20 novembro, 2011

Tribunal d'O JOGO - taça Portugal 2011/12, 4ª eliminatória

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Tribunal O JOGO: AAC Académica 3-0 FC Porto
Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal) / Assistentes: António Godinho e Nuno Conceição.


Foras-de-jogo da discórdia

Dos quatros lances de (alegada) posição irregular de jogadores submetidos a análise, apenas dois recolheram consenso dos especialistas: James estava efectivamente fora-de-jogo no momento do remate de Hulk, enquanto Éder viu ser-lhe mal anulado um lance em que caminhava sozinho para a baliza do FC Porto. Além disso, todos consideram que não existe falta de Hélder Cabral sobre Maicon na jogada que veio a resultar no 2-0.



Momento mais complicado

80' É bem assinalado o fora-de-jogo a James antes de este introduzir a bola na baliza da Académica?

Jorge Coroado
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No momento do remate de Hulk, James já se encontrava adiantado em relação ao penúltimo defesa academista, acabando por tirar proveito da posição irregular para introduzir a bola na baliza, após rechaço do guarda-redes.

Pedro Henriques
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Fora-de-jogo correctamente assinalado, pois, no momento em que Hulk remata, James já está adiantado em relação ao penúltimo defesa adversário, acabando posteriormente por tirar vantagem dessa posição.

Paulo Paraty
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No momento do remate de Hulk, James encontra-se adiantado em relação à linha defensiva. A proximidade com a linha limite da área de grande penalidade facilitou a vida ao árbitro assistente.



Outros casos

20' Hulk lança Walter, mas o lance é travado por posição irregular do Bigorna. Decisão correcta?
57' Existe razão para assinalar fora-de-jogo de Éder quando este é desmarcado por Hélder Cabral?
81' Há alguma falta de Hélder Cabral sobre Maicon na jogada que veio a resultar no 2-0?
89' Diogo Valente estava em posição irregular antes de fazer o terceiro golo da Académica?

Jorge Coroado
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Walter, no limite, estaria em fora-de-jogo por uma unha negra no momento em que o passe foi efectuado. O árbitro assistente acertou, mas é daqueles lances em que se é dado benefício ao atacante, ninguém diria nada.
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Precipitação do árbitro assistente, pois no centro da defesa do FC Porto existe um jogador a colocar em posição regular o academista.
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Não há infracção alguma do jogador da Académica, que apenas evitou o contacto de forma algo atabalhoada, mas suficiente para se isolar e deixar Maicon a fazer aquilo para que não tem jeito: de árbitro.
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Na minha opinião, Diogo Valente já estava adiantado quando o passe foi executado. Foi uma jogada rápida em que se pode atribuir o benefício da dúvida ao assistente, mas depois de ter sido tão preciso no fora-de-jogo assinalado a Walter, acabou por não ter critério.

Pedro Henriques
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Lance de difícil análise, e no limite, mas no momento do passe Walter está a ser colocado em jogo pelo adversário que está mais próximo do assistente.
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Mais um lance no limite, mas, com a repetição, vê-se que Éder está em linha com o penúltimo adversário no momento em que a bola lhe é passada.
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Lance absolutamente normal de contacto físico, mas sem motivo para assinalar infracção, pelo que o golo que daí resulta acaba por ser legal.
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Um lance no limite, com claro benefício para a indicação do assistente, que nestes casos, e bem, deve deixar prosseguir a jogada.

Paulo Paraty
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Na dúvida, o ideal era que o árbitro assistente não interferisse. Contudo, a imagem parada da televisão parece tirar-lhe razão.
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Tal como no lance anterior, e beneficiando da ajuda da televisão, entendo que o ideal seria o árbitro assistente, na dúvida, não ter interferido.
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Maicon interpõe-se entre Hélder Cabral e a bola, tentando obstruir o academista e provocando um choque. Bruno Paixão entendeu o lance como absolutamente normal, e eu aceito a sua decisão.
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Por analogia com os lances de fora-de-jogo anteriores, entendo que fez bem o assistente em, na dúvida, não interferir e deixar seguir o lance.



Apreciação global

Jorge Coroado
Num jogo com uma primeira parte muito comprida, pela sonolência provocada, e um segundo tempo mais movimen-tado e exigente, o árbitro até conseguiu demonstrar que é capaz de arbitrar sem inventar.

Pedro Henriques
Uma arbitragem globalmente positiva, sem influência no resultado, contando ainda com a boa colaboração dos assistentes, embora tenha privilegiado pouco o contacto físico.

Paulo Paraty
O jogo não ofereceu dificuldades muito especiais, permitindo à equipa de arbitragem, com uma ou outra falha, ter um trabalho sem interferência na acção global do jogo.



fonte: ojogo.pt

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