assistência: --- espectadores.
árbitros: Carlos Xistra (AF Castelo Branco), Luís Marcelino e Valter Oliveira; Rui Costa.
V. GUIMARÃES: Nilson; Lionn, Gregory, Moreno «cap.» e Milhazes; Custódio, João Alves, Desmarets e Nuno Assis; Marquinho e Roberto.
Substituições: Lionn por Andrezinho (7 m), Custódio por Fajardo (64 m), João Alves por Santana (77 m).
Não utilizados: Nuno Santos, Sereno, Carlitos e Wénio.
Treinador: Manuel Cajuda.
FC PORTO: Helton, Sapunaru, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Cissokho; Fernando, Tomás Costa e Raul Meireles; Mariano, Farías e Hulk.
Substituições: Tomás Costa por Lucho (66 m), Hulk por Rodríguez (83 m), Raul Meireles por Madrid (85 m).
Não utilizados: Nuno, Stepanov, Tarik e Rabiola.
Treinador: Jesualdo Ferreira.
disciplina: cartão amarelo a Custódio (31 min), João Alves (45 min), Roberto (58 min), Tomás Costa (62 min), Cissokho (78 min), Andrezinhho (82 min) e Raul Meireles (83 min).
golos: Roberto (19 min), Farias (52 min), Mariano (58 min) e Rolando (88 min).
Não gosto do Guimarães. Ponto. Detesto a cidade, demasiado descaracterizada. Odeio o servilismo pacóvio do clube, cedendo no orgulho aos clubes de Lisboa. Abomino o treinador, emproado e regularmente com um ar professoral, pose paternalista, como se dali saíssem ensinamentos técnicos ousados ou inovadores. E, por fim, mesmo que me acusem de radicalista, considero a massa associativa do clube da cidade-berço execrável. Violentos, insanos, confundindo paixão clubista com arruaça primária. O jogo de hoje, portanto, adquire um significado especial para mim.
Não terá as emoções palpáveis de um clássico, quando a vitória é o bem maior, mas é indubitavelmente um confronto de proporções apaixonantes. Para além da óbvia rivalidade, apimentada ad nauseum no último defeso com a rábula da disputa da Champions, os 3 pontos em disputa na cidade nortenha constituem um bem precioso.
Uma vitória azul e branca, nesta recta final, proporcionará um desafogo pontual que permitirá uma gestão prudente, nas finais a disputar. Será, ainda, um golpe tremendo nas esperanças dos eternos rivais sulistas, irmanados no desejo de desgraça portista.
São, por isso, 90 minutos de batidas cardíacas desordenadas, intensas, acompanhando cada investida dos nossos heróis, suspensos na sua sorte, desejando a bola a tocar nas redes. Sabia-se, de antemão, com o confronto que se espera épico em Old Trafford a aparecer no subconsciente de todos, que a equipa seria alvo de alterações.
Com Fucile KO, com a arreliadora lesão a impedir a sua normal titularidade, e Lisandro a contas com o castigo disciplinar [não só não foi despenalizado do amarelo, injusto, visto no confronto com a Naval, quando o imaginativo árbitro transformou uma grande penalidade numa virtual simulação, como ainda viu o castigo agravado, mercê das diatribes de uns doutos juízes repulsivos], os adeptos portistas suspiravam pela ausência de cansaço, nos internacionais do plantel, com os sul-americanos a serem causticados com viagens intercontinentais. Os dados eram estes, e Jesualdo não inventou…
O Porto entrou no seu formato tradicional, mais vezes adoptado esta temporada. Sapunaru e Cissokho nas laterais, ambos em bom momento de forma, acompanhando os imperiais Ronaldo e Bruno Alves. No meio-campo, um trio diferente. Meireles, status reforçado depois das boas exibições com a camisola das quinas ao peito, Tomas Costa, substituindo Lucho, um dos únicos (a par de Mascherano) a ser poupado pela imprensa argentina, depois do brutal desaire na Bolívia, ao serviço da Selecção das Pampas (um histórico 6-1, com o tento de honra a ser obra de El Comandante), e Fernando, o habitual pêndulo, médio mais defensivo.
Lá na frente, a ausência de Licha abriu espaço para a entrada de um compatriota. Farías, com características diferentes, dotado de menor mobilidade, mas dono de um letal instinto, dentro da área, Mariano, o eterno mal-amado, mas generoso na entrega e Hulk, um tormento para qualquer defesa.
A partida, iniciada com o beneplácito do sol, foi vivida num ambiente feérico, próprio dos grandes jogos. Os azuis e brancos entraram, como se costuma dizer, a todo o gás. Primeiro minuto da partida e falta dura de Gregory sobre Hulk, mostrando que a religião do “caceteirismo” está bem viva em terras vimaranenses.
10 minutos de jogo e três grandes oportunidades de golo, naquele habitual carrossel ofensivo que baralhava por completo uma parcimoniosa defensiva caseira. Valeu, neste período, o acerto de Nilson, felino a defender um remate com selo de golo de Farías (impressionante a estirada do brasileiro, desviando com uma palmada um remate portentoso de Tecla). Hulk também testou a elasticidade do guardião vimaranense, com um poderoso remate, a mais de 30 metros, sustido em desespero por Nilson. Era uma pressão sufocante, ameaçando asfixiar os homens de Cajuda.
Se há coisa que o futebol nos ensinou é que pode ser uma caixinha de injustiças. E das grandes. Quando se adivinhava o golo portista, mercê da belíssima entrada em campo, o Guimarães marca no primeiro remate que desferiu à baliza à guarda de Helton. Um cruzamento de Milhazes, com Roberto a rematar para o poste mais distante, inaugurando o marcador.
Os Dragões não acusaram o toque. Continuaram a dominar largamente a partida, beneficiando do irrequietismo de Hulk, criando desequilíbrios, mas sistematicamente travado em falta. As suas incursões valeram um livre perigoso (desperdiçado por Bruno Alves) e um amarelo a Custódio. Com o Guimarães acantonado na área, sabia a pouco, o resultado. Uma arbitrariedade do destino, que mofava com quem tanto porfiava na procura do golo redentor.
Mariano ainda colocou a bola, redondinha, à mercê de Farías. E este, com tudo para empatar a contenda, desperdiçou de forma inimaginável o ensejo. Chegou-se ao intervalo. E, com o apito para o descanso, aquela dolorosa sensação de revolta…
A segunda metade iniciou-se da mesma forma. O Porto balançado para um ataque maciço e a equipa da casa remetida para terrenos recuados. Meireles fez a primeira assistência de golo para Farías. Para desespero da enorme falange de apoio vinda da Invicta, o argentino esbanjou nova oportunidade.
“Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. Os ditados populares costumam ter sempre um fundo de verdade. Não foi à 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª tentativa, mas a perseverança foi recompensada. Tudo começou numa incursão de Cissokho (gosto da postura desinibida do lateral), que Meireles continuou com um cruzamento milimétrico para a redenção de Farías.
O Porto empatava e, qual combate de boxe, encostou o adversário às cordas. Foram 5 minutos alucinantes, com jogadas rápidas pelos flancos a redundarem em cruzamentos perigosos. O Guimarães abanava, perante o turbilhão ofensivo portista. Ironicamente, o golo da reviravolta resulta de um remate…falhado.
Um pontapé de ressaca de Tomas Costa, torto e desenquadrado da baliza, parecendo ir morrer inofensivamente na linha de fundo. Mas Mariano, lesto e imbuído de fé, materializou o pontapé vitorioso. Pela primeira vez na partida, os pupilos de Jesualdo colocavam-se em posição de vantagem. O Vitória alterou a forma passiva de jogar. O 4-2-3-1, mais audaz, procurava incutir maior agressividade nos flancos, com o recém-entrado Fajardo a ter o papel de catalisador do ataque vimaranense.
O jogo endureceu. Visivelmente. Os Dragões deram um passo atrás, procurando capitalizar o espaço dado pelo contendor. Sofreu-se. E muito, mormente naqueles minutos finais, terríveis, com o banal futebol caseiro, feito de sofreguidão, a descambar no “chuveirinho” para a área portista. Helton, intranquilo, ia provocando uma sincope colectiva, ao falhar a intercepção de um cruzamento.
O Porto vivia, em termos de ataque, das contínuas iniciativas de Hulk, imparável. Com este esgotado e moído de tanta pancada, o alívio chegou mesmo no ocaso da partida. Rolando, impulsão extraordinária, sentenciou o jogo.
Análise final: Não sendo uma vitória épica, foi um triunfo com as características de um vencedor. Capacidade de luta, sofrimento, espírito corporativo, uma fé inquebrantável, mesclada com a qualidade técnica acima da média. Como dizia a enorme faixa da claque portista, foram “mais 3 envelopes para o título”, glosando com as jogadas de bastidores e a imaginação delirante de uma turba aziada. As credenciais que fazem deste clube o detentor da hegemonia lusa estiveram patentes no relvado do Guimarães.
Jesualdo arriscou, ao deixar de fora Lucho e Rodriguez. Uma opção ponderada mas que, em caso de derrota, provocaria uma avalanche de críticas. Escrevendo com um estado de espírito diametralmente oposto ao que tinha ao intervalo, continuo coerente ao que pensava, na altura em que o sabor do fracasso ameaçava transtornar a noite. A substituição de duas pedras nucleares, pese o risco, foi acertada. Não só pelo jogo da Champions, importante, mas sobretudo pelo cansaço que o uruguaio e o argentino carregariam, depois das morosas viagens intercontinentais.
Melhor do Porto: Como sempre, em caso de vitória, muitos e merecidos destaques. Maior do que todos, Meireles, pulmão impressionante na luta do meio-campo, com tempo para auxiliar Fernando na recuperação de bolas, para colaborar na estanquicidade do flanco esquerdo, tampão às subidas constantes de Cissokho, e para participar activamente no ataque portista. Foi dos seus pés que saiu um cruzamento letal, para a finalização de Farías.
Hulk, criando enormes problemas à defensiva adversária, só parado com recurso à falta violenta. Saiu combalido, depois de ter deixado a sua marca bem impressa na memória de todos (magnífico o lance, aos 70 minutos, em que, mesmo escorregando, conseguiu recuperar um endosso de Meireles, ludibriar o marcador directo, e disparar com perigo às redes contrárias).
A dupla Rolando e Bruno Alves, imponentes e autoritários no centro da defesa, verdadeiros guerreiros dos tempos modernos, não permitindo qualquer veleidade aos adversários. Mariano, pese a sua intermitência na primeira metade, marcador de um golo importante, pela aproximação ao tetra que o mesmo constitui. Farías, lutador, enérgico, conseguindo abrir as comportas para um triunfo arrancado a ferros.
Arbitragem: Sem erros de monta, algo permissivo no capítulo disciplinar, incapaz de impor algum respeito à contundência com que era tratado Hulk. No entanto, para quem temia a reedição de uma exibição idêntica à praticada na meia-final da Taça da Liga, em que os seus juízos penalizaram sobremaneira os portistas, pode-se afirmar que hoje, em Guimarães, não houve xist[r]ema.
ps: Eles sonharam, meses a fio, com a Champions. E ela esteve quase a ceder aos seus caprichos. A pré-eliminatória, perdida de forma dolorosa e injusta, com o travo amargo a ser acentuado pela parcialidade arbitral, alvitrou-os. Depois de mendigarem por um lugarzinho entre a elite, foram expulsos da UEFA, caindo estrepitosamente num prolongamento, depois de uma épica reviravolta contra uns ingleses endinheirados. A via-sacra continuou, penalizando o seguidismo dos dirigentes do Vitória, numa temporada em que nada lhes sai bem, com nova incursão nas provas uefeiras a ser uma mera ilusão. O tenente do meu pelotão, em Mafra, excêntrico na abordagem psicológica, usava de dois chavões. 17 anos depois de ter feito a recruta, recordei-me de ambos. “Cada um tem o que merece”, afirmava peremptoriamente o Tenente Bastos, ao ouvir queixumes. “Cada um cria o seu próprio Destino”, proferia em tons apologéticos. O Guimarães criou o seu. E este, ao que se vê, é tenebroso e sombrio.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarAo intervalo, pelos vistos, o treinador era muito mau, mas como na segunda-parte deu a volta, o comentário foi apagado. Isto não é portismo.
ResponderEliminarUm abraço
De facto!Eu tambem reparei,mas pensei que o comentário foi removido depois do comentador ter reflectido!
ResponderEliminarBlue World,
ResponderEliminarA Comissão do Jesualdo percebe mais de futebol que todas as comissões dos treinadores de bancada juntos! Lucho e Rodríguez tiveram jogos e viagens muito desgastantes, o Lucho jogou a mais de 3 mil metros de altitude (devia ser proibido) e a gestão dos jogadores feita por Jesualdo foi totalmente correcta. E não estou a dizer isto porque o FC Porto ganhou, até porque na primeira parte a equipa também fez uma óptima exibição e justificava a vitória já no final dos primeiros 45 minutos. O Tomáa Costa não esteve muito bem, mas o Mariano foi dos melhores da equipa. Isto para dizer que o Jesualdo Ferreira é um homem competente e sabe o que faz, não recebe lições de muita gente. Repare-se bem: sem Licha, sem Lucho, sem Rodríguez, e mesmo assim fizémos uma excelente exibição na 1ª parte; ali há trabalho colectivo, há entrosamento, há automatismos bem definidos, vê-se uma forma de jogar. O Jesualdo Ferreira pode até não continuar, mas continua a calar todos os seus detractores. Com resultados. Obrigado Jesualdo Ferreira, és grande! Que vitória saborosa esta!!
Ainda sobre o jogo, Meireles esteve simplesmente soberbo, Mariano também, Hulk desequilibrou a defesa vimaranense N vezes com as suas arrancadas imparáveis, Cissokho magnífico, Fernando certinho. Farías é algo molengão mas movimenta-se correctamente, facturou um bom golo e ainda teve um remate espectacular. Golão de Rolando. Enfim, não me apetece falar muito mais. Se há vitórias saborosas, esta foi uma delas, ainda por cima com uma exibição a condizer, e depois de estar a perder. Respondemos no campo aos que queriam ir a uma competição pelo outro lado.
MVP: Raúl Meireles.
Como disseram os super (belo título para uma crónica do jogo): MAIS TRÊS 'ENVELOPES' RUMO AO TÍTULO!!! Eheheheh. Muito bom!!
Ah e esta não aguento:
ResponderEliminarOuviram a dupla Alexandre Albuquerque-António Tadeia? Aquilo já não revoltante é, mas apenas hilariante, cómico! A emoção que transmitiram no golo do Guimarães... A forma pesarosa como comentaram os golos do FC Porto... O segundo amarelo que quiseram inventar ao Tommy numa falta normalíssima... Os pisões do Moreno no Hulk ignorados... O penalty que quiseram arranjar contra o FC Porto naquela jogada entre Fernando e Roberto (Loooooooooool)... O FC Porto muito superior ao intervalo e o Tadeia a dizer que o resultado era justo... O FC Porto a massacrar e eles sem quererem admitir o óbvio...
Simplesmente patético!
Viva !
ResponderEliminarMais uma vitória mais uma Alegria !
Antes de comentar o jogo. Se é que percebo de futebol.
Bruno Rocha : Parabéns pelo teu post e, sobretudo, fotos. É bom poder mostrar, por aqui, que, no Estádio do Dragão, pais e mães podem levar os filhos pequeninos ao Estádio.
Agradeço !
Quanto ao jogo : Pois, vão ficar a pensar que estou cada vez mais velho. O Porto sofre o golo quando recua no meio campo. Não sei se já pensavam que o jogo estava pra ganhar .
Mas assim não ! Nada de calafrios.
Imitando les Cahiers du Cinéma ou Les Cahiers du Foot :
Gesto menos : Os comentadores ( não há comentadoras aí ? ) focam que há 600 espectadores a menos que no Guimarães-Benfica. Que precisão ! Lol !
Gesto mais : Grande golo de Rolando. Segundo as leis. Golo de cabeça de cima para baixo.
E Viva o Porto !
Vila Pouca,
ResponderEliminarNão recebo lições de portismo de ninguém, muito menos de ti.
Dei a minha opinião e, no fim, percebi que era injusta. Desta vez, saiu-lhe bem. Mas podia perfeitamente ter dado para o torto.
E quando tiver que criticar novamente o treinador, cá estarei. Se entender que devo retirar o comentário, retiro. Não gostas, problema teu.
Eu cá vou dormir tranquilo, tranquilo. E sem azia.
...e depois, foram ouvir o cadastrado que preside aos galináceos, que do alto das suas "certezas" (a dos amigos não o tornarem arguido, em escutas objectivas, de tráfico de influências, se põe a perorar contra a justiça. Já se esqueceu do recado que lhe deram no tribunal, quando ali foi condenado por ser "credível".
ResponderEliminarFico à espera que o senhor procurador mande agora criar mais uma equipa especial, para esclarecer tudo aquilo que este senhor sabe. Quem me diz que agora o PC não vai dentro?
Bruno,
ResponderEliminarEfectivamente, já nem vale a pena ligar aos pobres desgraçados que procuram, num afã patológico, criar casos contra o Porto.
A dupla da RTP, patética, presta um péssimo serviço ao desproto-rei, num parcialismo doentio que deveria ser alvo de punição interna.
Mas nem isso consegue estragar a felicidade, merecida, que nós sentimos. Vitória tremenda, sofrida, mas que nos coloca mais perto do objectivo principal da temporada: o TETRA!
21 pontos em disputa, permitindo que o Porto ceda dois empates ou, em alternativa, 1 derrota.
Vamos a Manchester com a moral em alta, pese a notória intranquilidade de Helton nos lances aéreos e as queixas físicas de Hulk, prenunciadoras de algum desgaste.
…vejo por aqui falar de “jornalistas”, mas objectivamente não conheço nenhum. Por acaso estão a referir-se aquele grupo de “bons rapazes” que dizem ser o conselho de redacção daquele pasquim televisivo, que todos pagamos compulsivamente?
ResponderEliminarQuantos são?
São 13.
Quem é o "chefe"?
Um vermelho de Paredes, que "sabe" muito de futebol. Aprendeu nas caixas de sapatos onde guardava os cromos.
Numa próxima intervenção, falo do nº 2, que por acaso é "verde", e ficava sempre de caganeira, quando o sporting perdia. Teve de deixar-se de futebóis, tal o estado de depauperação que atingiu!!! Os lagartos estão sempre a perder…
no golo do guimaraes diziam eles ( os da RTP ) com a maior das emoçoes não foi à primeira mas foi á segunda merecem . isto´só mesmo com justiça à moda de FAFE
ResponderEliminarRumo ao Tetra!, uma boa equipa também tem que saber sofrer e dar a volta ao resultado, tivemos a desvantagem do nosso lado mas mostrámos quem manda.
ResponderEliminarAgora rumo ao sonho europeu.
É isso, Paulo. Mas como é que essa dupla ridícula pode sofrer uma punição interna, se a corja já vem de cima?
ResponderEliminarQuanto à tua crónica, excelente, como é hábito. Só não concordo com a parte em que dizes que o Jesualdo arriscou ao deixar Lucho e Rodríguez e fora. Quer dizer, ao nível de poder receber críticas em caso de mau resultado, talvez tenha arriscado. Mas, na missão de ganhar o jogo, não arriscou. Na minha opinião, fez o que tinha de fazer, especialmente no caso do Lucho. Será que ninguém reparou que, mesmo só jogando na segunda parte, ele estava de rastos? Aquele jogo sinistro na Bolívia e respectivas viagens fazem mossa, muito mais num jogador como o Lucho, que fisicamente nunca foi muito dotado. Já o Rodríguez é fisicamente supeirior e não estaria tão desgastado, mas se o Mariano tem vindo a jogar bem e a ser opção sistemática, porque não fazer uma gestão, uma rotatividade. Se há 2/3 jogadores que permitem rodar, há que fazê-lo numa fase intensa de partidas como esta. E não esqueçamos que 3ª feira há um jogo muito importante (mais que este) e que será fisicamente do mais exigente que pode haver. E sempre teremos o Lucho e o Cebola em melhores condições que se tivessem jogado de início. A gestão foi excelente. Ganhámos, mas se não o tivéssemos feito, apoiaria na mesma a decisão, pois foi isso que pensei quando soube do onze inicial.
Bruno,
ResponderEliminarMas quando digo que ele arriscou, foi precisamente por saber que, em caso de derrota, as ausências de ambos seriam sobrevalorizadas.
No entanto, como disse, concordo plenamente com a decisão de os deixar de fora, pelos motivos que enumeras.
Exibição bem ao jeito de um campeão que mostrou que podem correr saltar e minar o caminho para o Tetra este dificilmente nao sera um objectivo atingivel se acontecer alguma hecatombe...
ResponderEliminarKaunto ao jogo...acho k e apesar de os treinadores nao serem pagos para serem justos mas sim coerentes, apesar de efectivamente ter sido um enorme risco as ausencias de vulto de 2 das maiores individualidades, acho k so por esse risco de os deixar de fora, Jesualdo merece a vitória...
Sobre os que tiveram de os substituir Mariano fou um pouco do que tem sido ultimamente, nao gostei sobretudo dos momentos em que derivou para a esquerda do ataque desiquilibrando nefastamente a equipa...Tommy tb nao esteve tao regular como é habito apesar de se ter entregue a luta...Meireles foi soberbo..apresentou-se em Guimarães para com uns passes aveludados tipo Lucho que marcaram a diferença no ultimo passe.
Capitulo do passe dizer k Fernando apesar do pendulo eficaz defensivamente e equilibrador dos espaços esteve hoje desastrado na entrega de bola e se perder um pouco de tempo a analisar a coisa verão que parte dos lances de frissom Vimaranenses surtiram por causa de maus endossos de bola...Sempre que tal acontece a defensiva Azul ressente.se desses erros..
Sapunaru, ja havia chamado atencao para apesar do melhor momento que vive nao é fiavel e pelo seu flanco voltou a estar ligado ao golo adversario ..e incrivel como a este nivel se vira a cara e o corpo a bola aquando dos cruzamentos, tem medo de levar com ela..arre penico...e depois ainda é infeliz pork muda a trajectoria do esferico, para infortunio da Dupla Central coriacea Portista.
Nota para Xistra nao foi mto mau permitiu agressividade excessiva para com Hulk nem sempre actuando a preceito fora isso...tranquilidade!!!
Agora a Champions!!!
Deixemo-nos de Tretas(Tetras) :-) e toca a renovar com o Burroaldo para irmos ao PENTA.
ResponderEliminarcumprimentos a todos e um abraço ao meu vizinho (de cadeira);-)
Só para acrescentar que o tenente Bastos do artigo é que sabe: Cada um tem o que merece. E o guimarães (é mesmo com letra pequens)está a ter aquilo que merece. Bem feita!
ResponderEliminarSou carioca, moro em portugal há 23 anos, sou portista convicto, felizmente invicto ( desde 1985.. ) e amante do meu clube. tenho ainda a fraqueza de entrar num blog do slb, porque me atrai o nojo do que os nossos adversários escrevem sobre nós. Infelizmente, nem nos ganham, nem se juntam a nós. São frustados e dementes. O nosso Porto é o maior!!e mais, depois do frustado e demente alfredo farinha ter ido para os quintos dos infer..., só falta arruaceiros identicos como o carta à xana, gobernes e outros palhaços identicos! dentro de alguns anos, o azul e branco dominará por completo neste país!
ResponderEliminarAnónimo,
ResponderEliminar"São frustados e dementes. O nosso Porto é o maior!!e mais, depois do frustado e demente alfredo farinha ter ido para os quintos dos infer..., só falta arruaceiros identicos como o carta à xana, gobernes e outros palhaços identicos! dentro de alguns anos, o azul e branco dominará por completo neste país!"
Estou completamente de acordo contigo,daqui a uns anos será tudo azul e branco!!!!!!!!
Um carioca com bom gosto!:-)
BIBÓ PORTO
Mais uma vez viramos o jogo ,e no segundo tempo, como ja diziam os sábios, é preciso Arte para o fazer. E é esta arte que faz do F.C.Porto o melhor clube Portugues e estar entre os 8 melhores da Europa neste momento.
ResponderEliminarOntem assistimos a este tipo de Arte típica dos Dragoes...
Pois é ! Nem digam que isto vai ser tudo azul e branco no futuro!Para mim já é ! Uns toques de inofensivos e mansarrôes verdes e vermelhôes (dos que só jogam nos afanicados espaços das secretarias) sempre terâo que haver ao menos para que tenhamos a industria dos antiacidos a dar empregos ... Eu vi só a 2ª parte deste joguito da terra do Rei Fundador, agora vendida aos mouros depois de mil anos , e se bem que me fez apreensâo ver o FCP a perder com aquela manúa e um xistra ceguêta de 1 olho , pois é, tambem (vimos) os NOSSOS em cima deles , sem tirar fóra , a dar-lhes até que os desfizeram! Como nos tempos do Lidador da Maia!
ResponderEliminarSofrido ? Nâo acho que foi ,dava p'ra ver q teriam que cair ,mesmo porque contra a força nâo se pode evitar a derrota . BOA A DOS 3 ENVELOPES ! Até nisso há bastante inventiva! Jesualdo p'ra sempre !!!
E, remover comentarios é valido e se dá para corrigir , assim é que se faz , nâo vejo motivo a pegas entre malta portista. Bibó Porto! O NOSSO PORTO !
(Os Tetras nâo crescem por aí nas àrvores, dir-se-ia que já têm a Regiâo Demarcada mas dâo canseiras!)
Que grande vitória.
ResponderEliminarNão são só 3 envelpoes para o titulo.
São 3 machadadas nas tolas dos mouros berdes e bermelhos.
Agora, e espero que o Hulk não tenha sofrido contusões, vamos a Manchester enfiar 2 mocadas na cabeça do mais melhor do mundo.
Vamos ver como o moço até corre e vai aparecer cheio de força e "ganas" para ganhar ao FCP. Na selecção não precisa de fazer esse esforço, pois ele é o mais melhor do mundo, e em Portugal existem muitos azuis e brancos, que ficam felizes com as vitórias da selecção.
Se houvesse comentadores imparciais já o teriam afirmado; Os jogadores da escola do FCP que representam a selecção fazem-no com respeito empenho e dedicação, para ganhar. Os outros acham que a selecção é a feira das vaidades.
Admiro a coragem de alguns de vocês que ouvem os comentários rádio ou da TV. Para mim, o som é colocado a zero, e música no som certo, pois o FCP quando joga merece ser acompanhado por sinfonia.
Estou com uma grande fezada para eliminar os bermelhos ingleses.
Aquilo é o SLB lá do sitio. Só correm.
Caro Paulo Pereira.
ResponderEliminarBelíssima crónica e absolutamente certeira. Apenas não estou totalmente de acordo com a ideia de que Jesualdo arriscou deixando Lucho e Rodriguez no banco. Tiveram jogos muito cansativos e fizeram viagens transatlânticas e, por isso, não poderiam estar em condições para Guimarães e depois também não estariam para Manchester.
Aliás, e vou dar a mão à palmatória pois tenho sido aqui, e noutros sítios, um dos maiores críticos a Jesualdo Ferreira, acho que Jesualdo tem mostrado uma capacidade de gerir o grupo que eu não lhe reconhecia. Sempre que chamados à equipa, Mariano Gonzalez, Farias, Tommy, Stepanov (na Taça) têm estado bem e, se juntarmos a isto, o crescimento de Sapu e especialmente de Cissokho temos uma equipa muito mais forte. Apenas lhe faltou mais ousadia contra GAYvotas e lagartos. Sendo assim, acho que já justifica a renovação de contrato a não ser que houvesse alguma hecatombe no campeonato. A equipa está com uma confiança enorme e mesmo sem Lucho, Lisandro e Rodriguez e sofrendo um golo contra a corrente de jogo e devido a um ressalto, manteve sempre uma toada muito forte e muito pressionante.
O jogo só teve história porque o Vitória conseguiu num lance feliz marcar e, com isso, adiar o que era inevitável tal era a qualidade de jogo do Porto. Só na 2ª parte se conseguiu dar a volta ao jogo e apareceu a eficácia que tinha falhado na 1ª. Farias fez um grande jogo (apesar de algumas oportunidades falhadas) e foi o jogador que mais correu na equipa do Porto (conforme as estatísticas) tendo ganho inúmeras bolas na linha avançada. Mariano fez um jogo de bastante qualidade com uma outra paragem de cérebro (normal) e Tommy lutou muito mas nem sempre entregou bem a bola. Raul Meireles foi, para mim, o melhor jogador em campo mas acabou de rastos e Hulk foi um monstro que destroçou a equipa do Vitória. Uma palavra para a defesa que marcou um golo (Rolando) e ajudou muito o ataque (Sapu, Bruno e muito em especial Cissokho).
Pela negativa, acho que Helton volta a não dar confiança à defesa em especial nas bolas cruzadas para a área. Também não gostei dos muitos passes falhados e algumas bolas perdidas por falta de atenção de Fernando que joga numa zona onde a simplicidade é fundamental.
Xistra fez uma arbitragem habilidosa e, sem ter tido influência no resultado, começou logo por perdoar um cartão amarelo na 1ª jogada do desafia quando Hulk se isolava pela esquerda e continuou jogo fora a permitir a dureza excessiva dos jogadores do Vitória especialmente sobre Hulk. No entanto, também é necessário dizer, que podia ter castigado Hulk pelos seus protestos excessivos por algumas simulações.
Quanto aos comentadores, nem vale a pena falar pois, a seguir à alegria do golo do Vitória veio a tristeza da reviravolta e acabaram quase em lágrimas e sem conseguirem dizer nada de jeito.
PORTO SEMPRE!
Melhor q a vitória, melhor que o passo importante rumo ao tetra é saber q é neste blog q temos a melhor crónica ao jogo do FCP ontem no Minho. Uma vénia ao Paulo Pereira.
ResponderEliminarÉ de mim ou o nulo é que tropeça nele mesmo no primeiro penalti na roubalheira?
ResponderEliminarai ai a verdade desportiva é muito engraçada é....
ResponderEliminarcom penaltis destes...
quero ver o que a comissão disciplinar da liga vai dizer agora
Que roubalheira.
ResponderEliminarAmarelos só são mostrados a 3ª. A partir do amarelo pode-se bater que não levas o 2º desde que a camisola seja vermelha ou rosa.
Que jogo interessante de seguir. O nulo tropeça nos cordões das botas e fora da área e é penalti.
Aliás qualquer jogada duvidosa dentro da área do adversário o rapaz levanta os braços a protestar. Porque raio não leva um amarelo?
Depois de ver berdes e bermelhos a jogar, compreendemos o porque do nosso FCP se aguentar na europa.
As equipas adeversárias facilitam imenso, com lateralizações a atrasos para as suas defesas, para não apanharem os mouros desorganizados. Contra o FCP, jogam com elevado empenho e com os olhos postos na baliza do FCP. Procuram sempre o caminho mais rápido para chegar à nossa baliza.
Os berdes e bermelhos só não ficam este ano a 20 pontos de distancia por causa dos árbitros, que os ajudam massivamente.
Era ver o Ferrari...
Excelente texto de Paulo Pereira, excelentes comentários aqui.
ResponderEliminarDeixem-me só dizer:
- Jesualdo (por acaso meu conterrâneo) tem revelado ser um excelente gestor de homens e da equipa. Quanto a mim, justifica-se por inteiro a continuação no comando da equipa, rumo (esperemos) ao 2.º Penta. Nota: não é por ser meu conterrâneo que penso assim…
- Hoje ficou mais em evidência o que se espera nas 7 jornadas que faltam: uma forte ofensiva dos ditos da dita "verdade desportiva". O "colinho" vai radicalizar-se com os acólitos das Tvs e dos pasquins do sul a ajudarem. É uma vergonha! Será que o Ministério Público já esgotou (no tal "Apito dourado") as verbas para investigar?
- O Sr. Hermininho "da liga" (só falta o alguidar…) vai, finalmente, entregar o Troféu!!! Só espero que leve consigo o Ricardinho para, no Dragão, os assobios serem a dobrar. A todos os portistas apelo que lhe rendam uma "homenagem condigna"…
- Mais um apelo: sejamos condescendentes – entre portistas não pode, não deve haver atritos. Se alguém erra nas apreciações que faz à nossa equipa, tem o direito de "emendar a mão". OK, amigos?
VIVÓ PORTO!!! Um abraço.
Fernando Moreira – Vila Real
Paulo Pereira, mais uma crónica FABULÁSTICA... e a cada uma que passa, cada vez mais refinada... mtos parabéns, carago!!! É sempre fantástico poder ler as tuas verbes escriturárias ;D
ResponderEliminarQuanto ao jogo em si, este é, pelo menos na teoria, o jogo mais complicado destas últimas 8 jornadas que medeiam o final do campeonato... e o FC Porto, passou com distinção no berço dos infiéis do Minho.
O Prof. Jesualdo Ferreira, arriscou, digamos que assim, deixando no banco, Lucho e Rodriguez... no imediato pensei: "ai que se te corre mal, tás f***** e ref*****. Eles, «os nossos», desta vez, não te perdoam, truicidam-te mesmo!!!". Não amedrontei, mas não direi que validei totalmente a opção... riscos, riscos, é para isso que ele é pago... e muito bem, concerteza!! Eu, não passo d'um mero Portista de bancada e pouco mais.
Foi uma 1ª parte com uma entrada mto forte dos azul-e-brancos, que poderiam ter inaugurado o marcador e gerido o jogo d'outra forma, mas entre algum azar e pancada qb em Hulk (quando será que os árbitros começam a deixar de condescender com esta pancadaria que já começa a ter assomos de completamente gratuita?), foram os da casa a inaugurar o marcador... injustamente. Nesse pós imediato, o FC Porto vacilou um pouco, mas não quebrou e rapidamente a condução do jogo passou a ser a baliza de Nilson. Entretanto, intervalo.
Para a 2ª parte, o Prof. Jesualdo não mexeu e acertou em cheio... 2 golos de rajada, primeiro por Farias (um rato d'área que só produz jogando de inicio!) e logo de seguida pelo incompreendido de sempre, Mariano Gonzalez que magistralmente, desvia a trajectória da bola para dentro da baliza dos da casa... o mais complicado estava feito; virar o resultado.
Até ao final, gerir, gerir... e ampliar numa cabeçada de Rolando como mandam as regras... à matador!!
3 "murraças" nas trombas dos infiéis do Minho... outros 3 "envelopes" a caminho do TETRA.
Só mais umas notas adicionais:
1. já começa a meter dó a pancadaria em Hulk... para que serve o apito? e os cartões? é pra inglês ver? dassseee
2. Milhazes enfarda Hulk com uma cotovelada... tudo tranquilo, nem falta, nem amarelo (vermelho?), nem comentário da TV em sintonia (o FDP do comentador devia estar a olhar prá Playboy naquele momento, só pode!)
3. Quem me tem lido por aqui, bem que já sabe mais do que o necessário sobre o tema, mas vou juntar-lhe algo mais... nunca morri de amores pelo Prof. Jesualdo, apesar de lhe reconhecer sabedoria e arte; mas aprendi a respeitá-lo por tudo aquilo que já nos presentou, tomando um papel de defesa do clube que não era o seu de todo; hoje, depois de Guimarães, antes de Manchester, digo sem qualquer pudor: por mim, assina já contrato para a próxima época... total e inequivoco apoio de minha parte!