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Rio Ave FC 2-2 FC Porto
Liga 2012/13, 5.ª jornada.
29 de Setembro de 2012.
Estádio do Rio Ave FC, em Vila do Conde.
Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal).
Assistentes: Venâncio Tomé e Mário Dionísio.
Quarto árbitro: Nuno Roque.
RIO AVE: Oblak; Lionn, Marcelo, Nivaldo e Edimar; Tarantini, Wires e Filipe Augusto; Braga, João Tomás e Esmael.
Substituições: Wires por Ukra (68m), Filipe Augusto por André Vilas Boas (86m) e Esmael por Vítor Gomes (90m).
Não utilizados: Ederson, Jeferson, Diego e Del Valle.
Treinador: Nuno Espírito Santo.
FC PORTO: Helton (cap.); Miguel Lopes, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Defour, João Moutinho e Lucho; James, Jackson Martínez e Atsu.
Substituições: Lucho por Fernando (64m), Atsu por Varela (64m) e Defour por Kleber (83m).
Não utilizados: Fabiano, Danilo, Castro e Mangala.
Treinador: Vítor Pereira.
Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Miguel Lopes (33m), Tarantini (78m e 85m) e Jackson Martínez (89m).
Cartão amarelo: Wires (11m), Braga (66m), Varela (69m), Tarantini (90+1m).
Antes hoje que mais tarde. É apenas a única ilação positiva que podemos tirar do jogo desta noite no Estádio dos Arcos, na vizinha Vila do Conde.
Mais uma vez, o problema reside na confiança. Mas desta feita pelo excesso dela. A equipa de Vítor Pereira passou do estado de hipo-confiança do ano transacto para o estado de hiper-confiança. Coisa estranha esta, ainda para mais depois da saída para a Rússia de um dos jogadores mais carismáticos dos últimos anos azuis e brancos.
A verdade, porém, é que a saída de Hulk está a ser encarada sem dramas, sem saudosismo, sem convulsões. Mais: o jogo da equipa está mais fluido, mais natural, mais rápido. O que, para os distraídos, pode parecer estranho, tendo em conta que o brasileiro era o jogador mais explosivo e poderoso da equipa.
Aqui há uns anos li qualquer coisa sobre o efeito que a saída de um super jogador pode ter numa equipa. Houve, aliás, quem fizesse teses académicas sobre o tema, nomeadamente - e sem surpresa - norte-americanos, baseados em resultados comparativos de equipas da NBA antes e depois da saída de uma super-estrela. A conclusão é que, não tão raras vezes como isso, a saída do astro da equipa tem efeitos positivos numa equipa, quer a nível de resultados, quer a nível exibicional. A este efeito é dado até a categoria de síndrome.
A equipa de Vítor Pereira padece desse sintoma. Encarou demasiado e estranhamente bem a saída de Hulk e os bons jogos realizados após a sua partida descomplexaram-na, deram-lhe tranquilidade e, por consequência, uma confiança desmesurada nas suas próprias capacidades, exponenciada pelas vitórias relativamente fáceis em Zagreb e em casa frente ao Beira-Mar.
O jogo de hoje teve tudo para ser ganho de forma tranquila. O Porto foi mandão, dominador, teve a bola em seu poder a maioria do tempo... o domínio chegou a ser esmagador. Até aos 75 minutos podemos dizer que vimos um Porto com estofo de campeão. O segundo golo tardava em aparecer, é certo, mas até nós, comuns adeptos, estávamos demasiado confiantes, tal era a qualidade e superioridade apresentada pelo nosso futebol a meio-campo. A meio-campo, repito. Tanta confiança e tanta bola cegou-nos e impediu-nos de ver que na segunda parte, tirando o lance de James à trave, poucas oportunidades tivemos. Se há coisa que me irrita é um jogo à Barça...e nós hoje jogamos como eles, mas sem o nosso Messi, que já cá não está. Muito toque a meio-campo, muita tabela, muita lateralização, muito tiqui-taca, técnica a rodos, muitos duelos individuais ganhos na linha de meio-campo, mas daí para frente pouca ou nenhuma produtividade e profundidade, exceptuando uns fogachos de Atsu, o mais vertical e inconformado com a apatia dominadora dos dragões.
Essa confiança cegou até o nosso timoneiro, que vinha estando muitíssimo bem na leitura do jogo e nas substituições efectuadas. Hoje, a saída de Lucho foi um erro, como normalmente é. O argentino, mesmo quando não está ao seu melhor nível - como foi o caso, principalmente ao nível do passe - é um pêndulo e a garantia de equilíbrio da equipa. Com a vantagem mínima, a solução nunca pode passar pela saída do nosso capitão. Que tenha servido de lição.
O mais fácil, como cronista deste jogo, seria atribuir as culpas ao erro de Maicon e ao alívio (infantil) para a zona frontal de Otamendi. E o melhor de ser cronista e dispôr deste espaço é poder dizer que existe Rolando e que o seu futebol e a sua experiência fazem falta. E, já agora, poder dizer também que o clube com este desterro pouco ganha, a não ser talvez o exemplo do que pode acontecer a quem diga que quer ir embora.
Mas isso seria injusto. A equipa esteve bem na maioria do tempo, apenas lhe faltou a agressividade ofensiva na segunda parte, assim como a ambição e a raça de chegar ao segundo golo e matar o jogo, tal era a confiança nas próprias capacidades e na incapacidade do Rio Ave em criar perigo. E há que dar mérito (dentro do demérito que há em deixar inverter um resultado aparentemente controlado a poucos minutos do fim) a uma equipa que ainda encontra forças físicas e mentais para voltar ao jogo e ir a tempo de empatar a contenda, tendo no subconsciente, assumamos isso, o jogo europeu que aí vem. Pena que o árbitro não tenha visto o penalty clamoroso sobre Kléber, caso contrário a vitória teria sido outra vez uma possibilidade.
Nota de registo, ainda, para a exibição de Miguel Lopes, com um golo e uma assistência, começando a ser difícil justificar a aposta em Danilo a titular. Ainda para mais quando se começa a comentar aqui e ali que Danilo não está motivado para ser lateral.
Referir também que fica desfeito o mito de James a 10. A partir da linha, a vir buscar jogo atrás, a receber a bola no meio, o rapaz joga bem em todo o lado... assim o queira e esteja motivado para tal. Com 21 anos, James tem muita carreira à sua frente para poder actuar no seu lugar de eleição, ainda para mais quando há Moutinho e Lucho, que não são nem podem ser jogadores de banco, por todas as razões e mais algumas (embora se perceba a necessidade da comunicação social em criar um caso com a posição de James Rodriguez).
E, para finalizar, Atsu. A pérola do Gana está cada dia mais desenvolto e confiante, fazendo a cabeça em água aos defesas adversários. O seu pé esquerdo é imprevisível e a sua mobilidade e sentido de baliza pode ajudar a "desmontar" esta exagerada tendência para lateralizar o jogo.
Este empate em Vila do Conde não é grave. Há empates (e mesmo derrotas) que vêm por bem. É natural que a expressão "até ao lavar dos cestos é vindima" não diga nada à carrada de brasileiros, argentinos e colombianos que este plantel tem. No entanto, Vítor Pereira tem a responsabilidade de explicar aos seus pupilos que os jogos só terminam com o apito do árbitro e que, até lá, convém que a equipa transforme em golos o domínio que demonstra. Futebol sem baliza nunca agradou aos adeptos portistas.
DECLARAÇÕES
Vítor Pereira
“Fundamentalmente depois de chegarmos à vantagem, deixamos cair um bocadinho a concentração, adormecemos um bocadinho o jogo e, nomeadamente na segunda parte, nas bolas divididas fomos pouco agressivos, não fizemos a circulação que devíamos fazer e acabamos por ser penalizados, e bem. Depois fomos atrás do prejuízo e conseguimos o empate, que é um mal menor, mas fundamentalmente pelo que produzimos nesta segunda parte não merecemos mais”.
“O que eu vi foi depois de estarmos em vantagem, uma entrada na segunda parte pouco agressiva, pouco intensa, a circular pouco a bola e a sermos penalizados. Acabamos por chegar ao 2-2, defrontamos uma boa equipa, mas fomos nós que nos colocamos à mercê do Rio Ave”.
“Pretendia voltar a ter o controlo do jogo, a ter bola, voltar a ter agressividade, porque não estávamos a ter agressividade no meio, mas não foi pelas substituições, porque o jogo já não estava a dar o que queríamos dele”.
Miguel Lopes
“Na primeira parte controlamos bem o jogo, mas na segunda parte baixamos o ritmo e isso não pode acontecer. Acordámos a tempo e evitamos a derrota, mas queríamos ganhar. Somos uma excelente equipa e um excelente grupo e isto só nos vai dar força para o próximo jogo”.
RESUMO DO JOGO
Liga 2012/13, 5.ª jornada.
29 de Setembro de 2012.
Estádio do Rio Ave FC, em Vila do Conde.
Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal).
Assistentes: Venâncio Tomé e Mário Dionísio.
Quarto árbitro: Nuno Roque.
RIO AVE: Oblak; Lionn, Marcelo, Nivaldo e Edimar; Tarantini, Wires e Filipe Augusto; Braga, João Tomás e Esmael.
Substituições: Wires por Ukra (68m), Filipe Augusto por André Vilas Boas (86m) e Esmael por Vítor Gomes (90m).
Não utilizados: Ederson, Jeferson, Diego e Del Valle.
Treinador: Nuno Espírito Santo.
FC PORTO: Helton (cap.); Miguel Lopes, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Defour, João Moutinho e Lucho; James, Jackson Martínez e Atsu.
Substituições: Lucho por Fernando (64m), Atsu por Varela (64m) e Defour por Kleber (83m).
Não utilizados: Fabiano, Danilo, Castro e Mangala.
Treinador: Vítor Pereira.
Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Miguel Lopes (33m), Tarantini (78m e 85m) e Jackson Martínez (89m).
Cartão amarelo: Wires (11m), Braga (66m), Varela (69m), Tarantini (90+1m).
Antes hoje que mais tarde. É apenas a única ilação positiva que podemos tirar do jogo desta noite no Estádio dos Arcos, na vizinha Vila do Conde.
Mais uma vez, o problema reside na confiança. Mas desta feita pelo excesso dela. A equipa de Vítor Pereira passou do estado de hipo-confiança do ano transacto para o estado de hiper-confiança. Coisa estranha esta, ainda para mais depois da saída para a Rússia de um dos jogadores mais carismáticos dos últimos anos azuis e brancos.
A verdade, porém, é que a saída de Hulk está a ser encarada sem dramas, sem saudosismo, sem convulsões. Mais: o jogo da equipa está mais fluido, mais natural, mais rápido. O que, para os distraídos, pode parecer estranho, tendo em conta que o brasileiro era o jogador mais explosivo e poderoso da equipa.
Aqui há uns anos li qualquer coisa sobre o efeito que a saída de um super jogador pode ter numa equipa. Houve, aliás, quem fizesse teses académicas sobre o tema, nomeadamente - e sem surpresa - norte-americanos, baseados em resultados comparativos de equipas da NBA antes e depois da saída de uma super-estrela. A conclusão é que, não tão raras vezes como isso, a saída do astro da equipa tem efeitos positivos numa equipa, quer a nível de resultados, quer a nível exibicional. A este efeito é dado até a categoria de síndrome.
O jogo de hoje teve tudo para ser ganho de forma tranquila. O Porto foi mandão, dominador, teve a bola em seu poder a maioria do tempo... o domínio chegou a ser esmagador. Até aos 75 minutos podemos dizer que vimos um Porto com estofo de campeão. O segundo golo tardava em aparecer, é certo, mas até nós, comuns adeptos, estávamos demasiado confiantes, tal era a qualidade e superioridade apresentada pelo nosso futebol a meio-campo. A meio-campo, repito. Tanta confiança e tanta bola cegou-nos e impediu-nos de ver que na segunda parte, tirando o lance de James à trave, poucas oportunidades tivemos. Se há coisa que me irrita é um jogo à Barça...e nós hoje jogamos como eles, mas sem o nosso Messi, que já cá não está. Muito toque a meio-campo, muita tabela, muita lateralização, muito tiqui-taca, técnica a rodos, muitos duelos individuais ganhos na linha de meio-campo, mas daí para frente pouca ou nenhuma produtividade e profundidade, exceptuando uns fogachos de Atsu, o mais vertical e inconformado com a apatia dominadora dos dragões.
Essa confiança cegou até o nosso timoneiro, que vinha estando muitíssimo bem na leitura do jogo e nas substituições efectuadas. Hoje, a saída de Lucho foi um erro, como normalmente é. O argentino, mesmo quando não está ao seu melhor nível - como foi o caso, principalmente ao nível do passe - é um pêndulo e a garantia de equilíbrio da equipa. Com a vantagem mínima, a solução nunca pode passar pela saída do nosso capitão. Que tenha servido de lição.
O mais fácil, como cronista deste jogo, seria atribuir as culpas ao erro de Maicon e ao alívio (infantil) para a zona frontal de Otamendi. E o melhor de ser cronista e dispôr deste espaço é poder dizer que existe Rolando e que o seu futebol e a sua experiência fazem falta. E, já agora, poder dizer também que o clube com este desterro pouco ganha, a não ser talvez o exemplo do que pode acontecer a quem diga que quer ir embora.
Mas isso seria injusto. A equipa esteve bem na maioria do tempo, apenas lhe faltou a agressividade ofensiva na segunda parte, assim como a ambição e a raça de chegar ao segundo golo e matar o jogo, tal era a confiança nas próprias capacidades e na incapacidade do Rio Ave em criar perigo. E há que dar mérito (dentro do demérito que há em deixar inverter um resultado aparentemente controlado a poucos minutos do fim) a uma equipa que ainda encontra forças físicas e mentais para voltar ao jogo e ir a tempo de empatar a contenda, tendo no subconsciente, assumamos isso, o jogo europeu que aí vem. Pena que o árbitro não tenha visto o penalty clamoroso sobre Kléber, caso contrário a vitória teria sido outra vez uma possibilidade.
Nota de registo, ainda, para a exibição de Miguel Lopes, com um golo e uma assistência, começando a ser difícil justificar a aposta em Danilo a titular. Ainda para mais quando se começa a comentar aqui e ali que Danilo não está motivado para ser lateral.
E, para finalizar, Atsu. A pérola do Gana está cada dia mais desenvolto e confiante, fazendo a cabeça em água aos defesas adversários. O seu pé esquerdo é imprevisível e a sua mobilidade e sentido de baliza pode ajudar a "desmontar" esta exagerada tendência para lateralizar o jogo.
Este empate em Vila do Conde não é grave. Há empates (e mesmo derrotas) que vêm por bem. É natural que a expressão "até ao lavar dos cestos é vindima" não diga nada à carrada de brasileiros, argentinos e colombianos que este plantel tem. No entanto, Vítor Pereira tem a responsabilidade de explicar aos seus pupilos que os jogos só terminam com o apito do árbitro e que, até lá, convém que a equipa transforme em golos o domínio que demonstra. Futebol sem baliza nunca agradou aos adeptos portistas.
DECLARAÇÕES
Vítor Pereira
“Fundamentalmente depois de chegarmos à vantagem, deixamos cair um bocadinho a concentração, adormecemos um bocadinho o jogo e, nomeadamente na segunda parte, nas bolas divididas fomos pouco agressivos, não fizemos a circulação que devíamos fazer e acabamos por ser penalizados, e bem. Depois fomos atrás do prejuízo e conseguimos o empate, que é um mal menor, mas fundamentalmente pelo que produzimos nesta segunda parte não merecemos mais”.
“O que eu vi foi depois de estarmos em vantagem, uma entrada na segunda parte pouco agressiva, pouco intensa, a circular pouco a bola e a sermos penalizados. Acabamos por chegar ao 2-2, defrontamos uma boa equipa, mas fomos nós que nos colocamos à mercê do Rio Ave”.
“Pretendia voltar a ter o controlo do jogo, a ter bola, voltar a ter agressividade, porque não estávamos a ter agressividade no meio, mas não foi pelas substituições, porque o jogo já não estava a dar o que queríamos dele”.
Miguel Lopes
“Na primeira parte controlamos bem o jogo, mas na segunda parte baixamos o ritmo e isso não pode acontecer. Acordámos a tempo e evitamos a derrota, mas queríamos ganhar. Somos uma excelente equipa e um excelente grupo e isto só nos vai dar força para o próximo jogo”.
RESUMO DO JOGO
Boas,
ResponderEliminarMerecíamos sem dúvida alguma ganhar o jogo, demos o nosso melhor e devemos estar conscientes disto e pensar agora no PSG para Liga dos Campeões. Estamos em 1º na mesma!
Abraço
Boa noite,
ResponderEliminarQuando se joga para ganhar pela diferença minima, arrisca-se a perder ou a empatar.
Jogo de preguiçosos e de empatas.
Escrevo à 2 anos que não percebo porque o JM marca bolas paradas'
Marcou 5 cantos e nenhum criou perigo, aliás um criou perigo na nossa baliza.
Sem discordar da opinião expendida na crónica, não posso deixar de lembrar a alteração radical que o jogo teve após as substituições feitas pelo nosso "treinador".
ResponderEliminarGostava de ter uma estatística dos ataques feitos pelo Rio Ave, antes e após as alterações efectuadas por VP que, em minha opinião, deram indicação à equipa, no seu subconsciente, para defender o resultado.....que redundou neste empate num misto de azar e sorte.
Estamos a ganhar por 1-0 e temos de obrigatóriamente ir à procura do 2-0 e não jogar para ver se o 2-0 nos cai do ceu como em Zagreb....
Pode parecer embirração minha, mas acho que temos um "treinador" que pensa pequenino!
Infelizmente.
Perdoem-me, mas discordo por absoluto com vários factores..esta equipa de VP não passou coisa nenhuma de um estado de hipo para hiper confiança..esta equipa de VP, continua a jogar o futebol pobre que ja jogava, com os rasgos das individualidades que faziam a diferença. e não é por termos agora primas donas (que como se quis, foram embora) que minavam aquilo, é porque VP não os sabe por a rolar uma bola em termos! Pior ficou com a ida de Hulk. Discordo que estejamos mais rapidos, fluidos e naturais..nada disso. fazemos mal a transiçoes, tdas as bolas metidas em Miguel Lopes, que arreda um talento de 20M (brava gestão financeira de activos), são bolas perdidas em centros para niguém e em recepçoes que nem os iniciados têm!
ResponderEliminarA novidade de VP agora é que pensa que pode ter um extremo/10 a fazer as duas coisas no jogo e a resolver quando quer! Substituiçoes mal feitas, desajustadas, que nada alteram um esquema que pouco ou nada traz. Futebol sensaborão, entediante, que nos é enganado pelas vitorias, sobre adversarios fracos e que mais uma vez repito, graças a rasgos de algumas individualidades ou de outros que jogam simples e n inventam, como Lucho! de resto zero.
VP continua a fazer aquilo que sempre vim a dizer: desvaloriza à vista de todos, jogadores.
De iturbe já nem vale a pensa falar, pois não é para eu , nem ninguem entender o que se passa. Mas se n era para emprestar e estar nesta situaçao, eu se fosse ao puto fazia-lhe a vida negra. Defour não tem lugar neste FCP, Danilo tem de jogar; chega destas rotatividades em inicio de época, são completamente absurdas..
Assim, até podemos chegar para ser campeões aos trambolhoes, mas a mim não me agrada, sobretudo, porque não vejo uma identidade neste FCP, não foi com este futebol que me habituei a ver o Porto jogar. Não é a 5m do fim que se corre para ganhar um jogo!
enfim..nem o penaltie por marcar serve de desculpa. Merecíamos a derrota e ponto final. Não fizemos nada para merecer os 3 pontos.
Parabéns ao VP, porque voltamos a estar iguais a tantos e tantos jogos do ano passado, mas como fomos campeões só pode estar de parabéns.
ResponderEliminarContinuo sem perceber como é possível voltar a marcar cantos ao 1º poste??? nem em 1 criou perigo??!! João Moutinho aos 5 m desistiu de 2 lances que só me levam a perguntar, já estava com a cabeça no jogo de 4ª??? O Maicon vem dar entrevistas ao nível dos carneiros menstruados, somos os melhores pa, pa, pa, depois faz aquela brilhante assistência para o 1º golo do Rio Ave, mas que raio de conversa é esta??? no F.C.PORTO nunca foi assim, porque é que agora vêem estes papagaios falar como os de lá de baixo??? há coisas que não entendo, muito sinceramente.
Basicamente o que vi ontem foi um jogo igual ao de Zagreg, só que em Zagreb tivemos a sorte de eles terem falhado o empate, porque se não era exactamente o mesmo filme. Pensava que o passado recente(Barcelos, Zagreb) estava enterrado e morto, mas não, voltam a fazer esta brincadeira.
Com esta brincadeira já podia-mos e devia-mos estar com 4 pontos de avanço mas não, estamos iguais e com a mesma atitude, vontade de ano passado, assim não!!!
Como é que uma equipa como o Rio Ave tem mais atitude e vontade do que F.C.PORTO??? inacreditável!!!
Não consigo entender esta atitude do treinador que continua com um discurso de treta que não assume a culpa, nem culpa os jogadores, alguém tem de ser culpado, nós adeptos é que não somos de certeza fazemos todos os sacrifícios para os acompanhar e temos de assistir a estes tristes espectáculos, fracamente.
A VERGONHA VAI CONTINUAR ESPEREMOS QUE NÃO SEJA PRECISO HIPOTECAR 3 DAS 4 PROVAS EM QUE ESTAMOS INSERIDOS PARA SE FAZER QUALQUER COISA...NEM SEI BEM O QUÊ?? MAS ISTO NÃO PODE SER IGUAL A ANO PASSADO, POR AMOR DE DEUS!!!
Provavelmente não vão publicar o meu comentário mas esta é a realidade pura e dura, só não vê quem não quer.
Estou profundamente triste e desolado com o mágico Porto, isto não é ser PORTO!!
POR AMOR DE DEUS! Já chega, a ganhar 1.0 e o VP mete um medio defensivo, oatsu não tem qualidade para joaga a titular, o Iturbe não é convocado, na 2ª parte a equipa não corria limitava-se a controlar e viu-se o resultado, por estas e por outras que tenho SAUDADES DO PROFESSOR JESUALDO! e não era fã das suas qualidades como tecnico mas este senhor VP POR AMOR DE DEUS ABRAM OS OLHOS. Esta 1.0? CARREGA MAIS NO ACELARADOR PARA O 2, Nao estavamos a jogar contra o BARCELONA! VERGONHA!E ainda fico supreendido por ver pesssoas a dizer menos mal, não somos uma equipa a lutar pela Taça Uefa!
ResponderEliminar...AINDA BEM que estes comentadores não podem treinar a equipa!!! É SEMPRE assim, quando não se ganha, toca a malhar no treinador!!! Daaaaasse...já não há pachorra para TANTA estupidez!!! VEJAM os jogos com olhos de ver!!! Com vocês NEM o Mourinho se safava!!! PQP!!!
ResponderEliminar
ResponderEliminarQuem joga para 5 NUNCA pode chegar a 10.
Com esta filosofia de jogo, devagar, devagarinho, sem cansar muito, mais dissabores estarão a caminho. Dificilmente conseguiremos melhores resultados que o ano passado e a probabilidade de serem inferiores aumenta.
Aguardemos serenamente...
Que vergonhosa 2.º parte!
ResponderEliminarNão pecebi o que os jogadores e treinador pretendiam, mesmo depois de estarmos a ganhar!
Deplorável exibição!
Os adeptos pagam o bilhete para ver futebol, mas assim deixam de ir!
Carlos Oliveira
Desculpem-me lá, mas a preguiça que atingiu a equipa, sobretudo na 2ª parte, alastrou-se ás bancadas!
ResponderEliminarNunca na minha vida vi um jogo com os SD e o Colectivo tão estranhissimamente calados e sem garra!!!!
O que se passou com os SD?
ResponderEliminarTreinador medíocre, futebol medíocre... Eu tinha vergonha de ver este futebol se fosse treinador do plantel mais caro do futebol português, contra uma equipa do fundo da tabela, com um orçamento que nem é bom pensar em comparar. Ora se não somos superiores ao Rio Ave, e não fomos, porque não quero saber da posse de bola para nada, é só por incompetência. Desde que a equipa do FCP caiu no colo do VP que temos este tipo de futebol em 90% dos jogos, um futebol lento e parado, e ainda temos que levar com respostas tipo "isso gostava eu de saber!". Costuma-se dizer que uma equipa joga como treina, ora os treinos devem ser meinhos e jogos sem baliza, parece que o objectivo é saber qual das equipas tem mais posse de bola. Ora eu não quero saber da posse de bola para nada, quero uma equipa com garra, que pressione o adversário quando não tem a bola, que jogue com velocidade e agressividade quando a tem. Nós não fazemos nada disto, VP não sabe porque... Eu sei porque ele não sabe, é incompetente, só espero que os dirigentes que já provaram ser competentes lhe digam qualquer coisa, uma ajudinha... De resto, só me preocupa que ainda estejamos no inicio de mais uma época em que vamos ter este futebolzinho, que nem sequer respeita quem paga o bilhete, que nem sequer é barato, e ainda por cima em tempos de crise como os que passamos. Alguém que chame a atenção ao treinador e jogadores, já que o treinador não sabe mais ao menos os jogadores que tentem mudar isto!
ResponderEliminarMiguel Oliveira
Quais os motivos para o adormecimento?
ResponderEliminarIsso gostava eu de saber.
Esta frase resume a capacidade do técnico da nossa equipa de futebol. Nós já vimos isto em Barcelos, vimos isto em Zagreb (acabamos por fazer o 2º golo depois dos 90) e tudo isto com equipas que até a nossa equipa B tinha obrigação de golear. A famigerada posse, que o treinador fala, será roubar a bola e metê-la debaixo da camisola? É que não se vê velocidade, mais do que um passe certeiro para a frente, enfim, não se vê nada.Claro que Danilo, Iturbe, Guarin, Belushi, Rolando, Alvaro Pereira, Hulk não estão para aturar isto...
Ganhamos 1 ponto! Para aquilo que jogamos, foi muito bom.
ResponderEliminarQuanto ao penalty, embora descarado, foi muito bom não ter sido mencionado nem servido de desculpa. Não merecemos ganhar. Jogamos mal, ponto final!
Antes de mais parabens a este blogue porque so podemos crescer e atingir outros patamares de excelencia se aspirarmos mais longe e ha muito tempo que o porto ja merece outro tipo de patamar...estamos proximos de la chegar mas falta um bocadinho assim...e necessario 3 coisas a primeira e arrumar com o treinador a segunda arrumar com jogadores que nao sao portistas , ( portugueses so podem jogar portistas na equipe, ninguem imagina jogadores do barca que sejam dos rivais por exemplo )tipo miguel lopes e moutinho( bom jogador mas nao sente a camisa )e a terceira e colocar o james no meio ai sim eramos um formula 1.
ResponderEliminarcaros portistas, quem disser que este fc porto e melhor sem hulk esta a enganar-se. Quem tiver medo de criticar esta a mentir a si proprio...ha poucos treinadores com categoria para treinar o porto, e VP nao e um deles nem nunca foi, alias disse sempre, e um dos piores. Sofro muito a ver este portozito deste senhor, para mim estar a frente do slb no fim, nao chega...ha um ano e tal que todos os dias acordo a espera que VP tenha ido embora...mas continuo a sofrer. Mais triste, ha quem goste...5 jogos com equipas ridiculas e dois empates, so e bom para quem se rege com os padroes do slb, andamos a pensar pequeno. Todos os fds se sofre, agora vem o psg, o meu fcp ganhava, este treme para ganhar a pior porcaria que existe. Infelizmente muitos de nos so veem quando e tarde demais. Andamos ha um ano a defender um inutil que nos destroi o futebol!!! Mas pelos ha quem goste desta porcaria, parabens.
ResponderEliminarSaudações Portistas,
ResponderEliminarNão concordo nada com esta crónica, nem com muitos dos comentários. Não é verdade que o futebol do Porto seja feito de rasgos individuais, mas tb não é verdade que joguemos à barça (para mim o melhor futebol praticado no mundo). O Otamendi fez um jogo quase imaculado, foi um dos melhores em campo e diz a crónica que fez um alívio infantil para a frente, mas era suposto ele aliviar para onde?
Na minha opinião o que correu mal:
- Tirar Lucho do campo a pensar em 4ª feira;
- Não ter no banco Iturbe, um desequilibrador nato, um jogador jovem, que precisa de minutos e que dá um pouco daquilo que Hulk dava à equipa, velocidade, impressibilidade, capacidade de explosão;
- Falta de agressividade do Maicon durante toda a partida, qnd se veste aquela camisola dá-se tudo seja em Vila do Conde seja na final da Champions;
- Utilização de 2 ponta de lança sem rotinas para jogarem juntos, acabaram por se atrapalhar um ao outro no último lance do jogo que daria o golo da vitória ao Porto.
Rafael
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarSubscrevo, por inteiro, os comentários de João Salvador Rocha, do “Anónimo” Miguel Oliveira e de Rui Anjos (Dragão Pentacampeão).
ResponderEliminar“Treinador medíocre, futebol medíocre” – ide assim ide, que ides longe! Esperai pela “abébias” de ano passado… Esperai sentados que ides ter um lindo fim. Não conseguis fazer dois jogos seguidos com pés e cabeça! Só ganhais a equipas que estão de rastos – aos piores dos piores!
Foi penalti sim senhor! Mais um a favor do FC Porto que não foi marcado. Mas não somos calimeros nem encornados; não foi por isso que perdemos 2 pontos.
Ohhhh meu PORTO!!!!
Estou absolutamente inconformado.
ResponderEliminarO Porto de Victor Pereira sempre acaba por me enganar: quando pensamos que o campeonato já está perdido, eis que o Porto se sagra campeão; quando pensamos que o Porto está enfim definitivamente entrosado, surge uma miséria destas.
Tão sedo não me vão ver os dentes, a não ser para morder alguém.
"Essa confiança cegou até o nosso timoneiro, que vinha estando muitíssimo bem na leitura do jogo e nas substituições efectuadas. Hoje, a saída de Lucho foi um erro, como normalmente é. O argentino, mesmo quando não está ao seu melhor nível - como foi o caso, principalmente ao nível do passe - é um pêndulo e a garantia de equilíbrio da equipa. Com a vantagem mínima, a solução nunca pode passar pela saída do nosso capitão. Que tenha servido de lição."
ResponderEliminarEste é o único parágrafo com o qual não concordo. O Lucho vale muito, em termos futebolísticos e afectivos, só que não é uma vaca sagrada. Ontem não acrescentou nada, nem ao ataque nem à defesa. E mais, é bom que nos preparemos para a necessidade de deixar Lucho de fora do onze inicial por que é mais do que óbvio que não irá aguentar os 90 minutos uma época inteira. Basta olhar para o ano passado e ver como acabou os últimos jogos: com a língua de fora e preso por arames. É certo que as alternativas não são muitas, mas não me parece um crime (antes pelo contrário) pensar-se na colocação do Danilo como médio, posição que, de resto, é a sua predilecta.
"O que se passou com os SD?"
ResponderEliminarLOLOLOLOLOLOL
Passou-se o que se passa há anos. A claque é controlada pela direcção. O poder e capacidade crítica dos SD morreu, a sua independência também. A SAD manda, os ultras obedecem quais cordeirinhos. Uns são manipulados conscientemente, outros acham que estão a fazer uma grande coisa pelo clube e que protestar e criticar é atacar o Porto.
Tanta gente a pedir o Iturbe.
ResponderEliminarMas será o Iturbe a salvação deste Porto?
ele nem lugar na equipa B tem, muito fraco.
O FCP jogou "bem", isto no sentido em que dominou o jogo e assegurou a posse de bola durante a maior parte do tempo. Mas o domínio do meio-campo, como o cronista refere, o jogo do passa-ao-lado-passa-atrás, não é exactamente futebol ou, melhor, não é o futebol de que eu gosto. Faltou determinação e vontade de marcar o segundo golo, pelo menos tanto quanto sobrou a convicção de que o Rio Ave seria um adversário cómodo. Erro que poderia ter sido fatal. Basta dizer que o RA é agora treinado pelo Nuno Espírito Santo, ex-FCP, que deve ter aprendido na "casa" que os jogos acabam no apito final. O empate assenta bem: ao RA, que fez pela vida e nunca desistiu, mesmo tendo qualidade global inferior; ao FCP que foi para a luta quando se viu a perder. Se queremos ganhar sempre, temos de lutar mais e resolver mais cedo. O VP, francamente, não me pareceu ter comprometido os esforços da equipa.
ResponderEliminarBoa tarde,
ResponderEliminarA minha convicção é que treinadores sem a matriz de vencedores/escola de até os comemos, treinadores cujo ADN está em ganhar um pontinho não servem para o FCP.
Quando ouço um treinador que dizia há um ano (após AVB) dizer vamos jogar com uma pressão ainda mais alta e passado um ano vejo que essa pressão é executada com os olhos a 1 / 2 metros de distância, dá para entender que tipo de treinos tem. Então falar em bolas paradas não deve existir no cardápio.
Já agora uma palavra para a equipa B, à 3º jornada dizia que se devia dar mais algum tempo, mas passado 7 jornadas e vejo que o site do FCP escrito que ao equipa continua sem sorte eu pergunto:
Uma equipa que tem uma vitória por 1-0. 3 derrotas e 4 empates e 6 golos marcados e 10 sofridos , não se desculpa com falta de sorte.
O que eu vi hoje foi uma equipa a trocar a bola no nosso meio campo devagar devagarinho e depois com jogadas de chutão para a frente sem sentido. Assisto a um treinador Rui Gomes com um ar de intelectual que parece que treina uma equipa de infantis, ingénua com laivos de vedetas, sem se criar jogadas de perigo, parece que no FCP estão a criar uma escola de betinhos sem garra.
Para finalizar se nestes 2 últimos jogos não se recorre ao Fabiano e mais alguns talvez o descalabro fosse maior.
Custa-me dizer isto ponham os olhos no Oceano e na sua equipa
O que faz falta ao F.C.PORTO é um Jaime Pacheco que grita com eles e os põe a correr que nem cavalos, grita com eles e se dizem algo levam logo um caldo, volta logo aquela vonte à Porto.
ResponderEliminarO Porto está a ficar igual aos clubes da 2ª circular uns merdas sem atitude, sem aquela raça que sempre nos caracterizou, muito sinceramente não onde vamos parar mas num bom lugar não é de certeza.
Quanto aos SD são uns vendidos à sad para terem bilhetes e terem negócio, uns fracos que se vendem por pouco, nem sequer olham para aqueles que fazem sacrifícios brutais para ir ver o Porto, eles estão ricos e querem lá saber...
Está aqui expresso o meu grande, GRANDE receio:
ResponderEliminarA Formação do FC Porto, a equipa B, que eram o alforge de jogadores “à Porto”, se esteja a transformar numa escola de “vedetas” antes do tempo, de vaidades, de aprendizagem nula. Ostentar o sagrado emblema do FC Porto nas camisolas amadas requer sangue, suor e lágrimas. A que assistimos? Ao vedetismo, ao total desprendimento dos conceitos que há décadas norteiam este Clube.
Assim, onde vamos parar?!
Deve haver blogues do slb em que se fala melhor do FCP do que por aqui!!!
ResponderEliminarEsta quantidade interminável de "abutres" que vêm para aqui destilar frustrações, confundem azia (de não ter ganho) com realidade...Se ao Rio Ave, com todo o respeito, não lhe tivessem caído aqueles golos do céu...esta crónica tinha só uns 10/12 comentários e a dizer bem!!!ou a dizer que o resultado pecou por escasso!!!
Não há pachorra para a cegueira de alguns adeptos!!! Sobretudo quando o resultado é mau!!! Eu tb fiquei REDONDO DE FODIDO mas...é futebol!!!E basta o FCP ganhar outra vez q os abutres desaparecem...
sim, empatamos... e bem!
ResponderEliminare?! morreu alguém?
chateado? claro!
com azia? muita!
e? morreu alguém?
ah bom, pensei que sim!
enquanto houver estrada, o FC Porto vai caminhar... acompanhado!
demora muito pró próximo jogo?!