19 janeiro, 2010

Livre (in)directo - Liga 09/10, semana 16

http://bibo-porto-carago.blogspot.com/


FCPorto 1-1 FCPaços Ferreira

Rui Costa da AFPorto, foi o árbitro escolhido para este encontro. O juiz fez o seu segundo jogo com uma das três equipa grandes. No seu jogo anterior, não esteve propriamente bem, tendo, mesmo assim, arrancado uma nota positiva.

Minuto 11. Belluschi, num lançamento, atinge Danielson com a bola. Este foi o primeiro lance merecedor de atenção e foi o primeiro lance onde o árbitro do Porto esteve mal. Não por ter dado o cartão amarelo ao jogador pacense, que esteve bem, por atrasar o recomeço de jogo (e não por comportamento anti-desportivo como foi dito pelos comentadores televisivos), mas por não ter exibido o cartão vermelho ao médio portista por este ter agredido um jogador com a bola. Punição prevista na lei.

Ao minuto 16, Varela foi apanhado em posição de fora de jogo activa. Bem o assistente de Rui Costa.

Ao minuto 23, o FCPorto vê-lhe anulado um golo por pretenso fora de jogo de Falcao. Pelas imagens televisivas, pode-se ver que Falcao está em posição regular no momento do passe. Erro grave da equipa de arbitragem.

Já na segunda parte, ao minuto 48, Bruno Alves cai na área reclamando falta. Não tem razão o central portista.

9 minutos volvidos, Danielson faz falta sobre Belluschi. Bem o árbitro Rui Costa em não exibir o segundo cartão amarelo ao jogador pacense.

Pedrinha é advertido depois de ter rasteirado Belluschi imprudentemente. Correcta a decisão de Rui Costa ao minuto 57.

Minuto 62, Felipe Anunciação e Falcao chocam e caem no relvado. Como a falta foi cometida por ambos os jogadores ao mesmo tempo, o árbitro deveria ter executado uma bola ao solo. Pelo contrário, indicou a lei da vantagem, como se, a falta tivesse sido feita pelo jogador portista. Um erro sem grande importância.

Ao minuto 77, Raúl Meireles faz falta sobre William valendo-lhe, e bem, o cartão amarelo.

Ao minuto 88, outro lance de mais polémica no jogo. Rui Costa assinala pretensa mão de Ozéia. Como se pode verificar pelas imagens televisivas, não existe qualquer infracção do jogador pacense. Erro grave do árbitro portuense.

Já no último momento de jogo, Guarín protesta um pontapé de canto a favor do FCPorto e com razão. De qualquer das maneiras, os jogadores caseiros não podem protestar com a equipa de arbitragem, o que valeu a Guarín e a Bruno Alves, a advertência.

Avaliação global da equipa de arbitragem: 3. Rui Costa e seus assistentes, estiveram desastrosos no jogo do Dragão. Desde a expulsão perdoada a Belluschi, a um expulsão indevida a Ozéia, passando por um golo mal anulado ao FCPorto, esta foi uma péssima noite para os árbitros portuenses que tiveram um jogo com um baixo nível de dificuldade.



SportingCP 3-2 CDNacional

Bruno Paixão é um dos árbitros mais requisitados para os jogos dos três grandes. Apesar de todas as críticas, o árbitro de Setúbal continua a merecer a confiança dos dirigentes da arbitragem portuguesa. Veremos como esteve neste jogo.

O primeiro lance digno de registo, foi ao minuto 11, quando Adrien fez a recarga ao livre batido por João Moutinho e a bola bateu no braço de Tomasevic. Pelas imagens disponíveis, pode-se observar que a trajectória da bola foi alterada, batendo na perna de um jogador do Nacional e depois na mão de Tomasevic. Correcta, portanto, a decisão de Bruno Paixão que considerou que o jogador não teve tempo de retirar o braço depois do ressalto.

Ao minuto 12, João Moutinho apanhado, mal, em fora de jogo.

Ao minuto 46, João Pereira é advertido por entrada imprudente a Amuneke. Correcta a decisão do árbitro.

Minuto 50. Postiga cai na área reclamando uma falta de Tomasevic. Correcta a decisão do árbitro ao não assinalar qualquer falta do jogador Nacionalista.

Ao minuto 52, novo lance entre Amuneke e João Pereira. Desta vez, o jogador madeirence faz falta sobre o lateral sportinguista e é advertido. Correcta a decisão.

No último lance do encontro digno de registo, Anselmo é advertido por ter rasteirado João Pereira. Mais uma vez, correcta a decisão do árbitro.

Avaliação global da equipa de arbitragem: 7,5. Alguns fora de jogo mal assinalados, retiraram à arbitragem de Bruno Paixão o brio que merecia. Tanto no capítulo técnico, como disciplinar, o juiz de Setúbal esteve bem. Esperemos que continua na senda das boas exibições.



Marítimo 0–5 Benfica

O primeiro lance digno de registo, foi ao minuto 20, quando Pitbull derruba Javi García, quando este desenvolvia um lance de ataque prometedor. João Ferreira esteve bem ao advertir o jogador maritimista.

Ao minuto 25, Di Maria é advertido por protesto com a equipa de arbitragem depois de ter pedido pontapé de baliza para a a sua equipa. Apesar de ter razão, o médio do Benfica não pode ter tais atitudes.

Olberdam é expulso do terreno de jogo ao minuto 30 depois de ter dirigido palavras ao árbitro. Não sabendo as palavras proferidas pelo jogador maritimista, teremos que confiar no juízo de João Ferreira.

Grande penalidade a favor do Marítimo por assinalar ao minuto 39, depois de Maxi Pereira ter tocado a bola com a mão dentro da sua área defensiva. Erro grave do árbitro João Ferreira.

Ao minuto 46 Paulo Jorge, deveria ter sido advertido por falta sobre Di Maria.

No minuto seguinte, Robson é expulso por ter impedido uma jogada de golo iminente. No lance que deu origem à grande penalidade, João Ferreira errou somente ao permitir a entrada de Di Maria no local onde se estava a desenrolar o lance. Esta situação não está prevista na lei de jogo, é apenas uma recomendação aos árbitros, que o árbitro não seguiu.

Já na segunda parte, ao minuto 69, golo do Benfica. Apesar dos protesto da equipa madeirence, o golo foi validado, e bem, pela equipa de arbitragem.

2 minutos depois, uma falta a meio campo inexistente de Javi García. Este foi um lance completamente inofensivo, mas foi registado por se notar uma clara compensação dos erros cometidos.

No último lance digno de registo no encontro, Manú derruba de forma imprudente César Peixoto. Deveria ter visto o cartão amarelo.

Avaliação global da equipa de arbitragem: 3,5. A equipa de João Ferreira esteve desastrosa, tanto a nível técnico, como disciplinar. Pior ainda foi quando entrou em compensações para a equipa do Marítimo, mostrando que, poderiam ter a consciência dos erros cometidos. Esperemos que tenham mais sorte na próxima jornada.

10 comentários:

  1. No jogo do Porto discordo da análise ao lance do Danielsson. Era, a meu ver, 2º amarelo.

    No jogo do Porto,pergunto se o atum ramirez não está em posição de fora de jogo no lance do 1º golo.
    a bola é-lhe endossada e o jogador faz-se à bola. Nesse momento deveria ter sido assinalado fora de jogo.

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  2. Bluelife, bem regressado sejas.

    Quanto às tuas apreciações, vou falar apenas do jogo que este fds vi... pois os outros, passaram-me completamente ao lado.

    Comungo em todo com a tua apreciação ao jogo do FCPorto, com um senão, como parece que todas as semanas sempre acontece, pois há sempre algo que não consigo entender.

    Então, quer-se dizer, o Belluschi quer lançar a bola, tem ali um patarata, aos saltos na sua frente, qual macaco de imitação e, diria, fez o que é normal, e quando é normal, já te questino mais abaixo... tenta lançar a bola prá sua frente e acerta naquele que está na sua frente, há muito, muito tempo, e a 1 palmo de distância... obviamente que quem tem que ser amarelado é o adversário por impedir o prosseguimento do jogo.

    E para explicar o tal «normal» que atrás referia, questiono-te... quantas e quantas vezes se vê no futebol, após uma falta qualquer, o jogador a querer marcar rapidamente o lance e um adversário, cola-se na sua frente a estorvar a acção e este, toca a chutar a bola contra esse, fazendo com que seja amarelado... é assim ou não???

    Então, se é, pq é que aqui tinha que ser diferente? só porque a bola bateu na cara? mas é óbvio que tinha que bater na cara, ora essa, pois era um lançamento lateral com as mãos... se fosse um livre em qq zona do campo, de certeza que já não lhe acertava na cara.

    Porque é que nos outros casos, é amarelo para o adversário, apenas e só, que se registe... e aqui, o Belluschi, tinha que ser expulso de jogo?

    É como eu muitas vezes digo... não sou árbitro, é verdade, mas quanto mais futebol vejo e assisto, cada vez percebo menos disto.

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  3. Viva Blueboy,

    vamos lá explicar então como se processa a amostragem de cartão amarelo por atrasar o recomeço de jogo.

    1º o jogador que impede a reposição de bola em jogo só é advertido se tiver uma acção que impeça essa reposição como por exemplo, estiar a perna em direcção à bola e, mais especificamente se abrir os braços em frente ao jogador que quer fazer o lançamento, como aconteceu no jogo do Porto. Quanto a isso, pacífico. o jogador do Paços foi bem advertido.

    2º o jogador do Paços não seria advertido se a bola não batesse nele e, portanto, Belluschi, jogador inteligente que é lançou a bola para o jogador levar com o amarelo.
    mas oq ue nã pode acontecer é o jogador agredir o outro com a bola. que foi o que aconteceu, ou seja, Belluschi, não só teve a intenção que o jogador do Paços levasse amarelo, como teve a intenção de magoar o adversário com a bola, econdendo-se por trás do facto de este estar à sua frente. E isso é que não pode acontecer. O médio portista poderia ter atirado a bola, por exemplo, para as mãos do adversário, ou para os pés. Assim o jogador visitante seria igualmente advertido e Belluscci não demosntraria a intenção de agredir o adversário, tal como o fez e seguindo as leis de jogo o´médio deveria ter sido expulso.

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  4. Bluelife,

    Respeitando, como sempre procurei respeitar as tuas opiniões, que não têm que obrigatoriamente ser as minhas, compreendi tudo aquilo que dizes, assinando por baixo, pois é essa a leitura que faço dos factos... com a excepção que o Belluschi tenha agredido, porque eu não o vi a agredir ninguém, apenas a tentar lançar a bola, devagar, devagarinho, como se vê perfeitamente pelas imagens, agora, não tem é culpa que na linha do trajecto que a bola tenha que ser lançada, esteja ali um tipo aos saltos e a gesticular há muito, muito tempo... e que teatralizou a cena, como se tivese quase sido espancado e torturado... santa inocência, o que ele queria, sei eu bem, e só por isso, a minha estranheza o de preto não ter dado cumprimento à missão que lhe destinaram, concerteza... ficou só pelo meio termo... que nos custou 2 pontos, mas no país da verdade desportiva, tá tudo bem, quando parece que lhes vai acabar bem... mas estão enganados, muito enganados, pois Dragão que se preze, jamais vergará ou deitará a toalha ao chão.

    Que esperem pela demora...

    No resto, como sempre, ficamos cada qual com a sua visão dos factos e tasse bem.

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  5. A semana passada deviamos ter ganho 5-0... conseguiram que ganhassemos por 3-2.

    Este último Sábado, mais um golo escandaloso anulado! Falcao não está em linha, está atrás da linha e tens dois (!!!) jogadores a colocá-lo em jogo...

    Em relação aos Barreiros, só ontem reparei ao ver "O Dia Seguinte", mas a verdade é que há fpora-de jogo do Ramires no primeiro golo. Ele não toca na bola, rudo muito certo, mas a verdade é que primeiro tapa a visão ao Peçanha e depois faz-se ao lance... só não toca na bola porque o Cardozo chega primeiro!!

    Há um penalti por assinalar por mão de Maxi Pereira.

    E no quinto golo, do luisão tenho a dizer o seguinte... o golo é legal, não vejo qualquer irregularidade... é tão regular como o do Roberto a semana passada para a taça da Liga em Guimarães quase a acabar o jogo... é pena que os crtérios sejam diferentes...

    Abraço

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  6. Rui Moreira,

    Não sei se ainda vou a tempo mas como prevejo que logo mais seja 'esmiuçado' o golo do Falcao gostaria de deixar uma questão no ar.

    Caso tenha tocado com a mão, o que discordo, o golo deixaria de ser legal ?
    atente-se à lei 12

    LAW 12
    Handling the ball

    Handling the ball involves a deliberate act of a player making contact with
    the ball with his hand or arm. The referee must take the following into consideration:
    • the movement of the hand towards the ball (not the ball towards the hand)
    • the distance between the opponent and the ball (unexpected ball)
    • the position of the hand does not necessarily mean that there is an
    infringement
    • touching the ball with an object held in the hand (clothing, shinguard etc.)
    counts as an infringement
    • hitting the ball with a thrown object (boot, shinguard etc.) counts as an
    infringement

    parece-me que nem com a teoria lampiã a legalidade do lance pode ser posta em causa.

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  7. Offshore, desculpa mas não posso deixar de sorrir depois da tua tirada: "caso tenha toado a bola com a mão o golo deixaria de ser legal". mas é claro que sim, que deixaria de ser legal!!
    essa lei já foi aqui explicada por mim 3 vezes, mas passo a explicar novamente.

    Para ser considerado mão na bola terão que acontecer as situações que parafraseaste, ou seja, terá que haver movimento da mão em direcção à bola, a distância da bola ao oponente (aqui aplica-se a distância do companheiro de equipa e da bola) e a posição da mão. As outras duas considerações não têm que estar incluídas para serem consideradas como mão.

    E já que estamos a falar neste lance, na altura não me pareceu digno de registo porque pareceu-me completamente limpo, mas ontem na visualização do lance no programa "Dia Seguinte" apercebi-me que foi efectivamente mão na bola, ou seja, o golo deveria ter sido invalidado.

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  8. ri à vontade.
    a questão foi colocada com seriedade.

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  9. "involves a deliberate act "

    penso que este trecho é fulcral.
    O Falcao projectou o braço de forma deliberada para empurrar a bola para a baliza ?
    Penso que não.

    Aliás, repito, mantenho a minha posição de que não foi com o braço.

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  10. Bluelife pode ser um grande conhecedor das regras do futebol, mas com o devido respeito, no escrito desta semana demonstrou que não as sabe aplicar (caso Belushi) ou que «tem os olhos tingidos» pelo vermelhão da imprensa (caso golo - insisto GOLO - do Falcão).
    Reconheço que é difícil escapar à Peste Vermelha, mas nós temos de fazer esse esforço e não nos podemos deixar enganar pelos instrumentos de propaganda vermelhónica.
    Façamos - Bluelife incluído - a revolução que nos libertará do jugo vermelho: comecemos por deixar de ser enganados pelos pseudo-factos criados pela propaganda lampiónica e, no fim, se tal for necessário sigamos o longinquo exemplo da Maria da Fonte e «foice neles». Como disse um dia que aquele que liderou a última revolução com o origem no Porto: O Porto
    é uma Nação.

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