10 julho, 2014

ANEDOTAS DE VERÃO.

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Com o Mundial a acabar e a pré-época a começar, chega a altura mais divertida do ano, das graças, das graçolas, e das gracinhas que certa comunicação social vai oferecendo aos crentes, aos estúpidos e aos parolos que as comem sem pensar.

E a silly season arrancou da maneira mais hilariante: um central que tinha uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros, cujo presidente do clube a que pertencia já havia garantido por diversas vezes que só aceitaria negociar ofertas daquele valor é vendido por seis milhões, dos quais 2,4 milhões correspondem a lucro: 600 mil euros foram para aquele nebuloso e misterioso fundo e três milhões foram para o outro clube que detinha metade do passe.

E ainda temos a reposição da novela do guarda-redes eslovaco cujo paradeiro, tal como há um ano, não se conhece. Se na primeira vez desapareceu, porque o Jesus não o queria, agora diz-se que se pisgou para Madrid sem dar cavaco a ninguém e que o Atlético vai pagar a cláusula de rescisão, que afinal são 16 milhões de euros e não 20 que os jornais andaram a vender.

Engraçado é também o negócio de dois jogadores do mesmo clube que em Janeiro foram vendidos a uma sociedade que ninguém conhece, que estavam para ir para o Valência, mas que continuam a treinar lá, porque ninguém sabe para onde vão. Um deles, que ainda há dois anos era júnior, que na época passada fez meia dúzia de jogos pela equipa principal e nem sequer internacional A ainda é, foi vendido, pasme-se, por 15 milhões de euros, repito 15 milhões de euros! Mas alguém com dois dedos de testa acredita nesta?!

Nos vizinhos da frente, a coisa também tem piada. A última anedota é a de que o avançado suplente seria vendido por 12,5 milhões a um clube inglês. Ou andamos todos malucos ou então só mostraram aos “bifes” os vídeos dos jogos dele do Mundial e a meia dúzia de golos que marcou na época passada. Mas mais hilariante ainda é a notícia que saiu há uns dias num pasquim da capital segundo a qual a lagartada tinha ganho ao nosso clube a contratação de um japonês - que nem na fortíssima selecção do Japão joga - e que custou pouco mais de 500 mil euros. É inacreditável, mas há quem coma estas bojardas sem pestanejar.

Mas quem não deve ter muitos motivos para rir é o presidente do clube quase falido, e que, pressionado pela banca, não vê maneira de vender o Rui Pateiro e o trinco que não chega aos calcanhares do saudoso Fernando, pelas cláusulas que nem em sonhos algum dia vão ser accionadas, não só porque os potenciais interessados conhecem bem a situação financeira da casa e sobretudo porque foram um fiasco no Mundial, nomeadamente o guarda-redes.


Divertida é o concurso que anda praí “do meu passivo é maior que o teu” que domina a guerrinha que os dois vizinhos andam a fazer e os pasquins da capital se esforçam por alimentar. É mesmo caso para dizer, graças a Deus sou Dragão, não nasci lagarto nem lampião.

2 comentários:

  1. Todos sabemos que os jornais dos
    clubes do regime vivem da "propaganda, da hipócrisia e das
    capas engendradas"... isto não é
    novo; e nós já não fazemos caso dos casos que descreve!
    O objectivo é vender jornais e atacar o FC do Porto. Quanto mais vexam o nosso Clube, mais exultam os papalvos da moirama. Eles adoram os troca-tintas e a magia do "coelho a sair da cartola"! Quem burro nasce, não pode ser cavalo... mas anda perto, pois pelo prado abundam os cavalgaduras!

    Em suma, nada de novo no reino
    da mouraria. Os lagartos agora
    andam ao sol e os lampiões
    tentam alumbrar as trevas...
    enquanto o Dragão se prepara
    para atacar os "corsários" do
    costume!

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  2. Se o FC Porto vendesse Mangala por 2.4M€…

    Se Fabiano não aparecesse no estagio e estivesse a negociar à socapa com outro clube…

    Ui, eram capas e capas, programas desportivas de horas a debater a grave crise financeira do clube, etc, etc…

    É certo que nós não estamos bem financeiramente… Mas os outros também não estão tão bem como alguns pensam…

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