19 agosto, 2010

Muita praia, convívio… e os primeiros 3 pontos!

http://bibo-porto-carago.blogspot.com/

Mais um dia em cheio, muito bem passado entre nós. Como seria de esperar, viveu-se FC Porto de manhã à noite. O habitual.

A primeira jornada da Liga ZON Sagres 2010/2011 reservou-nos uma deslocação à Figueira da Foz para defrontar a Naval 1º de Maio. Nada melhor para começar, atendendo à altura do ano. O golo do incrível Hulk a cerca de dez minutos do apito final fez-nos explodir de alegria e regressar a casa com o sentimento de dever cumprido, pois acima de tudo queríamos a vitória.

Antes de descrever mais pormenorizadamente o dia que este grande grupo viveu no Sábado, tenho de começar pelo princípio! Exactamente, o preço dos bilhetes! É inadmissível que quando vou comprar o bilhete me digam: “Deseja dos de 20 euros ou dos de 50 euros?”; “Como?! Pode repetir?? Não tem mais caros? Vamos jogar a Old Trafford? Eu quero ir ao estádio José Bento Pessoa!”. Começam logo desde o primeiro jogo a meter a mão no bolso dos adeptos. Mas depois os estádios é que estão vazios e os portugueses cada vez vão menos à bola. Que raio de contradição!

Duas horas depois de começar o nosso jogo, a “Torcida Verde” abriu na Mata Real uma coreografia onde se podia ler “21h15, 20 euros – “Nova Liga”, mais do mesmo!”. Apesar de serem rivais gostei do que vi, lutam à maneira deles. Isto é uma luta de todos nós, os que se vêm explorados semana após semana para acompanhar o clube do seu coração. Há que combater isto com todas as nossas forças.

Não houve preço de bilhete que nos fizesse recuar. Estava combinado que Sábado iríamos à Figueira. E assim foi! Ás 10h da manhã, cinco Dragões encontraram-se no palco das emoções. Não faltava nada, camisolas, cachecóis, bandeira, muita comida e bebida fresquinha. Viagem tranquila, sem paragens, onde aproveitamos para ler o jornal, nomeadamente a excelente entrevista ao nosso grande presidente, publicada na revista do “Expresso”. Ao meio-dia estávamos a estacionar em frente à praia. Percorremos o desmedido areal e “acampámos” perto do mar. Até por volta das 17h foi comer, beber, mergulhar e jogar futebol. Entrámos em contacto também com alguns amigos, que por uma razão ou outra não nos puderam acompanhar. Grande espírito, grandes amigos! A meio da tarde o vento apareceu e foi-se tornando cada vez mais forte. Ia aparecendo pessoal conhecido das nossas claques, que chegavam também à praia.

Faltavam pouco mais de duas horas quando recolhemos tudo. Estava na hora de ir para o estádio. Não sem antes tomarmos um cafezinho numa das esplanadas à beira-mar. Já era muita a polícia espalhada pelas ruas e cada vez eram mais os adeptos que apareciam, uns chegados da Invicta e outros da própria cidade. Encontramo-nos com mais dois Dragões que viajaram desde Lisboa.

Chegámos ao estádio e logo reparei que 20 euros afinal nem era muito. A fila para entrar na porta que nos era destinada dava meia volta ao estádio. Lá dentro, as casas de banho eram cabines de plástico e as bancadas pareciam do “Circo Cardinali”, todas cheias de buracos. Algumas cadeiras nem estavam pregadas às tábuas. Só visto!

Uma vez lá dentro, reunimo-nos com mais uns elementos que foram lá ter, atrás da baliza que foi de Helton durante a primeira parte. O estádio era maioritariamente azul e branco. “Super Dragões” e “Colectivo” em bom número, apesar de muita gente que ainda está de férias. O vento desagradável manteve-se durante grande parte do jogo, fazendo com que nem fosse possível “bandeirar”.

O apoio tendeu todo para o nosso lado e foram raros os gritos de incentivo que se ouviam à equipa da casa. Destaco particularmente um grupo de Ultras que pertence ao “Colectivo”. Não se calam um segundo do jogo e cantam os noventa minutos. Basta estar minimamente atento nestes jogos fora de casa para perceber isso. Depois vem tudo atrás. No Dragão obviamente que não tenho essa percepção pois situo-me do outro lado, na Curva Sul, mas já conhecia muita da malta que falo e são indivíduos com mentalidade. O nosso grupo também esteve muito bem, tendo sido praticamente sem voz que abandonei o estádio.

O momento do dia foi o penalti convertido pelo Hulk, que nos deu os três pontos. Festejámos e os jogadores agradeceram no final do encontro. Ainda tivemos tempo de comer qualquer coisa antes de regressar a casa. À chegada ao Dragão estivemos com alguns jogadores, que tinham lá chegado praticamente ao mesmo tempo que nós.

Um dia extremamente bem passado, minha gente. Venha o próximo.

“SEMPRE CONTIGO, ALLEZ ALLEZ OHH…”

Um abraço Ultra.

4 comentários:

  1. Tripeiro, sofridos, mas merecidos.

    Um abraço

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  2. Caro amigo

    O Tribunal compareceu em grande número na deslocação á Figueira da Foz, algo que não me surpreende, e que muito honra todos os sócios e simpatizantes do Porto. É muito importante o vosso grande apoio, na medida em que muitas vezes são a solução para a vitória. Não é só no futebol XD, é inclusive nas modalidades. A maior parte de vocês não falha um jogo no Dragão Caixa!

    Como sabes acho que a 1ºparte foi muito má, mas a equipa ratificou na 2ºparte e mereceu a vitória.

    Estou completamente de acordo quando referes a questão dos bilhetes. Não é assim que se chama mais público aos estádios. Meia-casa num naval-porto é pouco.

    Grande abraço amigo!

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  3. Amigo Tripeiro,

    também lá estive e confirmo todas as "notas" sobre aquele anacrónico estádio (?), as bancadas sobre estrutura metal, as casas de banho piores ainda que no Jamor...

    Mas deves ter-te enganado sobre
    "excelente entrevista ao nosso grande presidente, publicada na revista do “Expresso”.

    Brincadeira.

    Abraço

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  4. E quem bate palmas é TRIPEIRO, é TRIPEIRO, é TRIPEIROOOO,

    Mainada

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