16 outubro, 2011

'Póquer' de Walter comanda goleada do FC Porto

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AC Pêro Pinheiro 0-8 FC Porto

Taça de Portugal 2011/12, 3ª eliminatória.
15 de Outubro de 2011.
Campo de jogos Pardal Monteiro.
Assistência: Cerca de três mil espectadores.


Árbitro: Olegário Benquerença (AF Portalegre).
Assistentes: Luís Marcelino e Pedro Neves.
Quarto árbitro: Tiago Martins (AF Lisboa).

AC PÊRO PINHEIRO: Marco Pinto, Serginho, Luís Freitas, Runa e Kadu; Aguiar e Luís Vaz; To Pê, Rui Janota e Hugo Carolo; Nuno Almeida.
Substituições: Tó Pê por Micael (65m), Hugo Carolo por Geraldino (73m), Kadu por André Fernandes (88m).
Não utilizados: Petrony, Kiko, Hélder Caminho e Rúben.
Treinador: Rui Paulo Janota.

FC PORTO: Bracalli; Sapunaru, Maicon, Mangala e Alex Sandro; Souza, Belluschi e Defour; Djalma, Walter e Iturbe.
Substituições: Iturbe por Varela (46m), Djalma por Cristián Rodriguez (65m), Bracalli por Kadu (82m).
Não utilizados: Fucile , Rolando, Fernando, James Rodriguez.
Treinador: Vítor Pereira.

Ao intervalo: 0-5.

Marcadores: Defour (30m); Walter (33m, 35m, 45m e 90+1m), Djalma (40m e 57m), Varela (61m).

Disciplina: cartão amarelo para Souza (8m), Luís Freitas (16 m), Aguiar (44m).

O FC Porto goleou, sem surpresa, o modesto Pêro Pinheiro em jogo da terceira eliminatória da Taça de Portugal. A resistência sintrense durou apenas meia hora, num jogo que terminou com uma goleada por 8-0.

Com Iturbe e Alex Sandro no onze inicial, o FC Porto deu o pontapé de saída em Pêro Pinheiro sem os habituais titulares. Vítor Pereira aproveitou o jogo da Taça de Portugal para dar oportunidade a vários jogadores do plantel portista e venceu a aposta.

O Pêro Pinheiro entrou em campo mentalizado das dificuldades que iria encontrar frente aos dragões e nos minutos iniciais deu boa replica, dada a diferença qualitativa entre os dois emblemas.

Iturbe tentou mostrar serviço a Vítor Pereira, apresentando-se aos adeptos como um jogador de elevada qualidade técnica e com facilidade para criar desequilíbrios.

Aos 13’ minutos, o FC Porto criou a primeira situação de perigo mas Alex Sandro, isolado frente a Marco Pinto, a permitir a defesa do guarda-redes sintrense.

O relvado sintético criou algumas dificuldades aos jogadores do FC Porto, tornando difícil o domínio de bola.

A resistência da equipa da III Divisão durou apenas 29 minutos, quando Defour, numa combinação com Walter, surgiu isolado perante Marco Pinto e facilmente abriu o marcador para o FC Porto. O golo do médio belga deitou abaixo a equipa do Pêro Pinheiro e a goleada foi surgindo naturalmente.

Antes do intervalo, Walter justificou a aposta de Vítor Pereira e fez um hat-trick aos 32’, 35’ e 45’. Djalma, aos 41’ minutos, já havia colocado o FC Porto a vencer por 4-0.

Com 5-0 ao intervalo, o FC Porto seguiu para o segundo tempo seguro que a qualificação estava assegurada.

Na segunda parte, Vítor Pereira lançou Varela para o lugar de Iturbe e logo aos 56’ minutos o FC Porto ampliou para o 6-0. Djalma aproveitou um erro defensivo para bisar no encontro.

Menos de quatro minutos depois do golo de Djalma, Varela ampliou para 7-0 numa grande arrancada a cortar a defensiva sintrense.

Em cima do apito final, Walter fixou o resultado final em 8-0, marcando o seu primeiro poker ao serviço do FC Porto. O FC Porto segue para a fase seguinte sem grandes problemas. Walter “Bigorna” guardou a bola do encontro e mostrou serviço a Vítor Pereira.



DECLARAÇÕES

Vítor Pereira

"Houve tempo de adaptação da equipa ao relvado, o entusiasmo do adversário, que se bateu bem, mas depois os espaços foram aparecendo e tornamos o jogo fácil. Fizemos um jogo sério".

"Os reforços deram boa resposta, o Iturbe, com uma pequena lesão teve de sair, mas de uma forma geral estiveram todos em bom plano".

"Walter está bem, está a passar um bom momento, mas o Kléber também tem muita qualidade, estamos bem. Os ponta-de-lança vivem de golos, o Walter esteve bem na taça e acredito que o Kléber vai estar bem na quarta-feira".

"Queria dar os parabéns aos nossos jogadores e aos nossos adeptos, que mesmo numa deslocação longa estiveram aqui para nos ajudar".

Walter

"Graças a Deus que foi um bom jogo, mas venho a trabalhar para ter estes momentos. Como digo sempre, foi o nosso time que deixou o jogo fácil".

"Estou a treinar forte para estar bem e a equipa está a dar-me confiança".

"É triste estar fora da champions, mas o mais importante é a equipa conseguir um bom resultado".

"Importante a nossa torcida, que veio aqui ajudar-nos a conquistar esta vitória".



RESUMO DO JOGO

8 comentários:

  1. 8 golos sem resposta, e mais 4 de Walter...

    Sim, eu sei que o adversário eram uns amadores da 3ª divisão, mas não deixa de ser positivo 4 golos marcados num só jogo.. Walter insiste em marcar sempre que é chamado...

    Só espero que Kleber esteja apto para 4ªf, caso contrário, VP ficará a lamentar-se pela exclusão de Walter da Champions...

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  2. Gostei do profissionalismo, seriedade e responsabilidade com que os Dragões encararam a eliminatória! Acabou por ser uma vitória fácil precisamente pelo facto dos portistas não terem facilitado. E quando assim é, será sempre muito difícil resistir-lhes.
    Destaques na equipa azul e branca: antes demais Iturbe! Não há dúvida, este menino não engana: é possuidor duma técnica avançada e duma velocidade de execução estonteante! Quando estiver totalmente adaptado ao futebol europeu e bem entrosado na equipa, vai ser um caso serio! Alex Sandro atendendo a que foi o seu primeiro jogo, é preciso ver que esteve lesionado, cumpriu relativamente bem a sua função e já mostrou qualidade.Tem técnica, velocidade e presença física.
    Também gostei muito do desempenho de Mangala e Defour! Então o central promete e de que maneira, os titulares que se cuidem, porque um dia destes ele lhes arrebatará o lugar na equipa. Belluschi teve pormenores deliciosos! Walter, provou que merece uma oportunidade na equipa. Não é tão dinâmico como o Kléber, mas parece-me mais eficaz do que ele a finalizar!

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  3. Dos novos gostei de Mangala (está ali um senhor central!), Alex Sandro (embora lhe falte ritmo competitivo) e Defour (pena ter forte concorrência no meio campo portista). Iturbe não deu para avaliar ainda por cima num piso nada próprio para ele. Bellushi tirou maravilhas do saco; a sua qualidade inegável, bem necessária é para confrontos que vêm aí. Walter mostrou, mais uma vez, que é “matador”. O ponta-de-lança está lá para aquilo; o resto são cantigas…

    Jogo sério do FC Porto que serviu para lançar grandes esperanças, valores que asseguram o futuro. Parabéns ao Kalu, o mais jovem de sempre.

    Abraço.
    BIBÓ PORTO!!!

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  4. Calor, campo e um adversário que nunca saiu muito do seu meio campo, foram tardando o golo de um F.C.Porto, lento, pouco contundente e que ia trocando a bola, tentando adaptar-se, consciente que surgindo o primeiro tudo seria mais fácil. Foi. Aos 29 minutos, numa rápida jogada de contra-ataque, Walter colocou Defour na cara do guarda-redes e o belga não perdoou. A partir daí a resistência do Pêro Pinheiro diminuiu, acabou, melhor dizendo e num espaço de seis minutos, o Campeão e Tri-vencedor da Taça de Portugal, matou o jogo, marcando mais dois golos. O segundo aos 32 de autoria de Walter, após, utilizando a terminologia da Queimada, obra prima de Belluschi, que fez tudo, colocou na cabeça do Bigorna que só teve de tocar para a baliza.

    O terceiro, mais uma vez por Walter e mais uma vez, após uma belíssima jogada de ataque: Iturbe, passe a rasgar para Djalma e o angolano, muito bem, mesmo sozinho na cara de Marco Pinto, preferiu o passa para o jovem brasileiro bisar. Depois do 3 a 0 a questão era saber quantos mais golos marcaria o conjunto de Vítor Pereira. Até ao intervalo, mais dois, Djalma e Walter que fez hat trick em 45 minutos, o que é digno de registo.
    Com tudo resolvido, a segunda-parte tinha apenas como motivo de interesse saber se o F.C.Porto iria continuar motivado, concentrado, à procura de mais golos ou se pelo contrário, tenderia a descomprimir, relaxar, deixar passar o tempo, sem se preocupar em aumentar a vantagem.
    Foi a segunda possibilidade que vingou e o resultado foi para os números que se adivinhavam, graças a um Porto sério, profissional e competente.
    Marcaram Djalma aos 57, o sexto, Varela aos 62, o sétimo e Walter fechou a conta, marcando o seu quarto golo, aos 90.
    O Pêro Pinheiro é uma equipa simpática, mas muito frágil e portanto, não devemos fazer uma análise muito aprofundada aos que se estrearam, Bracali, Alex Sandro e Iturbe, Kadú, nem aos que já tendo jogado, o fizeram em poucas ocasiões, Mangala, Defour e Djalma.


    Assim, nada a dizer sobre a exibição dos guarda-redes que não tiveram quase nada que fazer.
    Gostei de Alex Sandro, que vale o que vale, me pareceu melhor para a frente que atrás, mas tem qualidade.
    Iturbe: talvez se esperasse mais e até esteve desaparecido durante perto de 30 minutos, mas despertou nos últimos 15 minutos finais e mesmo tendo em conta o campo, o pouco espaço para jogar e ser o primeiro jogo, mostrou um pouco da grande qualidade que o transformaram num jovem muito badalado e pretendido - espero que a lesão não seja nada de grave.
    Gostei tem muito de Mangala. Forte no despique, rápido, com um belo pé esquerdo e sabe sair a jogar. Precisa de algum tempo, não muito, para ser dono de um lugar no centro da defesa.
    Defour: tem qualidade, sabe ocupar os lugares, jogar e até marcar. Um jogador de qualidade que tem contra si o facto do F.C.Porto jogar em 4x3x3 e os seus concorrentes serem Guarín e Moutinho.
    Djalma: esteve muito activo, marcou dois golos e mostrou serviço.


    Walter: como disse anteriormente, o adversário era fraco e por isso não podemos, nem devemos, embandeirar em arco com os quatro golos que marcou. Mas o Bigorna tem coisas muito interessantese e motivado, com acabeça limpa, a jogar regularmente, acho que Walter ainda vai calar algumas más línguas. Não foi em vão que no mundial de juniores de há dois anos deu nas vistas e foi muito pretendido.

    Nota final:
    Recuperar e preparar bem a Champions, o jogo com o Apoel - não há Walter, vai ter de haver Kléber - onde as responsabilidades são maiores e as dificuldades serão muitas.

    Abraço

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  5. Tratou-se de um ensaio em relvado sintético, com um calor do caraças, frente a um adversário inofensivo e sem classe.

    Não deu por isso para aferir da verdadeira capacidade dos estreantes. Porém, não passaram despercebidos alguns bons apontamentos.

    Alex Sandro integrou-se bem nos movimentos ofensivos, mas denota muita falta de ritmo, o que é natural. Iturbe só jogou meia parte por se ter lesionado. De Messi parece ter muito pouco, Já de James, eu diria que parece gémeo. Esteve em dois golos com movimentos muito parecidos com os do colombiano. Mangala mostrou-se seguro, com bom sentido posicional, capaz de conduzir a bola e entregá-la a preceito. Defour voltou a impressionar, primeiro pela desenvoltura e depois pela ineficácia no remate (marcou um bom golo mas falhou dois cantados). Djalma esteve irrequieto e rematador. Desta vez acertou com a baliza duas vezes. Bracali foi mero espectador tal como o seu substituto Kadú. Walter mostrou o que dele já se conhece. Aparece no sítio certo para marcar com facilidade, umas vezes e falhar outras. Se fosse daqueles que acerta sempre tinha batido hoje um recorde. Dos habituais o maior destaque vai para o Bellushi que esteve como peixe na água. A jogada do segundo golo foi à Messi sim senhor. Os outros nem bem nem mal.

    Um abraço

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  6. Bom jogo.

    E excelente resposta desta equipa do FCP.

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  7. manuel moutinho16 outubro, 2011

    Eu acho que esta equipa deu boas indicações para o nosso treinador no futuro poder utilizar qualquer um destes jogadores sem problemas,quanto ao Walter penso que deu algumas garantias para ser utilizado quando fôr necessário e penso que ainda nos vai dar muitas alegrias.VIVA O PORTO

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