assistência: 34.602 espectadores.
árbitros: Paulo Baptista (Portalegre), José Braga e Celso Pereira; Carlos Oliveira.
FC PORTO: Helton, Tomás Costa, Rolando, Bruno Alves «cap» e Cissokho; Mariano, Fernando e Raul Meireles; Lisandro, Farías e Rodríguez.
Substituições: Rodríguez por Sektioui (84m), Lisandro por Rabiola (89m) e Raul Meireles por Guarín (90m).
Não utilizados: Nuno, Stepanov, Fucile e Andrés Madrid.
Treinador: Jesualdo Ferreira.
V. SETÚBAL: Kieszek; Janício, Robson Auri e Anderson; Hugo e Zoro; Bruno Gama, Ricardo Chaves e Leandro Lima; Leandro Carrijo.
Substituições: Leandro Lima por Bruno Ribeiro (57m), Bruno Gama por Michel (57m) e Ricardo Chaves por Regula (70m).
Não utilizados: Bruno Vale, Laionel, Filipe Brigues e Moisés.
Treinador: Carlos Cardoso.
disciplina: cartão amarelo a Auri (42m), Zoro (65m), Janício (67m), Fernando (70m) e Sektioui (90m).
golos: Lisandro (61m e 68m).
Agora que as luzes se foram
Só o tango ficou
Desenhado no chão.
E a gardénia esquecida
repete, em surdina, o último verso.
E pronto. Mais 90 minutos a caminho da esperada apoteose final, defrontando um Setúbal aflito, prenhe de inúmeros problemas que vão minando, pouco a pouco, a saúde sadina.
O jogo de hoje, no Dragão, revestia-se de um significado especial. O primeiro realizado após o último suspiro de Virgílio Mendes, o denominado “Leão de Génova”, por ter sido aí, nessa localidade italiana, que realizou brilhante exibição com a camisola das quinas vestida.
Nascido na terra dos fenómenos, esse Entroncamento que é, antes de mais, uma encruzilhada de caminhos-de-ferro, de sonhos e desilusões, urbe de cheiro a carvão e habitada pelo anónimo proletariado, Virgílio cresceu entre vagões, brincando com os ferros, vendo os pais desgastados por uma vida de árduo esforço. Sonhando apanhar um comboio chamado desejo, que lhe permitisse a fuga de uma vida pequenina de operários de horizontes acanhados, salários de miséria, de felicidade suja como os fatos-macacos. Conseguiu-o, depois de muito perseverar. A fama veio, como referido, nessa internacionalização em Génova, enfrentando o génio de Mazzola com a bravura de um indomável soldado de campanha. Logo ele, que se iniciou como um avançado, criando uma dupla tremenda no Elvas, com Patalino, ganhou notoriedade quando Scopelli, treinador portista, o transformou em defesa. Defensor tenaz, antecessor de João Pinto, dono e senhor do lado direito da defesa, ficou para sempre perpetuado nos anais do clube. Até Sempre*…
Voltando aos tempos de hoje, Jesualdo teve uma semana com algumas dores de cabeça. Sem o estratega do meio-campo, Lucho, e a sua invulgar capacidade táctica, linear na forma como mexia os cordelinhos ofensivos, o treinador portista ficou com novos problemas para resolver. Com Hulk abatido, após a enésima falta dura que sofreu, sempre com a complacência costumeira dos juízes, grande parte do fulgor atacante dos portistas esfumou-se, naqueles esgares de dor do brasileiro. Para culminar, Sapunaru, que depois do inicio de temporada titubeante conseguiu afirmar-se, realizando jogos onde os seus predicados foram bem visíveis, não pode dar o contributo ao quarteto defensivo, juntando-se na lista dos indisponíveis a outros nomes sonantes.
Jesualdo optou, com alguma surpresa, por colocar o argentino Tomas Costa a resguardar o lado direito defensivo, tendo na sua frente o compatriota Mariano, o herdeiro da batuta de maestro de El Comandante.
Lá na frente, o tridente esperado, depois de sofrido um “restayling” com o afastamento do super-herói. Lisandro, Rodriguez e Farías. Um trio de respeito, capaz de colocar inúmeras dificuldades ao reduto defensivo vindo do Sado.
A 1ª metade do jogo foi um deserto de ideias. Sensaborona, sem qualquer rasgo de criatividade por quem tinha a obrigação de imprimir um ritmo demoníaco. Um Porto abúlico, amorfo, incapaz de se soltar das amarras com que o pretendiam tolher, deambulando pelo relvado de forma algo apática, repetindo os erros de Coimbra.
As oportunidades escassearam. Com optimismo, podem enumerar-se os livres de Bruno Alves, as incursões de Cissokho, ou os malabarismos de Mariano. O apito para o intervalo surgiu assim como um bálsamo, perante o confrangedor espectáculo a que se assistia. Com ele, uma dose extra de nervosismo, vendo o tempo, esse eterno inimigo, a escassear.
A 2ª metade mostrou a outra face do Dragão. Não sendo necessário vestir o fato de gala, bastou ministrar alguma velocidade nos flancos para romper, de forma definitiva, o obstáculo sadino. Rolando já tinha ameaçado, concluindo um cruzamento de Meireles, mostrando o fulgor necessário para galvanizar a equipa.
Até que, aos 61 minutos, os milhares que assistiam ao jogo respiraram de alívio. Ao ritmo do tango. Aquela cadência, o compasso melómano, como se Gardel, por momentos, tivesse resolvido homenagear o “leão de Génova”. Uma pincelada de arte, com o perfume futebolístico das pampas. Farías, inteligente, endossou o esférico a Lisandro. E este, como se toureasse o adversário, num toque de matador, mostrou que os instintos predatórios se encontram intactos.
O Setúbal acabou ali, só que ainda não o sabia. Bastaram mais uns minutos para se encerrar a incerteza quanto ao resultado. Um tango a três, com a mesma denominação. O azul celeste argentino. Farías, como um pivot do andebol, perspicaz na leitura do jogo, colocou o couro nos pés de Mariano. Este, encetando uma corrida até à linha de fundo, agradeceu a benesse. Depois, com sapiência, colocou a bola no sítio do costume. À distância de um pontapé mortífero. Licha está de volta. Bem-vindo!
Até final, pouco mais a registar. Apenas isto:
- belíssimo slalom de Rodriguez, relembrando o monumental golo de Tarik, num jogo da Champions, frente ao Marselha. O uruguaio arrancou, de forma temerária, ultrapassando vários adversários, para ver o remate colocado embater no poste;
- perante a fragilidade do opositor, Jesualdo concedeu minutos, fazendo a necessária gestão prudencial da forma física dos seus pupilos. Tarik, marroquino eclipsado esta temporada, foi o primeiro a levantar-se do banco;
- Rabiola, futuro radiante pela frente, ávido a beber os ensinamentos dos companheiros, teve direito a mais uns minutos, conseguindo provavelmente uma visão do seu futuro próximo. Ali, naquele palco, trajando as vestes sagradas, concedendo alegrias aos adeptos fieis. Hoje esteve quase. Belo remate, revelador das imensas capacidades que possui, saído a milímetros do poste. Esteve quase, puto!
Análise final: Exibição mediana, mas suficiente para somar mais 3 pontos. E isso, nesta fase, é o que mais importa. Vencer. Encurtar a distância que nos separa da festa. Do sonho. A exemplo de Coimbra, depois de uma primeira parte pouco conseguida, o intervalo foi um bom conselheiro. A equipa mostra-se unida, na demanda do ideal máximo desta temporada. A conquista do título. E este cerrar de fileiras será bem mais importante do que a beleza estética de qualquer lance.
Melhor em campo: Dúvidas? Nenhuma. Lisandro. Homem do jogo, umbilicalmente ligado ao resultado final. Mais 2 golos para o seu pecúlio, somados aos marcados na semana passada, também em dose dupla. Notas positivas para Cissokho, intransponível na defesa e com uma raça que lhe permite semear o pânico com as suas investidas atacantes. Farías, mesmo sem fazer o gosto ao pé, companheiro de diatribes de Lisandro. Participação activa nos lances dos golos, com passes ajustados. Mariano, trabalhador incansável, mantendo o bom momento que atravessa.
* Os combates do futebol português eram feitos, na década de 50, bem longe dos lustrosos relvados. O belo jogo da bola, capaz de apaixonar multidões, sempre preferiu o ar rarefeito e bafiento dos gabinetes decisores. Em 1957, Virgílio protagonizou situação sem precedentes no futebol luso. Nas Antas, defrontando o Benfica, foi expulso por entrada pretensamente dura sobre Fernando Caiado. A FPF resolveu, a talho de foice e de forma inédita, punir com severidade. Fê-lo, procurando transformar Virgílio num exemplo. Punido por 3 jogos ou…mais, enquanto se mantivesse a incapacidade do adversário atingido, Virgílio foi apenas o bode-expiatório na luta pelo título de campeão. Esteio da defesa azul-e-branca, viu nas bancadas como a sua ausência afastava os companheiros de equipa do lugar cimeiro da classificação.
Para a história fica apenas o eco da imprensa desportiva de então, considerando o castigo exagerado, punindo um lance viril, sem maldade, com o árbitro confundindo o aparato da queda com rudeza desmesurada. E assim, ano após ano, se ía escrevendo a tragicomédia panfletária do futebol português.
Quem vê este Srs do V. Setubal a jogar até fica com a sensação de que a Liga Portuguesa é muito competitiva.
ResponderEliminarO azar deles é que só existem 2 jogos por ano contra os azuis e brancos. Caso houvesse mais equipas de azul e branco no campeonato se calhar teriamos mesmo uma liga competitiva.
Engraçado como eles se empenham com garra e furia contra o FCP.
Quanto ao FCP, já era tempo de o mesmo fazer uma jogada pelo meio utilizando as tabelinhas, pois já toda a gente percebeu, que quando não existe espaço nas laterais o FCP não joga.
Jesulado meu amigo, isto é para ganhar e não para jogar bonito.
Vamos lá a arreganhar a testa mostrar os dentes e deixem-se de merdas. Se for preciso partam... pernas e dentes, pois eles também nos fazem o mesmo, e ganhem o jogo.
Força FCP.
Boa vitória rumo ao tetra!
ResponderEliminarA primeira parte não foi boa, mas na segunda parte estivemos melhor. O setúbal veio jogar à defesa claramente, saiu-se mal.
Boa exibição de Lisandro, ainda bem que voltou aos golos, vá-lhe dar ânimo. Raul Meireles está mesmo em grande forma, e Rodríguez também fez um bom jogo, foi pena aquela bola no poste.
Mantemos a distância, faltam 9 pontos...
Força PORTO !
Antes, no hóquei, estive em Fânzeres, e ganhámos à mouraria, carago!! Que bem que sabe!! Fizémos um bom jogo, grande ambiente no pavilhão. Para a semana é a final-eight em Itália.
Exacto, Tripeiro!
ResponderEliminarFoi um belo Domingo, sem dúvida:)
Vamos lá a ver se é desta que quebramos a malapata no hóquei, trazendo a Champions para casa.
E aproveito para rectificar. Só nos faltam mesmo 8 pontos. Temos vantagem em relação aos leões, em casode igualdade. O jogo no Funchal é, quanto a mim, o derradeiro obstáculo no caminho do tetra.
Homenagem merecida a Virgilio Mendes no inicio do jogo.
ResponderEliminarExibição mediana, custou a furar a defesa sadina, preocupa-me as ausências de lucho e hulk.
O Setubal colocou o autocarro na sua defesa mas o FCPORTO soube controlar a ansiedade. Lisando foi o homem do jogo marcando os golos da partida embora tenha gostado da partida que Raul Meireles fez e não só.
Jogo um pouco sofrido até á a primeira hora de jogo mas ficamos com os 3 pontos da vitória, rumo ao Tetra.
Concordo. Penso que a próxima jornada vai ser fulcral para o nosso FC Porto. O Funchal é tradicionalmente difícil.
ResponderEliminarEm relação aos pontos, são 8, exacto, temos vantagem no confronto directo.
Quanto ao hóquei, isso é que era. Vamos lá a ver, o primeiro adversário (Bassano) é o anfitrião. Mas nós acreditamos.
Era único deslocarmo-nos ao pavilhão açoreana seguros como Campeões Europeus :)
Um Abraço
Tb estive lá nos 2 locais de glória, no hóquei 1-0 aos mouros e no futebol 2-0 aos sadinos. Em beleza!
ResponderEliminarBelo texto. Gostei especialmente das “vestes sagradas”. Aproveitando a maré de religiosidade, “mais um santo Português”, recomendo um pouco de oração pedindo que não nos arrumem o Lisandro, como fizeram ao Lucho e ao Hulk. O tetra está ao virar da esquina, é só ter mais um pouco de paciência.
ResponderEliminarGRANDE, fim de semana desportivo!!!!
ResponderEliminarGRANDE, LISANDRO!!!!!!!!
BIBÓ PORTO
Foi um jogo muito parecido com o de Coimbra: primeira-parte fraca e melhorias substanciais, na segunda, levam a vitória justa, com exibição pouco brilhante.
ResponderEliminarMas, se nesta altura, sem dois dos jogadores mais influentes - Lucho e Hulk -, não é tempo para Ópera e sim tempo para ganhar, as exibições das primeiras-metades, não se podem repetir, sob pena de podermos sofrer dissabores, derivados de más entradas no jogo.
Lisandro na hora certa e no momento oportuno, assumiu-se e liderou a equipa para a vitória. São assim os grandes jogadores: aparecem nas alturas decisivas!
O jogo de Domingo, na Madeira, frente ao Marítimo, é a chave do título.
Um abraço
Tá ganho e mai nada...
ResponderEliminarIsso é que é importante...
A cada semana que passa eles pedem para que o Porto claudique, mas o FCP só está habituado a dar alegrias aos seus adeptos, como tal, semana após semana, mais uma vitória para mais uma alegria que tem sempre o mesmo tom, o azul...
Mesmo sem algumas das nossas estrelas, lá vamos fazendo esta caminhada, rumo à vitória final que não nos vai fugir...
Saudações azuis e brancas
Carlos Pinto
SAUDAÇÕES PORTISTAS
ResponderEliminarCaros Amigos gostei de ver ainda mais ao vivo grande ambiente grande espirito de equipa bela segunda parte especialmente os dois golos e que pena aquela bola no poste pelo Rodriguez. Agora já só faltam três vitorias porque não goste matematica e com três vitorias ficamos satisfeitos. Para mim o que me causa mais frison é o Nacional que nos tem causado alguns amargos de boca. Mas acima de tudo a EQUIPA acerdita e os adeptos tambem. Por aqueles que infelizmente não podem jogar vamo-nos todos unir e fazer do PORTO mais uma vez CAMPEAO.
FORÇA PORTO
276mqj
so espero que o lisandro n saia no final da epoca( o que acho já como certo), é daqueles jogadores à porto que muito mas muito nos envaidece e que muita falta nos fazem. o lisandro é fenomenal pelo que joga, e faz jogar e não deixa jogar(equipas adversarias), podiam vender todos, mas o lisandro gostava imenso que ficasse. para mim o melhor jogador actual do nosso clube e campeonato...com aquela raça e entrega é dificil de encontrar!!so me recordo do derlei nos anos de fcporto.
ResponderEliminar...estou apreensivo no campeonato, pois ir aos barreiros e em casa com o nacional n é nada facil...temos campeonato dificil em relação ao sporting, mas vamos conseguir!! acredito
somos dragoes, somos campeoes!!
um grande abraço
Embora o jogo não tivesse sido muito bom, com um autocarro daqueles é difícil jogar e há que ter paciência, o que inacreditávelmente, alguns não tem e lá começaram os assobios. É triste registar este facto.
ResponderEliminarDepois do 1-0 passou-se a apoiar de forma diferente e com entusiasmo mas ... depois de se ester a ganhar.
Há que reflectir...
Agora ... 4 jogos muito difíceis, o próximo com o Marítimo vai ser muito complicado, se ganharmos acho que damos o passo decisivo.
É uma final sem dúvida...
Lixa e Sissokho com um belo jogo.
Farias muito útil, sem grande jogo na área mas decisivo nas aberturas para golo.
Boa tarde. Um Domingo em grande, com duas grandes vitórias, ambas sofridas mas justas e merecidas ainda que tiradas à força.
ResponderEliminarQuanto ao hóquei, só pelos resumos vi que estamos um pouco mais perto de atingir a final. Força, rumo ao octocampeonato (diz-se, octocampeão?) :)
Quanto ao desporto rei, bem, tava a ver que não desatávamos este nó. Duas partes com boa intensidade, com boas trocas de bola, pressão, mas a faltar qualquer coisinha lá na frente. Desta vez custou-nos a ter oportunidades flagrantes de golo. No entanto, quando chegaram, chegaram como deve ser.
Uma achega: se os gajos são do FCP e não jogam, há que d’el rei que o FCP tá a tentar desestabilizar os adversários, se os gajos são do FCP e jogam, tão comprados, vão deixá-los ganhar, se os gajos são do FCP, jogam e enterram, cai o Carmo e a Trindade, se os gajos são do FCP, jogam e saem, é muito estranho porque tavam a ser os melhores em campo….. é que não há quem entenda estes lagartos e lampiões da nossa praça!!
Algumas considerações:
Um grande jogo de Fernando, com algumas perdas de bola que foram felizmente bem resolvidas.
Farias a fazer um muito bom jogo, embora encafuado entre 5(!!!) centrais. Grande abertura para Mariano no lance do 2º golo.
Raul Meireles a revelar-se de facto o pêndulo equilibrador e desequilibrador, no nosso meio campo. Um dos melhores jogadores que alguma vez vi no nosso meio campo, impondo-se em todas as posições.
Lisandro, bem isto é que é ser Dragão, em todos os 90m a querer assumir o jogo, ajudando atrás, lutando, levando a bola para a frente, objectivo e sem desistir nunca. Sempre que cai, logo se levanta para disputar uma e outra bola. Isto a juntar a mais 2 golos, como que dizendo: “faltam o lucho e o hulk? Não faz mal, tou cá eu, que chego pra eles” GIGANTE.
Uma última palavra para o encontro com o bLuE bOy, a sua cara-metade, e mais o estilhaço, o lucho, o dragao66, lady in blue e lady in blue jr. O blog é isto de facto bLuE bOy, gente diferente, unida pelo nosso ENORME F.C.PORTO!!!
Saudações portistas
Michôm cumprida e mai'nada!
ResponderEliminarInicio da tarde por Fânzeres, com as aventuras recambolescas do Lucho e do Estilhaço, mais logo, na primeira pessoa do singular do ainda "Lucho"... aguardem :D
Chegada ao Dragôm, conBersa puxa conBersa com a malta do costume, desta vez com o Zé Miguel (gand'Abraço Amigo), mas tb com o Dragão 66 que andava a faltar muito aos treinos... no resto, a malta do costume... fora o VilaPouca que não apareceu desta vez.
Quanto ao jogo propriamente dito, foi mais ou menos assim:
1. primeira parte lenta, mastigada e com poucas, muito poucas soluções;
2. segunda parte, com maior rapidez na circulação de bola e movimentações que deixavam a defesa contrária descompensada; e
3. o regresso de Lisandro, o Super Lisandro aos bons velhos tempos... em 5 minutos, cheque-mate na defensiva... de 5 centrais!
4. depois, gerir e relaxar bastante porque o tempo estava a andar demasiado pró meu gosto, e golos, nem vê-los... tudo acabou bem, por isso, que mais pedir?
Faltam 3 bitórias, 3 simples bitórias... desde que os calimeros não se "enterrem" até lá :D
ps - de primeira parte, pensava que já tinha bastado Coimbra... afinal, enganei-me... brinquem, brinquem, depois queixem-se!!!
Viva !
ResponderEliminarMais uma Vitória mais uma Alegria.
Grande Lisandro lá bem no eixo no seu lugar natural.
Vi o jogo em boas condições se é que uma imagem permite ver em boas condições :-) !
É realmente muito difícil de jogar contra onze na baliza. O que dá ainda mais valor a esta vitória !
E Viva o Porto !
Um abraço tb para o nosso amigo Zé o Miguel, que conheci pessoalmente à entrada para o dragão.
ResponderEliminarUma 1ª parte para dormir, é verdade... com o briol que estava, se não fosse a troca de palavrinhas assim de pé d'orelha com a Mafaldinha, a modos que a pôr a conversita em dia, eu quase que adormecia :)
ResponderEliminarA 2ª parte sim, já deu para acordar de um sono nostálgico :P e festejar o regresso do nosso Licha às glórias. Dois golos que nos trouxe a tranquilidade merecida.
p.s.1 Foi um prazer rever-te Dragão66... até pensei que já tinhas mudado de clube rsrsrsrs
p.s.2 É verdade Zé o Miguel, somos todos diferentes mas posso te garantir que TODOS com a mesma loucura :) Foi um prazer conhecer-te... volta mais vezes ;)
Como já aqui foi dito por todos a 1ª parte foi muito, mas muito fraquinha. De meter medo aos adeptos que, como de costume, são muito pouco pacientes e vai logo de assobiar.
ResponderEliminarNa 2ª o Porto entrou mais pressionante, mais rápido e, apesar de um autocarro de 2 andares estacionado em frente à área do Setúbal, lá apareceram os argentinos Farias, Mariano e, muito especialmente, Lisandro Lopez que fez 2 bons golos sendo que o primeiro é de uma técnica notável.
No próximo domingo será o teste principal pois se ganharmos estou convencido que o tetra já não fugirá. No entanto, é preciso jogar com outra atitude desde o início para não sofrermos dissabores.
Antes do jogo, e como cheguei relativamente cedo, dei quase a volta ao estádio para ter o prazer de rever a malta do blog e conhecer o Zé o Miguel.
P.S. Lady in Blue: Pode-se mudar de cuecas, de carro, casa e até de mulher mas, de clube... NÃO (só se fosse dos GAYvotas). Foi um prazer rever-te e posso garantir-te que, nesta época, ainda não falhei nenhum jogo no Dragão.