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A época que se iniciou há uns dias pôs fim aquele mês em que eu, e muitos outros Portistas iguais a mim, sentimos que nos falta alguma coisa. “Futebolísticamente” falando, o mês de Junho vale zero. Apesar de este até nem ter sido dos piores (Europeu sub-21, Mundial sub-20 e Taça das Confederações), a verdade é que falta o principal… O FUTEBOL CLUBE DO PORTO!
Como é lógico, é com agrado que vejo que a preparação da temporada 2013/2014 (como eu estou velho!) já arrancou. Neste momento, já só penso no jogo da Supertaça, com a já habitual viagem a Aveiro, e na possibilidade de juntar mais um título ao enorme palmarés do Futebol Clube do Porto. Sempre que penso neste estádio, vem-me à memória a grande vitória sobre as papoilas saltitantes, na Supertaça de 2010.
É precisamente o tema pré-temporada (ou pre-season, como agora o Futebol Clube do Porto lhe chama…) sobre o qual vou escrever. Sabendo que o TRICAMPEÃO é um clube cada vez mais reconhecido internacionalmente, todos temos que perceber que é importante fazer uma boa adaptação aos tempos que correm.
Longe vão os tempos em que o estágio de pré-temporada era feito em Portugal. O Futebol Clube do Porto tem o hábito de iniciar a época com um jogo/treino à porta fechada. Se há uns anos o adversário habitual era o Tourizense, agora parece que o Valadares FC (por sinal, o clube da minha terra) é a equipa escolhida para o arranque. Já o foi no ano passado, e este ano volta a ser assim. Ao longo da última década, habituei-me a ver o Futebol Clube do Porto a estagiar na Europa Central (França, Alemanha, Holanda…) e confesso que, desportivamente, este é o modelo que mais me agrada. Sinceramente, nunca fui muito à bola com os estágios que equipas como o United ou o Real fazem, sejam eles na Ásia ou na América do Norte. Admito que o exemplo dado pelo meu clube possa contribuir para esta minha preferência. Ora vejamos:
Em 2004/2005, o Futebol Clube do Porto – então Campeão Europeu em título – participa num torneio que decorreu nos Estados Unidos da América. Lembro-me de termos jogado, por exemplo, contra o Liverpool. Como todos se recordam, esta foi a pior temporada da última década onde, apesar de termos ganho a Supertaça e a Taça Intercontinental, o desempenho na Champions (assim, assim) e, sobretudo, no campeonato (terrível, nem quero pensar) não foi nada positivo.
Depois de conquistarmos o TETRA, a pré-temporada do Futebol Clube do Porto de 2009/2010 volta a ficar marcada pela participação num destes torneios, desta vez a Peace Cup. Ao contrário do que sucede habitualmente, o estágio foi realizado no sul de Espanha, por força da participação na referida competição. Assisti ao vivo a dois jogos (vs Lyon e vs Besiktas) sob um calor abrasador (ainda mais intenso que o desta semana, que levou inclusive ao cancelamento do treino da tarde de hoje). A verdade é que, nesta temporada, o desempenho do clube também não foi o esperado. Estamos habituados a ter sempre a figura do campeonato do nosso lado e, nesse ano, temos que dar o braço a torcer e admitir que o sr. Ricardo Costa foi muito mais importante na conquista do título do que qualquer jogador nosso…!
Havendo relação directa ou não, os desempenhos do Futebol Clube do Porto após estas pré-temporadas não foram os esperados e não conseguimos atingir o nosso principal objectivo, que tem que ser SEMPRE a conquista do título nacional. Tudo o resto vem por acréscimo.
Na pré-temporada que há uns dias se iniciou (ou pre-season, como queiram), o Futebol Clube do Porto faz o seu habitual estágio no centro da Europa. Depois disso, vai viajar até às Américas, onde disputará dois jogos com equipas locais. Um na Venezuela e outro na Colômbia.
Tal como disse no início do texto, não podemos esquecer o lado do negócio e acho muito importante (até tardio) o facto de explorarmos estes mercados. A comunidade portuguesa na Venezuela é bastante expressiva e na Colômbia há uma paixão enorme pelo Futebol Clube do Porto. O número de colombianos seguidores do Futebol Clube do Porto na rede social Facebook ultrapassa mesmo países como França ou como o Brasil. Como se pode ver AQUI.
Terminada esta minha análise, quero completar dizendo que tenho uma confiança enorme em toda a estrutura e sei que tudo farão para que daqui a um ano eu esteja aqui a dizer: “estão a ver, não liguem nada ao que eu digo…!”. Vamos dar TUDO POR TODOS, TUDO PELO TETRA!
P.S.- Ao longo destas minhas crónicas já falei de alguns ídolos que tenho no plano desportivo. Hoje, não posso terminar sem dar os parabéns por hoje completar 80 anos a um dos meus ídolos na minha vida pessoal: o meu avô. É muito graças a ele que sinto o Porto desta forma (o Futebol Clube do Porto, o Porto e o Norte), é muito graças a ele que respiro Porto em tudo o que faço.
Luís Marques
Como é lógico, é com agrado que vejo que a preparação da temporada 2013/2014 (como eu estou velho!) já arrancou. Neste momento, já só penso no jogo da Supertaça, com a já habitual viagem a Aveiro, e na possibilidade de juntar mais um título ao enorme palmarés do Futebol Clube do Porto. Sempre que penso neste estádio, vem-me à memória a grande vitória sobre as papoilas saltitantes, na Supertaça de 2010.
É precisamente o tema pré-temporada (ou pre-season, como agora o Futebol Clube do Porto lhe chama…) sobre o qual vou escrever. Sabendo que o TRICAMPEÃO é um clube cada vez mais reconhecido internacionalmente, todos temos que perceber que é importante fazer uma boa adaptação aos tempos que correm.
Longe vão os tempos em que o estágio de pré-temporada era feito em Portugal. O Futebol Clube do Porto tem o hábito de iniciar a época com um jogo/treino à porta fechada. Se há uns anos o adversário habitual era o Tourizense, agora parece que o Valadares FC (por sinal, o clube da minha terra) é a equipa escolhida para o arranque. Já o foi no ano passado, e este ano volta a ser assim. Ao longo da última década, habituei-me a ver o Futebol Clube do Porto a estagiar na Europa Central (França, Alemanha, Holanda…) e confesso que, desportivamente, este é o modelo que mais me agrada. Sinceramente, nunca fui muito à bola com os estágios que equipas como o United ou o Real fazem, sejam eles na Ásia ou na América do Norte. Admito que o exemplo dado pelo meu clube possa contribuir para esta minha preferência. Ora vejamos:
Em 2004/2005, o Futebol Clube do Porto – então Campeão Europeu em título – participa num torneio que decorreu nos Estados Unidos da América. Lembro-me de termos jogado, por exemplo, contra o Liverpool. Como todos se recordam, esta foi a pior temporada da última década onde, apesar de termos ganho a Supertaça e a Taça Intercontinental, o desempenho na Champions (assim, assim) e, sobretudo, no campeonato (terrível, nem quero pensar) não foi nada positivo.
Depois de conquistarmos o TETRA, a pré-temporada do Futebol Clube do Porto de 2009/2010 volta a ficar marcada pela participação num destes torneios, desta vez a Peace Cup. Ao contrário do que sucede habitualmente, o estágio foi realizado no sul de Espanha, por força da participação na referida competição. Assisti ao vivo a dois jogos (vs Lyon e vs Besiktas) sob um calor abrasador (ainda mais intenso que o desta semana, que levou inclusive ao cancelamento do treino da tarde de hoje). A verdade é que, nesta temporada, o desempenho do clube também não foi o esperado. Estamos habituados a ter sempre a figura do campeonato do nosso lado e, nesse ano, temos que dar o braço a torcer e admitir que o sr. Ricardo Costa foi muito mais importante na conquista do título do que qualquer jogador nosso…!
Havendo relação directa ou não, os desempenhos do Futebol Clube do Porto após estas pré-temporadas não foram os esperados e não conseguimos atingir o nosso principal objectivo, que tem que ser SEMPRE a conquista do título nacional. Tudo o resto vem por acréscimo.
Na pré-temporada que há uns dias se iniciou (ou pre-season, como queiram), o Futebol Clube do Porto faz o seu habitual estágio no centro da Europa. Depois disso, vai viajar até às Américas, onde disputará dois jogos com equipas locais. Um na Venezuela e outro na Colômbia.
Tal como disse no início do texto, não podemos esquecer o lado do negócio e acho muito importante (até tardio) o facto de explorarmos estes mercados. A comunidade portuguesa na Venezuela é bastante expressiva e na Colômbia há uma paixão enorme pelo Futebol Clube do Porto. O número de colombianos seguidores do Futebol Clube do Porto na rede social Facebook ultrapassa mesmo países como França ou como o Brasil. Como se pode ver AQUI.
Terminada esta minha análise, quero completar dizendo que tenho uma confiança enorme em toda a estrutura e sei que tudo farão para que daqui a um ano eu esteja aqui a dizer: “estão a ver, não liguem nada ao que eu digo…!”. Vamos dar TUDO POR TODOS, TUDO PELO TETRA!
P.S.- Ao longo destas minhas crónicas já falei de alguns ídolos que tenho no plano desportivo. Hoje, não posso terminar sem dar os parabéns por hoje completar 80 anos a um dos meus ídolos na minha vida pessoal: o meu avô. É muito graças a ele que sinto o Porto desta forma (o Futebol Clube do Porto, o Porto e o Norte), é muito graças a ele que respiro Porto em tudo o que faço.
Luís Marques
Um grande abraço ao teu avó, pois ser portista há 80 anos atrás era bem mais difícil do que agora...
ResponderEliminarÉ a essa geração que todos temos que agradecer, pois foram eles que não desistiram perante as derrotas...
Um grande respeito por todos esses portistas!
Quanto á pré época (os inglesismos são para o marketing) cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém...