http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
Adeus Palito! É sempre uma alegria ver partir quem não quer ficar. E se ainda nos derem uns trocos, é unir o útil ao agradável. A última coisa que quero no plantel do meu clube são meninos egocêntricos que não têm o mínimo pejo em prejudicar o colectivo em nome das suas birrinhas pessoais. Era bom jogador, gostava dele, mas nos últimos meses deixou claro o seu carácter. Já vai é tarde.
Não tenho pachorra para esta gente: por mim iam-se embora de graça. Mas essa "solução" teria um óbvio e grave problema: se facilitássemos a saída a quem a força, estaríamos a passar a mensagem que quanto mais fitas fizer o jogador, mais depressa o clube cede e o deixa sair. É pedagogia básica: não se pode premiar o comportamento incorrecto, sobretudo perante o olhar atento dos outros candidatos a estrelas da liga espanhola. É preciso discipliná-los pelo exemplo, mostrar que não vale a pena fazer braço-de-ferro com o clube pois não sairão a ganhar. O que acarreta riscos muito grandes: não vender o jogador, continuar a pagar-lhe muito mais do que ele merece e passar meses a levar com a sua má vontade, má educação e disrupção do ambiente no balneário. Já aconteceu no passado. Com o Álvaro Pereira, por sorte, por competência de quem dirigiu o processo ou por um bocadinho de ambos, não foi assim. E por isso estou contente. Vamos ver se mais alguém lhe segue as pisadas ainda neste mercado.
Tenho mixed feelings em relação a esta época. Uma esperança cautelosa. Na época passada sofremos muito mas festejámos no final. Embora não esqueça as desilusões na Taça de Portugal e na Liga dos Campeões (a da Liga Europa é aceitável, embora se dispensasse aqueles números), não nos podemos queixar. Felizes de nós, para quem uma época como 2011/12 é apenas razoável. Felizes de nós, que nos podemos dar ao luxo de dizer que “fomos campeões, mas a jogar mal”. Costumo ouvir dizer que estamos “mal habituados”. Mal ou bem, a verdade é que estamos demasiado habituados a vencer: já não festejamos as vitórias com o êxtase de outrora e deixamo-nos desesperar com muita facilidade quando algo corre menos bem - muitos de nós, pelo menos. Nenhuma dessas atitudes traz nada de positivo. Temos de lembrar-nos do quanto lutámos na nossa história para conquistar a hegemonia de hoje, lembrar-nos dos 19 anos de jejum, dos roubos de igreja, do ódio que nos têm, e voltar a viver cada vitória como se fosse a primeira e cada derrota ou mau jogo como se fosse um toque de reunir!
A procissão ainda vai no adro, e o primeiro título da época já cá canta. Sim, contra a Académica valeu apenas o resultado, e contra o Gil Vicente nem isso. Sim, estamos a jogar um futebol lento, feio, que não entusiasma. Não tenho como negar isso, nem posso dizer que não esteja preocupada com a época que se inicia. Mas estamos em Agosto. Muita água vai ainda correr por baixo das nossas seis pontes. Nem o plantel está ainda fechado! É acreditar e apoiar. É para isso que cá estou.
Não tenho pachorra para esta gente: por mim iam-se embora de graça. Mas essa "solução" teria um óbvio e grave problema: se facilitássemos a saída a quem a força, estaríamos a passar a mensagem que quanto mais fitas fizer o jogador, mais depressa o clube cede e o deixa sair. É pedagogia básica: não se pode premiar o comportamento incorrecto, sobretudo perante o olhar atento dos outros candidatos a estrelas da liga espanhola. É preciso discipliná-los pelo exemplo, mostrar que não vale a pena fazer braço-de-ferro com o clube pois não sairão a ganhar. O que acarreta riscos muito grandes: não vender o jogador, continuar a pagar-lhe muito mais do que ele merece e passar meses a levar com a sua má vontade, má educação e disrupção do ambiente no balneário. Já aconteceu no passado. Com o Álvaro Pereira, por sorte, por competência de quem dirigiu o processo ou por um bocadinho de ambos, não foi assim. E por isso estou contente. Vamos ver se mais alguém lhe segue as pisadas ainda neste mercado.
Tenho mixed feelings em relação a esta época. Uma esperança cautelosa. Na época passada sofremos muito mas festejámos no final. Embora não esqueça as desilusões na Taça de Portugal e na Liga dos Campeões (a da Liga Europa é aceitável, embora se dispensasse aqueles números), não nos podemos queixar. Felizes de nós, para quem uma época como 2011/12 é apenas razoável. Felizes de nós, que nos podemos dar ao luxo de dizer que “fomos campeões, mas a jogar mal”. Costumo ouvir dizer que estamos “mal habituados”. Mal ou bem, a verdade é que estamos demasiado habituados a vencer: já não festejamos as vitórias com o êxtase de outrora e deixamo-nos desesperar com muita facilidade quando algo corre menos bem - muitos de nós, pelo menos. Nenhuma dessas atitudes traz nada de positivo. Temos de lembrar-nos do quanto lutámos na nossa história para conquistar a hegemonia de hoje, lembrar-nos dos 19 anos de jejum, dos roubos de igreja, do ódio que nos têm, e voltar a viver cada vitória como se fosse a primeira e cada derrota ou mau jogo como se fosse um toque de reunir!
A procissão ainda vai no adro, e o primeiro título da época já cá canta. Sim, contra a Académica valeu apenas o resultado, e contra o Gil Vicente nem isso. Sim, estamos a jogar um futebol lento, feio, que não entusiasma. Não tenho como negar isso, nem posso dizer que não esteja preocupada com a época que se inicia. Mas estamos em Agosto. Muita água vai ainda correr por baixo das nossas seis pontes. Nem o plantel está ainda fechado! É acreditar e apoiar. É para isso que cá estou.
@ enid
ResponderEliminarsobre o Palito:
também pensei o mesmo no início da época passada. acontece, porém, que não estavam acauteladas as devidas substituições para a ala esquerda da nossa defesa na eventualidade de o Palito sair - convém não esquecer que o Alex Sandro falhou a pré-época (para além de que esteve a representar a canarinha no Mundial de Sub-20, regressando lesionado), o Emídio Rafael ainda não recuperara da grave lesão sofrida em Barcelos (para a Taça da Liga de 2010/2011) e Fucile era o primeiro problema de balneário para Vítor Pereira...
ou seja, a SAD portista resolveu (no meu entendimento) dar primazia a questões desportivas ao invés de aceder aos 22M€ (terão sido?) que acenava o sr. do Chelsky
cumprimentos
Miguel | Tomo II
No geral, posso dizer que estou de acordo com o post, ainda que não tenha alinhado nunca pela ideia dos "contrariados", muito menos como justificação para as más exibições.
ResponderEliminarSó uma coisa: como dizes, Enid, felizes de nós quando uma época apenas razoável representa uma vitória na Liga, mas infelizes das nossas contas com a eventualidade de mais uma Champions como a do ano passado. E se as nossas contas não se satisfazem, é muito possível que nós, adeptos, nos satisfaçamos menos também.
totalmente de acordo. Suspeito que se o porto tivesse vendido o Alvaro depois dele e do seu empresário em plena fase de negociacao com o Chelsea terem feito chantagem, amuo, ameaça, o Porto teria deixado a porta aberta para mais uns quantos amuos e o ano passado teria sido um pesadelo... assim perdemos na venda do palito mas ganhamos o respeito de um bando de empresarios que percebeu que mais vale tar calado que falar. com este negocio, pior que o porto ficou certamente o palito e o seu empresario que nao acredito que o inter tenha as mesmas condicoes desportivas e financeiras que o chelsea....
ResponderEliminarMA - 24/08/2012
ResponderEliminarOra nem mais...primeiro, quem não quer estar no F.C. Porto, faça o favor de se ir embora mas quando o F.C. Porto quiser e nas condições que o F.C. Porto entender...o Alvaro Pereira não sair o ano passado foi mais uma questão de dizer a todos que não saiem só porque fazem pressão do que outra coisa...e olhem que é uma razão muito importante.
Agora vai por 10 milhões (pode crescer até 15), a realidade é que é uma quantia interessante nos dias de hoje quando vejo o Jordi Alba a sêr vendido por 12...por outro lado ele vale mais...principalmente quando vejo que o Real pagou 30 pelo Fábio Coentrão...mas pronto...
ESta época...temos que nos preparar para ouvir o Luís Filipe Vieira e os seus vassalos a regurgitarem a mesma estratégia a época toda, a falarem de fruta e corrupção, como se não fossem um clube cuja dimensão baseia-se num passado marcado pelo fascismo, ditadura e centralismo...tudo o que F.C. Porto tenho ou não feito, fez porque eles em particular fizeram 100 vezes mais durante décadas a fio...essa é a grandeza deles, um clube fascista, que como um bom retrogrado não concebe que alguém ganhe que não eles, ai que saudades que têm, como gostariam de voltar a Salazar...se alguma coisa alguma vez aconteceu, foi que a dada altura ou falávamos a linguagem que els percebiam ou continuávamos a sêr um clube que não faziam mossa a ninguém e isso é que os corrói...acima merecem que os ignoremos e desprezemos, eles sózinhos enterram-se.
Somos mais que nunca, sou de Lisboa e lembro-me quando era criança que quase não encontrava Portistas, hoje em dia tenho 38 anos e há Portistas em todo o lado...crescemos muito mais do que aquilo que os media noticiam.
Só temos que nos preocupar connosco e é exactamente isso que me preocupa, infelizmente acho que temos um treinador que não tem capacidade para o nosso clube, e não sabe gerir os talentos que tem na mão...devíamos estar a jogar e muito à bola e não jogamos absolutamente nada, só não durmo a vêr o F.C. Porto porque sofro muito...continuo esperançado mas olho para esta época com muita apreensão, Europeia também, a nossa prestação o ano passado na Europa foi má demais... a começar pelo Chipre e acabar com o desastre com o Manchester City que não pode nunca mais acontecer...o City perto de nós na Europa não é nada...
F.C. Porto Sempre!
Aí está um tipo que sai pela porta pequena. Um tipo sem arcaboiço nem estatura moral para envergar a camisola azul e branca. Estava em Braga aquando daquela triste cena, após um jogo miserável da sua parte.
ResponderEliminarUm bom atleta, sem dúvida. Um mau profissional. E no Porto não dissociamos o jogador do profissional.
Vai e não voltes. Nem perto.
como sempre disse,
ResponderEliminarcomo sempre digo,
como sempre direi,
falta, só faz quem cá está!
não vou perder muito mais tempo a falar deste "patarata da cabeça", bom de bola, mas isso, infelizmente, foi só enquanto o "rei fez anos", depois...
há casamentos que inevitavelmente, percebesse, vão acabar por não ter um final feliz, daí que, é pena só que continuem a não perceber os "erros" cometidos em 2004/2005... mas isso sou eu que não percebo nada.