27 fevereiro, 2009

4 comentários:

  1. Jogada de antecipação

    O Sporting, pela voz de Miguel Ribeiro Telles, explicou ontem aos seus adeptos que, de acordo com os regulamentos, não pode evitar que o clássico com o FC Porto se dispute no sábado. Podia ter ficado por aí, porque os regulamentos explicam tudo, mas foi mais longe e frisou que o FC Porto quis tirar partido do facto de ter mais um dia de descanso que o Sporting antes do clássico "refugiando-se nos regulamentos". Ora, a minha matemática já não é o que era, mas quer-me parecer que se o jogo fosse disputado no domingo, o FC Porto continuaria a ter mais um dia de descanso. Depois, se os regulamentos existem, é para serem cumpridos quando legitimamente invocados pelos clubes. Aliás, ao sublinhar que o Sporting viu "na contingência regulamentar de aceitar a antecipação" Miguel Ribeiro Telles admite que, se não fosse essa contingência regulamentar, a equipa de Alvalade não teria aceite a mudança, defendendo legitimamente os seus interesses, tal como o FC Porto fez. De resto, os clássicos mais recentes até já demonstraram que o descanso está longe de ser um factor decisivo neste tipo de jogos.

    Jorge Maia n' O Jogo.


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    Uma verdade inconveniente

    COMO Mário Coluna bem explicou no 'Trio d'Ataque', o Benfica foi instrumentalizado pelo Estado Novo. Aliás, assim se explica o equipamento 'à Benfica' usado pela Selecção de 1966, escolhido para confundir o clube de sucesso, os atletas africanos e o futebol pátrio.
    Apesar do seu passado glorioso, o Benfica não ganha um título internacional desde a pré-história das competições europeias. A sua hegemonia doméstica não sobreviveu ao fim do Império, que lhe fornecia os melhores atletas, nem ao fim do regime que o acarinhava. No último quarto de século, o FC Porto roubou-lhe a hegemonia caseira e ultrapassou-o em prestígio internacional.

    Essa realidade, que nada tem de indecorosa, é penosa para alguns ilustres benfiquistas, que se refugiam no argumento de que muitos dos adeptos do clube eram do contra. Mas, são esses mesmos ilustres que parecem acreditar que o seu clube tem um direito natural à hegemonia. Ora, percebe-se e saúda-se que os benfiquistas não se resignem à sua fraca sorte, mas não se entende a sua cegueira, quando atribuem os insucessos a factores imaginários e não vêem que eles se devem a fracos dirigentes e a sucessivos erros de gestão. Foi com esse beneplácito acrítico que Vale e Azevedo quase destruiu o clube.

    Este devia ter sido o ano da regeneração. Afinal, foi mais uma falsa partida. Foram dadas a Rui Costa condições inéditas e irrepetíveis, só que as expectativas eram excessivas e precipitadas, e não lhe deram o tempo e a margem de erro de que qualquer novo projecto precisa. Em desespero, o clube regressou à táctica da secretaria, procurando através seus fantoches, cujas teses vão sendo derrotadas nos tribunais, o que não consegue no campo.

    Enquanto recorrer a esse triste eclectismo, a sua equipa terá desculpas para não vencer e o FC Porto continuará a ganhar.

    Rui Moreira n' A Bola.

    blog portistaforever.blogspot.com

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  2. Os tons do jornalismo de m****... regressaram em força, basta atentar na capas de hoje... mas que interessa as jogatanas de classe em terras madrilenas... há que manter a corja de labregos entretidos e a acreditar que o Pai Natal existe mesmo.

    No resto, dizer apenas que ainda não percebi nada do que os calimeros se queixam por o clássico ser este sábado... já se sabe desta data e hora há mais de uma semana... ninguém falou, tossiu ou mugiu... para quê trazer isso hoje à estampa e em tom provocatório? O que é que o Bayern tem a ver com isto? Ou os 5 que enfardaram? Ou serão mais outros labregos que querem manter entretidos os adeptos do risco ao meio? Bem, outros palermas da corte...

    Siga pra bingo...

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  3. Sobre a questão da antecipação do jogo de sábado, está bem explicada no blog

    dragaodoente.blogspot.com

    «Vamos por partes: depois de ter passado às meias-finais da Taça, se o possível adversário do Tricampeão, fosse ou o Estrela ou outra equipa - excluindo Benfica e Sporting, porque jogam esse fim-de-semana a final da Taça da Liga -, com quem o F.C.Porto mantém boas relações, é óbvio, que o clube da Invicta, teria procurado que o jogo fosse a 22 de Março, data em que não há jogos oficiais, para além da disputa do Troféu Carlsberg e não necessitaria de antecipar o jogo contra a equipa leonina, para o próximo sábado. Jogaria naturalmente no domingo e continuaria a ter mais 24 horas de descanso em relação à equipa de Paulo Bento. Como havia a possibilidade de o adversário ser o Vitória de Guimarães - até era o favorito - e como é público, o F.C.Porto não tem, nem quer ter, nenhum tipo de relacionamento com o clube da Cidade Berço, os Dragões trataram de antecipar para sábado, o jogo contra os leões.
    Estas coisas têm de ser feitas com tempo e não em cima da hora. Por isso o jogo da Liga Sagres é sabado e não domingo. Já não se pode voltar atrás, mas como nas meias-finais da Taça de Portugal ainda havia a possibilidade de adiar para 22 de Março e como o Estrela esteve de acordo...tudo bem, tudo legal, tudo cristalino e tudo transparente...menos para aqueles que vêem fantasmas em tudo que se relaciona com o F.C.Porto.»

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  4. Foi o estrela da amadora que pediu o adiamento para dia 22 de Março, um domingo, pois assim terá a possibilidade de obter um maior encaixe financeiro.

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