22 setembro, 2012

Há vida para além de Hulk

http://bibo-porto-carago.blogspot.com/

O jogo com o Dínamo, mostrou sobretudo que há uma diferença entre um jogo de futebol e um espectáculo pirotécnico: no futebol, nem sempre são precisos explosivos para haver um grande espectáculo. Sem Hulk, o céu ficou entregue a outras estrelas. Já diz o povo, não é por morrer uma andorinha que acaba a (T)rimavera. O modo como Lucho trata a bola, é um caso evidente de instinto maternal. Pelo meio, o argentino pegou na equipa ao colo e deu-lhe muitos mimos. Obviamente que o Porto se limitou a recolher os benefícios decorrentes do facto de estarem, em campo, jogadores como James, Moutinho e Tonel.

Ganhámos e estamos na liderança do grupo. Não posso deixar de realçar o anti-portista encapotado que prolifera como fungos pela televisão nacional. Depois de um vitória na Champions, o destaque maior foi dado ao "falhanço" do Jackson. Em primeiro, queria destacar que, nas análises aos jogos de Porto, raramente há "falhas", mas, em contrapartida, há um vasto número de "falhanços".

Depois, houve muitas pessoas (vamos-lhe chamar pessoas só por facilitismo de linguagem) que escreveram e disseram que foi inadmissível que Jackson Martinez tivesse permitido a defesa daquele golo quase certo. Em primeiro lugar, queria lembrar, a Queridos Manhosos e outros que tais, que não marcar golos é uma das coisas que mais se faz no futebol, apesar da baliza enorme, dos vinte e dois jogadores, de um campo com um mínimo de noventa metros de comprimento e quarenta e cinco de largura. Depois, dizer que "Jackson permitiu a defesa", dá a impressão de que o nosso matador resolveu ser simpático com a defesa croata, talvez indicando com antecedência para que lado ia rematar ou esperando, cavalheiro, que o defesa se lançasse para um lado, roubando-lhe assim a bola.

Para mim, pior que Jackson não ter marcado, foi a opção de Vítor Pereira de colocar Miguel Lopes no lugar de Danilo. Isto é o equivalente a ter um BMW na garagem e ir passear de Renault 5. Miguel Lopes será certamente um excelente jogador. Mas não é de futebol certamente. Miguel Lopes desconhece que um cruzamento não deve ser feito para a bancada. Alguém que diga ao rapaz que na vida de um lateral, saber fazer cruzamentos, é como para um taxista enganar os turistas em Agosto. Faz parte da profissão.

O próximo jogo com o Beira-Mar é decisivo para nós, pois temos o Sporting à perna. Esta semana, os lagartos empataram na Madeira e finalmente saíram da zona de despromoção, marcando o primeiro golo ao fim de um mês de campeonato. Incrível. A partir de agora, vai ser sempre a subir.

Como tenho vindo a escrever, é importantíssimo "matar o porco" até a Dezembro, pois até lá, os lampiões estarão sem equipa. Um erro crasso de gestão de plantel que temos que potenciar ao máximo. Vamos obviamente ser tricampeões. Obrigado Zenit, City e árbitro alemão violentamente espancado!

Chamemos Maria Albertina

Entre as tentativas de desvalorizar a nossa vitória, a semana foi também passada a tentar desvalorizar a agressão do Cabeçudo a um árbitro alemão. Felizmente, a FIFA não foi em conversas fiadas e puniu como deve ser o Louco.

Dizem alguns aziados, na vã tentativa de defenderem o clube do Regime, que aquela agressão apenas "podia" ter sido perigosa. Podia? Não podia! Foi mesmo. Vou tentar explicar. Imaginem que vou a passar na ponte da Arrábida e há um gajo que sobe para o muro de protecção. Faz algum sentido eu dizer-lhe "Ó amigo, veja lá que isso pode ser perigoso!"? Não, c*****, se o gajo está lá em cima, não pode ser perigoso, é perigoso! O árbitro agredido pelo Louco correu mesmo perigo. Logo, foi mesmo perigoso.

Comentadores e jornalistas de pacotilha esforçaram-se por arranjar sinónimos para a agressão bárbara que o Cabeçudo cometeu: "encosto", "encontrão, "empurrão", "tentativa de agressão". Já agora, sugeria também que se chamasse Maria Albertina àquilo que o Louco fez e a FIFA castigou sem hesitações.

2 comentários:

  1. Faz parte da nossa idiossincracia lusa, ver fantasmas em todo o lado, chorar sobre o leite derramado e gritar que há sempre alguem que faz falta! Para mim só fazem falta os cá estão... se assim não fosse o FC PORTO teria acabado com o Yustrich segundo diz o meu pai...
    Quanto aos nossos "jogos" na TV publica, eu cá sou radical; prefiro ouvir um bom heavy metal em vez de calhaus!!!! Artur Jorge dizia que ouvia jazz!!!!
    E até acho que a administração do FC PORTO - a exemplo da avermelhada - deveria exigir da TVI a ausência total do nojento cabeça grande do João Querido Manha nos comentários em jogos do FC PORTO!!!! Afinal de contas o gajo já assumiu publicamente que a mulher e filhos são sócios encornados!!!!

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  2. De registar o vergonhoso acompanhamento televisivo prestado pela TVI no jogo Dinamo Zagreb x Porto. Digno de um país terceiro mundista.

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