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Assistimos a um final de época desapontante.
Não soubemos ganhar na Madeira, não soubemos ganhar na Luz e não soubemos ganhar em Belém.
É curioso como entrámos para as últimas jornadas separados por uma distância mínima – apenas três pontos – mas nunca fomos capazes de transmitir ou transparecer uma efetiva convicção de que aqueles pontos eram recuperáveis.
Nervos, disparos do treinador para tudo e para todos, jogos mal conseguidos.
Não se sentia, pelo menos eu nunca senti, a equipa com capacidade, sobretudo anímica, para dar a volta e roubar o título à turma de encarnado.
E agora?
Agora, Lope ficou.
A escolha, por parte do Presidente, demonstra uma confiança inabalável no treinador, mas é arriscada.
O início da próxima época vai ser fulcral, uma vez que a margem de erro e de tolerância será vizinha do zero.
A união de todos (treinador com a equipa, direcção com a equipa e treinador e adeptos com todos) será, por isso, um peça mais do que fundamental - sem a qual o castelo ruirá ao primeiro empate ou derrota.
Dirão: mas para haver união, necessário se torna que todos remem para o mesmo lado.
Respondo: antes disso, é imprescindível saber para onde e por quem se rema.
Nesse sentido, aqui fica um conjunto de perguntas, cuja resposta se impõe (e isto não é apenas um chavão ou frase feita, entendo mesmo que o Presidente deveria prestar estes esclarecimentos aos adeptos):
A sensação com que fico é que, nos últimos tempos, deixámos de perceber para onde querem levar o clube, circunstância que causa uma natural dessintonia entre adeptos, direção e equipa.
Digam-nos, com clareza e retidão, para onde vamos, que nós, pelo FCPorto, caminharemos, todos juntos, sem sequer olhar para trás, até onde for preciso.
Fica o apelo de fim de temporada.
Pedro Ferreira de Sousa
Não soubemos ganhar na Madeira, não soubemos ganhar na Luz e não soubemos ganhar em Belém.
É curioso como entrámos para as últimas jornadas separados por uma distância mínima – apenas três pontos – mas nunca fomos capazes de transmitir ou transparecer uma efetiva convicção de que aqueles pontos eram recuperáveis.
Nervos, disparos do treinador para tudo e para todos, jogos mal conseguidos.
Não se sentia, pelo menos eu nunca senti, a equipa com capacidade, sobretudo anímica, para dar a volta e roubar o título à turma de encarnado.
E agora?
Agora, Lope ficou.
A escolha, por parte do Presidente, demonstra uma confiança inabalável no treinador, mas é arriscada.
O início da próxima época vai ser fulcral, uma vez que a margem de erro e de tolerância será vizinha do zero.
A união de todos (treinador com a equipa, direcção com a equipa e treinador e adeptos com todos) será, por isso, um peça mais do que fundamental - sem a qual o castelo ruirá ao primeiro empate ou derrota.
Dirão: mas para haver união, necessário se torna que todos remem para o mesmo lado.
Respondo: antes disso, é imprescindível saber para onde e por quem se rema.
Nesse sentido, aqui fica um conjunto de perguntas, cuja resposta se impõe (e isto não é apenas um chavão ou frase feita, entendo mesmo que o Presidente deveria prestar estes esclarecimentos aos adeptos):
- Por que razão a estrutura não saiu em defensa da equipa e do treinador, deixando o técnico sozinho no terreno de combate comunicacional?
- Essa postura manter-se-á na próxima época?
- O treinador continuará a ter a, pelo menos aparente, total liberdade para contratar jogadores?
- Helton renova ou não e, em caso negativo, por que motivo?
- Em face da quase inexistente transição de jogadores das equipas secundárias para a equipa principal e a falência da denominada Visão 611, qual o modelo a adotar nos próximos anos em relação à formação e à equipa B?
- Qual o modelo de gestão a adotar nos próximos anos para equilibrar as contas (aposta na formação, encerramento de mais modalidades ou secções, diminuição do tecto salarial e etc.)?
- Quais as verdadeiras relações com os clubes da segunda circular?
- Qual é a visão a médio–longo prazo (5 anos) para o projeto Porto Canal?
- Qual o papel reservado no futuro para as várias individualidades (agentes, comissionistas, representantes e etc.) que gravitam em torno do FCPorto?
- Quais serão as medidas a adotar com vista a blindar o balneário e a estrutura (dantes, vendiam-se jornais com as contratações dos clubes de Lisboa que acabavam no FCPorto sem nunca se fazer reportagens ou capas sobre o interesse dos azuis e brancos; hoje em dia, semanas ou mesmo meses antes de assinarem contrato, já tudo de sabe e tudo se comenta)?
A sensação com que fico é que, nos últimos tempos, deixámos de perceber para onde querem levar o clube, circunstância que causa uma natural dessintonia entre adeptos, direção e equipa.
Digam-nos, com clareza e retidão, para onde vamos, que nós, pelo FCPorto, caminharemos, todos juntos, sem sequer olhar para trás, até onde for preciso.
Fica o apelo de fim de temporada.
Pedro Ferreira de Sousa
Digam-nos com clareza e verdade... Não precisamos de mais nada... Só de verdade, de uma equipa unida e vencedora, sem medo e sem nenhum complexo de inferioridade... SOMOS PORTO e temos que sabber sê-lo, mas para tanto temos que saber com o que contar: excelente post, com o qual concordo em absoluto!
ResponderEliminarSim caro Pedro
ResponderEliminarEstá nas nossas mãos questionar a Direcção. Aquilo que devemos evitar é o que se passou no último mês: Portistas contra Portistas. Já passei por isso há muitos anos e os resultados desportivos só apareceram 19 anos depois.
Abraço
ResponderEliminarAs questões colocadas são MUITO pertinentes mas têm lugar próprio : uma Assembleia Geral de sócios, mexam-se e façam-na.
Não é pela net que se debatem questões de fundo.
P.S. - Não sou sócio