Faz hoje 25 anos que desapareceu fisicamente do meio de nós aquele que ainda hoje é conhecido como o "Mestre" dos treinadores portugueses. O "Zé do Boné" como era popularmente conhecido no mundo do futebol foi um visionário no seu tempo. Como jogador era um jogador de compleição franzina mas rápido e de enorme qualidade técnica e de passe. No entanto, aquilo que verdadeiramente o distinguia dos demais era a sua grande inteligência e capacidade de ler o jogo, características que mais tarde se tornariam também decisivas na sua carreira de treinador. Como treinador foi também alguém que nunca se calou perante as injustiças e adversidades mesmo quando era preciso afrontar os poderes instalados quer dentro do clube quer no próprio país. Defendia que o futebolista português devia privilegiar a posse de bola e era um fervoroso adepto do futebol de ataque. Para mim, como treinador de bancada, o único defeito que eu apontava a Pedroto era o de, nas competições europeias, não ser capaz de ter a mesma atitude fora de casa. Quando jogávamos fora era à Jesualdo: tudo muito fechadinho na defesa à espera de qualquer coisa.
José Maria Carvalho Pedroto nasceu em Almacave (Lamego) em 21 de Outubro de 1928 sendo o décimo primeiro filho de um Capitão do Exército. Com 7 anos a sua família muda-se para a cidade do Porto e Pedroto passa a frequentar um colégio nas proximidades do campo da Constituição e aos 10 anos entra para os infantis do clube. Com a mudança de residência da família e os estudos, Pedroto deixa o Porto (clube e cidade) e muda-se para Pedras Rubras onde, juntamente com alguns amigos, funda o F.C. Pedras Rubras assumindo-se como o Presidente e Capitão da equipa, uma vez que lhe cabe a responsabilidade de guardar a bola. Aos 16 anos ingressa no Leixões como júnior onde se mantém até aos 20 anos. Destacado para Tavira para cumprir serviço militar, é cedido por empréstimo ao Lusitano de Vila Real de Santo António que, nessa longínqua época de 49/50, disputa o Campeonato Nacional da 1ª Divisão onde desperta a atenção dos grandes do futebol português.
Na temporada seguinte vai para o Belenenses onde permanece durante duas épocas tornando-se internacional. Em 1952 o Porto consegue finalmente contratar Pedroto pela astronómica quantia de 335 contos para o Belenenses e 150 contos para o jogador tornando-se na mais cara contratação do futebol português. Durante 8 anos (52/53 a 59/60) será o grande estratego da equipa e nesse período o Porto vence 2 Campeonatos (55/56 com Yustrich como treinador e 58/59 com Bella Guttman no banco) e 2 Taças de Portugal (55/56 e 57/58).
Em 1960 Pedroto torna-se o primeiro treinador com curso superior e começa a treinar as camadas jovens do Porto e em 1961 conquista o equivalente ao Campeonato Europeu de Juniores como um dos treinadores da selecção nacional da categoria sendo este o seu primeiro grande êxito. Em 1962 deixa os juniores do Porto para se lançar na alta-roda do futebol nacional assumindo o cargo de treinador da Académica durante 2 anos. Passa depois por Leixões e Varzim e em 1966 chega finalmente ao Futebol Clube do Porto.
Pedroto era um treinador disciplinador e que exigia aos seus atletas a máxima concentração e rigor. Nesta sua primeira passagem pelo clube, conquista a Taça de Portugal em 67/68 pondo fim a quase uma década sem títulos. No entanto, na época seguinte e quando seguia na liderança do campeonato, depois de uma derrota pesada na Luz por 3-0 para a Taça, Pedroto irritado com os jogadores exigiu que estes permanecessem em estágio até ao jogo seguinte do campeonato. Alguns dos principais atletas recusaram-se com o argumento de que possuíam negócios que não podiam abandonar tanto tempo só para ficarem em estágio. O técnico não esteve com meias medidas e no jogo seguinte deixou de fora os jogadores em questão mas o Porto foi surpreendido em casa pela Académica perdendo por 1-0. A juntar a isto o Porto volta a empatar na jornada seguinte em casa com o modesto União de Tomar e fica praticamente afastado do título. A direcção demite-o e Pedroto exige que lhe paguem 452 contos referentes a salários, prémios e danos morais. Esta afronta ao clube é levada a Assembleia Geral e é aprovada uma proposta que impede Pedroto de voltar ao clube.
Vai então para o Vitória de Setúbal durante 5 épocas onde obtém resultados extraordinários quer nacionais quer internacionais mas sai mais uma vez em litígio com a direcção do clube defendo a liberdade dos jogadores contra o que foi apelidado de "Lei da Rolha" (a direcção pretendia impor aos jogadores um regulamento interno que os proibia de falar à comunicação social sem previa autorização, ou até mesmo casar ou ir à praia). Em 1974/75 vai para o Boavista onde conquista a Taça de. A 20 de Março de 1975 é convocada uma Assembleia Geral do Porto para amnistiar José Maria Pedroto pois, por essa altura, eram já muitos os sócios que exigiam a sua contratação. Pedroto é perdoado mas renova com o Boavista onde volta conquistar a Taça e a ser 2º no campeonato. Finalmente, em 76/77, Pinto da Costa devidamente autorizado pelo presidente Américo de Sá consegue convencer Pedroto a regressar ao Porto mas este impõe como condição que Pinto da Costa seja o Chefe do Departamento de Futebol. E assim nasce uma relação que marcou e marcará para sempre o Futebol Clube do Porto em particular e o futebol português, em geral.
Essa mudança começa com o afrontamento ao poder bicéfalo (SLB/SCP) instituído em Lisboa e passa também por mudar mentalidades dentro do próprio F.C. Porto criando condições para o crescimento do clube. Criam-se novas estruturas e moderniza-se o clube lançando as bases para o que viria ser o Porto que nós conhecemos. Começa por ganhar a Taça em 76/77 e ser bi-campeão nas duas temporadas seguintes. Na época do tri (79/80) tudo parece bem encaminhado mas, a 3 jornadas do fim o Porto empata na Póvoa 0-0 (jogo que eu presenciei, em que o Porto precisando de ganhar para se manter na frente, não faz absolutamente nada para ganhar o jogo) e juntando uma vitória muito esquisita do Sporting em Guimarães na jornada seguinte com um auto-golo muito "suspeito" de Manaca perde ingloriamente o Tri. Nessa altura, o então presidente Américo de Sá resolve dispensar Pedroto, e também Pinto da Costa, dizendo que está farto do clima de guerrilha que eles criaram. Essa decisão provocou uma enorme clivagem entre os próprios jogadores e também entre os sócios. Na época seguinte, e após algumas jornadas disputadas o Guimarães despede o treinador e, segundo se conta por indicação do próprio Pinto da Costa ao então presidente do Vitória, Pimenta Machado, este avança para a sua contratação e durante 2 épocas mantém-se em Guimarães onde faz um 5º e depois 4º lugar. Pimenta Machado ainda o tentou segurar mas o apelo do Porto.
Já com Pinto da Costa como presidente regressa, em 1982, ao "seu" Futebol Clube do Porto e durante as 2 épocas seguintes conquista apenas uma Taça e a Supertaça em 83/84. Porém, a partir da 10ª jornada desta última época, a doença impede-o de voltar ao banco e foi já em casa que assistiu à final da Taça das Taças contra a Juventus sendo o seu fiel adjunto António Morais quem orientou a equipa. Apesar da doença que o minava, mantinha-se a par de tudo o que se passava com a equipa e juntamente com Morais e Pinto da Costa traçavam os planos para a equipa. É Pedroto quem indica Artur Jorge para seu sucessor augurando-lhe um futuro risonho e Artur Jorge cumprirá o sonho do Mestre: tornar o Porto Campeão Nacional, Campeão da Europa e Campeão do Mundo.
Faleceu na manhã do dia 7 de Janeiro de 1985 depois de derrotado por um cancro no intestino. O seu funeral foi uma enorme manifestação de carinho por parte dos adeptos (não só do Porto) que encheram as ruas por onde passou o cortejo fúnebre. Passados 25 anos da sua morte, José Maria Pedroto continua bem vivo no espírito de todos os desportistas e dos portistas em especial.
Até sempre Mestre Pedroto!
José Maria Carvalho Pedroto nasceu em Almacave (Lamego) em 21 de Outubro de 1928 sendo o décimo primeiro filho de um Capitão do Exército. Com 7 anos a sua família muda-se para a cidade do Porto e Pedroto passa a frequentar um colégio nas proximidades do campo da Constituição e aos 10 anos entra para os infantis do clube. Com a mudança de residência da família e os estudos, Pedroto deixa o Porto (clube e cidade) e muda-se para Pedras Rubras onde, juntamente com alguns amigos, funda o F.C. Pedras Rubras assumindo-se como o Presidente e Capitão da equipa, uma vez que lhe cabe a responsabilidade de guardar a bola. Aos 16 anos ingressa no Leixões como júnior onde se mantém até aos 20 anos. Destacado para Tavira para cumprir serviço militar, é cedido por empréstimo ao Lusitano de Vila Real de Santo António que, nessa longínqua época de 49/50, disputa o Campeonato Nacional da 1ª Divisão onde desperta a atenção dos grandes do futebol português.
Na temporada seguinte vai para o Belenenses onde permanece durante duas épocas tornando-se internacional. Em 1952 o Porto consegue finalmente contratar Pedroto pela astronómica quantia de 335 contos para o Belenenses e 150 contos para o jogador tornando-se na mais cara contratação do futebol português. Durante 8 anos (52/53 a 59/60) será o grande estratego da equipa e nesse período o Porto vence 2 Campeonatos (55/56 com Yustrich como treinador e 58/59 com Bella Guttman no banco) e 2 Taças de Portugal (55/56 e 57/58).
Em 1960 Pedroto torna-se o primeiro treinador com curso superior e começa a treinar as camadas jovens do Porto e em 1961 conquista o equivalente ao Campeonato Europeu de Juniores como um dos treinadores da selecção nacional da categoria sendo este o seu primeiro grande êxito. Em 1962 deixa os juniores do Porto para se lançar na alta-roda do futebol nacional assumindo o cargo de treinador da Académica durante 2 anos. Passa depois por Leixões e Varzim e em 1966 chega finalmente ao Futebol Clube do Porto.
Pedroto era um treinador disciplinador e que exigia aos seus atletas a máxima concentração e rigor. Nesta sua primeira passagem pelo clube, conquista a Taça de Portugal em 67/68 pondo fim a quase uma década sem títulos. No entanto, na época seguinte e quando seguia na liderança do campeonato, depois de uma derrota pesada na Luz por 3-0 para a Taça, Pedroto irritado com os jogadores exigiu que estes permanecessem em estágio até ao jogo seguinte do campeonato. Alguns dos principais atletas recusaram-se com o argumento de que possuíam negócios que não podiam abandonar tanto tempo só para ficarem em estágio. O técnico não esteve com meias medidas e no jogo seguinte deixou de fora os jogadores em questão mas o Porto foi surpreendido em casa pela Académica perdendo por 1-0. A juntar a isto o Porto volta a empatar na jornada seguinte em casa com o modesto União de Tomar e fica praticamente afastado do título. A direcção demite-o e Pedroto exige que lhe paguem 452 contos referentes a salários, prémios e danos morais. Esta afronta ao clube é levada a Assembleia Geral e é aprovada uma proposta que impede Pedroto de voltar ao clube.
Vai então para o Vitória de Setúbal durante 5 épocas onde obtém resultados extraordinários quer nacionais quer internacionais mas sai mais uma vez em litígio com a direcção do clube defendo a liberdade dos jogadores contra o que foi apelidado de "Lei da Rolha" (a direcção pretendia impor aos jogadores um regulamento interno que os proibia de falar à comunicação social sem previa autorização, ou até mesmo casar ou ir à praia). Em 1974/75 vai para o Boavista onde conquista a Taça de. A 20 de Março de 1975 é convocada uma Assembleia Geral do Porto para amnistiar José Maria Pedroto pois, por essa altura, eram já muitos os sócios que exigiam a sua contratação. Pedroto é perdoado mas renova com o Boavista onde volta conquistar a Taça e a ser 2º no campeonato. Finalmente, em 76/77, Pinto da Costa devidamente autorizado pelo presidente Américo de Sá consegue convencer Pedroto a regressar ao Porto mas este impõe como condição que Pinto da Costa seja o Chefe do Departamento de Futebol. E assim nasce uma relação que marcou e marcará para sempre o Futebol Clube do Porto em particular e o futebol português, em geral.
Essa mudança começa com o afrontamento ao poder bicéfalo (SLB/SCP) instituído em Lisboa e passa também por mudar mentalidades dentro do próprio F.C. Porto criando condições para o crescimento do clube. Criam-se novas estruturas e moderniza-se o clube lançando as bases para o que viria ser o Porto que nós conhecemos. Começa por ganhar a Taça em 76/77 e ser bi-campeão nas duas temporadas seguintes. Na época do tri (79/80) tudo parece bem encaminhado mas, a 3 jornadas do fim o Porto empata na Póvoa 0-0 (jogo que eu presenciei, em que o Porto precisando de ganhar para se manter na frente, não faz absolutamente nada para ganhar o jogo) e juntando uma vitória muito esquisita do Sporting em Guimarães na jornada seguinte com um auto-golo muito "suspeito" de Manaca perde ingloriamente o Tri. Nessa altura, o então presidente Américo de Sá resolve dispensar Pedroto, e também Pinto da Costa, dizendo que está farto do clima de guerrilha que eles criaram. Essa decisão provocou uma enorme clivagem entre os próprios jogadores e também entre os sócios. Na época seguinte, e após algumas jornadas disputadas o Guimarães despede o treinador e, segundo se conta por indicação do próprio Pinto da Costa ao então presidente do Vitória, Pimenta Machado, este avança para a sua contratação e durante 2 épocas mantém-se em Guimarães onde faz um 5º e depois 4º lugar. Pimenta Machado ainda o tentou segurar mas o apelo do Porto.
Já com Pinto da Costa como presidente regressa, em 1982, ao "seu" Futebol Clube do Porto e durante as 2 épocas seguintes conquista apenas uma Taça e a Supertaça em 83/84. Porém, a partir da 10ª jornada desta última época, a doença impede-o de voltar ao banco e foi já em casa que assistiu à final da Taça das Taças contra a Juventus sendo o seu fiel adjunto António Morais quem orientou a equipa. Apesar da doença que o minava, mantinha-se a par de tudo o que se passava com a equipa e juntamente com Morais e Pinto da Costa traçavam os planos para a equipa. É Pedroto quem indica Artur Jorge para seu sucessor augurando-lhe um futuro risonho e Artur Jorge cumprirá o sonho do Mestre: tornar o Porto Campeão Nacional, Campeão da Europa e Campeão do Mundo.
Faleceu na manhã do dia 7 de Janeiro de 1985 depois de derrotado por um cancro no intestino. O seu funeral foi uma enorme manifestação de carinho por parte dos adeptos (não só do Porto) que encheram as ruas por onde passou o cortejo fúnebre. Passados 25 anos da sua morte, José Maria Pedroto continua bem vivo no espírito de todos os desportistas e dos portistas em especial.
Até sempre Mestre Pedroto!
O que nós precisavamos neste momento era de mais um Mestre Pedroto!
ResponderEliminarBIBÓ PORTO
A sua importância para o que actualmente o FCP é vai muito além de um simples treinador que passou por aquela casa. Pedroto, logo atrás de Pinto da Costa foi o homem que mais marcou o FCP.
ResponderEliminarHomenagem merecida!
http://futebolstorming.blogspot.com
Onde o futebol é visto a quatro dimensões! Visitem!
Justa a homenagem que o FCPorto hoje lhe faz. Ficará até um auditório do estádio com o seu nome.
ResponderEliminarEscreve hj no JN, Manuel Luís Mendes, sobre Pedroto:
"Combatente, desde a primeira hora, contra a macrocefalia da capital, conseguiu libertar o clube das amarras da subalternidade desportiva, em relação à hegemonia futebolística, então concentrada em Lisboa.
Foi, a seu modo, um libertador de um passado clubístico inerte e conformado. Transformou o cinzento em azul.
Era um homem de convicções graníticas e de uma personalidade que o levou a semear inimigos por todo o lado, mas também uma legião de admiradores."
E agora para finalizar acrescento eu:
Era o Mestre e está tudo dito. Quando ouço chamarem Mestre a outros até estremeço.
Inigualável.
Como escreveu o Lucho, inigualável!
ResponderEliminarJuntamente com Pinto da Costa, fica na história do FC Porto como alguém que nunca se calou contra as injustiças que eram cometidas contra o nosso clube e que criou as bases para o crescimento gradual até ao patamar actual, ou seja, o melhor clube português e um dos melhores do mundo.
Obrigado Mestre por fazeres parte e ajudares a construir este grande Clube.
ResponderEliminarFalo como se estivesse vivo porque para mim a sua filosofia encaixa ainda nos dias de hoje, quer no passear de classe pela Europa quer no "ferrar da língua" sempre que atravessamos a ponte.
Fará sempre parte do FC Porto e nunca, nunca ninguém o esquecerá.
Obrigado Mestre.
Mafaldinha, não podia concordar mais contigo.. infelizmente "este" Porto de hoje anda a deixar-me tristinha :(
ResponderEliminarMas como a quem se adora, não se desiste..
Concordo com a Mafaldinha e Heliantia...que falta nos faz alguém como o Pedroto!Um parecido,vá,e já era bom,pois como ele só há um...
ResponderEliminarO (único e verdadeiro) Mestre do futebol portOguês, foi nosso, é nosso... todos os outros que por aí andam, não passam de aprendizes de feiticeiros com os dias contados, dos quais, um dia, não rezará sequer (uma) história (para contar).
ResponderEliminarDragão66, obrigado por esta homenagem que aqui hoje nos deixaste... pois, e apesar de sinceramente, ainda muito jovem, não ter quase nenhuma memória de o ver a comandar a nossa naú, a história não engana, é e sempre será o (nosso) eterno Pedroto, o Zé do Boné.
Na passagem destes 25 anos, RIP Pedroto...
O melhor treinador português! O obreiro do FC Porto que eu conheço, O Mestre!
ResponderEliminarRIP Zé do boné!
A base do que somos hoje em dia!
ResponderEliminarObrigado e até sempre GRANDE MESTRE PEDROTO!
Um Mestre Pedroto, um Gentleman Robson, já se deram contas que somos uns adeptos afortunados ?!
ResponderEliminarE um Mourinho que tinha tudo para chegar - chegar, mas não igualar - estes, mas ... descarrilou :(
«Quero aqui dizer-lhe solenemente que com o seu exemplo, com as preocupações dos nossos adversários não em fazer equipas, mas colocar pessoas na Liga, para tentarem vencer campeonato, nós vamos a partir de hoje aqui solenemente dizer-lhe interpretando o pensar dos treinadores e jogadores aqui presentes, que nós queremos dedicar este ano a vitória do campeonato a si, que vai ser campeão», afirmou Pinto da Costa.
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