http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
Na época 1967-68 a camisola continuava com 2 largas faixas azuis e uma central branca. No entanto o colarinho com gola passou a redondo debruado a azul; manga com o final do cano debruado a azul e a branco com esta cor mais perto do cotovelo. Calções curtos de tom azul mais claro; meias brancas.
Com o equipamento ilustrado o FC Porto, treinado por José Maria Pedroto, conquistou a Taça de Portugal batendo o Vitória de Setúbal por 2-1. Na caminhada até à final, no Jamor, os portistas eliminaram: Beira-Mar (2-1, 2-0), Varzim (4-0, 5-1), Sporting da Covilhã (4-0, 5-1), Belenenses (3-1, 0-0) e Benfica (2-2, 3-0).
Da esquerda para a direita, em cima: Bernardo da Velha, Atraca, Rolando, Pavão, Valdemar e Américo; em baixo: Jaime, Djalma, Custódio Pinto, Eduardo Gomes e Nóbrega.
Américo, excepcional guarda-redes, um dos melhores que o FC Porto teve nas suas fileiras. Seguro, temerário, ágil, tranquilo e atento, muito bom a sair dos postes, excelente entre eles, foi um verdadeiro senhor das balizas azuis-e-brancas durante a década de 60. Quem não recorda, com admiração, as defesas “impossíveis” de Américo?!
Festa, lateral-direito de muita raça, seguro, que subia no terreno com todo o à-vontade. Quando chegou ao FC Porto a sua missão era ingrata: substituir o grande Virgílio Mendes. Mas Festa cedo revelou categoria para ocupar o lugar e foi quase sempre titular nas oito épocas em que envergou a camisola “azul-e-branca”.
Custódio Pinto, um notável médio com tendência atacante. E, por isso, o “mestre” Pedroto deslocou-o para o sector ofensivo. Jogador de “camisola suada” e muita qualidade, obteve belos e inesquecíveis golos de cabeça que lhe valeram o epíteto de “cabecinha de ouro”. Foi, com todo o mérito, “capitão” de equipa.
● Estas três glórias do FC Porto foram internacionais. Estiveram no Mundial de 1966, em Inglaterra, mas só Festa seria utilizado. O seleccionador Manuel da Luz Afonso confessou, anos depois, que o seu maior erro foi não ter concedido a titularidade a Américo e dado uma oportunidade a Custódio Pinto.
Rui Saraiva – Design e edição
Fernando Moreira – Pesquisa, fotos e textos
Com o equipamento ilustrado o FC Porto, treinado por José Maria Pedroto, conquistou a Taça de Portugal batendo o Vitória de Setúbal por 2-1. Na caminhada até à final, no Jamor, os portistas eliminaram: Beira-Mar (2-1, 2-0), Varzim (4-0, 5-1), Sporting da Covilhã (4-0, 5-1), Belenenses (3-1, 0-0) e Benfica (2-2, 3-0).
Da esquerda para a direita, em cima: Bernardo da Velha, Atraca, Rolando, Pavão, Valdemar e Américo; em baixo: Jaime, Djalma, Custódio Pinto, Eduardo Gomes e Nóbrega.
Américo, excepcional guarda-redes, um dos melhores que o FC Porto teve nas suas fileiras. Seguro, temerário, ágil, tranquilo e atento, muito bom a sair dos postes, excelente entre eles, foi um verdadeiro senhor das balizas azuis-e-brancas durante a década de 60. Quem não recorda, com admiração, as defesas “impossíveis” de Américo?!
Festa, lateral-direito de muita raça, seguro, que subia no terreno com todo o à-vontade. Quando chegou ao FC Porto a sua missão era ingrata: substituir o grande Virgílio Mendes. Mas Festa cedo revelou categoria para ocupar o lugar e foi quase sempre titular nas oito épocas em que envergou a camisola “azul-e-branca”.
Custódio Pinto, um notável médio com tendência atacante. E, por isso, o “mestre” Pedroto deslocou-o para o sector ofensivo. Jogador de “camisola suada” e muita qualidade, obteve belos e inesquecíveis golos de cabeça que lhe valeram o epíteto de “cabecinha de ouro”. Foi, com todo o mérito, “capitão” de equipa.
● Estas três glórias do FC Porto foram internacionais. Estiveram no Mundial de 1966, em Inglaterra, mas só Festa seria utilizado. O seleccionador Manuel da Luz Afonso confessou, anos depois, que o seu maior erro foi não ter concedido a titularidade a Américo e dado uma oportunidade a Custódio Pinto.
Rui Saraiva – Design e edição
Fernando Moreira – Pesquisa, fotos e textos
E-S-P-E-C-T-Á-C-U-L-O!!!
ResponderEliminar:)
oBrigado Rui.
oBrigado Fernando.
Também digo: espetacular!
ResponderEliminarAs camisolas que mais me encheram os olhos, por todos os motivos. Era mesmo linda e dava gosto vê-la. Tenho uma de uma época próxima, do Pavão. Quanto a esta Taça, foi especial, na verdade. E quanto aos principais ídolos, Américo era e será sempre um caso à parte, ímpar, para nós...
Grande trabalho, parabéns.
Abraço.
AP
http://memoriaporto.blogspot.pt/
É de facto uma camisola fantástica, de uma malha que já não se vê em lado algum. Conto 3 nas minha colecção e não as venderia por nada.
ResponderEliminarFernando e Rui continuem com o vosso grande trabalho. Se eu puder ajudar, FORÇA.
Abraço.
Já sentia falta deste vosso trabalho formidável. Continuem com força!
ResponderEliminarAbraço!
Obrigado!!!!
ResponderEliminarMaravilhosa! Arrepia só de olhar. Linda, linda, linda!
ResponderEliminarObrigada, Rui e Fernando!!
E qualquer dia cravo ao Rui versões maiores destas imagens, para decorar o meu desktop ;)
Que recordações! Tive a felicidade de estar no estádio de Oeiras e viver com emoção a 1ª conquista de um trofeu pela equipa principal. Viajei de regresso ao Porto com a equipa e relembro a apoteótica chegada ao minúsculo aeródromo de Pedras Rubras. O saudoso Nóbrega (marcador do golo da vitória) a ser levado em ombros...! A emoção já está a chegar e só quero finalizar dizendo que estas camisolas a entrarem no Estádio das Antas vindas do balneário situado por baixo da superior sul e o hino do nosso clube a soar vibrante na instalação sonora são as sensações mais antigas e ainda muito vivas de uma vivência em comum com o F.C.Porto. Continuem por favor este magnifico trabalho e bem hajam!
ResponderEliminarSckit
Em meu nome e em nome do Fernando, muito obrigado a todos. Agora vamos terminar de contar a história desta maravilhosa camisola, da NOSSA maravilhosa camisola! Mais uma vez obrigado.
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