08 maio, 2008

O homem que voava sobre os centrais

Era uma vez…

É assim que se iniciam os contos de fadas. Pontuados por uma singela frase, que deixa em suspenso um mundo de magia por descobrir…

E foi assim que, num dos períodos do defeso, aquela época sensaborona em que surgem diariamente centenas de notícias especulativas, que eu deparei, nas páginas interiores de um jornal, com a notícia. Uma explosão imediata de esperança surgiu no meu coração de adepto.

Já o conhecia. Sôfrego consumidor do mundo do pontapé na bola, devoro livros, revistas e imagens, procurando aplacar esta ânsia de conhecimento.

Ele era alto. Desengonçado. Mas marcava golos como ninguém. Mortífero na área, movia-se com uma rapidez insuspeita para o seu corpo desarticulado. Felino, aguardava pacientemente por uma oportunidade, planando pelo relvado como se estivesse ausente da acção. Depois, quando a oportunidade surgia, lá estava ele, letal…

Descobri-o numa equipa brasileira. Incontinente fazedor de golos, municiado por um loirinho de nome Paulo César, este avançado de sorriso fácil a decorar-lhe o rosto caiu-me no goto. E aos adeptos do Grémio também. A final da Libertadores, conquistada merecidamente, apenas lhe abrilhantou o currículo. Tinha um nome fácil de decorar. Apenas seis letras, como se a simplicidade da palavra contrastasse com a sua fome inesgotável de destruidor de redes…

“O avançado do Porto pode ser Jardel”. Li. Reli. E o meu coração disparou de ansiedade. Eu sabia o que ele valia. E ele veio. Com o seu estilo gingão, o ar travesso no rosto, quase como se este quisesse eternizar a essência de moleque que lhe torturava o âmago.

Timidamente, arrostou com o frio das Highlands escocesas, num estágio de pré-temporada duro. Aguentou a desconfiança que a sua compleição física provocava nos sapientes opinadores de futebol cá do burgo. Aguardou na sombra de Domingos, relegado para o banco, bebendo os ensinamentos de Oliveira, o estratega do tri.

Às indicações de pré-época juntou um golo salvador, na jornada inaugural. O Porto perdia, em casa, frente aos azuis do Restelo. E ele entrou. E marcou…

Foi o início de uma bela história, recheada de inúmeros capítulos inesquecíveis. E eu, avesso a sentimentalismos, dei por mim a coleccionar proezas, eternizadas em recortes de jornais. Era contra a minha natureza, este altar caseiro dedicado a um jogador. Lembrava-me das palavras sábias do meu avô. “Paulo, os jogadores passam, mas o clube fica…”.

Mas era mais forte do que eu. Idolatrei Jardel. Pelos golos. Fundamentalmente, pelos golos. Sempre pelos golos. Com a cabeça. Com os pés. Com a canela. De letra. De bicicleta. De fora da área. O brasileiro conquistou a minha eterna gratidão. Desmistificou a arte de empurrar a bola para as redes. Calou os críticos. Um a um. Com golos. A equipas fracas. Medianas. Fortes. Em S.Siro, na mágica competição de clubes, silenciando os adeptos rossoneri, numa epopeia portista brilhante na Champions. Ou em Munique, num fantástico golpe de cabeça, no final da partida, empatando a contenda. O Super-Mário, vestindo as vestes azuis e brancas de super-herói, escrevia história a cada partida. O terror dos adversários, pesadelos das defesas, foi uma peça nuclear na campanha do TRI. E do TETRA. Do PENTA também. Sempre contribuindo da única forma que sabia. Com golos.

Mas o futebol, apesar das pinceladas de magia com que decora o quotidiano de todos nós, rege-se na mesma pelas leis terrenas. E, tal como na vida real, as nuvens prenunciadoras de tempestade começaram a avolumar-se no horizonte. Jardel saiu do Porto. O princípio do fim tinha começado. Lenta mas inexoravelmente. Continuou a marcar. Na Turquia, conquistando uma Supertaça Europeia, ao Real Madrid. Dois golos seus abateram o colosso espanhol. Depois em Alvalade. Mas os rumores avolumavam-se. O brilho empalidecia. O Mal ganhava terreno. Mas ele continuava a marcar…

Em cada golo, de leão ao peito, eu sentia uma pontada de orgulho. Contra-natura, é certo, mas sentia uma felicidade enorme, vendo a alegria de menino espalhada na face do brasileiro, ajudando-me a mitigar as saudades de um goleador insaciável…

Até que bateu no fundo. E vê-lo na televisão, pálida cópia do jogador orgulhoso de outrora, com ar abatido, foi um choque. Os olhos suplicantes, o grito de ajuda emudecido na garganta, oferecendo-se publicamente a clubes, foram demais para mim. Desliguei a televisão. Prefiro continuar a guardar, com ternura, o outro Jardel. Aquele que idolatrei. O que era cantado em verso…

“Tu querias perceber os pássaros
Voar como o Jardel sobre os centrais
Saber porque dão seda os casulos
Mas isso já eram sonhos a mais…”


17 comentários:

  1. Paulo muito bom o teu post, a recordar essa máquina de fazer golos que foi M.Jardel.Quando o vi a treinar no campo de treinos do antigo estádio das Antas, confesso fiquei preocupado; ele tinha dificuldades em dominar a bola,era trapalhão, muito parado, não tinha grande pontpé, enfim foi uma desilusão, que terminou passados uns dias quando fui ao Bessa ver o Torneio cidade do Porto e o vi jogar contra o Belenenses.Fiquei sem dúvidas,ele ganhou todos os lances de cabeça e era um perigo constante.O resto já todos sabemos o que foi; mais de uma centena de golos com a camisola azul e branca.
    Tenho a certeza e já o escrevi, que se tivesse continuado no F.C.Porto não tinha passado por todos estes problemas que agora o afligem.
    Um abraço

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  2. e mano grande video super mario muitas vitorias deu nosso porto akele abraco

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  3. Paulo Pereira:

    Um belo post de adoração ao Super Mário. Também me deixar encantar por esse goleador.

    Vou referir 2 aspectos:

    -No 1º jogo oficial a q te referes (foi com o Setúbal acho eu) o POrto perdia 2-0 em casa e Jardel fez o 1-2 no minuto 89 para Domingos (após assistência de Jardel) empatar ao minuto 94...Neste último golo dei um grito tão grande q a minha mãe veio a correr da casa de um tio meu saber se eu estava bem:))

    -Depois a novela da 2ª vinda para Portugal, chegou-se a comentar q ele vinha de novo para o Porto (parece q o besta do Octávio é q recusou) e eu nessa altura sofria todos os dias com a indecisão de super Mário...Acabou no Sporting com mt pena minha.

    O Super Mário deu-me muitas alegrias, fantásticas recordações.

    Recupera Campeão e volta a dizer:

    «eu sou um campeão, venho pra fazer golos, graças a Deus»

    FORÇA.

    OBGD PAulo por este fantástico momento.

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  4. Paulo Pereira, bela recordação que aqui nos trazes desta vez... o «nosso» JARDIGOL (Super Mário, foi mais no tempo verde wc).

    Tal como o Dragão Vila Pouca aqui nos recorda tb, Mário Jardel nunca perdeu aquele seu jeito assim meio trapalhão, meio perna longa, que de estilo de jogador de futebol, só mesmo o instinto felino em frente a uma baliza.

    E ali, naquele seu espaço, era mortifero, letal... e de qualquer jeito, forma ou feitio... em cada 2 oportunidades, metia 3 bolas lá dentro da baliza adversária. Era um caso raro de pleno e total sucesso... ainda que visto sempre com muita desconfiança, devido ao seu jeito desengonçado, dos grandes clubes da Europa do futebol.

    Tb, nunca perdeu aquele jeito de menino... e de inocência.

    Hoje, é uma pena que não tenha sabido aproveitar tudo aquilo que de bom a vida lhe proporcionou numa determinada fase da sua vida, e se tenha deixado lever na onda da luxuria e do descontrole emocional... e porque não dizê-lo, até mental.

    De qualquer modo, e porque um Portista não tem memória curta, mais uma vez, obrigado Mário Jardel (o nosso JARDIGOL) por todas as alegrias que nos proporcionaste enquanto cá moraste.

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  5. Talvez O jogador portista da minha infância. Recordar os meus 6, 7 anos é recordar Mário Jardel e os seus golos mirabolásticos de todas as maneiras e feitios, qual Liedson qual quê, golos mais acrobáticos eram os do JARDEL e ponto final.

    Com muita angustia vivi a sua saida, a sua vinda para Alvalade e agora esta sua dependência da droga. JARDEL, não acabes como o Maradona, isso te peço. Em nada Maradona é glorioso pelo que faz hoje em dia, não sigas tu as pisadas desse que já foi grande, mas que agora não passa de um simples drogado.

    Espero que recuperes e que voltes para um sprint final, e um golo daqueles que só tu sabes fazer.

    "eu sou um campeão, venho pra fazer golos, graças a Deus" e esta é o discurso do JARDEL que eu gosto de ouvir :')

    Quanto aos bilhetes da final da taça, não me vão apanhar a dormir lá de certeza... Isso faz.me lembrar as miudas histericas a dormir à porta do pavilhao atlantico no outro dia para ver uns montes de merda chamdos tokio hotel. Hei.de la estar presente, mas não assim... Veremos.

    Beijinhos azuis e brancos da Ta_8

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  6. Bom dia a todos

    Eu vou ser mais polémico. Não vou fazer festinhas ao Jardel.

    Um grande idolo do passado e nunca esquecerei aquilo que ele fez no Porto. O quanto eu o defendi em tertulias da bola, em que todos lhe chamavam "o trepo". O gozo que me deu ao ver jorge soares batido, bola no peito do Jardel e tauuuuuuuu silencio no estádio da luz!!!! O gozo que me deu Milao (ainda guardo religiosamente os jornais do dia seguinte), o gozo que me deu ver Drulovic, Capucho, S.Conceição e taaauuuu!!!! Golos e golos de um autentico perfume futebolistico!

    Mas também não me esqueço dos momentos que se passaram depois...

    Quem festeja um golo, da forma como ele festejou ao bater Vitor Baía de penalty nao merece mais o meu respeito futebolistico!

    Não!!

    Desculpem meus amigos! (sei que vou ser criticado mas quanto a Jardel sempre tive e sempre terei esta opiniao)

    Saber ter postura na vida é um acto muito nobre! E Jardel nao teve!

    E podia estar aqui a falar da forma como ele foi parar ao sporting bla bla bla mas nao vou por aí...

    Meteu-me pena ve-lo na tv? Sim!!!
    Gostei do Jardi Gol???? CLARO!!!
    Agora que se recupere e que tenha sucesso na sua vida. E que saiba escolher os seus amigos!

    Abraço a todos

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  7. Mitico, fica tranquilo que por aqui ninguém critica ninguém, senão, discutir pontos de vista por vezes divergentes.

    Além do mais, aqui, neste espaço, ninguém é mais Portista que ninguém... todos Portistas, todos diferentes! Apenas e só... e chega!

    Entretanto, quanto ao conteúdo do teu comentário, fizeste-me lembrar o regresso do JARDIGOL ao Estádio do Dragão em Setembro de 2006, a serviço do Beira-Mar... e se fores dar uma vista d'olhos ao que escrevi antes do jogo propriamente dito, poderás ver que afinal, até estamos em sintonia... e divergências? mas quais divergências?

    Passa por aqui 21.09.2006 - O regresso de Super Mário e diz-me lá se não estamos até a falar a mesma linguagem?

    aKeLe aBrAçO,

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  8. PP, se haveria uma crónica de homenagem mais que merecida, aqui está ela. Super-Mário foi e será eternamente um dos avançados que mais me empolgou ver jogar.

    A sua perspicácia para o golo era inexplicável, apenas compreendida à luz dos mistérios dos predestinados. Um jogador que me faz recordar tantos jogos, que se não fosse por ele, teria feito "delete" do meu disco rígido. Quando um jogo Porto-Évora para a taça nos fica na memória por causa de uma exibição de Jardel não há muito mais a dizer quanto ao grau de admiração que tenho por ele. Isto para já não falar de San Siro, ou da cara de tacho do fdp* do Beckenbauer a ver Super-Mário cala os "aspirinas" antes do árbitro nos roubar descaradamente.

    Jardel merece todo o meu respeito, agradecimento, e nem esse episódio contra o "esporti" ensombra o carinho que lhe tenho enquanto jogador. Ele é cá dos nossos, e quando há muitos anos ele se recuperava cá na minha terrinha, numa clínica para tóxicos, dizia com quem ele lidava que a sua equipa em Portugal era e seria sempre o FC Porto, onde sempre foi feliz!! Ele bem sabe que se tivesse continuado a sua carreira no FC Porto, nada disto tinha acontecido, qualquer um se metia na droga se tivesse marcado mais de 40 (!!) golos numa época pelo "esporti" :D

    E depois não se esqueçam que o GÉNIOS têm destas coisas: o Maradona com a cocaína, o Best com o álcool, o Ronaldo com os travestis, o Ronaldinho com as prostiputas, até o Pele com o viagra looooooooool

    Saudações a todos

    Psd - tou com os pés fod..os e tou de cama. Andei em Barcelona aramado em George Best :D

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  9. Grande como goleador, pequeno como homem. Marcou uma era no FCP mas saiu e desapareceu como tantos outros...Emerson,Doriva,Paredes,Zahovic, etc... Tou como o avô do Paulo "os jogadores passam, o clube fica"

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  10. Jardel...q saudades do q ERA CÁ!
    Mas eles gostam de "tropeçar com mesma pedra"! E caem ao "barranco"!

    A propósito de cair na mesma choça,será que o Erikson nâo terá um pouquinho de burro para evitar que tropece naquele calhau que lhe estâo a colocar no caminho? Outro barranco para outro (ex) famoso !?
    Porque o humano é que cai 2 vezes no mesmo buraco...o burro evita-o !

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  11. Jardel foi dos jogadores que mais pena tive de ver sair do nosso clube, com ele estavam garantidos no minimo 25 golos por epoca. Quando soube que ele ia para o verdes o que me passou pela cabeça foi que os verdes arriscavam-se a ser campeões. Nunca entendi poque é que ele trocou o nosso clube pelos turcos, clube muito abaixo do F. C. Porto.
    Jardel falhava como os outros mas marcava muito mais do que os outros.
    No meu arquivo revejo 3 jornais, 1do jogo de MIlão, 1 do jogo na Luz e outro da roubalheira de Campo Maior que ele ate uma chapada levou.

    Só espero que recupre e que se deixe desses vicios.

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  12. Independentemente da situação que viva no momento actual, Jardel será sempre uma referência incontornável na história do FCP...No seu jeito desengonçado mas terrivelmente eficaz, não posso esquecer essa noite em Milão e aquele golo extraordinário na Luz...Assim como me ficará na memória para sempre, o jogo de Campo Maior em que foi "secado" e "socado" de toda a forma e feitio perante a "cegueira" totalmente "consciente" do corrupto Bruno Paixão!...Se há jogos em que a Polícia Judiciária deveria intervir e a fundo, esse seria eternamente merecedor de análise e Guia, para que nunca mais se repetisse!...O Topo da corrupção futebolística em Portugal!...INACREDITÁVEL!...E já agora quem lucrou com toda essa trafulhice?...O Marinho Neves que responda!...Agora que o Jardel está em baixo, seria grandioso que o Porto lhe desse a mão, nem que fosse para o recuperar e assim lhe agradecer tudo o que nos deu, de uma forma completamente desprendida!...

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  13. Viva !

    Excelente artigo e de actualidade e,sobretudo, muito Humano ! Sim, muito Humano !

    O meu trabalho leva-me a consultar jornais Brasileiros.Consulto sempre, nem que seja de raspão, as novas desportivas, quando posso e tenho tempo.

    Acho que não perdoam nada a Jardel no Brasil.

    A vida privada de Jardel não me interessa. Mas o que ele fez é fantástico : Há golos que são um hino ao futebol. Sim um Hino !

    Este Mundo começa a ficar às avessas ! Vamos comentar Fernando Pessoa, um dos maiores poetas do século XX, porque bebia como um poço sem fundo ou vamos falar da sua poesia ?

    Jardel ajudou e deu grande prestígio ao FC Porto . Faz parte da história do clube !

    Sim : O Jardel contribuiu imenso para a projecção do Porto.

    Lembro-me, perfeitamente, na altura ( Milão), a apresentação dos golos de Jardel na televisão pública Francesa. Que grande publicidade para o Porto !

    Desde então os tempos mudaram ! Agora é pagar para ver . Será sem mim. Já pago demasiados impostos !

    Quanto ao resto, é a sua liberdade e a sua consciência. A sua vida intíma não me diz respeito. Tampouco as suas escolhas.

    Paulo Pereira, desculpa, neste espaço, este aparte. Mas é de actualidade. Vestimos a mesma camisola.

    Mudando totalmente de assunto. Aconteceu-me uma história fantástica no sentido do engraçado,ou fora do comum.

    Mostrei a camisola do blog a colegas. Grande risota ! Durou uns três minutos. Não entendia nada. Estava mesmo a ficar chateado.

    Pois bem : Todos lêem a palavra "bitórias" como o início da palavra bite. Bite, em Francês, significa pila. Assim, traduziram : Sangue, Suor e Pilas ou Pilórias ( já não me lembro )!

    Já viram a minha situação ! Acho que fiquei mesmo pouco à vontade.

    E tudo isto porque, actualmente, existe uma canção que está no hit Francês e que fala de pilas.

    É cantada por Yelle. E chama-se "Je veux te voir". A um dado momento ela canta " Je veux te voir en action... avec ta bite"

    Toda a miúdagem canta isto. Sobretudo as meninas. Os rapazes gostam menos. A canção da Yelle é uma resposta contra certos grupos de rapp extramamente sexistas !

    Para escutar a canção ( não tenho dividendos) : Ir pra net: Yelle e, depois, escolher "Je veux te voir".

    E Viva o Porto !

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  14. A história do Jardel só vem demonstrar que cá em cima os jogadores são muito mais acompanhados que noutros pontos do País. Provavelmente esta situação não se teria passado. Quantos não se estragaram lá em baixo quando começaram a desfilar nas passereles e afins...
    Depois um dia destes ouvi uns comentários do Dias Ferreira em que ele dizia que o Jardel devia colocar a boca no trombone e dizer quem foram as amizades que o derrubaram ... Não sei porquê mas cheirou-me a begarice, posso estar errado.
    Lamento o que le aconteceu, que se levante e seja feliz como nós fomos com os seus golos.

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  15. Portomaravilha, eu como adoro França (nao os franceses), adoro paris, adoro essa lingua e ouço muita musica francesa!

    E oiço Yele pois claro, tu que ai vives de certeza que conheces "PARLE A MA MAIN" dueto com o fatal bazooka.
    A sua voz é inconfundivel e apesar de nao ser muito o meu genero, gosto imneso, sao musicas diferentes!

    Conheço de cor as musicas e essa do Parle a ma main é mesmo boa para os benfas, especialmente aquela parte:

    "ALORS VA T'ACHETER UNE VIE T'ES PAS DANS MA LISTE DE AMIS" SUPER! :)

    Beijinhos azuis e brancos da Ta_8

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  16. Boa noite a todos

    Blue Boy

    Li o artigo do jogo Porto Beira Mar. Ja tinha lido :) nao fosse este um dos "meus" blogs :) e continuando sobre o jardel esqueci-me de dizer uma coisa: AINDA BEM QUE O BEIRA MAR FOI A ALVALADE SEM ELE.

    Eu acho que nao iria achar muita piada ve-lo a aplaudir o publico leonino e vice versa.

    Abraço a todos

    PS: Jardel beijou a camisola do Porto. E depois fez aquilo... em pleno estádio das antas...

    Foi pena!

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  17. Na expressão típica do futebol, posso mesmo afirmar que "nunca fui muito à bola" com o Jardel... mas é inegável a sua qualidade e contributo enquanto jogador do FCP.
    Ontem, li e vi atentamente o post do Paulo, e o vídeo fez-me mesmo ficar triste.
    Quanto mais alto é o voo maior é a queda. E o nosso Jardel perdeu-se ao sair do Porto. Mas se foi capaz de assumir a sua queda é porque tem estofo para a remediar. Que encontre um clube à sua altura (como ele solicita) e que seja feliz.

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