entrada da área portista. Mas o que é isto??? Que palhaçada é esta???
Expliquem-me isto que eu não consigo perceber. E já agora expliquem-me o porquê dos cerca de sete minutos de espera da equipa do FC Porto à boca do túnel para entrar em campo antes do jogo. Porque é que o jogo começou mais tarde? Isto terá de ser muito bem explicado.
O jogo terminou logo de seguida com uma onda de grande indignação nas hostes portistas perante uma arbitragem que fez corar de vergonha Calabotes e companhia.
Do lado portista, ninguém falou no fim do jogo sob pena de surgirem uma catrefada de castigos. É isso que esses palhaços querem! Que jogadores e técnico reajam às provocações!
Com este resultado, o FC Porto aproveitou a oportunidade para ganhar dois pontos aos seus perseguidores directos. Recebe o V. Guimarães no próximo Domingo a contar para a 17ª e última jornada da 1ª volta da Liga NOS.
Sem Otávio, lesionado, e sem Felipe e Herrera, castigados para Domingo, Sérgio Conceição vai mesmo precisar de reforços para o futuro porque, por este andar, expulsa-se qualquer jogador dos Dragões por dá cá aquela palha.
DECLARAÇÕES
Indignação com arbitragem provoca ausência de declarações
O treinador Sérgio Conceição e os jogadores do FC Porto não prestam declarações no final do Feirense-FC Porto (1-2) da noite desta quarta-feira, a contar para a 16.ª jornada da Liga NOS. A decisão deve-se à indignação sentida pelo trabalho da equipa de arbitragem e de forma a evitar qualquer tipo de castigo.
RESUMO DO JOGO
Segunda parte para os anais da historia. Tudo ficou muito visivel quando perdoou uma expulsao obvio ao Tiago Silva, segundo amarelo em falta por tras num perigoso contra-ataque. Tudo o que aconteceu depois conseguiu surprender mesmo os mais rodados nestas andancas, pela quantidade de casos. O final com o livre directo aos 96 minutos foi a cereja em cima do bolo. Um padre inovador
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