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FC Porto-Académica, 1-0
Supertaça Cândido de Oliveira 2012
11 de Agosto de 2012
Estádio Municipal de Aveiro
Assistência: 26.825 espectadores
Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria).
Assistentes: João Santos e Luís Marcelino.
Quarto árbitro: Jorge Tavares.
FC PORTO: Helton; Miguel Lopes, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, Lucho (cap.) e Defour; James, Jackson Martínez e Atsu.
Substituições: Defour por João Moutinho (57m), Atsu por Djalma (57m) e Lucho por Varela (86m).
Não utilizados: Fabiano, Rolando, Castro e Kleber.
Treinador: Vítor Pereira.
ACADÉMICA: Ricardo; Rodrigo Galo, João Real, Reiner Ferreira e Hélder Cabral; Flávio Ferreira (cap.), Makelele e Cleyton; Marinho, Cissé e Afonso.
Substituições: Afonso por Ogu (71m), Marinho por Magique (86m) e Makelele por Edinho (91m).
Não utilizados: Peiser, João Dias, Henrique e Bruno China.
Treinador: Pedro Emanuel.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Jackson Martínez (90m).
Cartões amarelos: Defour (53m), Hélder Cabral (61m), Otamendi (88m) e Jackson (91m).
Esmagador. Total. Absoluto. Incontestável. Assim se pode descrever o domínio do FC Porto na Supertaça Cândido de Oliveira.
Fácil de explicar. O troféu, à excepção de um jogo disputado nos anos 40, teve o seu início na temporada 78/79. Ou seja, a estatística não está "manchada" pelos tempos da "outra senhora".
Coincidência, dirão uns. Mais uma, diremos nós.
São 19 Supertaças com esta há pouco em Aveiro. Um número avassalador. As últimas quatro edições têm o mesmo vencedor, aliás: o FC Porto. Mais um dado: temos mais troféus que os outros todos juntos, o que diz bem da superioridade azul e branca nos últimos 35 anos. Basicamente, é normal a época começar com o Porto a ganhar. Outro qualquer clube a vencer este troféu constitui mais que uma surpresa. É uma autêntica raridade.
Posto isto, convém dizer que a Supertaça costuma ser um jogo chato, um típico jogo do pós pré-época, com os jogadores sem chama e pouco ligados à corrente. Dá quase sempre a ideia que ninguém quer estar ali, que estão ali por obrigação.
O jogo de hoje, apesar de jogado a alguma velocidade, não se pode dizer que tenha fugido à regra.
No entanto, este jogo que marca a abertura da temporada serve habitualmente para, como se diz na gíria, tirar a bissectriz aos reforços, verificar quais as ideias do treinador e dissipar as dúvidas quanto a quem parte como titular e quem parte como suplente.
Mas, acima de tudo, ninguém o poderá negar, esta partida pode significar o catapultar de um plantel para a rota do título. Os hábitos de ganhar criam-se desde cedo, mesmo que...tivéssemos que esperar 90 minutos para isso!
Vítor Pereira não fugiu muito daquilo que lhe adivinhávamos. Exceptuando a opção por Défour em detrimento de Moutinho, confirmou as indicações da pré-época: a aposta em Mangala para a lateral-esquerda e o lançamento do jovem Atsu às feras.
Nota estranha, refira-se, para a não chamada aos convocados de Kelvin. De Iturbe, nem tanto, tendo em conta o sucedido no jogo de apresentação - mas isso são contas de outro rosário.
Ninguém poderá dizer que gostou do jogo de hoje em Aveiro. Ritmo médio, com uma ou outra mudança de velocidade, mas na maioria das vezes uma partida confusa, com lances inconsequentes e com as duas equipas a não conseguirem apresentar um fio de jogo coerente.
Melhor o FC Porto em quase toda a 1ª parte, muito por culpa de um Fernando que já se apresenta em níveis muito elevados de forma, lendo bem as movimentações adversárias e jogando na antecipação, além de recuar no terreno - colocando-se muitas vezes entre os centrais! - para recolher a bola e iniciar o jogo ofensivo da equipa, funcionando como autêntico pivot do colectivo. Um ou outro pormenor de classe fazem-nos não compreender qual a surpresa dos jornais pelo facto deste brasileiro ser mais caro que o holandês De Jong.
Dizer ainda que apreciei ver a nossa agressividade nas bolas paradas ofensivas. Mangala, Maicon, Otamendi e Jackson constituem uma autêntica força aérea e assustam neste tipo de lances.
Nota também positiva para a largura e profundidade do nosso jogo atacante, ao contrário do que veio acontecendo em quase toda a pré-época, o que denota evolução. No lado direito por obra e graças de Miguel Lopes, que jogou sempre em alta voltagem (algum défice de agressividade no momento defenivo) e que protagonizou um interessante duelo com Hélder Cabral, dando a sensação, a certa altura, que estava a jogar a extremo. Fez-me crer que Danilo, ao contrário do que se dizia, terá que suar bastante a camisola para agarrar o lugar; no lado esquerdo por intermédio do irrequieto Atsu. É verdade que nem sempre tomou as melhores decisões, mas pareceu o jogador mais inconformado na primeira parte, esticando o jogo sempre que podia, arriscando o duelo com o seu marcador, tentando chegar à linha para cruzar e atrevendo-se a rematar.
Não podemos ficar indiferentes a Atsu. É notória a empatia dos adeptos com ele. Diria até que está encontrada a nova coqueluche. De facto, como não gostar dele? Extremo esquerdo à moda antiga, daqueles que pega na bola na sua banda e sai a driblar em direcção à linha, ora cruzando, ora arriscando um remate cruzado. Depois, além disso, percorreu um caminho que muito agrada aos portistas: chegou, esteve nas equipas júniores, foi emprestado, regressou à casa-mãe e mostra dotes que lhe auguram um enorme futuro. Além disso, aparenta ser discreto, não tem um pai sempre a falar para a imprensa, o empresário também pouco se ouve. Em suma: só é notícia no relvado. E nós, por cá, gostamos disso.
E depois há Jackson. Jackson Martinez. Tem nome de ponta-de-lança, sem dúvida.
Face ao ano passado, já se nota uma diferença. A equipa ganhou uma referência no centro do terreno. Ele recua no relvado, pede a bola, a equipa repara e confia nele e entrega-lhe a bola. Ele recebe-a, de modo impositivo, e entrega-a nas linhas. Logo de seguida, roda de forma agressiva e lá vai ele, qual predador a caminho do seu habitat: a área.
Ter um jogador com estas características faz toda a diferença, como sabemos. Terá que percorrer um longo caminho de adaptação ao futebol europeu, mas cheira-me que este é como o algodão: não engana. Prova disso mesmo é o golo em cima do minuto 90, num golpe de cabeça felino entre os centrais premiando o jogador que mais farejou o golo durante toda a partida.
Fiquei contente, assumo-o, com as caras novas.
Nota positiva também para a primeira metade de Lucho, com uma ou outra abertura sensacional, tabelando muito bem ora com Miguel Lopes, ora com James, procurando sempre espaços vazios para receber a bola e pressionando bem alto. A meio da segunda parte começou a quebrar, Vítor Pereira viu isso e retirou-o do onze. Mas fica a prova de que temos El Comandante em forma neste novo ano, desta feita com a braçadeira no braço, que lhe assenta como uma luva. E havendo Lucho em forma, isso normalmente significa títulos.
Uma palavra para Maicon. Na senda de Celso, Geraldão, Demol, Bruno Alves, entre outros (conforme referiu e bem o comentador da RTP, mostrando atenção), temos um novo central a bater livres. Não, não é uma brincadeira de pré-época: Maicon bate mesmo bem as bolas paradas.
E, já agora, gostei das opções do nosso treinador no banco. Mexeu quando tinha que mexer e mexeu bem. Moutinho, obviamente, pegou na batuta e agarrou o jogo - outra coisa não se espera dele; Djalma trouxe vivacidade ao jogo; e Varela pareceu uma opção lógica.
Não sei se foi por causa disso que chegamos ao golo, admito. Mas que a dados momentos parecia já termos feito o cerco à baliza da Briosa, isso parece-me inquestionável. A justiça da vitória, essa, nem se coloca.
Resumindo, os jogos da Supertaça costumam prometer mais do que cumprir. Eles anunciam o que aí vem. E deixam sempre uma curiosidade sobre o futuro, aquele bichinho que nos vai fazer andar atrás do Porto durante toda a temporada.
E pensar que ainda estão para chegar Danilo, Alex Sandro e Hulk. E James, já agora...
Como se diz aqui na Invicta: mais um caneco! Mas, acima de tudo, que isto seja o início e o catapultar para a conquista de muitos mais! É para isso que serve este troféu.
Um abraço a todos e... vou de férias!!
Notas adicionais:
- Após ver a Final do Torneio Olímpico de Futebol Masculino, parece-me escandalosamente incompreensível que ande meia Europa babada por um rapaz de cabelo estilo Songoku que joga sozinho e não é capaz de efectuar um passe ao colega do lado.
- Já em jeito de despedida: dentro de uns anos vamos poder dizer aos nosso filhos e netos que vivemos na era de Hulk, o super-herói do Dragão. Jogadores deste calibre e espectacularidade, no nosso clube, aparecem de 20 em 20 anos. Tal como só houve um Cubillas e só houve um Futre, um Hulk será irrepetível.
DECLARAÇÕES
Depois de conquistada a 19.ª Supertaça, a quarta consecutiva, Vítor Pereira falou de uma vitória “justa”, de um adversário digno e de uma equipa “coesa”, a do FC Porto, que terminou mais um jogo sem sofrer qualquer golo. Sobre Jackson Martínez, o autor do cabeceamento decisivo, sublinhou a oportunidade e a capacidade de trabalho do colombiano. Para melhorar, acrescentou o próprio.
Vítor Pereira e a “coesão” da equipa
“Tivemos momentos bons, mas no final da primeira parte deixámos de fazer o nosso jogo característico de controlo com bola. Voltámos bem na segunda parte e, por aquilo que fizemos, creio que foi um resultado justo, frente a um adversário que valorizou o jogo e o espectáculo. Foi mais um jogo em que não consentimos qualquer golo. É, portanto, uma equipa coesa. Os golos do Jackson vão acontecer naturalmente, porque se trata de um jogador com muita qualidade, que vai ajudar-nos a crescer. Trabalhou muito e, na hora certa, apareceu a fazer um golo. É isso que se pede a um ponta-de-lança.”
Jackson Martínez: “Estava difícil…”
“Estava difícil fazer a bola entrar na baliza. A Académica foi um adversário difícil, que complicou muito o nosso trabalho. Agora é desfrutar e continuar a trabalhar para melhorar. Creio que o FC Porto vai ser ainda mais forte na Liga.”
RESUMO DO JOGO
Supertaça Cândido de Oliveira 2012
11 de Agosto de 2012
Estádio Municipal de Aveiro
Assistência: 26.825 espectadores
Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria).
Assistentes: João Santos e Luís Marcelino.
Quarto árbitro: Jorge Tavares.
FC PORTO: Helton; Miguel Lopes, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, Lucho (cap.) e Defour; James, Jackson Martínez e Atsu.
Substituições: Defour por João Moutinho (57m), Atsu por Djalma (57m) e Lucho por Varela (86m).
Não utilizados: Fabiano, Rolando, Castro e Kleber.
Treinador: Vítor Pereira.
ACADÉMICA: Ricardo; Rodrigo Galo, João Real, Reiner Ferreira e Hélder Cabral; Flávio Ferreira (cap.), Makelele e Cleyton; Marinho, Cissé e Afonso.
Substituições: Afonso por Ogu (71m), Marinho por Magique (86m) e Makelele por Edinho (91m).
Não utilizados: Peiser, João Dias, Henrique e Bruno China.
Treinador: Pedro Emanuel.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Jackson Martínez (90m).
Cartões amarelos: Defour (53m), Hélder Cabral (61m), Otamendi (88m) e Jackson (91m).
Esmagador. Total. Absoluto. Incontestável. Assim se pode descrever o domínio do FC Porto na Supertaça Cândido de Oliveira.
Fácil de explicar. O troféu, à excepção de um jogo disputado nos anos 40, teve o seu início na temporada 78/79. Ou seja, a estatística não está "manchada" pelos tempos da "outra senhora".
Coincidência, dirão uns. Mais uma, diremos nós.
São 19 Supertaças com esta há pouco em Aveiro. Um número avassalador. As últimas quatro edições têm o mesmo vencedor, aliás: o FC Porto. Mais um dado: temos mais troféus que os outros todos juntos, o que diz bem da superioridade azul e branca nos últimos 35 anos. Basicamente, é normal a época começar com o Porto a ganhar. Outro qualquer clube a vencer este troféu constitui mais que uma surpresa. É uma autêntica raridade.
Posto isto, convém dizer que a Supertaça costuma ser um jogo chato, um típico jogo do pós pré-época, com os jogadores sem chama e pouco ligados à corrente. Dá quase sempre a ideia que ninguém quer estar ali, que estão ali por obrigação.
O jogo de hoje, apesar de jogado a alguma velocidade, não se pode dizer que tenha fugido à regra.
No entanto, este jogo que marca a abertura da temporada serve habitualmente para, como se diz na gíria, tirar a bissectriz aos reforços, verificar quais as ideias do treinador e dissipar as dúvidas quanto a quem parte como titular e quem parte como suplente.
Mas, acima de tudo, ninguém o poderá negar, esta partida pode significar o catapultar de um plantel para a rota do título. Os hábitos de ganhar criam-se desde cedo, mesmo que...tivéssemos que esperar 90 minutos para isso!
Vítor Pereira não fugiu muito daquilo que lhe adivinhávamos. Exceptuando a opção por Défour em detrimento de Moutinho, confirmou as indicações da pré-época: a aposta em Mangala para a lateral-esquerda e o lançamento do jovem Atsu às feras.
Nota estranha, refira-se, para a não chamada aos convocados de Kelvin. De Iturbe, nem tanto, tendo em conta o sucedido no jogo de apresentação - mas isso são contas de outro rosário.
Ninguém poderá dizer que gostou do jogo de hoje em Aveiro. Ritmo médio, com uma ou outra mudança de velocidade, mas na maioria das vezes uma partida confusa, com lances inconsequentes e com as duas equipas a não conseguirem apresentar um fio de jogo coerente.
Melhor o FC Porto em quase toda a 1ª parte, muito por culpa de um Fernando que já se apresenta em níveis muito elevados de forma, lendo bem as movimentações adversárias e jogando na antecipação, além de recuar no terreno - colocando-se muitas vezes entre os centrais! - para recolher a bola e iniciar o jogo ofensivo da equipa, funcionando como autêntico pivot do colectivo. Um ou outro pormenor de classe fazem-nos não compreender qual a surpresa dos jornais pelo facto deste brasileiro ser mais caro que o holandês De Jong.
Dizer ainda que apreciei ver a nossa agressividade nas bolas paradas ofensivas. Mangala, Maicon, Otamendi e Jackson constituem uma autêntica força aérea e assustam neste tipo de lances.
Nota também positiva para a largura e profundidade do nosso jogo atacante, ao contrário do que veio acontecendo em quase toda a pré-época, o que denota evolução. No lado direito por obra e graças de Miguel Lopes, que jogou sempre em alta voltagem (algum défice de agressividade no momento defenivo) e que protagonizou um interessante duelo com Hélder Cabral, dando a sensação, a certa altura, que estava a jogar a extremo. Fez-me crer que Danilo, ao contrário do que se dizia, terá que suar bastante a camisola para agarrar o lugar; no lado esquerdo por intermédio do irrequieto Atsu. É verdade que nem sempre tomou as melhores decisões, mas pareceu o jogador mais inconformado na primeira parte, esticando o jogo sempre que podia, arriscando o duelo com o seu marcador, tentando chegar à linha para cruzar e atrevendo-se a rematar.
Não podemos ficar indiferentes a Atsu. É notória a empatia dos adeptos com ele. Diria até que está encontrada a nova coqueluche. De facto, como não gostar dele? Extremo esquerdo à moda antiga, daqueles que pega na bola na sua banda e sai a driblar em direcção à linha, ora cruzando, ora arriscando um remate cruzado. Depois, além disso, percorreu um caminho que muito agrada aos portistas: chegou, esteve nas equipas júniores, foi emprestado, regressou à casa-mãe e mostra dotes que lhe auguram um enorme futuro. Além disso, aparenta ser discreto, não tem um pai sempre a falar para a imprensa, o empresário também pouco se ouve. Em suma: só é notícia no relvado. E nós, por cá, gostamos disso.
E depois há Jackson. Jackson Martinez. Tem nome de ponta-de-lança, sem dúvida.
Face ao ano passado, já se nota uma diferença. A equipa ganhou uma referência no centro do terreno. Ele recua no relvado, pede a bola, a equipa repara e confia nele e entrega-lhe a bola. Ele recebe-a, de modo impositivo, e entrega-a nas linhas. Logo de seguida, roda de forma agressiva e lá vai ele, qual predador a caminho do seu habitat: a área.
Ter um jogador com estas características faz toda a diferença, como sabemos. Terá que percorrer um longo caminho de adaptação ao futebol europeu, mas cheira-me que este é como o algodão: não engana. Prova disso mesmo é o golo em cima do minuto 90, num golpe de cabeça felino entre os centrais premiando o jogador que mais farejou o golo durante toda a partida.
Fiquei contente, assumo-o, com as caras novas.
Nota positiva também para a primeira metade de Lucho, com uma ou outra abertura sensacional, tabelando muito bem ora com Miguel Lopes, ora com James, procurando sempre espaços vazios para receber a bola e pressionando bem alto. A meio da segunda parte começou a quebrar, Vítor Pereira viu isso e retirou-o do onze. Mas fica a prova de que temos El Comandante em forma neste novo ano, desta feita com a braçadeira no braço, que lhe assenta como uma luva. E havendo Lucho em forma, isso normalmente significa títulos.
Uma palavra para Maicon. Na senda de Celso, Geraldão, Demol, Bruno Alves, entre outros (conforme referiu e bem o comentador da RTP, mostrando atenção), temos um novo central a bater livres. Não, não é uma brincadeira de pré-época: Maicon bate mesmo bem as bolas paradas.
E, já agora, gostei das opções do nosso treinador no banco. Mexeu quando tinha que mexer e mexeu bem. Moutinho, obviamente, pegou na batuta e agarrou o jogo - outra coisa não se espera dele; Djalma trouxe vivacidade ao jogo; e Varela pareceu uma opção lógica.
Não sei se foi por causa disso que chegamos ao golo, admito. Mas que a dados momentos parecia já termos feito o cerco à baliza da Briosa, isso parece-me inquestionável. A justiça da vitória, essa, nem se coloca.
Resumindo, os jogos da Supertaça costumam prometer mais do que cumprir. Eles anunciam o que aí vem. E deixam sempre uma curiosidade sobre o futuro, aquele bichinho que nos vai fazer andar atrás do Porto durante toda a temporada.
E pensar que ainda estão para chegar Danilo, Alex Sandro e Hulk. E James, já agora...
Como se diz aqui na Invicta: mais um caneco! Mas, acima de tudo, que isto seja o início e o catapultar para a conquista de muitos mais! É para isso que serve este troféu.
Um abraço a todos e... vou de férias!!
Notas adicionais:
- Após ver a Final do Torneio Olímpico de Futebol Masculino, parece-me escandalosamente incompreensível que ande meia Europa babada por um rapaz de cabelo estilo Songoku que joga sozinho e não é capaz de efectuar um passe ao colega do lado.
- Já em jeito de despedida: dentro de uns anos vamos poder dizer aos nosso filhos e netos que vivemos na era de Hulk, o super-herói do Dragão. Jogadores deste calibre e espectacularidade, no nosso clube, aparecem de 20 em 20 anos. Tal como só houve um Cubillas e só houve um Futre, um Hulk será irrepetível.
DECLARAÇÕES
Depois de conquistada a 19.ª Supertaça, a quarta consecutiva, Vítor Pereira falou de uma vitória “justa”, de um adversário digno e de uma equipa “coesa”, a do FC Porto, que terminou mais um jogo sem sofrer qualquer golo. Sobre Jackson Martínez, o autor do cabeceamento decisivo, sublinhou a oportunidade e a capacidade de trabalho do colombiano. Para melhorar, acrescentou o próprio.
Vítor Pereira e a “coesão” da equipa
“Tivemos momentos bons, mas no final da primeira parte deixámos de fazer o nosso jogo característico de controlo com bola. Voltámos bem na segunda parte e, por aquilo que fizemos, creio que foi um resultado justo, frente a um adversário que valorizou o jogo e o espectáculo. Foi mais um jogo em que não consentimos qualquer golo. É, portanto, uma equipa coesa. Os golos do Jackson vão acontecer naturalmente, porque se trata de um jogador com muita qualidade, que vai ajudar-nos a crescer. Trabalhou muito e, na hora certa, apareceu a fazer um golo. É isso que se pede a um ponta-de-lança.”
Jackson Martínez: “Estava difícil…”
“Estava difícil fazer a bola entrar na baliza. A Académica foi um adversário difícil, que complicou muito o nosso trabalho. Agora é desfrutar e continuar a trabalhar para melhorar. Creio que o FC Porto vai ser ainda mais forte na Liga.”
RESUMO DO JOGO
http://scoutfootstars.blogspot.pt/ analise da prestação do Fernando "POLVO"
ResponderEliminarUm lindo final feliz, que é o que interessa. Começo em Grande e agora venha o campeonato!
ResponderEliminar19ª Supertaça para o F. C. Porto, com golo de estreia à Jackson…!
http://memoriaporto.blogspot.pt/2012/08/19-supertaca-para-o-f-c-porto-com-golo.html
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarE mais esta peculiaridade: o FC Porto disputou as últimas 7 Supertaças Nacionais. 7 finais seguidas! Ninguém se pode gabar do mesmo. Das 7 os Dragões ganharam 5 e perderam 2.
ResponderEliminarOla pessoal , eu acho muito engracado a isto , voces viram o jogo de ontem ? vou ser sincero , eu adormeci aver o jogo , isto vai ser outra epoca de puro sofrimento , onde esta a magia do futebol na equipa do Porto ? mas o varela esta a joar alguma coisa por acaso , o atsu merece ser titular ? voces nao teem tesao aver o kelvin ou o iturbe a jogar ? Teimosia o treinador em por o djalma em chamar o kleber , eu so quero o bem para o meu Porto , muita gente pensa da mesma maneira que eu , era presiso ontem estar a sofrer ate aos momentos finais ?
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