15 agosto, 2009

Portistas, (des)Portistas e descendências


A calçada azul e branca construída e trilhada, desde 1893, por todos aqueles que dela fizeram e fazem parte, conheceu ao logo do tempo várias pessoas que ajudaram a construir degraus de grandeza do nosso clube e nos colocam num pedestal europeu e mundial, só atingível por poucos. Personalidades e feitos ganham amplo destaque na nobreza do passeio da fama do Dragão, um historial resplandecente que brilha intensamente como se de pedras preciosas e diamantes lapidados se tratasse, numa espécie de tapeçaria pedestre, onde as nossas estrelas ofuscam a hollywoodesca passadeira, mesmo que por vezes se nos apresente um caminho rochoso pela frente!

Para que tal fosse possível, vários foram os profissionais, deste clube, que contribuíram para que sucesso e as vitórias, a vários níveis, não fossem apenas uma ambição mas sim uma constante a manter, sempre ao longo da nossa história clubística.
O agradecimento a estes profissionais, desportistas e portistas, vêm-se em momentos, como aquele que foi protagonizado com, e por, Pedro Emanuel na apresentação da equipa para esta época, no passado dia 18 de Julho de 2009. O agradecimento recíproco, o recordar de memórias, as vitórias alcançadas, o recordar do passado, a vivencia intensa do momento e o desvendar do seu hipotético futuro. Tudo isto protagonizado num discurso emotivo e culminado na passagem de testemunho do simbolismo e da voz do balneário de um dos capitães, para agora acolher outro e ver assim ser feita a sua descendência, através da camisola 3.

Momentos como este são precisos e exigem ser presenciados por sócios e adeptos. Estes fazem as emoções vir ao de cima e transbordar o ego de alegria e sentimentos de missão cumprida, tanto de quem se despede como de quem faz parte da despedida, tal como este foi feito. Então porque nem sempre é assim? Sempre existiram símbolos no clube, que permanentemente foram e continuarão a ser nossos porta-estandartes, dos quais por exemplo destaco um dos mais que evidentes, Vítor Baía. Embora tenha sido ovacionado de pé no seu último jogo oficial, delegando para depois uma despedida mais formal, sob a forma de conferência de imprensa, bem como anunciando o seu futuro e as suas novas funções no clube, a sua despedida não conheceu um momento tão emotivo nem tão marcante como o de Pedro Emanuel nem deixando a descendência da baliza entregue com consensualidade, sendo que, para mim, Helton não o é de certeza, e sendo Baía, talvez o grande símbolo portistas dos últimos quinze a vinte anos.

Mais recentemente vimos ainda, e noutra modalidade, esta formalidade ser levada ainda mais ao extremo em atletas como Eduardo Filipe e Manuel Arezes, verdadeiros profissionais e símbolos da casa portista há muitos anos e como provas dadas de portismo, com “meras”, e não mais do que, notas honrosas de despedida da sua carreira, incluídas na notícia de apresentação da equipa portista de andebol, apresentadas no site do clube.

Como portista que sente o clube e que vê nele, algo que nos diferencia dos outros, julgo ser importante que os momentos de despedida dos nossos atletas, mais simbólicos, e que todos de uma maneira ou de outra, os diferenciamos e distinguimos dos restantes, devem ser momentos presenciados por todos os que, verdadeiramente acarinham, sentem e fazem o clube: os sócios, os adeptos ou o povo, na sua essência, se assim lhe quiserem chamar, bem como no local onde toda a dedicação e todo o profissionalismo foram deixados, seja este um relvado, um pavilhão ou todo e qualquer recinto desportivo onde os nossos atletas deixam tudo para levar o nome do nosso clube mais além. Do ponto de vista psicológico, não só o Homem/atleta sai marcado, positivamente, pelo ensejo da sua congratulação enquanto profissional, mas também o comum do adepto, novo ou velho, que sai satisfeito e saudoso e que poderá, agora, guardar mais uma e talvez a melhor e mais marcante recordação dos seus ídolos, de alguém que cresceu a admirar; e de que por breves momentos sentiu que pôde fazer parte da sua carreira.

Talvez, pela força dos tempos, a mediatização e a informação/formação cresceu e se antigamente, este era um aspecto que ate passaria despercebido sendo mesmo irrelevante, actualmente e com o crescimento das novas tecnologias, estes momentos podem ser evidenciados, recordados e transmitidos em directo e sob determinadas formas, fazendo-nos crescer enquanto adeptos, admiradores e fazer parte cada vez mais integrante do clube, fortificando ainda mais o amor e paixão que sentimos pelo Futebol Clube do Porto.

Abraço, até para a semana e fiquem por aí…que eu fico.

11 comentários:

  1. A máquina de ganhar do FC Porto
    por FRANCISCO J. MARQUES

    Poucos mandam, mas os que mandam têm uma paixão incrível pelo clube. Uma viagem ao interior do tetracampeão nacional através da qual se percebe como funciona ao sabermos como foi contratado o brasileiro Hulk.

    Um grupo reduzido de quadros, a maioria deles na fronteira dos 40 anos, uma paixão pelo clube a roçar a religião e uma fé inquebrantável na liderança de Pinto da Costa são os segredos da máquina de ganhar do FC Porto.

    José Eduardo Bettencourt, candidato à presidência do rival Sporting, não teve dúvidas em transformar em slogan de campanha o modelo do tetracampeão FC Porto, que diz querer replicar em Alvalade.

    "Ao contrário do que as pessoas pensam, a estrutura do FC Porto é muito simples", diz Jesualdo Ferreira, que destaca um conjunto de pessoas a "obrigar a que as coisas evoluam permanentemente" e que os "jogadores e treinadores beneficiam das condições proporcionadas pela máquina do clube".

    Mas então porque ganha tantas vezes o FC Porto? Esta é uma viagem ao interior do FC Porto, em que o protagonismo não é de Bruno Alves, de Lucho González, de Jesualdo Ferreira, de Pinto da Costa ou da administração da SAD, mas de um grupo de quase anónimos executivos que têm a missão de dotar a equipa das ferramentas para continuar a ganhar.

    Mais do que a lenda de tudo funcionar em circuito fechado, ou de um sem número de segredos mais ou menos bem guardados, o FC Porto é hoje uma organização direccionada unicamente para a vitória, em que a equipa profissional de futebol é cliente de uma estrutura encarregada de fornecer todos os produtos necessários à vitória, sejam eles a transferência de um jogador que reforce a equipa, a aquisição de uma nova máquina para o departamento médico, a contratação de uma ama que cuide de um filho de um jogador durante a noite para que o descanso do atleta não seja perturbado, ou até a existência de um director de ce- na para que nos jogos em casa tudo o que não tem a ver com o que se passa dentro das quatro li- nhas decorra como seguindo o guião de uma peça de teatro.

    No Verão passado, a SAD do FC Porto anunciou, através de comunicado enviado à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), a contratação de Hulk. Na altura, a notícia só não passou despercebida porque o FC Porto estava disposto a pagar cinco milhões de euros por metade do passe de um desconhecido com nome de super-herói que jogava na longínqua e sem sex-appeal liga japonesa. Um campeonato depois, Hulk foi unanimemente considerado a revelação da Liga, contribuiu para mais um título e será seguramente uma das grandes transferências do clube depois de ajudar na conquista de mais alguns troféus.

    Mas a história da contratação de Hulk começou dois anos antes, quando um dos mais importantes quadros do clube passava noites sucessivas a observar jogos dos campeonatos do Japão e da Coreia, à procura de um jogador oriental que pudesse integrar o plantel da equipa profissional, como titular, para permitir ao clube beneficiar das receitas geradas pela exposição do clube ao rico mercado do Extremo Oriente.

    Esse jogador nunca chegou, mas foi no meio dessas sucessi- vas observações que foi detectado o talento de Hulk, enviado um emissário para o observar in loco e posteriormente assinado o contrato, depois de passar os sucessivos filtros do clube, processo completado ao fim de quase duas épocas desportivas.

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  2. Os homens do presidente que também dão vitórias
    por FRANCISCO J. MARQUES

    O episódio da contratação de Hulk (ver peça na página ao lado) ilustra uma das principais características do actual FC Porto: a informação. Ter acesso à informação é quase uma obsessão da nova geração de quadros que hoje assume as funções executivas no futebol do clube, com o director-geral Antero Henrique à cabeça.

    Gerir a informação - seja pela constante observação dos adversários, dos potenciais futuros jogadores do clube, seja pela adopção das mais modernas técnicas médico-desportivas que fazem com que seja o clube europeu com menor taxa de lesões nos últimos dois anos - são só alguns exemplos da estrutura do futebol dos dragões.

    Antero Henrique, aos 41 anos, é ao mesmo tempo o cérebro e o operacional de toda a máquina de ganhar do futebol portista. Director-geral há quatro épocas, as do tetra, transmontano de Vinhais que fez todo o percurso profissional no FC Porto, desde a revista dragões, onde se iniciou em 1989, e que não gosta que se saiba que o primeiro carro que o clube lhe entregou era vermelho, Antero Henrique aplicou à equipa profissional a máxima de que o cliente (a equipa) tem sempre razão. Toda a estrutura e todos os sectores do clube são fornecedores da equipa profissional, que tem depois a obrigação de pagar os "mimos" com títulos.

    Jesualdo Ferreira, que instantes após a conquista do tetra agradeceu publicamente o trabalho de Antero Henrique, diz que o "objectivo é que a estrutura seja sempre mais ágil e simples". "A palavra é simplicidade e nisso o Antero é fundamental", explica.

    Com a figura tutelar de Pinto da Costa como referência, Antero Henrique rodeou-se de uma série de quadros que lhe reconhecem liderança, criatividade e inteligência. A todos exige traços em comum: jovens que viveram na adolescência as primeiras grandes vitórias do clube na década de 80 do século passado e têm de ser muito bons na sua área específica.

    Acácio Valentim, de 33 anos, é o team-manager da equipa profissional e é um bom exemplo do caldo de cultura do FC Porto. É dele a responsabilidade para que nada falte à equipa e é a ele que cabe fazer a ponte com todos os outros sectores, gerindo o dia-a-dia do plantel profissional. Valentim chegou ao clube no final da década de 90 para um estágio profissional, mas acabou por ficar no departamento de comunicação. Depressa se constatou que o que lhe faltava em conhecimentos futebolísticos lhe sobrava em organização e capacidade de trabalho. Hoje é ele que responde a todas as necessidades da equipa e não há jogador que se atreva a pôr em causa a autoridade do team-manager.

    O ex-jornalista Rui Cerqueira, de 37 anos, responsável pelo departamento de comunicação, chegou ao clube há apenas três anos, mas não teve dificuldade em integrar-se numa equipa em que o protagonismo é deixado aos jogadores e treinadores. Cerqueira nunca deu uma conferência de imprensa, nunca foi porta-voz de nada nem de ninguém, mas nunca houve jogador ou treinador que fosse para uma entrevista ou uma simples conferência de imprensa sem ter passado pela preparação com o director de comunicação, que zela para que toda a gente fale a uma só voz e que a imagem do clube não seja beliscada por declarações dissonantes.

    A noção do "objectivo comum" e a paixão ao FC Porto levam às vezes a episódios caricatos, como quando Rui Cerqueira pedia o despedimento de uma das novas estrelas da equipa, porque tinha cometido o pecado de falar a um jornal do seu país de origem sem autorização: "Despede-o, despede-o", gritava Cerqueira...

    Menos conhecido e com funções quase secretas, Luís André, de 38 anos, é o psicólogo do futebol. Além do acompanhamento de todos os profissionais do clube, André ajuda a equipa técnica e a equipa médica na avaliação dos jogadores. E foi dele o parecer que aconselhou a que fosse accionada a opção do contrato do sempre ansioso Mariano González no final da temporada passada, dizendo que o atleta tinha finalmente condições para efectuar uma boa época.

    (continua)

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  3. O nutricionista Vítor Hugo é outra das peças-chave para o bom funcionamento da equipa, com um acompanhamento permanente na alimentação dos jogadores, para que estes comam o que gostam mas também o que o organismo de um atleta de alta competição necessita. O uruguaio Rodríguez é disso um bom exemplo. Quando chegou ao Dragão, vindo do Benfica, era mais lento, menos resistente e, acima de tudo, com menos capacidade de explosão. Um programa alimentar fê-lo perder seis quilos em meia época, tornando-se desde Janeiro um dos jogadores mais determinantes da equipa.

    O economista Urgel Martins, de 35 anos, é outro dos quadros desconhecidos do grande público mas que desempenha um papel fundamental, seja na execução orçamental - é uma espécie de consciência, de grilo falante, que diz até onde se pode ir -, seja na coordenação no Visão 611, o projecto que reestruturou todo o futebol do clube logo a seguir à época falhada de 2005.

    Com responsabilidades no departamento de scouting, João Afonso, de 42 anos, fecha o grupo de quadros mais jovens. Afonso tem como missão coordenar e acompanhar o extenso grupo de observadores do clube, tanto em Portugal, como no estrangeiro.

    Nelson Puga, de 49 anos, é muito mais do que o médico do FC Porto. Ex-atleta do clube em voleibol, Puga alia o conhecimento médico à fisiologia, decisivo numa equipa profissional, e a uma paixão ao clube quase inimitável - na noite anterior à final de Gelsenkirchen não deixou Mourinho ir dormir enquanto o treinador não lhe disse que o FC Porto era 51% favorito.

    A responsabilidade de Puga não se esgota na área médica. O lateral Cissokho, por exemplo, chegou ao Dragão sem saber respirar em esforço e corria curvado, aspectos que foram rapidamente corri-gidos e, menos de dois meses depois, o inexperiente lateral francês corria direito e com um fôlego sem fim, até na Liga dos Campeões.

    Luís Castro (47), responsável pelo departamento de formação, Luís Gonçalves (53), que lidera o departamento de scounting, e Vítor Frade (64), metodólogo de todos os escalões e responsável pela ponte entre o clube e a Universidade do Porto (é também professor na Faculdade de Desporto) fecham o núcleo duro que gravita em torno de Antero Henrique.

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  4. Jogadores só pensam em futebol
    por FRANCISCO J. MARQUES

    O Gabinete de Apoio às Famílias é uma das maiores inovações do FC Porto e um bom exemplo do nível de excelência a que chega o objectivo de que os jogadores se centrem apenas no rendimento que apresentam nos treinos e nos jogos.

    O gabinete destina-se unicamente à equipa profissional e tem por atribuição tratar de tudo o que diga respeito às famílias. Escolher casa quando chegam ao clube, entrega de carro, escolha de colégio para os filhos, ligação de água, electricidade, gás, ligação de TV com os canais do país de origem são só uma amostra do que o clube assume, para que nada possa obstar ao rendimento desportivo.

    Mais importante é o apoio que é prestado quando há alguma coisa que impede um jogador de render o máximo. Um filho bebé que chore muito durante a noite perturba o sono do atleta e para que isso não aconteça o Gabinete de Apoio às Famílias envia uma ama para passar a noite com a criança, de forma a que o jogador possa dormir normalmente e no dia seguinte encontrar-se em condições ideais para treinar.

    E foi nesta última época que foi criado um sistema de piquete, que faz com que através de uma simples chamada telefónica seja activado o serviço necessário para acudir a qualquer imprevisto, desde um simples canalizador a um médico, 24 horas por dia.

    O clube considera que tem a obrigação de proporcionar to- das as condições à equipa profissional, mas depois exige dedicação máxima a todos os jogadores.

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  5. Uma revolução chamada Visão 611
    por FRANCISCO J. MARQUES

    Visão 611 é o nome do projecto de reestruturação de todo o futebol do FC Porto que está em curso desde 2006 e que se extinguirá em 2011 e que é hoje uma das forças motrizes do clube.

    Normalmente visto como um projecto para os escalões de for-mação e só a ele destinado, o Visão 611 (o nome advém de se ter iniciado no ano 6 do século XXI e terminar no ano 11) revolucionou e modernizou toda a estrutura do fute- bol e tem como único destino potenciar a equipa profissional.

    Rendimento, desenvolvimento e recrutamento são as três palavras--chave, cada uma delas ligada às três áreas do futebol do clube - equipa profissional, escalões de formação e departamento de scouting (contratação de jogadores).

    Desde que foram implementadas estas novas políticas, a equipa profissional venceu todos os campeonatos, tem vindo a melhorar o aproveitamento na Liga dos Campeões e tem rentabilizado de forma notável alguns investimentos no mercado de transferências.

    O primeiro mérito foi o clube ter percebido que precisava de mudar. Tudo aconteceu na época de ressaca das vitórias de Sevilha (Taça UEFA) e Gelsenkirchen (Liga dos Campeões), no ano de 2005, quando a equipa perdeu o único campeonato nos últimos sete anos, tendo conquistado a Taça Intercontinental e a Supertaça nacional.

    Como numa qualquer empresa, saber mudar quando as coisas ainda estão a correr bem é quase sempre a melhor forma de manter o sucesso e é também por isso que dentro de dois anos se iniciará nova etapa, já em fase de planeamento. Antecipar é outra das palavras caras no vocabulário do FC Porto, única forma que internamente se diz ser possível para manter o clube na frente em Portugal e visto como um exemplo internacionalmente.

    Rendimento é o que se exige à equipa profissional e para isso o clube decidiu colocar todos os recursos ao serviço do plantel e equipa técnica. Todos os departamentos trabalham para a equipa - ao scouting, por exemplo, cabe dar resposta às debilidades do plantel. Isso faz-se através da criação de equipas-sombra, constituídas por jogadores de outros clubes e que cumpram os requisitos para jogar no FC Porto, quer do ponto de vista de qualidade quer do ponto de vista de preço de transferência. Foi assim que Sapunaru foi a escolha óbvia quando Bosingwa foi transferido para o Chelsea. Não por ser o melhor lateral-direito do mundo, mas por o departamento de scouting, liderado por Luís Gonçalves, engenheiro de formação, mas há vários anos profissional do clube, o indicar como o mais indicado para a bolsa do clube.

    O lateral-esquerdo Cissokho é outro jogador contratado depois de um percurso meteórico dentro das equipas-sombra, bastando-lhe meia época para convencer o FC Porto a garantir um jogador para a posição em que a nível mundial é mais difícil encontrar atletas de qualidade gastando pouco mais de 300 mil euros.

    Desenvolvimento é o que está mais directamente ligado à for- mação de novos jogadores. Em 2006 houve uma mudança radical na forma de trabalhar e os resultados só devem começar a surgir na plenitude dentro de seis, sete anos. Para já, as equipas de sub-14 e sub--13 são a coqueluche do Vitalis Park, na Constituição, pela quali- dade e estilo, um dos primeiros traços de um futuro a médio prazo que se começa a desenhar no FC Porto.

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  6. Baía...Jorge Costa(então a saída deste...)É bem verdade,de facto,não se compreende como não foram feitas despedidas parecidas com as do Pedro a outros grandes jogadores e símbolos deste Clube.
    É claro que nós nunca os vamos esquecer,mas Baía ou Jorge Costa(por exemplo) mereciam um final diferente.

    Abraço =)

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  7. João, nem sabes o qt concordo contigo, meu caro. Preservar os verdadeiros símbolos do clube, seja qual for a modalidade deverá ser sempre um dos objectivos fundamentais do clube. Um grande abraço.

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  8. Na verdade a Força Clubistica Azul e tanto maior quanto for a capacidade de interligar a massa adepta com aqueles que defendem as nossas cores!!De facto as vezes fica difícil perceber porque razão o clube não presta ao menos uma singela homenagem aqueles que lutaram por um Porto mais forte e capaz de ombrear com os melhores....
    É certo que não raramente é costume dizer-se que o Porto não esquece quem lhe faz bem, mas também não é menos verdade que existem alguns lapsos para com muitos, já nem discuto as injustiças que se cometem quando a razão se confunde com o coração e ambição é ganhar...máximas do que digo, exemplos Carlos Resende e Alberto Babo....

    Bom texto inaugural nesta participação bloguista, sem duvida um bom tema de discussao com diferentes pontos de vista...é com pedras desta que se constroiem caminhos de sucesso!!!Basta ver a influencia que se pode atribuir ao trabalho na sombra de personalidades como as que aparecem descritas nas linhas que nos deixa o "night shadow" nos seus comentarios!!!

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  9. a reacção emotiva de Pedro Emanuel só demonstra a extrema importância que uma despedida condigna tem para quem é um símbolo da casa!

    Partilho da opinião que Baía e J Costa deveriam ter tido igual homenagem, mas penso que neste casos, Baía tem a sua homenagem pertencendo à estrutura do Clube, afirmando-se como dirigente; J Costa faz carreira como treinador tendo o apoio do nosso clube com os nossos jogadores emprestados, e nunca se sabe se um dia não regressa a casa, a par de Domingos por exemplo

    Saudações

    Nunca mais é... Domingo!

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  10. Viva !

    Belo artigo.

    Concordo com o seguinte : Existe uma nova dimensão no dia a dia, nos midia (veja-se o caso da blog esfera ) que nos levará, forçosamente, a pensar de modo de diferente aquilo que supunhamos ser o mais impotante.

    É um tema que tenho tentado tratar e com o qual tenho dificuldades no seu equacionamento.

    E Viva o Porto !

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  11. Amigo João, entrada com o pé direito, a tocar num assunto bastante importante. Tal como diz o lucho e muito bem, "preservar os verdadeiros símbolos do clube, seja qual for a modalidade deverá ser sempre um dos objectivos fundamentais do clube."!! É mesmo assim!!

    Onde estão as despedidas dos grandes jogadores que foram neste clube, JORGE COSTA E VÍTOR BAÍA?! Quanto a mim, que cresci e vê-los jogar, autênticos ídolos de infância, saíram de uma forma imprópria!

    Ainda estou a espera daquele jogo, por exemplo, que se dizia na altura da despedida do BAÍA, que se iria fazer, como sendo o último jogo dele.

    Abraço

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