12 julho, 2014

ELOS MAIS FRACOS.

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Por motivos pessoais e profissionais, confesso que tenho andado meio desligado do “diz que disse” tão habitual desta fase. Mas não é preciso andar muito atento para perceber que vai acontecendo o habitual. São os reforços, os pseudo reforços, os novos Maradonas e Baresis a assinar pelos Marítimos da vida, os novos treinadores que mais parecem visionários da bola, enfim, é aquele momento da época em que, a fazer fé nas notícias, mais parece que todos atingirão os seus objectivos.

Na parte que toca ao nosso FC Porto, confesso-me com uma expectativa positiva, mesmo descontando os excessos habituais na caracterização dos métodos do novo mister (Paulo Fonseca também era o maior...) e mesmo não tendo ainda a máquina definida para a operação resgate. Como os sinais que vêm do lado de lá também são animadores (parece que abriu a época de saldos...), a crença é mesmo a de que talvez possamos voltar ao lugar que nos tem pertencido, provavelmente mais rapidamente do que poderíamos pensar há apenas 2 meses.

Fora isso, 3 notas breves:

Scolari é finito

O tempo é um juiz implacavel para (quase) todos... E se duvidas houvesse que Scolari não passa de um motivador barato, um manipulador inteligente de massas embrulhado num treinador completamente ultrapassado, elas ficaram definitivamente dissipadas. Vê-lo desfeito desta forma categórica foi a melhor vingança para qualquer Portista com memória.

Vieira e as suas "verdades"

Se fosse exaustivo, este exercício seria cansativo de ler... Fico-me por (mais) esta, na certeza que que muitas outras virão, com a turba cegueta sempre a aplaudir.

As "elites" e o futebol

Uma das poucas coisas boas desta crise económica e financeira foi pôr finalmente a nu a "qualidade" das nossas elites, após anos de bazófias e opulências várias. Não, decerto que nunca serão devidamente castigados pelos excessos e incompetência, mas ver de vez em quando o espectáculo do "rei que vai nu" acaba por ser balsâmico, mesmo que o resultado acabe por prejudicar os mesmos de sempre.

Chamo no entanto a atenção para um denominador comum nestes casos bancários, nomeadamente no BPN e BES: ligações profundíssimas ao mundo da bola, com forte ênfase na capital. Após anos de ouro temos agora mais uma derrocada, sempre pontuada pelos inevitáveis escândalos. Aposto que hoje o sr. Ricciardi já não arrisca falar no sporting. Mas a lição nunca será devidamente aprendida, pelo menos enquanto o individualismo, a sede de poder e a ganância cega continuarem a ser os valores máximos das nossas sociedades ditas modernas.

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