31 julho, 2009

1 comentário:

  1. JORGE MAIA E RUI MOREIRA

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    JORGE MAIA (OJOGO)
    Entre ganhar e perder

    Há um jogo de emoções complicado de gerir esta noite em Málaga, quando o FC Porto defrontar o Aston Villa para discutir a presença na final da Peace Cup. Por um lado, ganhar garante um milhão de euros que podem ser dois no caso de vitória na final. Por outro lado, ganhar ao Aston Villa pode voltar as atenções do mercado inglês para o plantel do FC Porto e, em particular, para Bruno Alves, um dos jogadores que tanto os adeptos do FC Porto como Jesualdo Ferreira pretendem manter de azul-e-branco até depois 31 de Agosto. Pior, só mesmo chegar à final e, eventualmente, ganhar ao Real Madrid. Não há como disfarçar uma eventual vitória sobre este Real Madrid ou esperar que ninguém repare em Hulk (que, por agora, não pode jogar em Inglaterra) e Bruno Alves com o Mundo inteiro a olhar. Resta, talvez, esperar que os 400 quilómetros que o FC Porto teve de fazer ontem sob temperaturas de mais de 40 graus para se deslocar até Málaga tenham os seus custos ou que Jesualdo não encontre maneira de ultrapassar o cansaço dos seus jogadores e os diferentes patamares de preparação em que se encontram. Pensando bem, talvez o melhor seja acender uma velinha…

    Jorge Maia n' O Jogo.

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    RUI MOREIRA (ABOLA)

    Uma equipa à Porto

    Eu sei que ainda é cedo para tirar conclusões, e não é meu timbre embandeirar em arco, mas gosto da nova equipa do FC Porto. Quer-me parecer que temos uma equipa muito lutadora, e na boa tradição das velhas equipas portistas, com jogadores que dão tudo o que podem e que se esfarrapam para conseguirem ganhar cada bola, cada duelo.
    É essa raça que apreciava em Lisandro, que aprecio, em Bruno Alves, Hulk e Meireles, e também em Fucile e Mariano que não sendo jogadores infalíveis, conseguem ultrapassar as suas limitações à custa dessa abnegação.

    Agora, pelo que me foi dado ver, chegou mais um lote de jogadores com essas características. Entre eles, destaco Besluschi, a quem compete substituir o insubstituível Lucho. Naturalmente, não é um jogador com os dotes técnicos do seu antecessor. Nem sequer tem a sua visão de jogo, ainda que, para isso, tenhamos o Falcao, um excelente jogador com um nome, aliás bem sugestivo, e que parece já adivinhar os movimentos dos colegas, apesar de ter chegado há poucos dias. Mas, Beluschi tem, relativamente a Lucho, muitas vantagens. Aparentemente, tem mais capacidade de entrega ao jogo, não tem receio de meter o pé quando é preciso fazê-lo, o que era uma pecha do seu compatriota.

    Também Silvestre Varela parece destinado a ser, no princípio da época que se avizinha, um indiscutível titular. E, por fim, temos o Álvaro que só não fará esquecer o Cissokho porque este fica, para a história, como o melhor negócio de sempre do clube.

    Teremos, pois, nesta nova época, uma equipa de combate, com diversas alternativas e, ainda, com a possibilidade de variar o esquema táctico em função do adversário e das conveniências.

    Quem continua a não me convencer é o amigo Helton, em quem Jesualdo continua a apostar apesar das suas eternas displicências...

    Rui Moreira n' A Bola.

    fonte: blog portistaforever

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