http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
O primeiro responsável por uma equipa em evidente crise de exibições e de resultados é – e será sempre – o treinador. É ele que treina os jogadores, que os orienta, que os lidera, que os escolhe e os substitui durante os jogos. Sem sucesso, sem vitórias, o desemprego é, mais cedo ou mais tarde, inevitável. É cultural no desporto, até porque, convenhamos, é uma solução muito mais lógica e realista do que mandar os jogadores embora.
É o que acontecerá a Vítor Pereira nos próximos tempos se a equipa continuar a ser uma caricatura mal feita daquela que brilhou num passado recente - basta que na próxima semana, em Coimbra, haja Taça e se abra caminho para que contra o Shakhtar e contra o Braga tudo seja uma desgraça. Mas, por favor, batam, como eu, na madeira para que nada disto aconteça, porque, caso contrário, corremos o sério risco de reviver a sofrível época pós-Mourinho.
Admito que não sou um entusiasta de Vítor Pereira. É verdade que está longe de ser um “génio da táctica” – aqui, em Portugal, todos sabemos que só há um que faz questão de o dizer a toda a hora –, que toma opções discutíveis e algumas, até, incompreensíveis. É certo que não parece ser um líder forte, um fantástico gestor de emoções e de personalidades e um comunicador perfeito – aquele teatral discurso na conferência de imprensa na véspera da visita a Olhão, se para o exterior teve algum efeito, no balneário teve a eficácia que, infelizmente, se previa: zero.
Vítor Pereira tem óbvias responsabilidades, mas não pode ser o único culpado nem, infelizmente, o principal – se assim fosse seria tão fácil quanto despedi-lo e contratar um sucessor. O grande problema é que herdou um balneário traído por um líder que a muitos jogadores tirou os sonhos, a motivação e a ambição e, não contente com isso, ainda os assediou acenando com contratos de milhões. É assim que se destabiliza um plantel, é assim que se destrói uma equipa. Porque quando há jogadores que treinam com o telemóvel no bolso até ao penúltimo dia do mercado de transferências – porque no último dia de Agosto conseguiram fazer com que não houvesse treino -, quando cabeça está noutro lado, não há treinador que resista. Reconheçamos, é que nem o pior treinador do mundo, por muito mau que possa ser, consegue vulgarizar uma equipa fabulosa em três mesinhos apenas.
E é por isso que, cada vez acredito mais que, depois da deserção tão inesperada quanto censurável do homem que afinal não estava na cadeira de sonho e de todo os danos que isso acarretou no plantel, Falcao não deveria ter sido o único a dizer adeus. Com ele deveriam ter ido mais alguns, aqueles que hoje que hoje estão a minar o plantel que nem a um "berro” do presidente no balneário, ainda em Chipre, logo após aquela inenarrável exibição, é capaz de reagir.
É triste, portanto, ver que alguns jogadores a quem o clube deu tudo, que com aquele esplendoroso emblema ao peito, ganharam tudo, retribuam assim, com falta de atitude, de empenho, coragem e de paixão. Não merecemos. Nós, o clube, nós, os adeptos, os que não assobiam, mas que apoiam sempre, a qualquer hora, em qualquer lado, os adeptos que nos bons momentos estão lá para festejar, e que nos maus, também estão lá para os levantar.
Neste clube, esta foi sempre uma das máximas primordiais: só cá está quem quer, só cá está quem quer ganhar. Para quem não quer, a porta da rua é a serventia da casa.
É o que acontecerá a Vítor Pereira nos próximos tempos se a equipa continuar a ser uma caricatura mal feita daquela que brilhou num passado recente - basta que na próxima semana, em Coimbra, haja Taça e se abra caminho para que contra o Shakhtar e contra o Braga tudo seja uma desgraça. Mas, por favor, batam, como eu, na madeira para que nada disto aconteça, porque, caso contrário, corremos o sério risco de reviver a sofrível época pós-Mourinho.
Admito que não sou um entusiasta de Vítor Pereira. É verdade que está longe de ser um “génio da táctica” – aqui, em Portugal, todos sabemos que só há um que faz questão de o dizer a toda a hora –, que toma opções discutíveis e algumas, até, incompreensíveis. É certo que não parece ser um líder forte, um fantástico gestor de emoções e de personalidades e um comunicador perfeito – aquele teatral discurso na conferência de imprensa na véspera da visita a Olhão, se para o exterior teve algum efeito, no balneário teve a eficácia que, infelizmente, se previa: zero.
Vítor Pereira tem óbvias responsabilidades, mas não pode ser o único culpado nem, infelizmente, o principal – se assim fosse seria tão fácil quanto despedi-lo e contratar um sucessor. O grande problema é que herdou um balneário traído por um líder que a muitos jogadores tirou os sonhos, a motivação e a ambição e, não contente com isso, ainda os assediou acenando com contratos de milhões. É assim que se destabiliza um plantel, é assim que se destrói uma equipa. Porque quando há jogadores que treinam com o telemóvel no bolso até ao penúltimo dia do mercado de transferências – porque no último dia de Agosto conseguiram fazer com que não houvesse treino -, quando cabeça está noutro lado, não há treinador que resista. Reconheçamos, é que nem o pior treinador do mundo, por muito mau que possa ser, consegue vulgarizar uma equipa fabulosa em três mesinhos apenas.
E é por isso que, cada vez acredito mais que, depois da deserção tão inesperada quanto censurável do homem que afinal não estava na cadeira de sonho e de todo os danos que isso acarretou no plantel, Falcao não deveria ter sido o único a dizer adeus. Com ele deveriam ter ido mais alguns, aqueles que hoje que hoje estão a minar o plantel que nem a um "berro” do presidente no balneário, ainda em Chipre, logo após aquela inenarrável exibição, é capaz de reagir.
É triste, portanto, ver que alguns jogadores a quem o clube deu tudo, que com aquele esplendoroso emblema ao peito, ganharam tudo, retribuam assim, com falta de atitude, de empenho, coragem e de paixão. Não merecemos. Nós, o clube, nós, os adeptos, os que não assobiam, mas que apoiam sempre, a qualquer hora, em qualquer lado, os adeptos que nos bons momentos estão lá para festejar, e que nos maus, também estão lá para os levantar.
Neste clube, esta foi sempre uma das máximas primordiais: só cá está quem quer, só cá está quem quer ganhar. Para quem não quer, a porta da rua é a serventia da casa.
No coment!
ResponderEliminarAbraço.
BIBÓ PORTO!
Portanto pelo que percebi a saída do villas boas destruiu a equipa. depois, já com a equipa destruída o VP "vulgarizou-a em três mesitos apenas". algo não esta bem, mas posso não ter percebido a ideia.
ResponderEliminarMais, deduzo que o "farpas do dragão" seja mesmo dos que "não assobia", dos que "apoiam sempre", dos que "nos maus momentos estão la para os levantar". Nota-se...pela amostra!
INCOERÊNCIA!
Caros Portistas,
ResponderEliminarEstou absolutamente de acordo com este post, muitos parabéns pela realidade demonstrada, é assim mesmo, quem não quer à PQP NÓS SOMOS PORTO HOJE E SEMPRE
SEMPRE F.C.PORTO
muito bem e tenho uma análise feita no meu blog sobre o assunto Vítor Pereira que pode ser gira de ler.
ResponderEliminarSó para acrescentar que fundei um novo espaço portista ontem online no endereço http://fcpsempredragao.blogspot.com/.
Se puderem acrescentar aì à barra da direita era giro ;)
Por exemplo vi hoje que há um clube turco interessado em Rodriguez… Pergunto como é possível um escândalo destes, um jogador que é uma nulidade pelo menos há dois anos ainda não ter sido despachado?!?! Nem que o vendamos por 1M€…
ResponderEliminarHá coisas que não percebo no plantel do FC Porto… Hulk, Varela, James e Djalma são 4 extremos… Porque não foi despachado há mais tempo a nulidade do Rodriguez?!?!? Para fazer de 5ª opção para a posição de extremo?!?!
Depois, o que se está espera para vender Guarin, um jogador desmotivado e provavelmnete um dos muitos descontentes do plantel?!?!
Depois há Rolando, se este jogador é tão cobiçado (como vejo nos jornais) então porque não faze-lo a vontade?!?! Com Mangala e Otamendi a defesa não ficará muito pior do que aquilo que já está… Inclusive Rolando afirmou no inicio da época que AVB tinha o tlm dele e que se quisesse era só ligar….talvez um prenuncio do que iria ser a época do internacional português…
Dei 3 pequenos exemplos de situações existentes no plantel que poderiam/deveriam ser resolvidas em Janeiro, mal abrisse o mercado… E já agora, com os trocos arrecadados se calhar ir buscar um ponta de lança não era mal visto….
Porque não resolver estes problemas é meio caminho andado para as coisas não term em bom fim… seja com este ou com qualquer outro treinador…