10 fevereiro, 2009

2 comentários:

  1. Ensaio sobre a cegueira

    JORGE MAIA (dos poucos jornalistas sérios q ainda lá restam)

    (o jogo, agora, tb conhecido por o nojo)

    Há uma estranha relação entre as grandes penalidades e a cegueira, especialmente a pior estirpe de cegueira que é aquela que afecta os cegos que não querem ver. Ora, ninguém quer ver uma grande penalidade que prejudique o seu clube, mas, curiosamente, toda a gente vê as que o podem beneficiar. Os portistas viram todos muito bem a grande penalidade que Reyes cometeu sobre Lucho aos 18', quando o jogo estava empatado a zero, e os que têm melhor acuidade visual até são capazes de ter conseguido ver a de Yebda sobre Lisandro aos 70', quando o Benfica vencia por 0-1. Em contrapartida, os benfiquistas não viram nenhuma delas. Com algum distanciamento percebe-se que uma existiu e a outra não, que uma foi marcada e outra não e que Pedro Proença, para mal dos seus pecados, cometeu dois erros. No primeiro, deixou-se iludir pelo voluntarismo de Lucho González, que fez questão de seguir o lance apesar de ter sofrido falta. No segundo, foi vítima da propensão para o dramatismo de Lisandro. Num erro prejudicou o FC Porto e no outro o Benfica. Não acho que os erros funcionem de forma matemática e na arbitragem menos por menos não dá mais. Mas pretender concluir que só existiu um é ser cego. Daqueles que não querem ver.

    ResponderEliminar
  2. Aqui está uma verdadeira analise do que se passou no dragão. É pena é o Jornal Jogo ter feito capa, após classico, com o titulo "ERRO CONFIRMA LÍDER". Eu diria que os maiores erros penalizaram o FCP penalti sobre Lucho por marcar, a não amostragem de amarelos a faltas muito alaranjadas permitiram que o sr. de vermelho andanssem descansados no jogo e para não falar das falta marcadas a beneficiar o próprio infractor... estas incidências não são avaliadas pela comunicação social, é certo que FCPorto poderia ter feito muito mais

    ResponderEliminar