15 agosto, 2012

Capítulo 6: 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte XIV)

http://bibo-porto-carago.blogspot.com/

FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto

Capítulo 6: 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte XIV)

Época 1954-1955 (continuação)

Jan. e Fev. 1955 – Eleições… livres!
No Portugal de Salazar, em ambiente pouco propício a campanhas eleitorais, uma “lista de oposição”, encabeçada por Cesário Bonito, ousou disputar a presidência do clube a Urgel Horta lançado como candidato oficial do FC Porto.
Cesário impôs métodos novos com cartazes em transportes públicos e muita comunicação, exortando ao diálogo e à troca de ideias. E como, nestas urnas, um homem valia um voto (e os mortos não votavam...), ganhou e foi declarada vencedora a sua lista, a da “oposição”.



6 Fev.1955 – O Dr. Cesário de Sousa Bonito toma posse como Presidente eleito do FC Porto e sucede ao Dr. José Moreira de Sousa. Cesário Bonito já ocupara a presidência do clube alguns anos antes (1945 a 1948), sendo então decisivo o seu papel no desbravar do caminho para a construção do Estádio das Antas. Em 1965 voltaria, pela terceira vez, à liderança do FC Porto.
Neste segundo mandato (Fev. 1955 a Jun.1957) foi protagonista de grandes feitos do Clube: ao contratar o treinador brasileiro Dorival Yustrich deu passo decisivo para a conquista da primeira “dobradinha” (Campeonato e Taça) e para o fim de 16 anos sem títulos nacionais no futebol. Claro que o êxito também se deveu a um plantel formado ao longo dos últimos anos e em cuja melhoria Bonito participou activamente. De realçar ainda a inauguração do Lar do Jogador, o início da actividade de Hóquei em patins e os títulos no Andebol de 11.
Deste mandato de Cesário Bonito não se pode dissociar um acontecimento que, de tão escandaloso, até ultrapassou fronteiras: a irradiação do Presidente pela Federação Portuguesa de Futebol. A seu tempo falaremos do assunto.
Cesário Bonito foi, como se reavaliará na sua biografia nesta “História”, o presidente mais marcante do FC Porto depois de Pinto da Costa.

Campeonato Nacional (continuação)

6 Fev. – 17.ª jornada: marcaram cedo os portuenses, ganharam o jogo os eborenses. O sonho do título ficava mais distante; o primeiro do Campeonato tinha agora 6 pontos de vantagem.
Lusitano de Évora 2 – FC Porto 1
Campo Estrela (Évora)
Árbitro: Luís Magalhães (Lisboa)
FCP – Barrigana; Virgílio e Ângelo Carvalho; Pedroto, José Valle e Joaquim Machado; Hernâni, Porcel, Dieste, António Teixeira e José Maria.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 0-1 José Maria (14’); 1-1 José Pedro (44’); 2-1 Barbosa (86’).

13 Fev. – 18.ª jornada: o FC Porto marcou três golos seguidos na segunda parte, para os barreirenses apenas o golo da consolação.
Na Luz (1-1) houve… caso: a CUF marcou 2 golos ao Benfica, mas um foi (mal) anulado! Os “casos” não aconteciam em todos os jogos (também era preciso disfarçar…), mas eram sempre a favor do clube do regime…
Barreirense 1 – FC Porto 3
Campo D. Manuel de Mello (Barreiro)
Árbitro: Eduardo Gouveia (Lisboa)
FCP – Barrigana; Virgílio e Ângelo Carvalho; Eleutério, José Valle e Joaquim Machado; Carlos Vieira, Pedroto, Monteiro da Costa, Porcel e José Maria.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 0-1 Carlos Vieira (55’); 0-2 Monteiro da Costa (57’); 0-3 Pedroto (75’); 1-3 Silvino (78’).

20 Fev. – 19.ª jornada: os estudantes marcaram ao minuto 13, mas a equipa da casa teve tempo para passar no exame das Antas.
FC Porto 2 – Académica 1
Estádio das Antas (Porto)
Árbitro: Paulo de Oliveira (Santarém)
FCP – Barrigana; Virgílio e Ângelo Carvalho; Porcel, Joaquim Machado e Eleutério; Carlos Vieira, Pedroto, António Teixeira, Monteiro da Costa e José Maria.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 0-1 Faia (13’); 1-1 Monteiro da Costa (32’); 2-1 António Teixeira (73’).

27 Fev. – 20.ª jornada: o alcantarense Mesiano já tinha marcado um nas Antas. Desta feita desfeiteou a equipa nortenha com dois golos… O FC Porto não aproveitou o empate entre Benfica e Belenenses (1-1), na Luz. Águias e belenenses mantinham-se na frente com, respectivamente, 30 e 28 pontos, Sporting seguia com 27, Braga com 26 e o FC Porto tinha 22 pontos. O título estava cada vez mais longe.
Atlético 2 – FC Porto 0
Estádio da Tapadinha (Lisboa)
Árbitro: Curinha de Sousa (Portalegre)
FCP – Barrigana; Virgílio e Ângelo Carvalho; Pedroto, Miguel Arcanjo e Joaquim Machado; Carlos Vieira, Eleutério, António Teixeira, Monteiro da Costa e José Maria.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 1-0 Mesiano (16’); 2-0 Mesiano (55’).

6 Mar. – 21.ª jornada: mais uma vez o FC Porto baqueou nas Antas.
FC Porto 0 – Vitória de Setúbal 2
Estádio das Antas (Porto)
Árbitro: Eduardo Gouveia (Lisboa)
FCP – Barrigana; Virgílio e Ângelo Carvalho; Pedroto, Miguel Arcanjo e Joaquim Machado; Hernâni, Perdigão, Monteiro da Costa, José Maria e Carlos Vieira.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 0-1 Viegas (72’); 0-2 Matos (83’).

Castigos após derrota
A derrota ante o Vitória de Setúbal, nas Antas, deixou os dirigentes portistas em estado de choque. A Direcção, presidida por Cesário Bonito, triste pelo “comportamento da equipa de futebol durante o encontro com o Vitória”, decidiu abrir inquérito aos seus atletas e, mesmo antes das conclusões, multou José Maria em 2500 escudos, Hernâni e Pedroto em 1000 escudos, Perdigão e Joaquim em 500. Eleutério, Sarmento I e Sarmento II, que não haviam comparecido a um jogo de reservas, foram multados em 50 escudos.

13 Mar. – 22.ª jornada: depois da derrota com um Vitória, um empate com o outro Vitória, em Guimarães.
Vitória de Guimarães 1 – FC Porto 1
Campo da Amorosa (Guimarães)
Árbitro: Jaime Pires (Lisboa)
FCP – Barrigana; Virgílio e Ângelo Carvalho; Pedroto, Miguel Arcanjo e Porcel; Carlos Vieira, Carlos Duarte, António Teixeira, Monteiro da Costa e José Maria.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 1-0 Bártolo (49’); 1-1 António Teixeira (79’).

20 Mar. – 23.ª jornada: o FC Porto, a jogar perante os seus adeptos, não deixou que os vermelhos de Lisboa dessem mais um passo na luta que travavam com o Belenenses pelo Campeonato. A solidariedade “azul” funcionou, o Belenenses ultrapassou o Benfica, mas já era tarde, demasiado tarde para os azuis-e-brancos sonharem com o primeiro lugar. Monteiro da Costa voltou a marcar dois golos aos encarnados; José Maria apontou o outro dos três que as águias levaram para o ninho…

3 Abr. – 24.ª jornada: quem diria que o FC Porto a ganhar aos 3 e aos 15 minutos de jogo (2-1), permitia uma goleada aos vizinhos da Boavista! A equipa portista desconcertava tudo e todos…
Boavista 5 – FC Porto 2
Campo do Bessa (Porto)
Árbitro: Hermínio Soares (Lisboa)
FCP – Barrigana; Virgílio e Ângelo Carvalho; Pedroto, José Valle e Porcel; Carlos Vieira, Monteiro da Costa, António Teixeira, Hernâni e José Maria.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 0-1 António Teixeira (3’); 1-1 Amadeu (12’); 1-2 Carlos Vieira (15’); 2-2 Amadeu (19’); 3-2 Alcino; 4-2 Alcino (59’); 5-2 Alcino (64’).

17 Abr.1955 – É verdade, já se disse: por vezes, a equipa portista desconcertava. Com a raça do… dragão! Aconteceu tal, a 17 de Abril, em jogo de carácter particular no qual o FC Porto venceu o Real Madrid de Di Stéfano, por 5-2. No final da partida, atónitos e surpreendidos, os madrilenos questionavam-se: "A jogar assim, por que não é o FC Porto campeão de Portugal?..."
A vitória do FC Porto foi um feito assinalado em toda a Europa, pois a equipa madrilena era a melhor do Velho Continente.
Refira-se que para cobrir os custos com a realização do encontro (cerca de 400 contos), os bilhetes foram vendidos a preços de luxo. Por uma bancada central pagou-se 50 escudos e por um peão 12$50. Ainda assim, nada que se comparasse à jornada com o Arsenal em que o bilhete mais caro custou 80 escudos!

Campeonato Nacional (continuação)

20 Abr. – 25.ª jornada: na penúltima jornada do Campeonato e na despedida aos seus adeptos, a equipa das Antas, afastada do título, porfiou pela vitória.
FC Porto 3 – CUF 2
Estádio das Antas (Porto)
Árbitro: Luís Magalhães (Lisboa)
FCP – Barrigana; Virgílio e Ângelo Carvalho; Pedroto, José Valle e Albasini; Carlos Vieira, Perdigão, Monteiro da Costa, Hernâni e José Maria.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 0-1 João do Vale; 1-1 Monteiro da Costa (12’); 2-1 Pedroto (52’); 2-2 Aureliano (73’); 3-2 Hernâni (83’).

24 Abr.1955 – 26.ª e última jornada: terminou com um empate a participação portista no Campeonato. Os covilhanenses recuperaram de um resultado desfavorável de 0-2.
Sp Covilhã 2 – FC Porto 2
Campo José Santos Pinto (Covilhã)
Árbitro: Abel Macedo Pires (Lisboa)
FCP – Barrigana; Virgílio e Ângelo Carvalho; Pedroto, José Valle e Joaquim Machado; Hernâni, Porcel, Romeu, Perdigão e José Maria.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 0-1 Porcel (8’); 0-2 Romeu (21’); 1-2 Couceiro (22’ gp); 2-2 Cavém (78’).

Belenenses por um triz…
Desceu o pano sobre o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão 1954-1955. Com drama nas Salésias: o Belenenses, que chegou à última jornada com um ponto de vantagem sobre o Benfica, empatou com o Sporting (2-2), tendo sofrido um golo a quatro minutos do fim do jogo. Como os da Luz venceram, esfumou-se o sonho de Belém [recorde-se, a vitória valia 2 pontos, o empate 1 ponto]. Contudo há quem diga que a equipa da Cruz de Cristo foi muitíssimo prejudicada no jogo com os “leões”. Sempre os mesmos levados ao colo…
O Benfica somou 39 pontos, tal como o Belenenses, mas a vantagem do goal-average deu o título às “águias”. O Sporting classificou-se em terceiro lugar, com 37 pontos. Apesar de ter ganho em casa ao Benfica por 3-0, o FC Porto acabou em quarto, com 30 pontos, mais um que o SC Braga.

8 Mai.1955 – 1/16 de final: vitória fácil, no Algarve, frente a uma equipa da 2.ª divisão.
Olhanense 1 – FC Porto 5
Estádio Padinha (Olhão)
Árbitro: Mário Garcia (Aveiro)
FCP – Barrigana; Virgílio, José Valle e Ângelo Carvalho; Pedroto e Porcel; Carlos Vieira, Monteiro da Costa, Dieste, Hernâni e José Maria.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 0-1 Pedroto (16’); 0-2 José Maria (39’); 0-3 Monteiro da Costa (70’); 0-4 Hernâni (71’); 0-5 Hernâni (77’); 1-5 Rangel (89’).

15 Mai.1955 – Oitavos-de-Final: escândalo nas Antas! A tormenta abateu-se sobre o estádio em que se julgava o FC Porto iria ultrapassar os eborenses e dar mais um passo rumo à final da Taça de Portugal, tanto mais porque no jogo para o Campeonato havia ganho por 9-0. Sempre imprevisíveis, os portistas deixaram que logo aos 9 minutos o Lusitano começasse a construir uma vitória imposta, sem apelo nem agravo, ao grande favorito desta eliminatória. Patalino – de seu nome Domingos Carrilho Demétrio, a estrela da formação de Évora – José Pedro e Caraça, desmembraram a equipa do Porto e eliminaram-na da segunda competição nacional. Monteiro da Costa não conseguiu mais que este desabafo: “Nunca pensámos que isto pudesse acontecer.” Mas aconteceu...
FC Porto 0 – Lusitano de Évora 2
Estádio das Antas (Porto)
Árbitro: Santos Marques (Lisboa)
FCP – Barrigana; Virgílio, Miguel Arcanjo e Ângelo Carvalho; Pedroto e Porcel; Perdigão, Monteiro da Costa, Dieste, Hernâni e José Maria.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 0-1 José Pedro (9’); 0-2 Caraça (54’).

Demissão!
Consequência da derrota na Taça, Fernando Vaz pediu a demissão do cargo de treinador, o que foi aceite pela Direcção de Cesário Bonito. Já não seria o técnico do FC Porto na época seguinte.

  • No próximo post.: Capítulo 6, 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte XV) – Época 1954-55; Jogos particulares do FC Porto na época; Andebol de 11, 7.º título consecutivo; biografias de Fernando Vaz, Dieste, Joaquim Machado, Romeu, Ângelo Sarmento e Albano Sarmento.

8 comentários:

  1. Por mim era já mais do mesmo amanhã... quanto a este belo trabalho. Não quanto às prestações da equipa naqueles tempos, em que era quase de oito e oitenta, pese outras circunstâncias, quais atenuantes...

    ResponderEliminar
  2. Cesário Bonito, grande Presidente, um Homem do Douro. Na linha do grande Pinto da Costa.
    Beijinho.
    Bibó POOOOORTO!

    ResponderEliminar
  3. Cesário Bonito foi o Pinto da Costa dos tempos salazaristas conforme diz o meu pai!!!! Foi irradiado por não aceitar que um jogo de futebol fosse adiado devido ao simples facto de um jogador de futebol rival (neste caso o Sporting que era o clube dos ministros aristocráticos) não poder estar presente nesse dia!!!!!!!!!
    Isto contado até parece uma história da carochinha!

    Felisberto Costa

    ResponderEliminar
  4. Exactamente, caro Felisberto Costa. Esse assunto, da irradiação, é referido no texto e, tal como anunciado, será dissecado a seu tempo.
    Abraço.

    ResponderEliminar
  5. Muito obrigado por este excelente artigo.
    O meu amigo deve ser do meu tempo. E sabe o que me dá raiva? É a malta nova que vem mandar bocas nos blogues, nem sonha o que nós passámos.
    Dá muito trabalho explicar-lhes isto tudo.
    Abraço

    ResponderEliminar
  6. a propósito do comentário do caríssimo José Lima:

    nasci em Outubro de 1975, portanto desconheço o que são dezanove anos sem comemorar um título.
    o máximo a que "me permiti" foram três seguidos, após o histórico (e, à data, inédito) penta. só sei que não gostei! e que me doeram bastante todas as "tormentas" por que passei até poder esfregar "nas ventas" dos detractores do nosso clube do coração a (re)conquista de mais um tetra, aliado à de quatro troféus internacionais.
    aí sim!, aliado a uma enorme felicidade, também me senti vingado.

    todas estas alegrias têm um denominador comum: Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa.
    mas, esta minha felicidade não invalida que não pretenda saber mais sobre a história do meu clube.
    fi-lo através de bibliografia especializada e pelas imensas estórias que o meu saudoso Avô - curiosamente também José Lima - me contou. deliciava-me a ouvi-lo falar de episódios como o que é abordado no post (o da erradicação de Cesário Bonito). ou do (des)temperamento de Dorival Yustrich. e ainda do celebérrimo Calabote e dos seus sucessores (foi por ele que soube, pela primeira vez e na primeira pessoa, do que se passou em Torres Vedras, pois ele esteve lá).

    são por todas estas razões, mais as que este espaço não permite, que considero que o trabalho do caríssimo Fernando Moreira e de muitos outros, em tantos e bons blogues nessa bluegosfera, é (muito) válido.
    quanto mais não seja, são parte integrante do património imaterial do nosso clube e contribuem para o seu enriquecimento e engrandecimento. e são um veículo excelente para fazerem História, divulgando as estórias inerentes à do FC Porto.

    portanto e assim concluo:
    «raiva»? não! antes paixão!
    «Dá muito trabalho explicar-lhes isto tudo» com certeza que sim. a isso chama-se abnegação.

    ps:
    peço desculpa pelo "testamento".

    somos Porto!, car@go!
    «este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

    saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)
    Miguel | Tomo II

    ResponderEliminar
  7. Para ganhar!
    Depois do empate dos mouros, vamos começar já a ganhar pontos aos fanfarrões, liderados pelo leitor ladrão...
    E não pode acontecer um outro Paixão mais, nunca mais.

    Memória Portista
    http://memoriaporto.blogspot.pt/

    ResponderEliminar
  8. Caro Felisberto,

    Desde já apresento-me- O meu nome é Francisco Bonito, e o dr. Cesário era o meu avo e que até hoje me faz uma enorme falta, pois era um avo do melhor que poderia pedir na vida e o meu herói. Relativamente a esse episódio a que fez referência, do jogador do sporting- Foi o Travassos que estava retido em itália após um jogo da selecção nacional e por isso vieram pedir o adiamento do jogo com o porto,pedido o qual deixou o meu avo indignado, ao ponto de protestar publicamente e na fpf, orgão que respondeu ao protesto com irradiamento por 5 anos...mas como o meu avo não era de desistir, 3 meses depois conseguiu reverter a decisão... um abraço a todos os portistas!

    ResponderEliminar