16 fevereiro, 2009

3 comentários:

  1. Desta vez é o ridículo no seu melhor !!!
    Só o slb é que jogou ontem ?
    É certo que nos (a quem não foi ao Dragão) impediram de ver os minutos finais do jogo, mas o facto de o Farias ter marcado dois golos nesse escasso período de tempo não seria o suficiente para fazer o destaque das capas ?

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  2. Heliantia,

    Surpreendida?

    É caso para perguntar: "Heliantia, amiga, por onde tens tu andado nas últimas décadas?"

    Esperavas que esta corja de fdp falasse do quê, afinal?

    Isto é (b)ira o disco e toca o mesmo... nada como manter entretidos com o sono da ilusão, a corja dos 6 milhões (que agora, final, parece que já não são, se bem que alguns continuem a dizer que nem 6, nem 2.9, mas sim 14) de cabeçudos... e logo agora que o Carnaval está mesmo à porta!!!

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  3. Epístola de Quique Flores aos impúberes

    JOSÉ MANUEL RIBEIRO (OJOGO DE 16-2-09)

    Quique Flores, um homem honesto à mínima oportunidade, admitiu a hipótese de ter simulado faltas quando jogava à bola. Seguiram-se os comentários: "refrescante" e "cavalheiresco". Compreende-se. A honestidade é como uma mulher nua: quando se vê as primeiras, não há como evitar o deslumbramento.

    À rectidão de Quique acresce a conveniência para todas as partes. Os portistas apreciaram, porque ela trivializa o alerta Lisandro, na iminência de um inquérito da Liga por simulação no FC Porto-Benfica; aos benfiquistas, não caiu mal, porque a integridade do treinador, sobretudo contra a própria baliza, é de tremenda importância estratégica. Todas as cruzadas devem ter o seu santo, e o efeito que a corrente de ar no túnel dos balneários tem em Rui Costa desviou-o uns palmos na direcção do purgatório.

    Quique possui o brilho interior e o vocabulário. Em tempos recentes, evangelizou a favor dos árbitros. "A pressão constante leva-os a equivocarem-se", disse, encerrando a epístola com um texto adaptado de um best seller: "Eu estendo-lhes sempre a mão."

    É quase pecado escrevê-lo, por supor a possibilidade contrária, mas não mentia. Puxar da lisura para reconhecer que fingia sofrer faltas, sem ao menos uma salada condenatória ou um arroz de moral a acompanhar, é estender a mão aos árbitros. As costas da mão. Porque outra forma de os levar a equivocarem-se é enganá-los deliberadamente, como Quique conta que fazia no Velho Testamento, esfregando os seios metafóricos no nariz dos comentadores acabados de entrar na puberdade.

    Das duas posições, compreende-se a do espanhol. Por cada Lisandro que cai esta semana na área, há um Di María pronto a cair na semana que vem.

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