assistência: 36.202 espectadores.
árbitros: João Capela (Lisboa), Pedro Garcia e Paulo Soares; Nuno Miguel Roque.
FC PORTO: Helton; Rolando, Bruno Alves e Cissokho; Lucho «cap», Andrés Madrid e Raul Meireles; Mariano, Farías e Rodríguez.
Substituições: Raul Meireles por Guarín (45m), Rodríguez por Hulk (45m) e Lucho por Sektioui (67m).
Não utilizados: Nuno, Stepanov, Fernando e Rabiola.
Treinador: Jesualdo Ferreira.
ESTRELA DA AMADORA: Nelson «cap»; Hugo Gomes, Nuno André Coelho, Mustafa e Ney; Fernando Alexandre e Marcelo Goianira; Moreno, Jardel e Silvestre Varela; Rui Varela.
Substituições: Nelson por Filipe Mendes (45m), Jardel por Celestino (60m) e Moreno por Anselmo (75m).
Não utilizados: Pedro Pereira, Marco Paulo, Vítor Vinha e Nelson Pedroso.
Treinador: Lázaro Oliveira.
disciplina: nada a assinalar.
golos: Bruno Alves (29m), Farías (58m e 65m).
Este reencontro com o Estrela da Amadora parece, à partida, um combate desigual. Fosse isto anunciado como um combate de boxe, naqueles ringues colocados dentro dos casinos de Las Vegas, com um apresentador vestido a preceito a apresentar os contendores, a correlação de forças pareceria, no mínimo, dispare:
- no canto direito, vestindo calções azuis e camisola com riscas verticais azul e branca, o poderoso campeão nacional. Aliás, bicampeão. Ou, para ser mais exacto, o tricampeão. Forte, pujante, lídimo representante, além-fronteiras, do futebol nacional. O único capaz de ombrear com os colossos europeus, mais endinheirados…
- no canto esquerdo, um opositor à beira de um ataque de nervos, depressivo, abandonado por todos aqueles que deveriam zelar pelo seu bem-estar.
E as apostas, sempre associadas a este desporto, reflectiriam isso mesmo. Uma esmagadora certeza de que este Porto é muito mais forte do que o seu adversário, na noite da Invicta. Que seja. Acredito no mesmo. Mas todos nós sabemos que o ambiente que envolve uma equipa de futebol, altamente profissionalizada, não é hermético. Não se joga numa redoma de vidro, onde os factores aleatórios não entram.
A sorte e o seu reverso amargo, o azar, os erros arbitrais, propositados ou meramente acidentais, as lesões e/ou castigos, são agentes potencialmente influenciadores nos 90 minutos da partida. Um facto, durante a semana que antecedeu o embate, se destacou dos demais. E não falo da estrondosa e épica exibição portista no palco apropriadamente apelidado de “teatro dos sonhos”. Refiro-me ao plano de treinos normal seguido pelos briosos profissionais do Estrela. Não colocando, sequer, em causa o orgulho e a compostura de homens que não auferem um salário há 7 longos meses, espanta-me que os arautos da verdade desportiva, espécie largamente disseminada em território pátrio, não tenham debitado nenhuma sentença.
Passo a explicar. Sete meses sem verem a cor do dinheiro. Sete. E, em vésperas da recepção à “locomotiva da transparência do futebol luso”, fazem greve. Não um. Nem dois. Nem sequer três dias. Mas ao longo de uma semana inteira, prejudicando largamente uma preparação física e táctica que, por muito que procurem escamotear, afectou o rendimento no confronto com as águias. Sabendo-se que, pese o direito à greve previsto na Constituição, o panorama não foi alterado, com as contas bancárias a reflectirem ainda a penúria de cheques sem provisão, que raio se terá passado de diferente para que esta semana, antes do passeio até ao Dragão, o afinco tenha regressado ao campo do Estrela? Pergunta retórica, claro, que isto será apenas mais uma “coincidência” varrida para fora da memória dos adeptos futebolísticos…
O jogo do Dragão, no entanto, tinha outro factor motivacional. A Taça. Aquela [ou será mais correcto colocar a tónica no plural?] que nos é devida, pela conquista do ceptro nacional. Hermínio, figurinha anafada, conivente com as forças do Mal, pressionado ultimamente pela obscenidade do protelamento da entrega dos troféus ao seu legítimo proprietário, lá se decidiu a dar um ar de sua graça. “Mais vale tarde do que nunca”, dirão os mais sabedores da cultura popular. Eu seria mais cáustico, mas não vale a pena gastar caracteres com que, definitivamente, não os merece. Hermínio, pese a campanha de idolatria recentemente promovida pelo Delgado da Bola, não é nada. Uma mera figurinha de bibelô, manobrada como uma desarticulada marioneta, sem vontade própria. Paz à sua alma…
Quanto ao jogo em si, Jesualdo sabia de antemão que não podia contar com uma dupla das Pampas. Lisandro e Tomas Costa, ambos castigados, aproveitando o castigo disciplinar para recarregar baterias, para confrontos futuros. Farías, profícuo na sua recente relação com as redes adversárias, titular na frente de ataque, coadjuvado por Rodriguez, intratável no ataque aos redutos inimigos, e de Mariano, insuflado de ânimo, depois do golo mais importante da sua carreira, em Manchester. Hulk, o mais novo saco de pancada predilecto dos defesas contrários, ficou a retemperar forças, evitando as entradas de rudeza excessiva, habitualmente contemporizadas pelos juízes de campo.
Mais por necessidade do que por capricho, Jesualdo aproveitou a recepção aos homens da Amadora para conceder uns minutos de descanso a Fernando, formiguinha trabalhadora, operário de mangas arregaçadas, agigantado em Old Trafford. Para o lugar do jovem brasileiro, o veterano Andres Madrid, trinco na verdadeira acepção da palavra, garante de continuidade naquele mecanizado meio-campo.
O apito inicial do árbitro mostrou a desinibição dos forasteiros, sempre lestos a explorarem as transições rápidas, pressionando logo no meio-campo, procurando não descer muito as linhas, sob risco de serem asfixiados pela previsível avalanche ofensiva dos Dragões. Numa jornada que demonstrou, de forma inequívoca, a certeza das palavras de Nuno Piloto, jogador da Briosa, de que os enc[o]rnados “não são candidatos ao título”,a primeira quinzena de minutos no relvado da Invicta mostrou uma inversão de papeis. Um Estrela afoito, importunando Helton, obrigado a mostrar serviço por duas vezes, conquistando uma mão cheia de cantos. Respirando tranquilidade e confiança, iam obstando que os comandados de Jesualdo levassem perigo à sua baliza.
O primeiro sinal de verdadeiro risco para as redes do Estrela, nasceu de uma recuperação de bola primorosa de Madrid, lançando de imediato Farías. Este, isolado, permite a intervenção decidida de Nelson, impedindo a abertura do marcador. E, como num passe de mágica, voltou tudo à normalidade.
Um domínio da partida integral por parte dos azuis e brancos, procurando sempre jogar em velocidade, explorando ambos os flancos [na esquerda, Cissokho a dinamitar toda a ala esquerda]. Lucho e Meireles, os vértices superiores do meio-campo, dinamizavam as jogadas de ataque, rasgando espaços com passes simétricos. Sem ser avassalador, o jogo portista impunha-se naturalmente, apertando o cerco, lentamente.
Aos 29 minutos, uma incursão em progressão de Mariano é travada em falta. A cerca de 25 metros, Bruno Alves era a imagem personificada da concentração. O momento da redenção, provavelmente desejado pelo próprio, depois do erro em Manchester, aconteceu. Livre executado de forma sublime, similar ao cobrado pelo próprio em Alvalade, com êxito idêntico. Bola anichada nas redes do adversário. 1-0.
Até ao intervalo, o marcador poderia ter sofrido nova alteração, quando Farías [brilhante na recepção do esférico, no tratamento dado ao mesmo, de costas para a baliza, e no endosso açucarado para Sapunaru], colocou a bola redondinha para o lateral-direito romeno facturar. Deslumbrado com tamanha generosidade, o substituto de Fucile desbaratou a oferta.
O intervalo permitiu a Jesualdo a troca das peças mais desgastadas. Confiante no valor do plantel colocado à sua disposição, o treinador portista não se mostrou receoso com o resultado escasso, retirando Meireles e Rodriguez, por troca com Guarín e o Incrível. Hulk, nome cada vez mais pronunciado com aquele sentimento de reverência, a que só os grandes jogadores almejam, foi a arma de destruição maciça lançada para liquidar a resistência do adversário.
Com o brasileiro em campo, Mariano refugiou-se no flanco esquerdo, permitindo que as diatribes do super-herói arrasassem o Estrela. O jogo passou a ser de sentido único, com Hulk a criar espaços, nas suas arrancadas demolidoras.
O the end, nas dúvidas [se é que elas existiam] quanto ao vencedor da partida, dissiparam-se num ápice. Hulk assiste , de forma perfeita, Farías, para este sentenciar o encontro. O argentino, verdadeiro predador, apareceu lesto entre os centrais contrários, para acrescentar mais um escalpe na sua lista de vítimas.
O Estrela, atingido seriamente, parecia grogue em campo, perante a pressão portista, famintos na procura da bola. Foi sem surpresas que o 3º tento surgiu, quase de seguida.
Troca de bola, junto do último reduto adversário, com Bruno Alves a centrar para novo desenlace de sucesso de Farías. Cabeceamento imparável de “Tecla”, perante um atónito substituto de Nelson [saído ao intervalo por lesão].
Jesualdo deverá, mesmo mantendo aquele ar sisudo, ter rejubilado com a margem confortável conseguida, tão cedo. Na gestão cuidada e ponderada do desgaste físico, aproveitou a deixa para conceder minutos ao desaparecido Tarik, por troca com El Comandante. Lucho, sem ter efectuado um jogo brilhante, participou nos principais lances de ataque portistas.
Finalmente, faltando 25 minutos para o final, a melhor equipa portuguesa da actualidade pode relaxar, gerindo os ritmos da partida a seu bel-prazer. O espectro de uma goleada maior pairou sempre, até ao derradeiro apito do juiz de campo, com os Dragões a ficarem a dever mais uns golos ao pecúlio registado.
Análise final: Exceptuando os atípicos 15 minutos iniciais, uma partida a papel químico da realizada, contra o mesmo opositor, para a Taça de Portugal. Domínio intenso, não permitindo qualquer veleidade ao adversário, com o futebol portista a ser feito a toda a largura do terreno, com rápidas transições nas saídas para o ataque, com a pressão a ser uma constante, numa espécie de torniquete que não permitia a circulação adequada ao Estrela. Triunfo calmo, retemperador, ultrapassando de forma hábil novo degrau na escalada para o 4º título consecutivo.
Melhor em campo: Não ouvi, li ou assisti a qualquer crítica a Bruno Alves, após o brutal erro em Old Trafford. E isso, por si só, é bem revelador do estatuto que o jogador portista granjeou junto da massa adepta. Exemplo de raça, transportador da mística do clube, o capitão é a imagem de marca da religião azul e branca. Indomável, generoso, corajoso, sentiu a punhalada do destino, naquele malfadado atraso a Helton. Todos nós, que comungamos desta imensa fé que nos guia diariamente, desejávamos o resgate da honra. A remição de Bruno Alves. Ela surgiu, abrindo o caminho para um triunfo, na cobrança magistral de um livre. Os aplausos que se seguiram, mais do que comemorar a façanha, premiaram a fidelidade de um jogador soberbo. Ele foi, merecidamente, o MELHOR.
Destaques devidos a Sapunaru, Cissokho, Mariano, Farías e Hulk. Mas hoje, desculpar-me-ão, as luzes da ribalta tinham que incidir sobre o capitão.
Arbitragem: Contestada pelas bancadas, ajuizou bem as duas quedas na área estrelista. Sapunaru, primeiro, e Mariano, depois, teatralizaram demasiado, com as imagens televisivas a provarem o acerto das decisões. Sem erros de monta, num jogo fácil de dirigir.
ps: O papagaio de serviço no clube da Luz perdeu nova oportunidade de estar calado. Nuno André Coelho, ligado contratualmente ao Porto, e Varela, de quem se especula vestir de Dragão na próxima temporada, ao contrário do preconizado pelo pateta, jogaram [e bem] no Estádio do Dragão. Não vivesse o director de comunicação benfiquista permanentemente toldado pelo ódio ao Porto, teria evitado nova figura de parvo. Mas isso, ao que parece, é algo que ele gosta. Uma espécie de segunda natureza.
árbitros: João Capela (Lisboa), Pedro Garcia e Paulo Soares; Nuno Miguel Roque.
FC PORTO: Helton; Rolando, Bruno Alves e Cissokho; Lucho «cap», Andrés Madrid e Raul Meireles; Mariano, Farías e Rodríguez.
Substituições: Raul Meireles por Guarín (45m), Rodríguez por Hulk (45m) e Lucho por Sektioui (67m).
Não utilizados: Nuno, Stepanov, Fernando e Rabiola.
Treinador: Jesualdo Ferreira.
ESTRELA DA AMADORA: Nelson «cap»; Hugo Gomes, Nuno André Coelho, Mustafa e Ney; Fernando Alexandre e Marcelo Goianira; Moreno, Jardel e Silvestre Varela; Rui Varela.
Substituições: Nelson por Filipe Mendes (45m), Jardel por Celestino (60m) e Moreno por Anselmo (75m).
Não utilizados: Pedro Pereira, Marco Paulo, Vítor Vinha e Nelson Pedroso.
Treinador: Lázaro Oliveira.
disciplina: nada a assinalar.
golos: Bruno Alves (29m), Farías (58m e 65m).
Este reencontro com o Estrela da Amadora parece, à partida, um combate desigual. Fosse isto anunciado como um combate de boxe, naqueles ringues colocados dentro dos casinos de Las Vegas, com um apresentador vestido a preceito a apresentar os contendores, a correlação de forças pareceria, no mínimo, dispare:
- no canto direito, vestindo calções azuis e camisola com riscas verticais azul e branca, o poderoso campeão nacional. Aliás, bicampeão. Ou, para ser mais exacto, o tricampeão. Forte, pujante, lídimo representante, além-fronteiras, do futebol nacional. O único capaz de ombrear com os colossos europeus, mais endinheirados…
- no canto esquerdo, um opositor à beira de um ataque de nervos, depressivo, abandonado por todos aqueles que deveriam zelar pelo seu bem-estar.
E as apostas, sempre associadas a este desporto, reflectiriam isso mesmo. Uma esmagadora certeza de que este Porto é muito mais forte do que o seu adversário, na noite da Invicta. Que seja. Acredito no mesmo. Mas todos nós sabemos que o ambiente que envolve uma equipa de futebol, altamente profissionalizada, não é hermético. Não se joga numa redoma de vidro, onde os factores aleatórios não entram.
A sorte e o seu reverso amargo, o azar, os erros arbitrais, propositados ou meramente acidentais, as lesões e/ou castigos, são agentes potencialmente influenciadores nos 90 minutos da partida. Um facto, durante a semana que antecedeu o embate, se destacou dos demais. E não falo da estrondosa e épica exibição portista no palco apropriadamente apelidado de “teatro dos sonhos”. Refiro-me ao plano de treinos normal seguido pelos briosos profissionais do Estrela. Não colocando, sequer, em causa o orgulho e a compostura de homens que não auferem um salário há 7 longos meses, espanta-me que os arautos da verdade desportiva, espécie largamente disseminada em território pátrio, não tenham debitado nenhuma sentença.
Passo a explicar. Sete meses sem verem a cor do dinheiro. Sete. E, em vésperas da recepção à “locomotiva da transparência do futebol luso”, fazem greve. Não um. Nem dois. Nem sequer três dias. Mas ao longo de uma semana inteira, prejudicando largamente uma preparação física e táctica que, por muito que procurem escamotear, afectou o rendimento no confronto com as águias. Sabendo-se que, pese o direito à greve previsto na Constituição, o panorama não foi alterado, com as contas bancárias a reflectirem ainda a penúria de cheques sem provisão, que raio se terá passado de diferente para que esta semana, antes do passeio até ao Dragão, o afinco tenha regressado ao campo do Estrela? Pergunta retórica, claro, que isto será apenas mais uma “coincidência” varrida para fora da memória dos adeptos futebolísticos…
O jogo do Dragão, no entanto, tinha outro factor motivacional. A Taça. Aquela [ou será mais correcto colocar a tónica no plural?] que nos é devida, pela conquista do ceptro nacional. Hermínio, figurinha anafada, conivente com as forças do Mal, pressionado ultimamente pela obscenidade do protelamento da entrega dos troféus ao seu legítimo proprietário, lá se decidiu a dar um ar de sua graça. “Mais vale tarde do que nunca”, dirão os mais sabedores da cultura popular. Eu seria mais cáustico, mas não vale a pena gastar caracteres com que, definitivamente, não os merece. Hermínio, pese a campanha de idolatria recentemente promovida pelo Delgado da Bola, não é nada. Uma mera figurinha de bibelô, manobrada como uma desarticulada marioneta, sem vontade própria. Paz à sua alma…
Quanto ao jogo em si, Jesualdo sabia de antemão que não podia contar com uma dupla das Pampas. Lisandro e Tomas Costa, ambos castigados, aproveitando o castigo disciplinar para recarregar baterias, para confrontos futuros. Farías, profícuo na sua recente relação com as redes adversárias, titular na frente de ataque, coadjuvado por Rodriguez, intratável no ataque aos redutos inimigos, e de Mariano, insuflado de ânimo, depois do golo mais importante da sua carreira, em Manchester. Hulk, o mais novo saco de pancada predilecto dos defesas contrários, ficou a retemperar forças, evitando as entradas de rudeza excessiva, habitualmente contemporizadas pelos juízes de campo.
Mais por necessidade do que por capricho, Jesualdo aproveitou a recepção aos homens da Amadora para conceder uns minutos de descanso a Fernando, formiguinha trabalhadora, operário de mangas arregaçadas, agigantado em Old Trafford. Para o lugar do jovem brasileiro, o veterano Andres Madrid, trinco na verdadeira acepção da palavra, garante de continuidade naquele mecanizado meio-campo.
O apito inicial do árbitro mostrou a desinibição dos forasteiros, sempre lestos a explorarem as transições rápidas, pressionando logo no meio-campo, procurando não descer muito as linhas, sob risco de serem asfixiados pela previsível avalanche ofensiva dos Dragões. Numa jornada que demonstrou, de forma inequívoca, a certeza das palavras de Nuno Piloto, jogador da Briosa, de que os enc[o]rnados “não são candidatos ao título”,a primeira quinzena de minutos no relvado da Invicta mostrou uma inversão de papeis. Um Estrela afoito, importunando Helton, obrigado a mostrar serviço por duas vezes, conquistando uma mão cheia de cantos. Respirando tranquilidade e confiança, iam obstando que os comandados de Jesualdo levassem perigo à sua baliza.
O primeiro sinal de verdadeiro risco para as redes do Estrela, nasceu de uma recuperação de bola primorosa de Madrid, lançando de imediato Farías. Este, isolado, permite a intervenção decidida de Nelson, impedindo a abertura do marcador. E, como num passe de mágica, voltou tudo à normalidade.
Um domínio da partida integral por parte dos azuis e brancos, procurando sempre jogar em velocidade, explorando ambos os flancos [na esquerda, Cissokho a dinamitar toda a ala esquerda]. Lucho e Meireles, os vértices superiores do meio-campo, dinamizavam as jogadas de ataque, rasgando espaços com passes simétricos. Sem ser avassalador, o jogo portista impunha-se naturalmente, apertando o cerco, lentamente.
Aos 29 minutos, uma incursão em progressão de Mariano é travada em falta. A cerca de 25 metros, Bruno Alves era a imagem personificada da concentração. O momento da redenção, provavelmente desejado pelo próprio, depois do erro em Manchester, aconteceu. Livre executado de forma sublime, similar ao cobrado pelo próprio em Alvalade, com êxito idêntico. Bola anichada nas redes do adversário. 1-0.
Até ao intervalo, o marcador poderia ter sofrido nova alteração, quando Farías [brilhante na recepção do esférico, no tratamento dado ao mesmo, de costas para a baliza, e no endosso açucarado para Sapunaru], colocou a bola redondinha para o lateral-direito romeno facturar. Deslumbrado com tamanha generosidade, o substituto de Fucile desbaratou a oferta.
O intervalo permitiu a Jesualdo a troca das peças mais desgastadas. Confiante no valor do plantel colocado à sua disposição, o treinador portista não se mostrou receoso com o resultado escasso, retirando Meireles e Rodriguez, por troca com Guarín e o Incrível. Hulk, nome cada vez mais pronunciado com aquele sentimento de reverência, a que só os grandes jogadores almejam, foi a arma de destruição maciça lançada para liquidar a resistência do adversário.
Com o brasileiro em campo, Mariano refugiou-se no flanco esquerdo, permitindo que as diatribes do super-herói arrasassem o Estrela. O jogo passou a ser de sentido único, com Hulk a criar espaços, nas suas arrancadas demolidoras.
O the end, nas dúvidas [se é que elas existiam] quanto ao vencedor da partida, dissiparam-se num ápice. Hulk assiste , de forma perfeita, Farías, para este sentenciar o encontro. O argentino, verdadeiro predador, apareceu lesto entre os centrais contrários, para acrescentar mais um escalpe na sua lista de vítimas.
O Estrela, atingido seriamente, parecia grogue em campo, perante a pressão portista, famintos na procura da bola. Foi sem surpresas que o 3º tento surgiu, quase de seguida.
Troca de bola, junto do último reduto adversário, com Bruno Alves a centrar para novo desenlace de sucesso de Farías. Cabeceamento imparável de “Tecla”, perante um atónito substituto de Nelson [saído ao intervalo por lesão].
Jesualdo deverá, mesmo mantendo aquele ar sisudo, ter rejubilado com a margem confortável conseguida, tão cedo. Na gestão cuidada e ponderada do desgaste físico, aproveitou a deixa para conceder minutos ao desaparecido Tarik, por troca com El Comandante. Lucho, sem ter efectuado um jogo brilhante, participou nos principais lances de ataque portistas.
Finalmente, faltando 25 minutos para o final, a melhor equipa portuguesa da actualidade pode relaxar, gerindo os ritmos da partida a seu bel-prazer. O espectro de uma goleada maior pairou sempre, até ao derradeiro apito do juiz de campo, com os Dragões a ficarem a dever mais uns golos ao pecúlio registado.
Análise final: Exceptuando os atípicos 15 minutos iniciais, uma partida a papel químico da realizada, contra o mesmo opositor, para a Taça de Portugal. Domínio intenso, não permitindo qualquer veleidade ao adversário, com o futebol portista a ser feito a toda a largura do terreno, com rápidas transições nas saídas para o ataque, com a pressão a ser uma constante, numa espécie de torniquete que não permitia a circulação adequada ao Estrela. Triunfo calmo, retemperador, ultrapassando de forma hábil novo degrau na escalada para o 4º título consecutivo.
Melhor em campo: Não ouvi, li ou assisti a qualquer crítica a Bruno Alves, após o brutal erro em Old Trafford. E isso, por si só, é bem revelador do estatuto que o jogador portista granjeou junto da massa adepta. Exemplo de raça, transportador da mística do clube, o capitão é a imagem de marca da religião azul e branca. Indomável, generoso, corajoso, sentiu a punhalada do destino, naquele malfadado atraso a Helton. Todos nós, que comungamos desta imensa fé que nos guia diariamente, desejávamos o resgate da honra. A remição de Bruno Alves. Ela surgiu, abrindo o caminho para um triunfo, na cobrança magistral de um livre. Os aplausos que se seguiram, mais do que comemorar a façanha, premiaram a fidelidade de um jogador soberbo. Ele foi, merecidamente, o MELHOR.
Destaques devidos a Sapunaru, Cissokho, Mariano, Farías e Hulk. Mas hoje, desculpar-me-ão, as luzes da ribalta tinham que incidir sobre o capitão.
Arbitragem: Contestada pelas bancadas, ajuizou bem as duas quedas na área estrelista. Sapunaru, primeiro, e Mariano, depois, teatralizaram demasiado, com as imagens televisivas a provarem o acerto das decisões. Sem erros de monta, num jogo fácil de dirigir.
ps: O papagaio de serviço no clube da Luz perdeu nova oportunidade de estar calado. Nuno André Coelho, ligado contratualmente ao Porto, e Varela, de quem se especula vestir de Dragão na próxima temporada, ao contrário do preconizado pelo pateta, jogaram [e bem] no Estádio do Dragão. Não vivesse o director de comunicação benfiquista permanentemente toldado pelo ódio ao Porto, teria evitado nova figura de parvo. Mas isso, ao que parece, é algo que ele gosta. Uma espécie de segunda natureza.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarJulgo que haverá uma qualquer regra, não escrita, que premeia a maior barbaridade ou estupidez, debitada por quem não consegue destrinçar rivalidade de ódio tacanho e boçal.
ResponderEliminarQueos adeptos dos nossos adversários sintam frustração, ao assistir à marcha imparável do FCP, é normal. O futebol é feito disto. Ciclicamente, todos nós passamos por momentos desses.
Mas procurar justificar uma superioridade que, finalmente, é reconhecida em quase todos os quadrantes, procurando denegrir mais uma conquista de 3 pontos cm um pretenso erro arbitral, para além de soar a desespero, é intelectualmente desonesto.
Mariano é derrubado. Ponto. Sem qualquer possibilidadede discussão, tão evidente foi a falta. Escamotear isso é apenas um sintoma de algo mais grave. Falta de cultura futebolística. O que, aliado à tacanhez de espírito, te transforma numa espécie de bobo da corte, SCP.
Vai contar os pontinhos de atraso, vai...
ps: E quando acabares, vai usando os teus dedos, um a um. Quando chegares a 12 (podes usar os dos pés), lembra-te do Bayern. Saia mais um Konpensan para a mesa do fundo, s.f.f.
Grande jogo mais uma grade vitoria.
ResponderEliminarPara comemorar vou ouvir um fado de Coimbra!!!
Abraço
Viva !
ResponderEliminarMais uma Vitória mais uma Alegria !
Vitória sem discussão posssível.
O primeiro golo é uma obra de trabalhador. Não é qualquer um que o pode realizar sem antes ter trabalhado !
Pois : O trabalho compensa !
Quem contesta que tente, como se diz por aqui, no mundo universitário médico, enrabar moscas.
Não gostei do meio campo do Porto na primeira parte e mesmo no geral do desafio.
Grande golo de Bruno Alves de bola parada. Voltou aos golos de bola parada e ainda bem.
Parece-me que começam a ser cansativas as alusões aos erros passados, quer de Helton quer de Bruno Alves.
É olhar para a frente que conta.
E,deste ponto vista, creio que o meio campo do Porto, hoje, foi fraco. Mas talvez fosse para Inglês ver :-) !
E Viva o Porto !
Tudo normal até agora, desde adeptos dos calimeros a queixarem-se não sei muito bem do quê e até os abutres se queixam da arbitragem frente ao académica.
ResponderEliminarUm penalty por marcar sobre o Sapu e não sei se haverá outro sobre o Mariano, mas enfim...
Mais uma vitória! fantástico, o Estrela ainda controlou nos primeiros 20 e tal min mas depois do nosso 1º golo foi sempre a andar.
Estamos a pontos do SCP e temos tudo para ser tetra campeões.
E agora rumo ao sonho europeu na 4ª feira.
Mais uma vitória. Com gestão adequada do técnico. Fárias em grande... Ponta de lança sempre no sítio certo.
ResponderEliminarMenos uma jornada.
Pra semana Guimarães-scp e académica-fc porto...
Qts aos gayvotas aquilo no final parecia a procissão de fátima com todos aqueles lenços brancos:)
Amigo, o Varela não se especula, ele vem mesmo, é só ler os Dragões e o artigo do Presidente, é uma questão de estar atento ;) e até pode ser bom reforço.
ResponderEliminarCheira-me q teremos o Lucílio ou o xistra em guimarães... para o scp n perder a pedalada...
ResponderEliminarE uma referência final para o BRUNO ALVES e o seu grande golo. Mereceu depois daquele infeliz lance de old trafford.
E qt ao lagarto mal intencionado já foi limpo este epaço, agora mais respirável.
ANDEBOL
ResponderEliminarF.C. Porto Vitalis vence Torneio de Matosinhos
O F.C. Porto Vitalis venceu, este sábado, o I Torneio Cidade de Matosinhos. Os Dragões bateram o ABC na final da prova, por 28-26, garantindo assim a conquista do troféu e o pleno de triunfos – três em outros tantos jogos realizados.
Na Fase de Grupos, disputada ao longo do dia de ontem, a equipa azul e branca ganhou ao Avanca (27-26) e ao Águas Santas (23-27), confirmando hoje, frente ao conjunto de Braga, a supremacia total na competição, que teve lugar no Pavilhão Municipal de Leça da Palmeira.
Paulissimo , nem dês "bola" !
ResponderEliminarA palavreado electrico, ouvidos com fita isoladora ! Oh oh oh , é mouragem ! Mas , bamos a ber umas letrinhas do post : ...afectou o rendimento no confronto com as águias...
Quais àguias ? Entâo nâo foram elas promovidas a galinhas e depois a gay-votas ? Aguia é uma só passaréca que obrigam a fazer por lá umas palhaçadas antes de fazerem as tristes figuras, pobre e inocente animalito !!! O resto é passarada da de esgadanhar no lixo , mai'nada ! BIBÓ PORTO !!!
somos DRAGÕES, SOMOS CAMPEOES!!!
ResponderEliminarMais uma boa e meritória vitória do FC Porto. O fantasma dos jogos no Dragão parece que já lá vai. Com o crescimento fantástico desta equipa, isso já é passado. 3-0 ao Estrela da Amadora, 4 pontos para o Sporting, 8 para a equipa que Nuno Piloto disse, justamente, não ter qualidade para chegar ao título, enfim, tudo bem encaminhado para o Tetra.
ResponderEliminarJesualdo Ferreira fez, e muito bem, uma gestão equlibrada dos jogadores, a pensar no jogo com o Manchester United. Apesar de 30 minutos iniciais algo tremidos, a resposta de jogadores como Madrid, Mariano, Farías ou Tarik foi muito positiva. O técnico continua com uma confiança ilimitada em todo o plantel e mesmo em jogos importantes como este, faz rodagem sem medo. Isto só é possível porque a equipa atingiu um determinado patamar futebolístico e é hoje estremamente madura, em que todos os jogadores já estão identificados com a dinâmica colectiva e processos do treinador. Dá gosto ver o FC Porto jogar.
Grande golo de livre de Bruno Alves, a cereja no topo do bolo em mais uma exibição ao seu nível. Helton foi importante na fase inicial com algumas boas defesas. Madrid esteve em bom plano, pese embora se notar que a sua condição física não é (nem podia ser) ainda a ideal. Gosto muito de Andrés Madrid, espero vê-lo no plantel na próxima temporada e a realizar a pré-época sem lesões, porque é um pivot-defensivo de grande classe. Gostei também muito do Mariano, finalmente agora parece outro jogador. Farías é aquele jogador finalizador, mais uma boa exibição e dois bons golos. Não é avançado para ser o nosso titular, mas é muito útil ter um jogador como ele no plantel. Finalmente, também começa a justificar os 4 milhões da sua contratação. Tarik hoje entrou muito bem também; ainda bem. Na época passada foi um extremo fundamental e tenho pena que nesta tenha desaparecido um pouco. Gosto muito de Tarik, do seu futebol e do seu espírito de equipa, algo que se nota (mesmo no banco, é dos que mais festeja os golos e é notório que tem mentalidade de grupo).
De resto, foi excelente ter-se poupado esforço a jogadores como Fernando, Lisandro (castigo), Hulk, Rodríguez, Lucho e Meireles. Ferguson fez o mesmo no encontro contra o Sunderland e são pormenores que podem ter o seu peso na 4a feira.
Para finalizar, Paulo, quero realçar as tuas palavras de que não vale a pena gastar as teclas a escrever sobre quem não merece. É essa a minha lógica. Não tenho pachorra nem vontade para falar das questões de bastidores. Aliás, o meu voto para a sondagem ali de cima foi 'Quero lá saber'. Pensemos agora no jogo de 4a feira, isso é que é realmente importante.
*extremamente (não estremamente)
ResponderEliminarMais 3 pontos rumo ao ambicionado tetra, enfim... uma vitória muito briosa :)
ResponderEliminarPenso que o Jesualdo fez bem em "poupar" (ele que não gosta muito desta palavra) alguns jogadores nesta partida. Fez uma boa gestão do plantel. Farías esteve muito bem, para mim o melhor em campo. Bom sentido posicional, à ponta-de-lança.
Até não entrámos muito bem, mas depois do grande golo do Bruno Alves (se pudesse escolher algum jogador para marcar, seria este, depois daquele desaire.. grande Bruno!!) a equipa melhorou bastante o rendimento.
A segunda parte foi totalemtente nossa.
Falta menos um jogo para mais um campeonato!
Atenções voltadas agora para a Champions novamente. Por curiosidade, hoje os "red devils" ganhar 1-2 no terreno do Sunderland com golos do Scholes e do Marcheda.
Quanto a mouraria, aquilo parecia realmente a procissão das velas, também me lembrei disso! E vão 8, isto contando com a forma escandalosa como ganharam na reboleira (Só há castigo para o Licha?!?! E para a maria amélia no lance do primeiro penalti, em que tropeça nele próprio?!?! Depois vem o porco da liga dizer que os clubes são todos tratados de igual forma....) Agora já conhecemos a história.. "há que pensar no segundo lugar porque não dependemos de nós" ahahahahah :)
P.S- excelente a vaia antes do jogo, ao porco da liga! Temos de tratar aqueles gajos, como eles tratam o nosso Clube...
Abraço DRAGÕES
O Dragão, preguiçou, despertou e brilhou.
ResponderEliminarResumidamente, foi isto que se passou a noite passada no Estádio do Dragão.
A preguiça durou cerca de 30 minutos e durante esse período, o F.C.Porto estava na Lua, parecia levitar, via o Estrela jogar e não reagia. Jesualdo, atento, colocou Hulk e Guarín a aquecer e a equipa sentiu o toque, desceu à Terra, despertou, arrepiou um pouquito e marcou, num excelente golo de B.Alves na marcação de um livre - bem mereceu o central portista, depois da azarada noite de terça-feira. Pouco mais há para dizer a não ser que o Estrela, que se bateu muito bem, talvez não merecesse ir para intervalo a perder.
Na segunda-parte já foi um Porto muito melhor: mais rápido, mais pressionante, mais poderoso e aí, o Estrela deixou de incomodar, os golos surgiram com naturalidade e o brilho da exibição portista, não sendo de outra Galáxia, foi muito razoável e dentro do que se exige a uma equipa com as responsabilidades da equipa do F.C.Porto. Para isso muito contribuiu, Hulk, que com as suas arrancadas, o seu entusiasmo pelo jogo e as suas diagonais, ajudou a deslocar e desmoronar, uma defesa, que até aí, tinha estado muito bem, principalmente, N.André Coelho, jogador emprestado pelo F.C.Porto, que fez uma exibição irreprensível, mostrando ao público portista, que está ali um senhor defesa-central, um central, na linha da magnífica escola de centrais do F.C.Porto - J.Costa, R.Carvalho, F.Couto, B.Alves, etc..
Missão cumprida, sem que ninguém ouse contestar o mérito da vitória do F.C.Porto, num jogo sem casos, mas com uma arbitragem fraquita.
Pode agora, o F.C.Porto, preparar com calma, com tranquilidade e com o sentimento do dever cumprido, a partida frente ao Manchester, da próxima quarta-feira. Estamos num ponto alto das nossas capacidades, físicas, técnicas e psicológicas. Sabendo que não vai ser fácil e que vamos ter de sofrer muito, acredito que todos juntos - equipa e público -, vamos conseguir. Nós merecemos!
Hermínio só teve o que merecia. Levou uma grande assobiadela e saiu - ou fugiu? - a correr.
Boa Páscoa
O Porto parecia nao querer acordar do Teatro dos Sonhos e teve um inicio dorminhoco, apagado, digno de um jovem que chega a casa às 6 da manha e lhe é pedido para se levantar para o almoco... Jesualdo, qual pai destes jovens, percebeu a apatia e fez entrar Hulk e Guarin e fez bem. O Porto acordou, fez-se atrevido, chegou ao golo por Bruno Alves, que ja está perdoado... ou já estava, fabulosas sao as suas exibicoes sempre e nao seria uma jogada de azar que iria roubar a nossa confianca neste jogador de luxo!
ResponderEliminarO resto é história, mais 2 golos de Farías que tem cumprido sempre que é chamado, a mim parece-me que o Professor tem um arsenal de armas bélicas secretas naquele banco, ou há-de ser Mariano ou Farías... e cuidado Lisandro que tens andado apagado...
O Estrela já passou, agora dia a dia aumenta o nervoso miudinho... aquele que só nós sabemos o que é, nós e as grandes equipas. Em Portugal só o sentimos nós...
Feliz Páscoa
Boa Páscoa a todos.
ResponderEliminarBoa Páscoa Dragões!
ResponderEliminarForte Abraço
O que eu ainda não percebi (pois os ditos jornalistas passam pelo tema com a brevidade dos comprometidos, e tão pouco o senhor que "dirige" a liga se explica), são os motivos de tal deliberação. Afinal, porquê só agora, e após o clube ter recorrido ao Governo?
ResponderEliminarNota de rodapé:
ResponderEliminarFarías - 1 golo por cada 85 minutos.
Hulk - 1 golo por cada 189 minutos.
Lucho González - 1 golo por cada 210 minutos.
Gurín - 1 golo por cada 247 minutos.
Cristián Rodríguez - 1 golo por cada 277 minutos.
Mariano González - 1 golo por cada 277 minutos.
Lisandro López - 1 golo por cada 342 minutos.
Blue World disse...
ResponderEliminarNota de rodapé:
sim? e o q queres concluir?
q o licha já n presta?
Não quero concluir nada.
ResponderEliminarSó uma constatação factual estatística.
Não procures fantasmas, Lucho.
Concentra-te nos teus combates. Já estão a dar resultado. Vide a arbitragem do jogo do benfica. Parabéns.
Os meus combates são apoiar o FC Porto em todas as modalidades e gostava até que fosses mais um nesta luta pela defesa da camisola que adoramos mas não só no futebol.
ResponderEliminarIsso dos árbitros é um fait-divers.
Eu acho que a constatação factual estatística pura e simples, carece de enquadramento e explicação adicionais. O contibuto de um jogador - mesmo avançado - para uma equipa é muito mais que o número de golos marcados ou a frequência com que os faz. Presumo que os números sejam referentes apenas à Liga Sagres e é um facto que Lisandro está menos goleador que no campeonato passado. No entanto, isso não se deve apenas a menor pontaria do Licha, mas também a alterações, para melhor diga-se, na forma de jogar da equipa. Parece-me que o colectivo portista é hoje menos dependente de qualquer individualidade que no passado (vide a repartição de golos que há entre vários jogadores) e isso só pode ser benéfico e, ao mesmo tempo, um elogio ao treinador.
ResponderEliminarMas, por exemplo, se a estatística fosse em relação à Champions (uma competição muito mais exigente), o Lisandro já aparecia numa posição diferente. A contribuição do Lisandro no jogo colectivo do FC Porto (golos, assistências, faltas sofridas, pressão ao adversário, participação em jogadas, movimentações, inteligência de jogo, etc) é enorme. É um jogador muito importante no FC Porto e isso é que deve ser relevado. Oxalá o FC Porto, oportunamente, lhe possa renovar o contrato e colocá-lo ao nível dos mais bem pagos, porque senão temo um final desagradável para esta história. O Lisandro merece isso e eu quero que ele continue para a próxima temporada.
Comentário inserido no blog "Vedeta ou Marreta?" de "infiéis", em post onde Jesualdo é "marreta":
ResponderEliminarVocês é que são um esterco... Jesualdo Ferreira é um digno e categorizado profissional que ganhou onde tinha condições para ganhar, onde souberam aproveitar a suas grandes e inestimáveis qualidades de homem que sabe gerir pessoas e a equipa. Vocês desculpam os vossos insucessos culpando quem menos culpa tem. Os vossos treinadores, um após outro saiem daí vergados à derrota, ao fracasso. Senão vejamos:
- Artur Jorge foi Campeão Nacional e Campeão Europeu no FC Porto e acabou despedido no Benfica;
- Ivic, Campeão Nacional e vencedor da Taça Intercontinental no FC Porto, foi despedido no Benfica;
- José Mourinho foi Campeão Nacional e Campeão Europeu no FC Porto e tinha-se despedido no Benfica;
- Fernando Santos foi Campeão Nacional no FC Porto, sendo despedido no Benfica;
Jesulado Ferreira foi Campeão no FC Porto e havia sido despedido do Benfica.
É preciso mais para provar o que está provado? Que o vosso Benfas é um cemitério de treinadores?
Vocês são uns fanáticos convencidos. Mas ainda bem. Continuai assim, de derrota em derrota, e sempre a queixarem-se dos outros.
Sois fantásticos... Sois fanáticos... E tristes!
Fernando Moreira - Vila Real
Ó Fernando ! A gastar polvora en mochos ? Deixas o comentario e tudo bem, se lá vais ver, já voou.
ResponderEliminarEles nâo ouvem, nâo entendem !P'ra nós, melhor, que os "pisamos" como bem disse o ex treinador Camacho:
"Benfica estan todos jodidos"! Ah?
Por motivos pessoais, desta vez, não me foi possivel deslocar ao Dragão, não tendo deixado por isso que o meu "cartão" cumprisse a sua missão para o qual foi destinado: passar no respectivo torniquete da porta 7... obra e graça do Pai cá do je.
ResponderEliminarAo mesmo tempo, e com muitas responsabilidades a imputar à ZON, fui induzido em erro e só me foi possivel assistir ao jogo na 2ª parte, numa tasca perto d'onde me encontrava... com tempo ainda para um bate-papo de criar faisca entre Dragões do Norte e GAYvotas... alentejanas :D, com a Mafaldinha a impor respeito que esse é muito bonito e mai'nada :D
De resto, dizer que do que me foi possivel assistir (e ouvir inicialmente), terão sido uns 30 min de soneca literal, com o 1º golo a levar o jogo até ao seu final num crescendo.
Objectivo cumprido, menos 1 jogo que falta para o TETRA, a continuação de "pé-quente" de alguns dos 2ªs opções e voilá... missão cumprida!!!