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No Domingo, ao chegar junto do meu irmão na Superior Norte, fiquei a saber que o pessoal tinha acabado de festejar qualquer coisa: o clube do regime tinha perdido pontos. Pegámos no telemóvel, fomos ao Livescore e lá estava de facto o empate. Finalmente iríamos descolar na liderança. Eu não sou nada, mesmo nada, de euforias prematuras, e mesmo quando lá no fundo o optimismo é grande, raramente o expresso. Mas desta vez não me contive. Tendo em conta o período que atravessamos e depois da exibição de gala que fizemos em Guimarães, não podíamos não ganhar ali. “Hoje nem considero a hipótese de duvidar”, foi o que disse ao meu irmão.
Tenho a impressão – até porque o futebol é aquele pedaço da vida em que me permito ocasionalmente suspender a racionalidade – que sou portadora de uma praga qualquer. Quase sempre que manifesto tanta confiança, levo uma chapada. Sim, para lá da irracionalidade desta afirmação está ainda a extrema pretensão de insinuar que eu, na minha insignificância, seja a causa de situações que afectam tantos milhares, ou mesmo milhões, de pessoas. Mas é difícil não ceder às evidências. E é por isso que muito raramente manifesto tanta confiança – e a partir de hoje acredito que nunca mais o farei. Mais vale prevenir...
Superstições à parte, o jogo de Domingo foi um balde de água fria. Não apenas pelo resultado, mas também pela exibição. Apesar dos quase 80% de posse de bola e do autocarro da Olhanense, não se pode dizer que tenha sido um massacre, daqueles em quem jogamos até dizer chega mas a bola não quis entrar. Nada disso. Controlámos, sim, podíamos ter ganho, sim (bastava o penalty ter entrado para a conversa ser outra), mas não jogámos grande coisa. A perder desde tão cedo, devíamos ter colocado o pé no acelerador de uma forma que não aconteceu. Faltou inspiração e sorte, mas em boa verdade também faltou garra e empenho.
É certo que já temos visto pior. Foi um mau resultado, uma má exibição, mas não exageremos no drama. É só um empate, e cabe-nos agora garantir que não passe de um mero percalço. Nós, adeptos, mandamos os nossos bitaites e vamos extravasando a frustração em blogs, redes sociais e mesas de café, mas o verdadeiro desafio está nas mãos do costume. Nas mãos do homem que colocou a equipa a jogar o que jogou nos últimos jogos, e que agora tem de compreender o que falhou e atacar o mal pela raiz. Perceber o que é feito da equipa que jogou em Guimarães e por que razão não apareceu no Domingo e certificar-se que não volta a faltar até ao final da época, e nomeadamente já em Aveiro. Diz-se que mais difícil do que chegar ao topo é manter-se nele, e Vítor Pereira tem agora uma prova de fogo. Fundamental, mais do que nunca, é que estejamos do seu lado e do lado da equipa neste momento crucial. Vamos Porto!!
Tenho a impressão – até porque o futebol é aquele pedaço da vida em que me permito ocasionalmente suspender a racionalidade – que sou portadora de uma praga qualquer. Quase sempre que manifesto tanta confiança, levo uma chapada. Sim, para lá da irracionalidade desta afirmação está ainda a extrema pretensão de insinuar que eu, na minha insignificância, seja a causa de situações que afectam tantos milhares, ou mesmo milhões, de pessoas. Mas é difícil não ceder às evidências. E é por isso que muito raramente manifesto tanta confiança – e a partir de hoje acredito que nunca mais o farei. Mais vale prevenir...
Superstições à parte, o jogo de Domingo foi um balde de água fria. Não apenas pelo resultado, mas também pela exibição. Apesar dos quase 80% de posse de bola e do autocarro da Olhanense, não se pode dizer que tenha sido um massacre, daqueles em quem jogamos até dizer chega mas a bola não quis entrar. Nada disso. Controlámos, sim, podíamos ter ganho, sim (bastava o penalty ter entrado para a conversa ser outra), mas não jogámos grande coisa. A perder desde tão cedo, devíamos ter colocado o pé no acelerador de uma forma que não aconteceu. Faltou inspiração e sorte, mas em boa verdade também faltou garra e empenho.
É certo que já temos visto pior. Foi um mau resultado, uma má exibição, mas não exageremos no drama. É só um empate, e cabe-nos agora garantir que não passe de um mero percalço. Nós, adeptos, mandamos os nossos bitaites e vamos extravasando a frustração em blogs, redes sociais e mesas de café, mas o verdadeiro desafio está nas mãos do costume. Nas mãos do homem que colocou a equipa a jogar o que jogou nos últimos jogos, e que agora tem de compreender o que falhou e atacar o mal pela raiz. Perceber o que é feito da equipa que jogou em Guimarães e por que razão não apareceu no Domingo e certificar-se que não volta a faltar até ao final da época, e nomeadamente já em Aveiro. Diz-se que mais difícil do que chegar ao topo é manter-se nele, e Vítor Pereira tem agora uma prova de fogo. Fundamental, mais do que nunca, é que estejamos do seu lado e do lado da equipa neste momento crucial. Vamos Porto!!
Perfeita análise ao jogo, vamos o que nos espera... e não estávamos nada há espera daquela desilusão foi mais do que nunca uma oportunidade de ouro deitada ao lixo
ResponderEliminarEm completo desacordo quanto á alegada má exibição e falta de empenho!
ResponderEliminarPouca inspiração...talvez, desilusão...enorme, mau resultado...sim, mas veremos no final das contas!
A 100% com Vítor Pereira e com os jogadores!!! É daqueles jogos que não me envergonham, apesar da frustração que provocam (ampliada pelo empate dos outros....)
“Superstições à parte”, e à parte também “o menos bom jogo” do FC Porto (acho que jogámos bem, embora os efeitos não viessem ao de cima), mais uma excelente crónica.
ResponderEliminar“Fundamental, mais do que nunca, é que estejamos do seu lado e do lado da equipa neste momento crucial. Vamos Porto!”
Abraço.
Obrigada pelos comentários! Felizmente Aveiro já correu melhor :) Vamos Porto!!
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