http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
Os portistas do resto do País que me perdoem, mas para mim é o Norte que guarda o que de melhor há em Portugal. É no Norte que se encontram os lugares mais belos que a Natureza e o Homem construíram, é no Norte que podemos provar os melhores vinhos e sabores da nossa gastronomia, é no Norte que vivem as gentes mais genuínas, mais hospitaleiras e mais trabalhadoras, é o Norte que tem a mais bonita pronúncia do País. E é no Norte, claro, que está o melhor clube do mundo.
Apesar de atravessar a maior crise da sua história, muito anterior àquela em que este País está mergulhado, apesar de concentrar as mais elevadas taxas de desemprego e os maiores índices de pobreza do território nacional, o Norte é uma das regiões com maior produtividade, é a que mais contribui para as exportações nacionais, a que alberga a melhor e a mais bem classificada universidade nos rankings internacionais e a que mais produtores e produtos culturais fabrica.
Sinto um orgulho desmedido em ser do Norte, mas há um Norte de que não gosto, que abomino, que desprezo; um Norte que não devia ser Norte. Falo do Norte encornado ou cor de escarro, do Norte que leva gente aos estádios sempre que as agremiações da Segunda Circular jogam por cá, do Norte que leva camionetas para encher o galinheiro que de outra forma ficaria pouco mais do que às moscas. É o Norte cego, desprovido de razão, acéfalo, que vive das vitórias de um passado cada vez mais distante e dos golos do moçambicano que nunca mais nos deixa para ir fazer companhia ao diabo.
Não consigo conceber como é possível que num Norte que se orgulha dos seus símbolos, que é conhecido no mundo pelas suas marcas como Vinho do Porto, mas sobretudo como o FC Porto, haja quem seja capaz de ser adepto de um clube da capital, de um clube que está a mais de 300 quilómetros de distância. Da capital que troça do Norte, da capital que ignora e menospreza o Norte, que acha que o País é Lisboa e tudo o resto é paisagem.
Este sentimento de ódio nasceu quando em tipos idos ia ver o nosso Porto a Braga, a Chaves, a Felgueiras, à Póvoa, a Barcelos ou a Santo Tirso e me cruzava com um anormal que envergava um cachecol, uma camisola ou uma bandeira vermelha. A esses, confesso, só me apetecia cuspir-lhes na cara, pregar-lhes dois socos e mandá-los para o hospital. É verdade que, felizmente, isso é cada vez mais raro, porque as novas gerações, aquelas que nunca viram outro clube português ser pentacampeão, campeão europeu ou campeão do mundo, já nascem convertidas. A história dos seis milhões é cada vez mais uma fraude: eles vão desaparecendo e os que nascem entretanto vão aumentando a legião portista, porque quando se trata de escolher um clube, quer queiramos quer não, escolhe-se sempre aquele que ganha mais. E é por isso que somos cada vez em maior número, de Norte a Sul e até nas ilhas. Deixem só que morram mais uns poucos e, não tarda, seremos muitos mais do que eles.
Apesar de atravessar a maior crise da sua história, muito anterior àquela em que este País está mergulhado, apesar de concentrar as mais elevadas taxas de desemprego e os maiores índices de pobreza do território nacional, o Norte é uma das regiões com maior produtividade, é a que mais contribui para as exportações nacionais, a que alberga a melhor e a mais bem classificada universidade nos rankings internacionais e a que mais produtores e produtos culturais fabrica.
Sinto um orgulho desmedido em ser do Norte, mas há um Norte de que não gosto, que abomino, que desprezo; um Norte que não devia ser Norte. Falo do Norte encornado ou cor de escarro, do Norte que leva gente aos estádios sempre que as agremiações da Segunda Circular jogam por cá, do Norte que leva camionetas para encher o galinheiro que de outra forma ficaria pouco mais do que às moscas. É o Norte cego, desprovido de razão, acéfalo, que vive das vitórias de um passado cada vez mais distante e dos golos do moçambicano que nunca mais nos deixa para ir fazer companhia ao diabo.
Não consigo conceber como é possível que num Norte que se orgulha dos seus símbolos, que é conhecido no mundo pelas suas marcas como Vinho do Porto, mas sobretudo como o FC Porto, haja quem seja capaz de ser adepto de um clube da capital, de um clube que está a mais de 300 quilómetros de distância. Da capital que troça do Norte, da capital que ignora e menospreza o Norte, que acha que o País é Lisboa e tudo o resto é paisagem.
Este sentimento de ódio nasceu quando em tipos idos ia ver o nosso Porto a Braga, a Chaves, a Felgueiras, à Póvoa, a Barcelos ou a Santo Tirso e me cruzava com um anormal que envergava um cachecol, uma camisola ou uma bandeira vermelha. A esses, confesso, só me apetecia cuspir-lhes na cara, pregar-lhes dois socos e mandá-los para o hospital. É verdade que, felizmente, isso é cada vez mais raro, porque as novas gerações, aquelas que nunca viram outro clube português ser pentacampeão, campeão europeu ou campeão do mundo, já nascem convertidas. A história dos seis milhões é cada vez mais uma fraude: eles vão desaparecendo e os que nascem entretanto vão aumentando a legião portista, porque quando se trata de escolher um clube, quer queiramos quer não, escolhe-se sempre aquele que ganha mais. E é por isso que somos cada vez em maior número, de Norte a Sul e até nas ilhas. Deixem só que morram mais uns poucos e, não tarda, seremos muitos mais do que eles.
Na essência estou de acordo. Também não consigo entender esta dualidade de posturas, mas julgo terá a ver com a formação das pessoas, essencialmente. Assumo-me como bairrista e estou-me nas tintas para o sentido pejorativo que pretendem dar ao termo. Tripeiro e bairrista, porque tudo o resto não tem comparação com a minha cidade. No entanto, por isso afirmei que estava de acordo com as crónica na essência, da mesma forma que não aceito que um atrasadado mental na bosta tv deseje a morte ao presidente do meu clube, também acho de mau gosto da nossa parte uma atitude semelhante ao desejá-lo ao simbolo do adversário.
ResponderEliminarSaudações à Campeão!
Boa noite,
ResponderEliminarConcordo plenamente, mas para mim o que me repugna ainda mais é ver que existe um Norte explorado, esmifrado por uma máquina centralista macrocéfala ver existem nortenhos que defendem isso em seu prejuízo.
Esta irracionalidade de muitos, porque existe uns Vasconcelos que pretendem juntar-se à corja mourisca.
Cumprimentos
E foi o Porto considerado pelos turistas o melhor destino Europeu!! A imprensa da capital tratou de abafar, se fosse ao contrário ainda hoje abriria telejornais ou seja o mesmo se passa ao nível do futebol, é o que eu digo, eles de facto são é muito mas mesmo muito pequeninos e quando derem por ela já eram.
ResponderEliminarTexto brilhante, Farpas! Como diz o cântico: "É a pronúnica do Norte, somos o povo mais forte...!".
ResponderEliminarSaudações portistas neste dia especial.
Está quase, está quase! Não falta muito para sermos muitos mais do que os encornados.
ResponderEliminarViva o Norte azul e branco! Expulsem-se todos os infiéis.
ResponderEliminarNem todos em Felgueiras são assim, eu sou de Felgueiras e sou do MAIOR CLUBE DO MUNDO! FORÇA PORTO! Mas realmente aqui em Felgueiras há muito mouro infelizmente... Abraços!
ResponderEliminarDavid Faria
Estes nortenhos, que são os maiores acérrimos anti-portistas badalhocos que existem, são produtos gerados do salazarismo! São produtos da propaganda de Deus, Pátria e Familia! São produtos da tv a preto-e-branco e do transistor sintonizado na Emissora Nacional! São produtos da analfabetização e da lavagem ao cérebro! São produtos... em vias de extinção que a CS lisboeta que já se apercebeu disso e tenta a todo custo levantar um estandarte que já está rasgado, pisado e sem gente capaz de o reerguer!!!
ResponderEliminarSOMOS PORTO, carago!
Somos apenas e só... o futuro, pois o presente já nos pertence!!!
Vivo em Santo Tirso e a realidade é que hoje apesar de eles ainda serem mais, nós somos cada vez mais. Estou como o Farpas, é deixar que morram mais uns. Bibó nosso Porto, carago!
ResponderEliminarA mim pouco me importa quantos somos. Mas sim de que massa somos feitos.
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