http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
Sou seguidor do fenómeno desportivo nacional e internacional há vários anos, e desde muito cedo frequentador de estádios e pavilhões, primeiro na “Cidade Desportiva das Antas”, e há cerca de uma década nos jogos realizados pelas nossas equipas na condição de visitantes. Também na mesma altura, despertou em mim o interesse pelos Grupos Organizados de Adeptos que com o seu poder vocal e tifos são factores atractivos de mais adeptos aos estádios e pavilhões.
Um dos elementos muitas vezes presentes nos tifos e que mais me agrada de ver são tochas e potes de fumo que pelo colorido que emprestam a estas iniciativas, permitem aumentar a sua beleza. Estes artefactos são proibidos pela lei, fruto de um desconhecimento da inexistência de consequências com o uso destes objectos quando comparado com petardos ou outros artefactos pirotécnicos.
Um dos motivos para este desconhecimento julgo ter sido a morte de um adepto de futebol em 1996 no estádio de queijas na final da fruteira entre as comadres da segunda circular. Desde então, foi criada uma legislação para colocar dentro da lei estes grupos, mas aqueles cujo lema é “sempre presentes e sem medo é o lema desde a fundação” mas que o deviam completar com a nota "só não se aplica nas Antas e no Dragão" tal como já foi exibido em tempos na nossa casa, recusam-se a fazê-lo, não por questões de mentalidade ultra, mas para poderem continuar a obra dessa tarde de 1996 que muito os orgulha.
Ainda no passado sábado, naquele desporto parecido com a Liga Fertibéria, mas sem as “velhas” glórias das equipas com as comadres de alvalade, fizeram questão de levantar uma faixa relembrando esta efeméride, e no dia seguinte arremessaram todo o tipo de pirotecnia bem capaz de causar danos que, felizmente, não ocorreram.
Estes comportamentos de gente acéfala leva a que o fenómeno ultra seja em Portugal completamente desrespeitado levando a que toda a população fora do movimento olha para este de forma negativa. Quando o caminho noutros países é iniciado no sentido da despenalização do movimento ultra, permitindo, por exemplo, bancadas sem cadeiras, em Portugal, devido aos excessos de alguns acéfalos, o caminho é o inverso e pelo aumento da repressão.
Depois deste “lindo” comportamento, a Liga Portuguesa já demonstrou toda a sua sensibilidade perante este facto e atribuiu maior multa a quem não atentou contra a vida de ninguém. Foi bom também perceber que o palhaço da silva em Dezembro foi muito pronto a criticar um pano dos nossos adeptos onde aparecia o maior consumidor de Whisky na história de Portugal a 05/01/2014, e perante este comportamento assassino, ainda não vi nenhuma crítica.
Ambas as partes do jogo de lisboa fizeram denúncias contra o adversário e fico expectante quanto à resolução dos mesmos, mas penso ser capaz de afirmar que no caso da denúncia sobre o lançamento de pirotecnia, o final deverá ser parecido com o de outros processos, como por exemplo, o da invasão de campo para coacção sobre um árbitro auxiliar.
Basta de impunidade.
Até breve,
Delindro
Um dos elementos muitas vezes presentes nos tifos e que mais me agrada de ver são tochas e potes de fumo que pelo colorido que emprestam a estas iniciativas, permitem aumentar a sua beleza. Estes artefactos são proibidos pela lei, fruto de um desconhecimento da inexistência de consequências com o uso destes objectos quando comparado com petardos ou outros artefactos pirotécnicos.
Um dos motivos para este desconhecimento julgo ter sido a morte de um adepto de futebol em 1996 no estádio de queijas na final da fruteira entre as comadres da segunda circular. Desde então, foi criada uma legislação para colocar dentro da lei estes grupos, mas aqueles cujo lema é “sempre presentes e sem medo é o lema desde a fundação” mas que o deviam completar com a nota "só não se aplica nas Antas e no Dragão" tal como já foi exibido em tempos na nossa casa, recusam-se a fazê-lo, não por questões de mentalidade ultra, mas para poderem continuar a obra dessa tarde de 1996 que muito os orgulha.
Ainda no passado sábado, naquele desporto parecido com a Liga Fertibéria, mas sem as “velhas” glórias das equipas com as comadres de alvalade, fizeram questão de levantar uma faixa relembrando esta efeméride, e no dia seguinte arremessaram todo o tipo de pirotecnia bem capaz de causar danos que, felizmente, não ocorreram.
Estes comportamentos de gente acéfala leva a que o fenómeno ultra seja em Portugal completamente desrespeitado levando a que toda a população fora do movimento olha para este de forma negativa. Quando o caminho noutros países é iniciado no sentido da despenalização do movimento ultra, permitindo, por exemplo, bancadas sem cadeiras, em Portugal, devido aos excessos de alguns acéfalos, o caminho é o inverso e pelo aumento da repressão.
Depois deste “lindo” comportamento, a Liga Portuguesa já demonstrou toda a sua sensibilidade perante este facto e atribuiu maior multa a quem não atentou contra a vida de ninguém. Foi bom também perceber que o palhaço da silva em Dezembro foi muito pronto a criticar um pano dos nossos adeptos onde aparecia o maior consumidor de Whisky na história de Portugal a 05/01/2014, e perante este comportamento assassino, ainda não vi nenhuma crítica.
Ambas as partes do jogo de lisboa fizeram denúncias contra o adversário e fico expectante quanto à resolução dos mesmos, mas penso ser capaz de afirmar que no caso da denúncia sobre o lançamento de pirotecnia, o final deverá ser parecido com o de outros processos, como por exemplo, o da invasão de campo para coacção sobre um árbitro auxiliar.
Basta de impunidade.
Até breve,
Delindro
http://www.dragaodoente.blogspot.pt/2015/02/investigue-se.html
ResponderEliminarCaro Delindro
ResponderEliminarO que mais me tem incomodado é o silêncio cúmplice do presidente da FPF Dr. Fernando Gomes.
Abraço