22 fevereiro, 2009

Aprender com os erros

Normalmente quando erramos, tentamos aprender com os erros e assim melhorar o nosso desempenho. No entanto, infelizmente, o que por vezes verifico nos jogos do FC Porto, é que parece não haver forma de aprender com os erros!

Ainda na semana passada, quando ganhava por uma bola a zero, deixou-se “dormir” e como consequência, acabou por sofrer um golo.

Ainda ontem, em alguns momentos cheguei a pensar que iria acontecer o mesmo. O FC Porto entrou muitíssimo bem no jogo, com perigo, mas após o primeiro golo, mais uma vez, pareceu-me ter adormecido, deixando o Paços de Ferreira trocar a bola e jogar com outra crença. Tivemos sorte em não sofrer um golo e com isso, mesmo que uma vitória, essa bem mais suada.

Será que não dá para aprender com os erros?

Não é por se estar a ganhar que se deve alguma vez baixar os braços. Deve-se, isso sim, continuar a jogar, pressionar e marcar mais golos, até que a diferença nos possa possa colocar a salvo de um qualquer deslize/erro defensivo! Chamo a isto jogar com "à vontade" e não quando se está a ganhar pela margem mínima (1 golo). Não se pode nunca controlar com esta margem no fio da navalha... se por um lado, esse risco torna o jogo mais “apetitoso”, não deixa de ser verdade que por outro lado, é um risco enorme de dificil controle da situação.

De quem será a culpa?
Do treinador?
Dos jogadores?
Ou será mesmo da conotação que há muito nos acompanha, o de sermos (de facto) os melhores?

Eis uma questão que deixo para quem consiga responder.

Saudações azuis e brancas,
Sodani

4 comentários:

  1. Minha cara Sodani, aquilo j´aestá tão enraízado, que já não muda. Só com novos personagens. Vamos ter que continuar a sofrer, mas se no fim ganharmos, valeu a pena, embora com consequências para o coração.

    Beijinhos

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  2. Muito sinceramente eu não te sei responder :)
    Se perguntares ao meu Pai, ele responde: Jesualdo Ferreira. A incompatibilidade entre ambos é tanta, que mesmo que ganhemos a LC (vá lá deixem-me sonhar :)ele iria continuar a ser contra a sua permanência no FCP.
    É um Portista dos bons, dos que coloca o Clube acima de todos os jogadores e treinadores. Por isso eu não discute isso com ele, mas cá para nós, eu gosto do Jesualdo :)
    Não consigo encontrar um "culpado", prefiro acreditar que do outro lado está um equipa que também quer vencer.

    HELIANTIA

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  3. Este FC Porto, tal como está configurado, nunca será uma equipa capaz de controlar (e/ou dominar) o jogo durante os 90 minutos. Bem ou mal, este FC Porto do Jesualdo é uma equipa, como sabemos, explosiva, muito forte e incisiva nas transições ofensivas, mas que tem algumas limitações ao nível da posse de bola e da pressão ao portador da bola adversário. Não tem uma obcessão por ter a bola, como tinha, por exemplo, o FC Porto de Mourinho, daí que controlar os jogos na íntegra será sempre bem mais difícil. Quero dizer com isto que, ou o FC Porto consegue marcar dois ou três golos, tirando partido da sua maior virtude, ou a tendência será sempre sofrer algumas investidas do adversário.

    Outra coisa: vem n'O Jogo que o FC Porto vai avançar para a contratação do guarda-redes Beto para a próxima época. A confirmar-se, é uma excelente medida e tem todo o meu apoio. Considero Beto o melhor guardião português da actualidade, que tem valor mais que suficiente para se impor como titular da nossa equipa. Estou a gostar de ver que a política de aquisições da SAD está finalmente a seguir o rumo que me parece o mais acertado: apostar em jogadores que despontam no nosso campeonato (Cissokho, Madrid, Miguel Lopes), ao invés de dar tiros no escuro, em sul-americanos de valor discutível. Já agora, dois jovens que me têm causado uma óptima impressão nesta temporada: Paulo Regula (Setúbal) e Rúben Micael (Nacional). Não quer dizer que caberiam já no plantel, mas acho que valerá a pena seguí-los com atenção.

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  4. agora que o sofá do psicanalista está vago (quando o Porto ganha, é sempre assim), sempre dá para fazer um comentário, sobre algo que nunca vi por aqui muito reflectido.
    A política de contratações do Clube está a mudar? Está-se a previligiar os jogadores portugueses? É natural. Sempre foi uma opção de bons resultados, até que razões ponderosas e perfeitamente entendíveis, para quem esteve atento, após 2004 mandava o bom senso que a opção não passasse por aí.
    É sempre bom atentar em tratamentos como o dado a Nuno Valente

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