10 julho, 2008

Carta ao Pai Natal

Querido Pai Natal,

Sim, eu sei que é excêntrico escrever uma missiva destas quando faltam cerca de 5 meses para a data onde és Rei e Senhor. Entende-a mais como uma prova do enorme desespero que me invade.

Confesso até que é, para mim, algo estranho estar a escrever a um velhinho, de barbas brancas, usualmente vestido com uma indumentária ridícula e de cor execrável. Provavelmente, isso só servirá para corroborar o quanto estou à beira da depressão.

Não te roubo muito tempo. Aí na Lapónia, terra habitualmente pintalgada de um branco celestial, os raios de sol convidam a um torpor delicioso, a um “dolce faire niente” antes da grande azáfama de Dezembro.

Não te preocupes que não te pretendo maçar com os habituais pedidos de bens materiais. Já desisti. Transformaste o meu pedido do euromilhões numa mísera nota, ofertada pela Tia Olinda, de 100 €, que se veio a revelar falsa. Já me esqueci, inclusive, do teu golpe de mágica, quando a PS3, sonhada dias a fio, foi eclipsada pelo habitual cachecol e meias a condizer.

Não fiquei ressentido. A sério. Mas não te escrevo para pedir nada para mim. Sou altruísta, desta vez. Escrevo-te porque, tecnicamente, o pedido é para o meu clube. Sim, já sei que vais torcer o nariz. Não gostas de te imiscuir neste mundano universo do pontapé na bola. Sobretudo, quando praticado no selvagem território luso.

Mas se fosse um pedido fácil, tinha-o feito a um santo qualquer, desses adorados numa paróquia esquecida, e a situação ficaria resolvida com uma modesta promessa. Este caso em particular exige uns dotes mais apurados. A tarefa, não o escondo, é hercúlea. Logo me dirás se te sentes imbuído das qualidades necessárias para a desempenhares.

Como por certo saberás, que isto tem sido amplamente difundido, o Porto [o meu clube] venceu o campeonato. De forma concludente. Esmagadora. Com um avanço pontual que chegou a raiar o obsceno. O prémio, para além das habituais honrarias inerentes ao feito, foi o bilhete premiado. Sim, também há disso. Uma espécie de cartão VIP para participar num torneio maior. Chamam-lhe Liga dos Campeões.

Todos os clubes, e por arrasto as suas falanges de adeptos, sonham com a competição. Como não percebes estas vicissitudes do futebol, poupo-te aos detalhes mais aborrecidos. O que importa saber, neste caso, é que a participação na prova, para além da fama que granjeia, dá milhões. Literalmente. Dinheiro vivo. E isso para os depauperados cofres dos clubes tugas é um milagre benfazejo.

Até aqui parece tudo cor-de-rosa, certo? Pois. Mas não te esqueças, Pai Natal, que a natureza humana é, lá no fundo, feita de recalcamentos, mesquinhez e inveja. Como facilmente somarás 2+2, esse cartão de livre-trânsito para participar na mais elitista prova de clubes é cobiçado. Muito. E existe gente que não olha a meios, para o obter.

Estarás, muito provavelmente, a entreolhar-te. “Mas se este gajo já me disse que venceram o campeonato..”, pensas, neste momento.

Pois. Vencemos, é certo, mas também te deves lembrar da natureza humana. É falível. Em alguns casos, a inveja pode provocar efeitos colaterais. Se fosse na Escola, no recreio gozaríamos com os “queixinhas”, apontando-lhes o dedo, exilando-os numa espécie de limbo, onde ficariam eternamente sozinhos, alvo do escárnio dos outros.

No futebol português os queixinhas, infelizmente, têm muitos amigos. Importantes. Em pontos-chave. Já deves ter percebido, pelo desenrolar da carta, o que aconteceu. Eles fizeram queixa. A vários organismos. Portugueses e estrangeiros. Tentam, desesperadamente, conseguir fora do campo o que lá dentro não obtiveram. Para perceberes bem o que se passa é quase necessário teres uma licenciatura. Em Direito. Eu não tenho. Por isso, desculpar-me-ás a forma leiga como te vou explicar o busílis da questão.

A justiça desportiva puniu o meu clube. Ao contrário da Justiça civil. Por estranho que pareça, a justiça desportiva não tem investigação própria. Limita-se a retirar certidões referentes às investigações levadas a cabo pela justiça civil. Seria, neste caso, quase elementar que as decisões de ambas fossem umbilicalmente unidas. Mas não. Na Justiça que investiga, os processos são arquivados. Na outra, que vive pariamente com as investigações alheias, são emitidas notas de culpa. E decretadas sentenças. O pior, nisto tudo, é que juízes que deveriam ser os guardiões e baluartes do sistema legal julgam com os cachecóis das suas cores clubistas ao pescoço. Desvirtuam o que se consegue dentro das quatro linhas. Maculam o nome dos vencedores. E utilizam meios abomináveis. A última artimanha montada é quase surrealista. Uma reunião inconclusiva encerrada, acta lavrada e conselheiros a caminho de casa. Bem, nem todos. Alguns resolveram regressar, reabrindo alegremente a ordem de trabalhos. Regras? Direito? O que é isso? O que importa é decidir o que que foi previamente encomendado, sem os empecilhos legais. É a chamada táctica "à Robert Mugabe". Por cá, aparentemente, aceite com normalidade...

ps - Só te peço Justiça. Mas, ao mesmo tempo, sou tolhido pelo receio de te pedir algo que nos tem sido negado. É que, bem vistas as coisas, eles ainda descobrem onde moras. E, caso pretendas levar avante esta empreitada, sujeitas-te a que o teu trenó, inexplicavelmente, se incendeie sem motivo aparente. Ou, quiçá, enquanto distribuis as prendas, no dia 25, servires de alvo aos atiradores de very-ligths. Ou teres um encontro imediato com uma personagem simpaticamente apelidada de "primo Nando". Eles têm um espírito corporativo e não gostam de ser derrotados...

ps2 - Não se arranja por aí uma Kalaschnikov? Parece-me que isto só se resolve mesmo ao tiro…

ps3 - Se quiseres desistir, eu entendo perfeitamente. Eu tento resolver isto por outro lado…

16 comentários:

  1. Muito bom sem dúvida, mas estou convicto que não é preciso a ajuda do Pai Natal.
    A surpresa aparece ou não? Será uma surpresa ao contrário para meu desgosto- já não sai o Quaresma?-
    E vem mais alguém para além do romeno? Acho que nos falta um avançado.Virá?
    ABraços

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  2. Paulo,
    Muito bom, como sempre. Mas penso que nem o Pai Natal consegue perceber o que se passa nesta terrinha. Provavelmente vai pedir a uma terceira pessoa "independente" para analisar o caso e depois talvez te diga que está confuso e tal ...
    Enfim ...

    Saudações azuis.

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  3. Vila Pouca, também eu acho que a ajuda do Pai Natal será irrelevante, desde que a Justiça faça aquilo que é esperado: opinar e decidir, sem pressões, coacções e a usual gritaria por parte de quem nós sabemos...

    Agora, quanto às potenciais contratações, esperava que ajudasses a fazer luz sobre elas:)
    Já vi que não te queres comprometer e estragar o efeito da surpresa:)

    Avançado, sem dúvida, para reforçar o poderio ofensivo. Com as questões arrumadas na defesa, com defesa direito e esquerdo já no plantel, meio-campo reforçado, seria mesmo na frente que um novo inquilino seria bem vindo.

    Em relação a saídas, hoje fala-se do propalado interesse do Braga em Adriano. Seria, para o jogador, uma excelente opção. Para mim, como adepto, uma daquelas que me provocaria urticária. Não esqueço que os guerreiros do Minho são unha e carne com a corja sulista, negociando afavelmente os jogadores que interessam ao Orelhas enquanto o Porto, qd quer alguem do Braga, encontra sempre 1001 obstáculos insuperáveis.

    Por isso, para mim Adriano no Minho, seja Braga ou Guimarães, nem pensar.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Que avançado virá aí ? :)

    Que marque tantos golos como Gomes, Jardel, Domingos ou até Lisandro...

    Mas será mesmo uma bomba?

    Adriano será? O do Inter? É só um palpite...

    Quanto à carta ao pai natal está excelente ao nível do melhor q o Paulo sempre nos presenteia.

    Tenho pena de viver aqui. A sério, acho q aqui até o pai natal se passava... Eu agora já só espero justiça divina.

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  6. Muito bom este post, muito bem escrito.. eu também acho que vamos mesmo precisar de ajuda divina para sair deste grande embrólio.. há um alvo a abater - nós - custo o que custar, seja de que forma for! Mas no fim o ronco do dragão será maior que sempre: VENCER, VENCER, VENCER!

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  7. Podias ter pedido um incêndio que envolvesse, entre outras coisas, o desaparecimento daquela estátua do eterno rei do futebol moçambicano!!! Se a o restante da estrutura também não ficasse em pé, penso que não acharia por mal...

    Avançados???? hhhuuuummmmmm o Aguero ou o Forlan, já que o Atl. nos deve dinheiro, que pague em géneros

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  8. Olá Pessoal fixe!
    Mais um texto sui generis do Paulo!
    Nice!Very good!

    Entretanto aproveito...
    Perdoem-me lá se volto ao tema,mas achei interessante este artigo e não resisti a dar-vos conhecimento dele:

    A geografia da desconfiança
    JOSÉ MANUEL RIBEIRO

    "Alguns frustrados pelos resultados desportivos querem fomentar estas guerrazinhas para contentar os seus apaniguados". Frase de Valentim Loureiro, legendando a cambalhota que a assembleia geral da Liga deu, no reatamento da sessão iniciada na semana passada. Nem Mourinho tira melhor rendimento das substituições ao intervalo, mas neste caso, o "craque" que entrou em campo foi a reunião do Conselho de Justiça, na sexta-feira, que pôs a maioria dos presidentes a pensar que talvez seja "precipitado agravar as penas por corrupção sem ter a mínima confiança em quem as vai julgar"(já fiz referencia a esta questão). Amanhã podem ser eles a perder a cabeça ao telefone, são acusados de uma coisa qualquer e num instante os atiram para a segunda divisão, em particular se se verificarem determinadas circunstâncias. Porque esta "é uma guerra Norte-Sul", ainda na douta leitura de Valentim Loureiro.

    As pistas existem. Os três alegados votos a favor dos recursos de Boavista e Pinto da Costa eram dos três conselheiros mais ao Norte; o caso Mateus, distinto antecessor deste, tanto na forma como no conteúdo, consistiu numa refrega entre Gil Vicente e Belenenses, também decidida pelos elementos da Comissão Disciplinar que eram do Sul contra os do Norte. Nos dois casos, pelo menos até este ponto, ganharam os primeiros. O bastante para se suspeitar de que, na geografia do país, a razão mora a sul e os bandidos a norte.

    Por acaso, também estão a norte a maioria dos membros da Liga, a quem, nesta assembleia geral, a Comissão Disciplinar pedia apenas autorização para agravar as consequências das futuras votações entre os sempre equivocados juízes nortenhos e os sempre cobertos de razão juízes do Sul. Como puderam os clubes recusar?!

    Responsabilidades
    O major e as espingardas

    Não é lá muito diferente fomentar guerras ou manobrar nos bastidores para encher Liga e Federação de espingardas destinadas a usar nas ditas. Na busca pelos culpados, Valentim devia considerar aquele antigo presidente da Liga que estava de braço dado com Vieira quando ele disse que colocar as tais espingardas nas comissões e conselhos importava mais do que contratar jogadores.

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  9. Estilhaço,

    Já me esquecia do Renteria, mas não foi por mal:)

    Hoje, no JN, uma entrevista com o novo comandante do basquetebol. Julio Matos na 1ª pessoa. Pareceu-me, pelo que li, ser uma personalidade forte mas, sinceramente, não gostei do teor de algumas respostas...

    Incomodou-me um pouco que, respondendo à pergunta "se estava à espera da saida do Alberto Babo?", tenha respondido com um peremptório "SIM". Acho (e a interpretação é minha) k existiu ali algum menosprezo pelo trabalho e dedicação do Alberto Babo. Escamotear o que ele fez, em 2 anos, com parcos meios, não me caiu nada bem, confesso...

    Amanhã, no JN, entrevista com Tomás Costa, o tal que aqui já foi apelidado de etíope, pela sua magreza:)

    ps: Aposto k já começaram as pressões sobre Freitas do Amaral. Sinceramente, não antevejo nada de famoso daqueles lados. Parece-me uma personalidade demasiado dócil, manipulável. Espero estar enganado!

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  10. PAULO PEREIRA:

    Sobre Freitas do Amaral, lê com atenção este texto q o seu filho (Domingos Amaral) escreveu no diário económico:

    Caos no futebol

    A UEFA não gosta de “batoteiros”. Para grande espanto dos portistas foi isso que Platini chamou ao FC Porto: um clube “batoteiro”.

    Domingos Amaral

    Vamos aos factos: o FC Porto e o seu presidente Pinto da Costa envolveram-se perigosamente com árbitros há uns anos. Quando o caso se tornou público, foi feita uma investigação e, muitos meses mais tarde, o Conselho de Disciplina da Liga condenou o FC Porto à perda de 6 pontos, e o seu presidente a dois anos de suspensão. Como o campeonato já ia no fim e o FC Porto levava 18 pontos de avanço, os dirigentes portistas reagiram com arrogância e galhofa a uma condenação que sentiram como umas cócegas inofensivas. Com típica esperteza saloia, decidiram que o clube não iria recorrer da decisão, só o presidente o iria fazer. Assim, descontavam os pontinhos este ano e não se falava mais no assunto.

    Esqueceram-se dum pequeno detalhe: a UEFA. Ao não recorrer para não perder pontos no ano seguite, o FC Porto reconhecia-se como culpado. Ora, a UEFA, já dissera o seu presidente Platini, não gosta de “batoteiros”. Convém repetir a palavra, para que ela penetre bem nos nossos duros ouvidos: “batoteiros”. Platini chamou ao FC Porto um clube “batoteiro”. Era portanto mais ou menos esperado que a UEFA iria condenar o FC Porto. Mas, quando tal bomba surgiu, os portistas de imediato gritaram furiosos que era tudo uma grande conspiração do Benfica contra eles!

    É importante relembrar que não foi o Benfica que não recorreu da decisão do CD da Liga, mas sim o FC Porto; nem foi o Benfica que decidiu impedir o FC Porto de participar nas provas europeias, mas sim a UEFA. Contudo, os escribas portistas davam a entender que as decisões eram tomadas pelo Benfica!

    Perante o profundo choque, os juristas do FC Porto meteram-se num avião para a Suíça a correr, e recorreram para um misterioso tribunal de que ninguém antes tinha ouvido falar, o Tribunal de Apelo da UEFA. Aí, depois de pressionarem publicamente o funcionário da FPF para ele não se armar em esperto, conseguiram convencer a malta europeia que o caso em Portugal ainda não tinha terminado, porque o Conselho de Justiça da FPF ainda iria apreciar o recurso que Pinto da Costa, em nome individual, tinha metido.

    Regressaram por isso a Portugal todos ufanos! O FC Porto afinal, ia mesmo participar na Liga dos Campeões! Pelos vistos, a malta da UEFA não era benfiquista mas sim portista, e por mais que Platini dissesse publicamente que a coisa não iria ficar por ali, os portistas acharam que tinha sido feita justiça!

    Faltava a última etapa: o Conselho de Justiça da FPF ia apreciar o caso, era preciso que ele desse uma decisão favorável a Pinto da Costa! Iniciou-se assim um processo subterrâneo na tentativa de influenciar o CJ. O presidente era amigo de Valentim em Gondomar, e o vice era grande amigo de Pinto da Costa, até lhe organizava homenagens na Assembleia da República. A coisa parecia estar no papo!

    Contudo, no dia da votação, a maioria dos conselheiros do CJ não quis ir na conversa do seu presidente e do seu vice. Que faz então o presidente do CJ? Bem, como não conseguiu expulsar um dos conselheiros, decidiu acabar com a reunião ali mesmo! Qual votação, qual carapuça! Se a votação é para perder, acaba-se já isto e toca a lavrar acta! Mas, para espanto do presidente e do vice, que fugiram dali como dois cobardolas, os outros conselheiros ficaram e até votaram! O desastre portista ficava à vista de todos! O presidente do FC Porto perdia o recurso, e portanto ficava exposto a uma decisão final da UEFA contra o seu clube. Uma tragédia no Dragão, coisa que ninguém esperava e ninguém previra!

    Podia lá ser! Uma fúria imensa levantou-se, e foram iniciadas pressões sobre a FPF para que isto não ficasse assim! O FC Porto jamais aceitará que cometeu erros e que usou estratégias erradas. Primeiro, há que rebentar com a credibilidade dos órgãos da FPF, da Liga, o que fôr preciso. Aproveitando-se deste campo minado que é o futebol luso, o FC Porto tenta de tudo para evitar enfrentar a dura mas óbvia realidade: cometeu erros graves e tem de pagar por eles. É assim a vida.



    Comentário do Lucho: Espero q o pai não se deixe levar pelas imbecilidades que escreve a besta do seu filho. Mas q n é um bom prenúncio não é. E mais, pelo q li o colaborador de Freitas será um tal de Machete q segundo me confidenciaram nunca escondeu o seu benfiquismo.

    Mas n estou mt preocupado, até porque o Tribunal Administrativo é q vai avaliar se as famosas decisões são nulas ou não.

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  11. Embora dê algum benefício da duvida ao Freitas também não confio muito nele. Filho benfa e ele de Guimarães...Mas hoje por hoje, confiar em quem??? Esperemos que seja realmente isento.
    Avançado... Espero que não seja o Adriano do Inter pois é problemático e já não deverá render muito mais.
    Quanto a jogadores do Atletico Madrid não me parece pois os dois clubes não se entenderam.Acho..

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  12. Lady.in.Blue, já consegui fazer a troca do cartão...Conforme vos disse fiz uma reclamação no site do FCP e fui contactado posteriormente para me dirigir ao Clube munido de uma foto em boas condições...Não ficou um produto de luxo mas está bem melhor e agora já me consigo reconhecer...Fiquei deslumbrado com o interior das instalações. E gostei da segurança que é seguida na recepção às visitas. Discreta mas eficiente.

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  13. Viva !

    Grande texto !

    Não te preocupes ! O Porto tem estatuto internacional. Mas talvez seja mais visível para quem observa de fora . Quando se ganhou tudo...é só ficar sossegado.

    Pai Natal e terroristas ? : Nem fales ! Tenho um e uma aqui que já me só falam do Natal e, isto, nesta época do ano !

    Quanto ao Rentaria... estou muito céptico. Como substituto de Lisandro ? Para que ( ou qual ) lugar ?

    Eu gosto do Adriano ! Deu um título ao Porto. Mostrou amor pela camisola. É trapalhão, mas creio que cansa uma defesa, permitindo aberturas no eixo central.

    E Viva o Porto !

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  14. Paulo :

    Isso é coisa que se peça ao Pai Natal ?

    Pede , antes , ao LFV que ele coloca lá as pessoas certas para resolverem os problemas a contento !

    Abraço

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  15. parece-me é que vais ter de mover o site.. vai dar em crash.. o blogger consegue suportar isto?

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  16. Paulo Pereira:

    Que mais há para dizer que... sempre em grande, com mais um texto SUBLIME e MORDAZ?

    Um dia destes, ainda vais ter que me explicar que literatura de mesinha de cabeceira andas tu a ler pa ter esta escola toda ;)

    ps - se arranjares uma Kalaschnikov a mais, avisa-me ok?

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