03 outubro, 2009

A mim não me enganas Tu…

Acreditem que em grande parte dos casos, os Portistas mais críticos, são aqueles que mais amam o nosso Futebol Clube do Porto.
Sempre que o Porto joga, tenho por hábito ( independentemente do resultado) no final do mesmo, ligar ao meu Pai e perguntar-lhe: "Que tal o meu Porto?"

A resposta normalmente recai entre críticas ao treinador, ou porque não tem alma de Dragão ou porque se acautela demais. O “pobre” do Mariano também costuma ser alvo de críticas e assim mais uns “mimos” próprios a este ou aquele, de quem já é Portista há muito tempo e não quer mais do que vitórias à Dragão.

Mas… na passada quarta-feira, em resposta habitual à dita questão, pasmem-se os senhores ( e… senhoras), esta foi a resposta:
- Não tens mais nada em que gastar o dinheiro do que em sms´s ?!
- ?!!
- “A mim, não me enganas Tu…”
era um Portista feliz e orgulhoso do outro lado.
Nem mais palavras foram precisas, estava tudo dito.
Grande Porto ! O Porto que nos enche a alma e nos dá asas para voar.

Um Porto que marcou um golo para a história, história essa com final feliz com um golo semelhante. E lá vamos nós outra vez, é um prenúncio de sorte, um prenúncio do Norte, aquele - o tal - que nos torna únicos.

Como já foi escrito aqui há uns dias, é hábito do Porto de Jesualdo Ferreira , começar devagar, devagarinho demais para os mais exigentes, e depois quando realmente tem de ser, pura e simplesmente nos arrebata com exibições e resultados dignos do símbolo que ostentam.

Pinto da Costa esteve imparával na quinta feira. Sempre com o seu mui refinado humor, leva ao desespero os adeptos Benfiquistas. Ou porque lhes agracede a descoberta de um nome que resolve brilhar ao nosso serviço, ou porque responde à letra a ex-jogadores do dito que com tendência para a vulgaridade, patinam e depois espalham-se ao comprido. Azar…

Para fechar o dia em beleza, não é que os Gregos do AEK resolvem fazer um brilharete e vencer (os Deuses do Olimpo sabem de que lado estar…) os profetas de Jesus ?!
Blasfémia, dirão eles.
Não, afinal a culpa foi só e apenas do relvado, vá lá… lá fora, não atacam as arbitragens… ou melhor, o Jesus não ataca, porque segundo opinião de adepto Benfiquista, o seu glorioso (?!!) só não venceu porque os árbitros lá fora não marcam faltas, pois optam por deixar jogar (humor caseiro).
E não é suposto ser assim ?! Fica para vossa reflexão… eu tenho a minha.

Amanhã é para ganhar e se não for pedir muito, Sr. Jesualdo, acredite.
Arrisque, que das sms´s trato eu.

Heliantia,
ainda “embalada” pelo golo de Falcao.

8 comentários:

  1. É isso mesmo Heliantia:

    «O Porto que nos enche a alma e nos dá asas para voar»

    O Deus Colombiano (ou argelino?)esteve no dragão e tornou a nossa noite de champions mágica e depois os deuses devem estar loucos, exclamam os anormais que pensavam que agora eram só goleadas:)

    Está tudo a correr bem, agora é continuar:)

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  2. Heliantia, o meu pai tem o mesmo tipo de atitude, e sofre tanto como nós a ver ou a ouvir os jogos do nosso Porto!)

    BIBÓ PORTO

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  3. Heliantia,

    "Arrisque, que das sms´s trato eu."

    Diria até ainda mais:

    "Amanhã é para ganhar e se não for pedir muito, Sr. Jesualdo, acredite.
    Arrisque, que do apoio tratamos nós."


    Pela minha parte, sempre foi assim, para o bem ou para o mal... nunca será diferente!!!

    ps1 - Amiga, bem vinda à tasca :)

    ps2 - "...é hábito do Porto de Jesualdo Ferreira , começar devagar, devagarinho demais para os mais exigentes, e depois quando realmente tem de ser, pura e simplesmente nos arrebata com exibições e resultados dignos do símbolo que ostentam.... onde é que já «escrevi» isto?! :D

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  4. Nem mais Heliantia,

    Mesmo com uma exibição sofrível, que me estava a colocar desesperado, aquele fantástico momento de Falcao contribuiu para uma reviravolta no humor: explosão de alegria e aquela sensação agradável de ser inundado de felicidade.

    Vitória importante, permitindo manter a chama acesa do apuramento.

    Em relação a Pinto da Costa, já sou mais crítico. A bicada, dispensável, no Benfica, não me produziu grande efeito. Aliás, teve apenas o condão de me irritar. Chateia-me que o Porto só tenha este tipo de voz, irónica, para achincalhar o rival e não para defender o clube.

    Continuo pacientemente à espera que alguém do clube tenha um papel mais activo, na comunicação social, passando a mensagem que se espera: a luta contra o sistema e os constantes benefícios aos encarnados. Isso é que eu gostava de ver acontecer. Um dedo acusador apontado aos jornalistas promíscuos (e o Labaredas não conta, para esta história), aos erros arbitrais que se acumulam, desde Guimarães.

    Mas isso, para já, são apenas fait-divers. Importa é apontar baterias a Olhão, onde nos espera um desafio complicado.

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  5. A cultura de exigência é que nos distingue de Calimeros e Trauliteiros e tem sido a base de tantos sucessos. Mas como é óbvio, com os pés na terra e sem exigências megalómanas.
    Na quarta-feira, eu ao contrário de muita gente - disse-o ao intervalo aos meus amigos -, gostei da equipa durante o jogo todo, mesmo que nos 20 minutos finais a equipa tenha sido muito mais contundente no ataque.

    Cumprimentos

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  6. Confesso que não sou um bom analista de tácticas e muito menos se o jogador A ou B deve ou não jogar, pois o meu estado de espírito antes e durante a partida confunde-me o raciocínio, e de tal modo que prefiro confiar em quem tem essa responsabilidade, e dedicar-me apenas a controlar a minha ansiedade pela vitória. Não quero de maneira nenhuma que isto que escrevi possa servir como critica a quem pensa de modo diverso, pois sei que ninguém que esteja sentado no banco do treinador ou mesmo na cadeira da direcção irá conseguir o consenso dos nossos adeptos. Haverá sempre a exigência da perfeição que os Portistas têm para com o seu clube.
    É endémico entre nós, e contra isso não há nada a fazer.
    Amanhã esperamos todos que o Jorge Costa não seja tão feliz como foi o Domingos.

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  7. "A mim não me enganas tu..." ahah =)
    Mas é a exigência que nos destaca dos outros,entre coisas claro,mas a exigência é a mais evidente!

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  8. Desta vez, o Paulo Pereira esteve bem.

    É bem mais importante combater o sistema da arbitragem altamente beneficiário aos galináceos.

    Se ninguém disser nada, esta história de um penálti por jogo passará à categoria de "acontecimento perfeitamente normal, perfeitamente normal".

    E isto é bem mais importante do que quem descobriu os "falcoes" do FC Porto.

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