26 maio, 2008

Um sonho, nunca vem só...

Mónaco 0-3 FC Porto

Liga dos Campeões 2004, final
26 de Maio de 2004
Estádio Arena Aufschalke, em Gelsenkirchen (Alemanha)

árbitro: Kim Milton Nielsen (Dinamarca)

Mónaco: Flavio Roma, Hugo Ibarra, Julien Rodriguez, Gaël Givet (Sébastien Squillaci, 72m), Patrice Evra, Edouard Cissé (Shabani Nonda 64m), Lucas Bernardi, Akis Zikos, Ludovic Giuly (Dado Pršo 23m), Jérôme Rothen e Fernando Morientes.
Suplentes não-utilizados: Tony Sylva, Jaroslav Plašil, Emmanuel Adebayor e Hassan El-Fakiri.
Treinador: Didier Deschamps.

FC Porto: Vítor Baía, Paulo Ferreira, Jorge Costa, Ricardo Carvalho, Nuno Valente, Pedro Mendes, Costinha, Maniche, Deco (Pedro Emanuel 85m), Carlos Alberto (Alenitchev, 60m) e Derlei (Benny McCarthy 78m).
Suplentes não-utilizados: Nuno, Bosingwa, Ricardo Costa e Edgaras Jankauskas.
Treinador: José Mourinho.

Marcadores: Carlos Alberto (39m), Deco (71m) e Alenitchev (75m).

Esta, mais não é do que a prova provada de que "o sonho de muitos... é a realidade de poucos!".

Do meu lado, só tenho a agradecer «eternamente» aos jogadores e ao treinador-maravilha dessa grande equipa que foi o FC Porto por me terem proporcionado ver «ao vivo» a final de Sevilha no ano anterior e a de Gelsenkirchen no ano seguinte.

Por terem tornado possíveis os sonhos que eu nem ousava sonhar, por terem desmentido o impossível, por terem feito com que nesse dia 26 de Maio de 2004, uma vez mais, as camisolas azuis e brancas e o nome do FC Porto tenham atravessado os céus do Mundo inteiro e fossem levados pelos satélites a todas as casas do planeta onde mora um adepto deste desporto fantástico.

Nas televisões do Mundo inteiro, milhares de milhões de olhos seguiram as proezas e aprenderam os nomes de Vítor Baía, Paulo Ferreira, Jorge Costa, Ricardo Carvalho, Nuno Valente, Maniche, Costinha, Deco, Derlei, McCarthy e Carlos Alberto.

Não adiantava especular se jogariam exactamente aqueles onze ou um ou outro no lugar de algum deles. Se jogaríamos em 4x4x2 ou em 4x3x3, ao ataque ou na expectativa, cansados ou com força, corajosos ou com receio.

Se eu tivesse estado no lugar de Mourinho, depois de feito todo o trabalho de casa, limitar-me-ia a dizer aos jogadores: «Chegaram até aqui, o que é uma honra e uma proeza única. Agora limitem-se a ir lá para dentro e jogar o que sabem, com alegria e orgulho, sem medo nem constrangimentos. Tudo o que acontecer será inesquecível»... e não é que foi mesmo?

6 comentários:

  1. Memorável, mas ninguém diga irrepetível.
    Um abraço

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  2. Noite de magia com Deco em grande. É o nº 10, finta com os 2 pés, é melhor q o pelé, é o deco allez allez:)

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  3. Há momentos, vitórias, viagens, alegrias, conquistas, troféus, relatos, etc, etc, etc... que nos marcam para toda uma vida!

    Este, foi, é e sempre será um deles!!!

    Não sei quando, onde e a que horas, mas sei que um dia, voltaremos novamente a lá estar... prometo que vos aviso, ok?

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  4. Eu só posso dizer ...
    " Ich war da ", " Eu estive lá "...
    E ainda bem, depois de tre " morrido na praia " em busca de um bilhete para Sevilha.
    Fantástico momento.

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  5. Ver estas imagens do Porto , com o Hino da Liga dos Campeões por fundo... enfim.... não há palavras para descrever :)

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  6. iCH BIN DA!

    Axo k era assim k se dizia, em alemão, "eu estive lá"!

    Mais uma epopeia memorável, culminar perfeito para uma equipa assombrosa. Ainda me arrepio ao ver estas imagens. Primeira parte pouco conseguida, mas a sentença final colocada num magnífico trabalho de Deco...

    Depois foi a festa, a folia e a sensação de k não somos grandes: somos ENORMES!

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