24 agosto, 2012

Nós somos a tua voz!

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A primeira de trinta jornadas acabou com um nulo, em Barcelos. Mostrámos que estamos com a equipa desde o primeiro minuto de competição. Grande invasão dos ultras Porto ao estádio do ladrão Fiúza, que meteu ao bolso mais 20 euros meus e de tantos outros. Não entrámos bem no campeonato, cedendo ou sendo obrigados a ceder logo à partida dois pontos, por um árbitro que não viu o Kléber ser rebocado da grande área e também deixou passar em claro o circo que os gilistas proporcionaram aos espectadores presentes, especialmente durante os segundos 45 minutos.

Hulk no final da partida bem lembrou isso, que os adeptos pagam (e bem!!) pelo bilhete é para ver futebol o tempo todo, não para ver 20 ou 30 minutos de teatro. Porque para isso também há locais próprios.

Chegava o dia da primeira deslocação para o campeonato, no local onde perdemos a única vez nos seus últimos 60 jogos. Jogo no Minho, debaixo de um calor convidativo. Convidativo não era o preço, como falei aqui na semana passada, mas pronto, lá cumprimos o nosso dever e rumámos ao palco do encontro, com quase 20 elementos. Viagem rápida a tranquila, chegámos a Barcelos e concentrámo-nos junto à nossa entrada. Curiosamente próximo da entrada dos jogadores, local que não guardo com boas recordações.

Entrámos relativamente cedo. As faixas, bandeiras e estandartes iam sendo erguidos. Tal como no ano passado, só puderam entrar um determinado número de tubos para as bandeiras, tendo as outras todas sido estendidas no relvado, atrás da baliza defendida por Hélton durante a primeira parte. Estádio com uma excelente assistência, os emigrantes mais uma vez ajudaram à festa. Muito portista no Municipal de Barcelos, não só os que viajaram da Invicta mas também os da própria cidade e das redondezas. Um Curva azul e branca extraordinariamente bem composta e participativa durante todo o jogo.

Super Dragões e Colectivo deslocaram-se em grande número, isto num mês de Agosto que obviamente apanha muita gente de férias. Devido à publicidade exposta na primeira fila da bancada, a faixa do C95 teve que ser segurada no meio dos ultras.

O grupo da casa, a “Nação Barcelense”, pouco ou nada se ouviu, tal foi o apoio das nossas claques. O speaker local dava vontade de rir pela forma como puxava pelos adeptos da equipa da casa, com cânticos de escola primária.

À entrada das equipas, rebentamento de um ou dois petardos de cada lado estádio. Bandeiras e estandartes erguidos e começava o festival da nossa parte. Foram 90 minutos de bom nível, mais uma vez com uma palavra de agradecimento ao C95, pois embora em desvantagem comparativamente aos SD, em número de elementos, entoam os cânticos até às últimas e não o deixam morrer. Nota ainda para a excelente acústica do estádio, um dos melhores nacionais, nesse especto. Pena não termos começado com uma vitória, os portistas que lá estiveram mereciam esses 3 pontos!

Regresso à Invicta no final da tarde – após o tempo de espera habitual – e já estamos todos à espera do dia de amanhã, para prosseguirmos o nosso próprio caminho, rumo ao TRI, que é o grande objetivo de todos nesta temporada.

Jogo em casa contra os espanhóis, um jogo com um sabor apetecível, e que vai entrar na história: o estádio do Dragão vai registar, em menos de 9 anos de existência, 7 milhões de espectadores!! Compareçam!!

Um abraço ultra.

1 comentário:

  1. lá dentro, a coisa demora a pegar, o que não demora mesmo, é o apoio dos mesmos de sempre, faça sol, faça chuva, seja dia da semana, seja fds... eles estão sempre lá, dê por onde der!

    obrigado Tripas... és um "puto" à beira de muitos, mas ao lado de muitos mais que esses, és já um "velha guarda".

    que nunca percas essa paixão!!

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