17 novembro, 2011

Manto Azul e Branco - 1939-1943 – De novo os cordões no colarinho, o primeiro Bicampeonato

http://bibo-porto-carago.blogspot.com/


No Bicampeonato de 1939-40, Siska viu os seus pupilos exibirem, de novo, os célebres cordões no colarinho com gola azul, numa camisola onde as duas listas azuis e a branca (ao centro) surgiam ainda mais largas. O azul dos calções era de tonalidade clara.

Sublinhe-se que ainda não foi desta que o emblema do Clube apareceu nas camisolas. Ao longo de toda a década de 40 e parte da de 50, o símbolo do FC Porto esteve ausente dos equipamentos. Como já se disse antes, o magnífico distintivo apenas a partir de 1955 foi exibido com carácter permanente nas camisetas azuis-e-brancas.

FC Porto, Bicampeão! – A equipa do FC Porto bicampeã nacional na época 1939-40

De pé: Miguel Siska (treinador), Petrak, Carlos Pereira, Kordnya, Manuel Anjos (Poças), António Baptista, Vítor Guilhar e Francisco Gonçalves (massagista); em baixo: António Santos, J. Pereira da Silva (?), Gomes da Costa, Bela Andrasik (guarda-redes) e Artur de Sousa "Pinga".

António Santos – António da Costa Santos, jogador, engenheiro, começou nos infantis do FC Porto e ingressou na equipa principal na época 1933-34. Interior/avançado, tinha uma grande apetência pelo golo e jogos houve em que marcou 3, 4 ou 5. Na equipa Bicampeã de 1939-40, fez parte do chamado "sexteto de cordas" com brilhantes executantes que ainda hoje passeiam nos interstícios da memória de muitos portistas: Bela Andrasik, Petrak, Gomes da Costa, Kordnya e Pinga.

Rui Saraiva – Design e edição
Fernando Moreira – Pesquisa e textos

8 comentários:

  1. Não há nada que se chegue a estes equipamentos, da camisola tradicional, qualquer que fossem os pormenores e pequenas variantes ao longo dos anos, pois as duas largas listas azuis ganharam direitos históricos. Pena que as mudanças modernas, que nunca se poderão entender, pese os interesses comerciais, fossem precisamente em tempo de bons resultados desportivos, embora nos melhores, como nas duas Taças dos Campeões Europeus / Liga dos Campeões, em 1987 e 2004, fosse ainda, em 1987, e depois novamente, em 2004, com camisolas das duas listas... as verdadeiramente à Porto.

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  2. nÃO sei nunca o que dizer nestes posts Rui e Fernando...

    É q eu gosto de todas as camisolas, estas cores (azul e branco) fascinam-me;)

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  3. Azuis e brancas, com riscas mais grossas ou mais finas, para mim está bem, embora concorde com o Armando, as duas listas grossas são mais Porto. Mas outros interesses se levantam e nesta altura do campeonato não podemos ser esquisitos...

    Abraço

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  4. Tenho seguido esta rubrica embora sem comentar assiduamente. Já te ouvi falar no número de camisolas que estimas terem de ser estudadas, documentadas e ilustradas. Vai ser uma surpresa para muita gente… É uma grande canseira, mas no final ficará um trabalho único, digno de admiração. Parabéns ao Fernando Moreira (meu Paizão) e ao ilustre ilustrador Rui Saraiva.

    Beijinhos.

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Só dizer-vos que continuo a seguir-vos com a mesma emoçao do principio do trabalho. Espero que tenham já contactado o Conterraneo para as duvidas dos anos 80.

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  7. Obrigado pelo trabalho de nos continuarem a contar a nossa história. S´acho mal nao ser todos os dias ;)! Parabéns e obrigado uma vez mais. Saudações Portistas

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  8. Boa noite,
    Eu sou o neto do António Santos, e ainda tenho a camisola original que aparece nesta fotografia em minha posse, e muito bem estimada.
    Cumprimentos,
    Paulo Bizarro

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