Uma bomba-relógio prestes a explodir?

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- para integral leitura da noticia publicada na edição papel d'O JOGO de 17.04.2010, cliquem na imagem -

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A (não) noticia rebentou manhã bem cedo...

Infelizmente, quem como eu frequenta assiduamente o Dragão Caixa, certamente não terá sido apanhado de surpesa com esta noticia, pois era algo que há muito, mas muito tempo se comentava em surdina em cada canto e esquina daquele espaço.

Aliás, neste espaço, alertamos por mais que uma vez para esta grave situação latente na secção de hóquei em patins, com a indefinição na equipa Portista - onde 8 jogadores terminam contrato (!) - a arrastar-se preocupantemente para um fim de contornos completamente imprevistos... se estão ainda bem recordados, foi a 07 de Janeiro, e num outro momento, de forma já (bem) menos discreta, a 28 de Março passado.

Parece que o «roubo» de Caio já na época passada, mesmo que depois com desculpas (públicas) esfarrapadas, não serviu de ensino... anda tudo manso, apetece até dizer!!

Não gosto de personalizar um individual, em detrimento de um conjunto, mas há atletas, há nomes que são ímpares na história do FC Porto. Já o disse atrás e volto a repeti-lo, sem qualquer desprimor para todos os restantes atletas que compõem o plantel: Filipe Santos e Reinaldo Ventura, são a alma máter desta equipa, aqueles que carregam a mística do Dragão nesta secção, ponto final, parágrafo.

Se alguém me conseguir explicar como se eu fosse muito burro, se esta é forma de tratar um atleta d'eleição como Reinaldo Ventura, um símbolo que leva já 20 anos de azul e branco, que mora nesta casa desde os 12 anos de idade, que leva já 10 títulos nacionais, 6 supertaças, 5 taças de Portugal, 3 vezes finalista da Liga dos Campeões, 1 vez vencedor da taça CERS, tendo disputado uma outra, e a um mísero ponto de festejar o nono título consecutivo, dizia, se esta é a forma correcta e vertical de tratar um símbolo do clube, eu vou ali e venho já.

Desculpem a ousadia das palavras, mas há momentos que não posso calar o que vai na alma, pois não aceito, e jamais pactuarei no meu clube, com atitudes de falta de gratidão... e este, aparentemente, até prova em contrário, é um deles, ponto final, parágrafo!

Resta-me desejar, sonhar, ou lá o que for, que os que «mandam», ganhem juízo e mostrem saber honrar a história do nosso clube, com a concretização da permanência deste (nosso) símbolo vivo do FC Porto.