O Campeão em título arrancou a defesa do cetro da melhor forma, com 5 golos sem resposta ao Desportivo de Chaves. Depois da vitória na Supertaça, o regresso ao Dragão com 5 Golos que dão confiança e sublinham superioridade. 5, um número redondo também para organizar ideias e tirar os principais apontamentos do que se passou nos últimos dias.
1. A Exibição do Futebol Clube do Porto
Categórica exibição. Futebol empolgante, quer do ponto de vista coletivo quer do ponto de vista individual. Com intensidade e agressividade sobre a bola que não deixaram o adversário respirar, e muito menos jogar. Viu-se também muita velocidade no pós-recuperação a potenciar a eficácia das transições ofensivas. E muita presença na área e nas suas imediações de jogadores azuis e brancos, oferendo múltiplas soluções e combinações de jogo. Para rematar com “Chave” de ouro há também que destacar as bolas sempre inteligentes, bolas com ideais, bolas com propósitos, bolas com intenções. Por outras palavras, sem muito pontapé para a frente ao estilo “Sobe equipa!”. Resultado: 5 golos de jogadas com sentido e uma esmagadora maioria de remates já dentro da grande área adversária. Mister, repita lá isso mais vezes por favor!
Nota de rodapé: Que o pontapé para as costas da defesa adversária seja apenas uma alternativa de entre várias, e nunca a solução principal. Nem que seja enquanto Marega está “encostado”. Ou enquanto a equipa revelar esta capacidade, no mínimo.
2. O que quis dizer Sérgio Conceição
O “Temos de fazer mais e melhor este ano” pode ser lido como uma mensagem de alerta e exigência ao plantel, mas também um aviso à navegação de que talvez seja preciso mais qualquer coisa. O “Vamos encontrar dificuldades e não chega fazer o mesmo que na época passada. Temos de fazer mais e melhor este ano para conseguirmos ganhar” acaba por confirmar isso mesmo. Sérgio está a querer subir os padrões, e isso é a maior garantia de que temos mesmo um grande treinador, alguém não só extremamente competente e apaixonado pelo que está a fazer, mas também perfeitamente consciente da realidade e das dificuldades que o esperam durante a época. Em suma, seria bom ter mais um ou outro reforço para melhorar a equipa. Porém, se não forem mesmo (verdadeiros) reforços, é melhor irmos à luta assim sem mexer mais!
3. O Mar Azul
Sintonia, empatia, alegria. Confiança e apoio forte. Sem ninguém desarmar, tudo a remar para o mesmo lado. Incondicionalmente, indefetivelmente. Constantemente a empurrar a equipa. É assim que tem de ser, é assim que se quer. Se der, é também isto que é necessário para o fim-de-semana no Jamor. É que temos feito maus resultados contra o Belenenses (a derrota do ano passado assustou muita gente), e portanto, temos já aqui uma oportunidade espetacular de começar a “fazer mais e melhor este ano”. Com tudo e todos, “Para cima deles!”
4. Arbitragem e tentativas de aproveitamento
Preferível sempre falar de futebol, da equipa, do que estamos a fazer bem e do que podemos fazer melhor. Foco em nós próprios, apenas. Mas esta campanha hipócrita, descarada e sem-vergonha de tentar associar a arbitragem do jogo a um benefício (absolutamente falso, diga-se) da nossa equipa é claramente uma tentativa de começar já a condicionar as coisas e a desviar atenções mais importantes. Vamos então ao essencial dos três lances polémicos:
Maxi devia ter visto cartão amarelo. A entrada é dura e arriscou em demasia. Maxi tem de ter mais cuidado, e o amarelo seria mais do que justo. Agora alto e paira o baile: a bola estava completamente jogável tanto para Maxi como para Luis Martins, pelo que pedir vermelho aqui só mesmo se se for da mesma cor. Pior do que isso é comparar esta entrada com a de João Teixeira (que levou a um justo cartão vermelho). Pé alto, pitons a ver-se, a deslizar de carrinho a 1 ou 2 metros de Sérgio Oliveira. Haja o mínimo de honestidade, ou então usemos o humor para responder. A comparação é que não dá mesmo para ser levada a sério.
Devia ter sido assinalado penalty sobre Otávio. O árbitro não viu, o VAR também não. No dia anterior, não aconteceu o mesmo mais a Sul. O penalty não teve influência nenhuma no resultado e no jogo, mas e se tivesse? Pois, que ninguém se distraia do essencial!
Brahimi tem também de se controlar mais. Não porque merecesse vermelho, até porque todos sabemos que a polémica nasce apenas de um aproveitamento conveniente e mafioso de um único frame em que Brahimi coloca a mão (erradamente) no pescoço a Niltinho, mas sobretudo porque situações destas vão expor sempre o jogador a situações de polémica, não existindo como se sabe absolutamente nada que previna desfechos mais prejudiciais. No fundo, Brahimi precisa de ter mais cuidado, e o Porto precisa de ridicularizar o avermelhado pedido de comparação (e tratamento) desta situação com a de Samaris. Fica uma sugestão: coloquem-se ambos os vídeos em imagem corrida. E uma música infantil a acompanhar. Haters vão dizer... (o quê?)
5. A Imprensa invertebrada
Comparem os “casos” Marega e Jonas lado a lado, bem como o respetivo tratamento que cada um teve pela imprensa. As capas de Jornal que se fizeram sobre cada situação e os especiais de informação nas Televisões. Para os mais distraídos, eis um resumo preguiçoso: Marega quer sair, recusa-se a treinar, o Porto não o quer deixar sair e a situação é já extremamente delicada, o jogador está desmotivado e o ambiente com o clube agudizou-se. Já o caso Jonas é “bem diferente”: O Pistolas adora o clube onde está, mas tem propostas irrecusáveis de fora. Por acaso, também não tem jogado, mas porque tem um problema nas costas apenas. Entretanto, tem uma proposta do seu clube para renovar que o enche de felicidade e na verdade as propostas de fora não eram assim tão irrecusáveis. Quer terminar a carreira no Benfica, e os crónicos problemas de costas também não são assim tão significativos. Blá, Blá, Blá… dá para levar tudo isto a sério?
A luta tem de continuar com respostas em campo como as que temos dado, com uma procura e vontade constantes em tentarmos melhorar, com um apoio cada vez mais forte, unido e assíduo, e com firme atenção e pronta reação a todas as tentativas cénicas de ludibriar os dados deste jogo. Como se diz à boa maneira Invicta, “Sem papar grupos!”.
1. A Exibição do Futebol Clube do Porto
Categórica exibição. Futebol empolgante, quer do ponto de vista coletivo quer do ponto de vista individual. Com intensidade e agressividade sobre a bola que não deixaram o adversário respirar, e muito menos jogar. Viu-se também muita velocidade no pós-recuperação a potenciar a eficácia das transições ofensivas. E muita presença na área e nas suas imediações de jogadores azuis e brancos, oferendo múltiplas soluções e combinações de jogo. Para rematar com “Chave” de ouro há também que destacar as bolas sempre inteligentes, bolas com ideais, bolas com propósitos, bolas com intenções. Por outras palavras, sem muito pontapé para a frente ao estilo “Sobe equipa!”. Resultado: 5 golos de jogadas com sentido e uma esmagadora maioria de remates já dentro da grande área adversária. Mister, repita lá isso mais vezes por favor!
Nota de rodapé: Que o pontapé para as costas da defesa adversária seja apenas uma alternativa de entre várias, e nunca a solução principal. Nem que seja enquanto Marega está “encostado”. Ou enquanto a equipa revelar esta capacidade, no mínimo.
2. O que quis dizer Sérgio Conceição
O “Temos de fazer mais e melhor este ano” pode ser lido como uma mensagem de alerta e exigência ao plantel, mas também um aviso à navegação de que talvez seja preciso mais qualquer coisa. O “Vamos encontrar dificuldades e não chega fazer o mesmo que na época passada. Temos de fazer mais e melhor este ano para conseguirmos ganhar” acaba por confirmar isso mesmo. Sérgio está a querer subir os padrões, e isso é a maior garantia de que temos mesmo um grande treinador, alguém não só extremamente competente e apaixonado pelo que está a fazer, mas também perfeitamente consciente da realidade e das dificuldades que o esperam durante a época. Em suma, seria bom ter mais um ou outro reforço para melhorar a equipa. Porém, se não forem mesmo (verdadeiros) reforços, é melhor irmos à luta assim sem mexer mais!
3. O Mar Azul
Sintonia, empatia, alegria. Confiança e apoio forte. Sem ninguém desarmar, tudo a remar para o mesmo lado. Incondicionalmente, indefetivelmente. Constantemente a empurrar a equipa. É assim que tem de ser, é assim que se quer. Se der, é também isto que é necessário para o fim-de-semana no Jamor. É que temos feito maus resultados contra o Belenenses (a derrota do ano passado assustou muita gente), e portanto, temos já aqui uma oportunidade espetacular de começar a “fazer mais e melhor este ano”. Com tudo e todos, “Para cima deles!”
4. Arbitragem e tentativas de aproveitamento
Preferível sempre falar de futebol, da equipa, do que estamos a fazer bem e do que podemos fazer melhor. Foco em nós próprios, apenas. Mas esta campanha hipócrita, descarada e sem-vergonha de tentar associar a arbitragem do jogo a um benefício (absolutamente falso, diga-se) da nossa equipa é claramente uma tentativa de começar já a condicionar as coisas e a desviar atenções mais importantes. Vamos então ao essencial dos três lances polémicos:
Maxi devia ter visto cartão amarelo. A entrada é dura e arriscou em demasia. Maxi tem de ter mais cuidado, e o amarelo seria mais do que justo. Agora alto e paira o baile: a bola estava completamente jogável tanto para Maxi como para Luis Martins, pelo que pedir vermelho aqui só mesmo se se for da mesma cor. Pior do que isso é comparar esta entrada com a de João Teixeira (que levou a um justo cartão vermelho). Pé alto, pitons a ver-se, a deslizar de carrinho a 1 ou 2 metros de Sérgio Oliveira. Haja o mínimo de honestidade, ou então usemos o humor para responder. A comparação é que não dá mesmo para ser levada a sério.
Devia ter sido assinalado penalty sobre Otávio. O árbitro não viu, o VAR também não. No dia anterior, não aconteceu o mesmo mais a Sul. O penalty não teve influência nenhuma no resultado e no jogo, mas e se tivesse? Pois, que ninguém se distraia do essencial!
Brahimi tem também de se controlar mais. Não porque merecesse vermelho, até porque todos sabemos que a polémica nasce apenas de um aproveitamento conveniente e mafioso de um único frame em que Brahimi coloca a mão (erradamente) no pescoço a Niltinho, mas sobretudo porque situações destas vão expor sempre o jogador a situações de polémica, não existindo como se sabe absolutamente nada que previna desfechos mais prejudiciais. No fundo, Brahimi precisa de ter mais cuidado, e o Porto precisa de ridicularizar o avermelhado pedido de comparação (e tratamento) desta situação com a de Samaris. Fica uma sugestão: coloquem-se ambos os vídeos em imagem corrida. E uma música infantil a acompanhar. Haters vão dizer... (o quê?)
5. A Imprensa invertebrada
Comparem os “casos” Marega e Jonas lado a lado, bem como o respetivo tratamento que cada um teve pela imprensa. As capas de Jornal que se fizeram sobre cada situação e os especiais de informação nas Televisões. Para os mais distraídos, eis um resumo preguiçoso: Marega quer sair, recusa-se a treinar, o Porto não o quer deixar sair e a situação é já extremamente delicada, o jogador está desmotivado e o ambiente com o clube agudizou-se. Já o caso Jonas é “bem diferente”: O Pistolas adora o clube onde está, mas tem propostas irrecusáveis de fora. Por acaso, também não tem jogado, mas porque tem um problema nas costas apenas. Entretanto, tem uma proposta do seu clube para renovar que o enche de felicidade e na verdade as propostas de fora não eram assim tão irrecusáveis. Quer terminar a carreira no Benfica, e os crónicos problemas de costas também não são assim tão significativos. Blá, Blá, Blá… dá para levar tudo isto a sério?
A luta tem de continuar com respostas em campo como as que temos dado, com uma procura e vontade constantes em tentarmos melhorar, com um apoio cada vez mais forte, unido e assíduo, e com firme atenção e pronta reação a todas as tentativas cénicas de ludibriar os dados deste jogo. Como se diz à boa maneira Invicta, “Sem papar grupos!”.
mas onde esta a duvida, a luta e diaria e so foi interrompida depois da vitoria da liga europa, pinto da costa estava fragilisado pelo apito dourado , o porto idem aspas, adormecemos, salvou nos o minuto 92, mas continuamos adormecidos ate ao ano passado. A LUTA TEM DE SER DIARIA E EM TODO O LADO. Por exemplo nao podemos perder brigas de 3 contra 6 como aqueles na croacia, mesmo em inferioridade temos de lhes dar sempre.
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